UMA FOTOVOLTAICA ENTRE

A PROMESSA E A  AMEAÇA


Que venhamos a ter finalmente fotovoltaicas como esta.
 

Já  se vão mais de seis anos,  desde  quando houve  o primeiro anúncio a respeito de uma portentosa fotovoltaica  a ser instalada    em Canindé do São Francisco, onde Sergipe miúdo acaba, e iniciam-se as  vastidões baianas, bem ali, onde mais se enfeza o semiárido,  e vive-se  a secura de um “deserto brasileiro”, o Raso da Catarina. Neste país, tão pródigo em natureza dadivosa , até os desertos se exibem  verdes. É a caatinga, vegetação única, que , com qualquer gota  d´agua desafia o sol,  que tudo resseca e queima.

É em busca desse sol, um exagero de luz em ares translúcidos, que se movimenta o projeto da usina fotovoltaica. Basicamente, ele consiste de placas,  centenas ou milhares delas, espalhando-se a  um metro  de altura sobre a terra nua,  de onde a caatinga teria de ser erradicada pelas raízes.

Seriam cerca de 2 mil hectares de placas, nelas, um composto de areias especiais e raras,  processa a transformação da luz em energia elétrica. Isso requerer licenças especiais das agências reguladoras, o que demanda tempo.

Ao que se sabe, essas licenças foram concedidas sem maiores delongas, ficando estabelecido que haveria compensações, através de florestamento de áreas degradadas,  ou compromissos de preservação permanente  de caatingas originais.

 O projeto, previsto para dois anos, arrastou-se lenta e desatentamente. Desatento, sobretudo,  em relação às expectativas criadas, à esperança que despertaram e deixaram agora transformar-se em decepção. Aliás, em decepção e revolta, porque não demonstraram respeito em relação ao pequeno agricultor que se viu, de repente  proibido de plantar , como é o caso dos arranchados precariamente em taperas, no irrealizado Projeto Caiçara. São vinte e cinco anos que eles lá esperam ( 32 famílias) por uma decisão do INCRA, após resolvido o imbróglio da situação legal das terras  . Vivem em situação desumana, sobre lotes de sessenta tarefas, sujeitos ao que acontece agora:  a expulsão, ou melhor o esbulho, alegando o representante da fotovoltaica, um tanto abstrata, e sem exibir mandados judiciais,  que a terra já tem proprietário novo, e legalizado.

Não é essa a forma de tratar seres humanos, não é essa a forma de se conduzir uma empresa  que  presume  ser moderna, até mesmo pelo pioneirismo num setor   essencial que é a energia renovável, um passo ao futuro, no qual Sergipe encontra-se defasado em relação aos demais estados nordestinos.

Os parques eólicos e fotovoltaicos, já conseguem  em determinados períodos suprir a demanda energética da região.

No ritmo despreocupado e preguiçoso em que anda essa duvidosa fotovoltaica, ainda envolta nas brumas da total ausência de comunicação social, o século terminará  sem que se desate o nó, ou  se localize e desenterre a malsinada caveira de burro.

Sergipe e os sergipanos já foram vítimas de tantos projetos , alguns faraônicos, que aqui aportavam, desenhados  a cores vivas e atraentes pelos seus executivos de fala fácil, e enganosa. Não se quer aqui, afirmar, nem de longe, que a supradita fotovoltaica, esteja entre esses enganosos empreendimentos, mas, é chegada a hora de haver, da parte da indigitada energética um esclarecimento  preciso,  sobre as suas tratativas em andamento, ou já andadas, e o prazo final para que as obras efetivamente comecem. Além de demonstrar que as populações atingidas,  estariam sendo tratadas com o respeito que merecem, e lhes é devido.

Nem de longe estaríamos suspeitando, ou sequer insinuando que a energética há mais de seis anos anunciada, seria algo semelhante aos projetos, ou logros, tais como aquele do camarão; um,  de papel moeda; outro, de uma multinacional de seringas descartáveis;  sem deixar de lembrar de refinarias,  e de um porto miraculoso para navios de cruzeiro, nas águas rasas da foz do Vaza Barris.

Há ainda uma montadora de automóveis; uma  fábrica de barrilha; também, uma usina nuclear, que causou medo e fortes controvérsias, sem nunca ter saído do papel.

 Diante desses frustrados anúncios,  é compreensível que o  sergipano se tenha tornado descrente e suspeitoso.

Mas, para uma outra região quase contígua de onde se desenrola a novela da tal energética, há um projeto do grupo Brennand , que parece evoluir dentro de um cronograma definido  e previsível.

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O VIDEO DO MACKENZIE PARA

OS SEUS ALUNOS  RIQUINHOS


O agressores do Ministro, o casal perfeito de "Jumentos batizados". Coisas assim o vídeo do mackenzie não considera degradação da família.
 

