Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
UM AJUSTE DE PONTEIROS: O HOSPITAL DO CÂNCER EM LAGARTO
29/02/2024
UM AJUSTE DE PONTEIROS: O HOSPITAL DO CÂNCER EM LAGARTO

NESTE BLOG:

1) UM AJUSTE DE PONTEIROS: O HOSPITAL DO CANCÊR EM LAGARTO

 2) CONGRESSO NACIONAL OU VALHACOUTO?

 

 

 

UM AJUSTE DE PONTEIROS: O HOSPITAL DO CÂNCER EM LAGARTO

 

O hospital poderá ser transformado em centro regional de tratamento do cancêr.

 

 

O que poderia ser uma festejada conquista para Sergipe, infelizmente, vai  transformando-se numa acirrada e desnecessária polêmica.

Sergipe ganhou, em Lagarto, um Hospital do câncer do sistema Barretos.

Não foi fácil convencer Henrique Prata, a vir instalar aqui um hospital do câncer. Ele é um boiadeiro muito rico do interior paulista, que preferiu parar de enriquecer para dedicar-se inteiramente a um meritório trabalho de solidariedade humana. Dessa decisão que tomou, surgiu o  Hospital do Câncer de Barretos. Naquela cidade, o avô materno dele vivia, era um dos maiores criadores de gado  de São Paulo. Henrique, quase criança, vivia ao lado do avô, e começou a interessar-se pelo negócio do boi. Inicialmente, estabelecia  parcerias com os grandes frigoríficos, e para eles negociava os rebanhos, depois, tornou-se um grande fornecedor, com rebanhos próprios. A família Prata, tem raízes em Sergipe. O avô paterno de Henrique, nascido em Simão Dias, é o grande sergipano Ranulfo Prata, um médico, que começou, em Santos, a montar um sistema moderno para a época, voltado para o enfrentamento do câncer, uma doença então considerada incurável. Dr.Ranulfo, aliás, percorrendo um roteiro de tantos outros médicos sergipanos, voltou-se para as letras, e foi o um dos precursores da literatura social em nosso país. É autor, entre outros, do romance Navios Iluminados, inspirando-se na sofrida epopeia dos migrantes europeus chegados ao Brasil.

O pai de Henrique, já nascido em São Paulo, e também médico, herdou essa sensibilidade do dr. Ranulfo,  que falecera prematuramente, e decidiu seguir-lhe o exemplo. Conheceu, na faculdade, uma colega com a qual casou. Ela era filha do  rico pecuarista, que se tornou então avô de Henrique. O casal de médicos criou um hospital dedicado ao câncer. E o jovem Henrique, já tratando dos  imensos rebanhos do avô, acompanhava, com interesse, o que o pai e a mãe faziam, enfrentando dificuldades para manter o hospital,  salvo, algumas vezes, pelas ajudas do sogro do médico e pai da médica. O pai de  Henrique faleceu também cedo, e a mãe continuou o trabalho que desenvolviam juntos.  Aos 95 anos  a doutora diariamente vai ao Hospital do Câncer de Barretos,  onde  ajuda, participando  do fantástico trabalho que faz o filho, Henrique, a partir do instante  em que decidiu olhar menos para as boiadas,  e com muita  intensidade e amor para a sua obra meritória, que hoje se chama Hospitais do Amor.

Quem chega a Barretos e vai visitar a grande referência da cidade, o  Hospital, ao manter contato com as equipes médicas, com os que fazem serviços gerais, começa a entender a razão daquela frase: O rosto é o espelho da alma.

Embora não haja um aval científico,  é possível “ enxergar”, a alma benfazeja, nas faces daqueles  que se tornam militantes de uma boa causa. O amor ali se reflete.

Essa, a característica rara que se revela no Hospital de Barretos, e por certo estará, também, no sergipano, agora pronto e acabado, aguardando o tramitar de alguns protocolos burocráticos.

Talvez, por possuir aquela certeza de que faz sempre o que é correto e virtuoso, (e isso os hospitais do amor dão testemunho eloquente) Henrique Prata possa supor que todos venham a entender exatamente o trabalho que ele desenvolve, e, assim, dele se transformem logo em admiradores, e aliados da mesma causa. Antes que isso venha a acontecer, é preciso dialogar, estabelecer sobretudo empatias, e  conformar-se com as burocracias estatais que os seus gestores, por lei, são obrigados a cumprir.

Henrique, por certo, deve intimamente argumentar que ele não veio a Sergipe, chegando como intruso, mas, atendendo a um convite que lhe foi feito, para construir um Hospital , com o objetivo de tratar com humanidade, eficiência e sem propósitos comerciais, do gravíssimo problema do avanço de uma doença insidiosa, que acabara de deixar os sergipanos impactados com a morte do governador Marcelo Déda.

Um lagartense, José Carvalho de Menezes, Juquinha do PT, como era chamado no seu tempo juvenil de militância, fora antes, o primeiro a manter contato com Henrique Prata, que estava interessado em conhecer melhor o seu tronco familiar paterno em Sergipe, que se espalham entre Lagarto e Simão Dias. Dai, surgiu a amizade que faz de Juquinha, hoje, o representante efetivo de Henrique Prata em Sergipe. E ele tem as melhores credenciais para isso.

Através de Juquinha, o então governador Belivaldo Chagas chegou até Henrique Prata. Para isso, levou uma  comitiva, o Secretário de Saúde, o conselheiro do Tribunal de Contas, Carlos Pinna, (um homem que tinha a rara intuição de  futuro e ajudava a antecipa-lo)  médicos, assessores, o presidente da Assembleia Legislativa Luciano Bispo, e alguns empresários convidados,  estes,   pagando  suas passagens e estadias. Antes  da viagem a Barretos, já fora providenciada pelo governo do Estado, no programa de edição de livros de autores sergipanos, a elaboração de uma biografia de Ranulfo Prata, que ficou  a cargo do polígrafo especializado em biografias Gilfrancisco. Com este livro, a cena da literatura nacional, reencontrava-se com o renomado autor, que teve destacada presença nos anos vinte e trinta.

Henrique Prata, preparou um evento no saguão principal do Hospital de Barretos, e isso consolidou a desejada aproximação.

O governador Belivaldo o convidou para vir a Sergipe e pensar na possibilidade de aqui instalar um Hospital do Câncer.

Poco mais de um mês depois, Henrique chega a Aracaju com uma equipe de médicos e outros especialistas. Surpreendeu, pilotando o seu próprio jatinho.

Depois de visitas técnicas a alguns hospitais, e ao terreno onde se pretendia erguer o Hospital do Câncer Governador Marcelo Deda, Henrique e sua equipe entenderam que aquele seria o melhor local, até porque tudo estava para ser iniciado, e haveria a possibilidade de projetar o complexo de oncologia seguindo os padrões de modernidade e humanismo do congênere em Barretos.

 

Nos meses que se seguiram , ocorreram episódios indesejáveis, motivando aranhões entre o governo e  Henrique, talvez desacostumado com as burocracias estatais. Num deles, o filantropo empreendedor, fez uma entrevista numa rádio local, anunciando, desnecessariamente,  movido pela  sua ânsia de construir com rapidez, que viera a Sergipe para cobrar dividas ao governo, que emperravam o projeto do hospital. Henrique mantinha há algum tempo um ambulatório em Simão Dias, onde eram feitos exames, e, sendo diagnosticados com câncer, os pacientes  levados a Barretos. Esse ambulatório foi conseguido por intercessão de Juquinha do PT.

Belivaldo convidou Henrique para uma audiência, e notou  que ele se fazia acompanhar por um Promotor de Justiça, o que lhe pareceu uma desnecessária demonstração de poder. Ouviu o que Henrique tinha a dizer, até suavizando os termos da entrevista, e em seguida mandou trazer à sua mesa, os papeis onde constavam todos os pagamentos feitos, e tudo rigorosamente em dia. Houve muitas desculpas, o Promotor educadamente,  tentava amenizar os efeitos do episódio.