O Mackenzie é um grande complexo educacional privado. Exibe cifras de excelência nos diversos níveis onde atua, desde a sua conceituadíssima Universidade, da mesma forma nos cursos referenciais de ensino médio, e fundamental.

 Seus alunos fazem parte integrante da elite rica brasileira, são, na sua quase totalidade brancos, e “bem nascidos”, ou seja, ligados às famílias tradicionais, aquelas, onde as heranças perpassam gerações.

O Mackenzie produziu  um vídeo , a guisa de ser educativo e também um consciencioso alerta às famílias. Trata de problemas quase específicos das crianças ou adolescentes que vivem em lares abastados ,  têm  mesa farta, brinquedos custosos, todos eletrônicos, e vestem roupas e calçados de grifes famosas.

A cena é restrita, não é, absolutamente, o verdadeiro cenário brasileiro, muito distante  daqueles nichos dourados, onde vivem pouco mais dos cinco por cento dos brasileiros.

A preocupação central é relacionada às psicopatologias que afetam esse estrato da juventude, a nossa  jeunese dorée, mimada pelos mimos que provêm da abastança, mas, sujeitas aos traumas  entendidos como consequências da modernidade.

   As soluções apontadas são aquelas triviais, que aparecem em quaisquer um desses livretos de autoajuda , ou criam, para a vida, aquele clima róseo de bonequinha Barbie.

Predomina o sentimento dito conservador e liberaloide  sobre o acesso ao portal do sucesso, sempre aberto a todos, desde que haja esforço, dedicação, foco em alcançar  a prosperidade, que está bem ali, ao alcance da mão de cada um. Da mesma forma a felicidade, a individual, e mais ainda a coletiva, desde que haja a  aplicação das fórmulas de milagrosos paliativos, que tanto são ofertados nos púlpitos de algumas  congregações religiosas, como nos palanques de demagogos populistas, simplificando tudo com a luta que  deve existir contra “ inimigos da família, de Deus e da liberdade “ para que fique “desinfetado” o ambiente hostil, dos adversários da tríade  que indevidamente utilizam: Deus, Pátria , Família.

Não acreditam em Deus, que é a suprema bondade, porque são raivosos e intolerantes; não protegem a família, porque não enxergam aquelas que estão em situação de miséria; e não honram a Pátria, porque discriminam e estimulam a divisão,  o ódio,  e a guerra fratricida entre irmãos brasileiros.

Mas , nem chega o tal vídeo a tratar do problema crucial que está a corroer o corpo e  alma de uma parte dos brasileiros: o extremismo politico-ideológico.

 Criaram  uma cortina  densa  de insensibilidade e preconceito separando os   dois brasís. Num deles, o artificialmente edulcorado, estão aqueles de quem trata tão cuidadosa e carinhosamente o vídeo do Mackenzie; do outro, o Brasil verdadeiro, real, concreto, visível, onde há fome, desamparo, injustiças , e uma em cada cinco famílias tem um drama a relatar,  que  é também trivial, e nele ocorrem  as cenas tristes da pobreza, multiplicam-se os dramas existenciais, sobre os quais o vídeo bem maquiado do Mackenzie,  sequer faz a menor referência, embora, presunçosamente, nele   afirme  pretender tratar      da saúde mental das famílias brasileiras.

 De quais famílias ?

Daquelas que se foram postar à frente de quarteis, pedindo aos militares que iniciassem uma guerra civil ?

Daquela família de gente rica, que se juntou pelo ódio que nutrem em conjunto e doentiamente, para agredir em Roma, uma outra família, a do Ministro do Supremo Alexandre de Morais ? Ele estava na Itália atendendo a um convite de uma Universidade em Siena para proferir  palestra sobre tema ligado ao direito constitucional. Se fazia acompanhar da esposa e de um filho de 24 anos que é advogado, este, foi agredido por um dos brutamontes, um rico empresário e paupérrimo, miserável mesmo ,do ponto de vista da civilidade. Carente de equilíbrio de bom senso ,  decência e dignidade. Um selvagem primitivo e brutal, em país estrangeiro, e lá manchando a imagem de tolerância e concórdia que sempre foi a do Brasil civilizado, antes que a horda, formada por gente desse jaez , quase a destruísse por completo.

Sobre famílias assim tão doentes de ódio, o que diz o vídeo do Mackenzie ?

 

 

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O BRASIL QUE VAI À SELVA

LEVANDO A CONSTITUIÇÃO


A constituição "MUNDU SA TURUSU" WAÁ.
 

Numa aldeia indígena em plena selva amazônica, reuniram-se aos povos da selva, uma Ministra da República brasileira e uma Ministra do Supremo Tribunal Federal, e tantas outras pessoas interessadas em acelerar o processo civilizatório brasileiro, que foi temporariamente interrompido. Faziam o lançamento da Constituição Brasileira, editada pela primeira vez num dialeto que reúne os mais de duzentos dialetos falados pelos povos amazônicos.

Quando, em qualquer tempo, se viu uma cena semelhante ou mesmo parecida, neste país?

Já imaginaram o trabalho ingente, o desafio imenso e criativo de traduzir para um idioma carente de vocabulário, formado ao longo de séculos passados, textos, na sua maior parte com o conteúdo adaptado ao universo  cognitivo ao qual irá atingir? Como  dar nome a uma Carta Magna, para pessoas que não vão além da compreensão dos próprios costumes, onde se inclui o direito natural, e é nesse diapasão que o texto acurado e técnico da Carta  deve ser conhecida por todos os brasileiros, inclusive, os  isolados nas selvas. Mas entre eles já existem sábios, professores, filósofos, cientistas, juristas, semiólogos, que facilitaram a tarefa.

Sem dúvidas, será por este caminho que o Brasil virá a ser uma nação abrangente.

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 AS BOAS NOTICIAS SAINDO DE

 CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO


O secretário Marcos Franco e sua equipe, o prefeito Pank e assessores, o deputado João Daniel, vereadores de Canindé, o ex-deputado Heleno Silva no Vale dos Mestres.
 

Marcos Franco, o Secretário de Turismo , esteve em Canindé para dar inicio a um projeto importante: a readaptação do Vale dos Mestres,  reserva natural e arqueológica que precisa tornar-se, também, uma atração turística  sem perder as suas características. Isso foi facilitado por uma emenda direcionada pelo deputado João Daniel, um parlamentar importante para o sertão, principalmente.

O clima de diálogo e civilidade politica que permanece em Sergipe com o governador Fábio Mitidieri, permite que haja entendimento com toda a bancada, e  que  em função do interesse público todos se reúnam.

Com o novo prefeito Pank, Canindé começa a varrer o mofo da incompetência e do descaso, e abrem-se horizontes melhores para transformar o segundo polo turístico de Sergipe também num polo gerador de empregos em maior quantidade.

Marcos, com sua equipe técnica discutiu projetos importantes com o Prefeito Pank e seus assessores, onde estão agora técnicos qualificados, com o deputado federal João Daniel, os vereadores, o ex-deputado Heleno Silva, sempre ligado ao sertão, e empresários do setor.

Marcos prometeu iniciar ainda este ano alguns novos projetos em Canindé e Poço Redondo.

Sobre as ações  no Vale dos Mestres o empresário Manoel Foguete, pioneiro na região e hoje comandando um forte grupo empresarial, afirmou que o local é um dos poucos onde o Canion, está localizado em território sergipano, e recebe agora a valorização devida.

MARCIO  NO PLANALTO

FAZ SERGIPE LEMBRADO


Uma aproximação estratégica, Mitidieri e Márcio. Bom para Sergipe. 
 

Nesta sexta , dia 21, mais Ministros do Presidente Lula chegam a Sergipe. Virão o sergipano Márcio Macedo e o Ministro da Educação Camilo Santana. Trazem novidades a serem anunciadas, em parceria firme com o governador Fábio Mitideri, particularmente, o que muito anima o Secretário da Educação Zezinho Sobral: as escolas em tempo integral.

Não erra o governador Mitidieri quando entende como estratégica sua aproximação com Márcio.

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EDVALDO NOGUEIRA É

COTADO PARA MINISTRO?
 

Edvaldo e Lula, uma ligação desde os velhos tempos.
 

Pelos sucessos alcançados em seu segundo mandato como Prefeito de Aracaju, e o prestigio nacional pela sua atuação com presidente da Associação dos Prefeitos, Edvaldo Nogueira, que no próximo ano concluirá seu mandato ,  terá pela frente dois anos, até uma provável candidatura a Senador, poderá, asseguram alguns observadores, ser guindado a um Ministério no governo Lula.

Com o presidente, Edvaldo cultiva uma relação que vem do tempo em que Lula ainda era líder sindical dos metalúrgicos, e ele estudava Medicina na UFS,  lutando por causas sociais na trincheira radical do  PC do B, embora conservando a mesma fé católica do coroinha, da Igreja de Pão de Açúcar onde nasceu, e  viveu na infância e começo da adolescência. E lá fazia oposição respeitosa, evidentemente, ao líder sertanejo,  coronel Elísio Maia. Nele votavam a maior parte dos parentes do menino dissonante.

Do  rebelde, surgiu o politico conciliador e moderado, ou seja, o modelo que Lula homenageia.