Mas, além disso aconteceram efetivamente alguns episódios de sabotagem na própria Secretaria de Estado da Saúde, que o então Secretário  detectou, prejudicando o andamento do projeto.

Reservadamente, inspeções realizadas atribuíram os empecilhos criados ao pessoal que fora indicado para ocupar cargos estratégicos, pelo então aliado do governo o hoje senador Rogério Carvalho .

Um detalhe: O Hospital do Câncer em Lagarto, após três anos, já está pronto e acabado, aguardando o trânsito burocrático para que possa entrar em funcionamento. E tudo tornou-se possível com as emendas de deputados e senadores, sendo repassados os recursos à iniciativa privada. Entre essas emendas deve haver alguma do então deputado Fábio Mitidieri.

O Hospital do Câncer em Aracaju  transcorridos quase dez anos, encontra-se em estágio inicial de construção.

Costuma-se dizer que  Juscelino Kubitschek, hoje, levaria 40 anos para construir Brasília, ao invés de apenas 4, como foi possível naquela época dos anos 50, quando não havia tantas vistosas e custosas instituições encarregadas da aplicação e fiscalização de um aparato de leis, regulamentos, normas, portarias, que muito emperram e não alcançam o objetivo colimado, que seria coibir a corrupção.

Mas emperram as obras. Um exemplo: a nossa infindável BR 101, cuja duplicação iniciou-se há mais de 30 anos, quando Albano era Governador e Fernando Henrique ,  presidente. Encontraram um possível superfaturamento num viaduto, cujo valor  corrigido, hoje não representa nem 3% do que será necessário para concluir a obra no trecho sergipano.

O engenheiro e empresário da construção civil,  Luciano Barreto, já esteve em vários gabinetes de sucessivos presidentes da República,  demonstrando a necessidade de refazer os sistemas de controle, antes que o poder público se transforme num aparato inútil, e cada vez mais dispendioso.

Nesse afã de por em funcionamento o Hospital, Henrique Prata deu uma entrevista onde atribuiria ao governador Fábio Mitidieri a responsabilidade por não estar agora já em operação o Hospital de Lagarto.

A Secretaria de Estado da Saúde emitiu uma nota sóbria sobre o problema alinhando suas razões, e convidando o empresário -filantropo para um diálogo construtivo.

Já o líder do governo na Assembleia , numa fala dura, personificou a questão, e fez desnecessárias acusações, o que apenas joga mais lenha numa fogueira, onde se deveria lançar baldes de água compreensivos.

A questão não pode descer a um nível de acusações, e não será isso que o governador Mitidieri deseja, ele que tem tanta pressa quando Henrique, para acelerar projetos, e entre eles a luta contra o câncer é essencial.

Henrique Prata esteve em Brasília, teria sido levado pelo senador Rogério Carvalho ao presidente Lula. Essa intermediação seria despicienda e até prejudicial, no que se refere a um apaziguamento da questão em Sergipe.

Henrique tem uma história de diálogos construtivos com Lula, e, a ele solicitando  uma audiência, esta logo seria agendada.

Lula teria sugerido que o Hospital do Amor em Lagarto se transforme num centro oncológico regional, atendendo pacientes sergipanos, e de outros estados nordestinos. Todos exclusivamente pelo SUS, sejam pobres ou ricos.

Seria a solução ideal. Lagarto,  é hoje um  importante polo de tratamento e de ciências médicas. Resultado da criação ali, do campus da UFS, um pedido de Marcelo Déda, logo atendido por Lula.

O Hospital do Câncer, com o prestigio de Barretos, seria um centro de convergência que aceleraria ainda mais o desenvolvimento do município, e tendo em vista a instalação de industrias de  fármacos e equipamentos, usados na prática diária da medicina.

Enfim, Lagarto seria também um importante Polo Verticalizado e Integrado de Saúde.

Em tempo: Henrique Prata construiu também um aeródromo com mais de dois mil metros de comprimento. O que permite a operação de jatos de médio porte.

O que é imprescindível, agora, é não deixar que Henrique desista ou saía decepcionado com Sergipe.

O governador Mitidieri é um homem pragmático, e tem visão de desenvolvimento, também, um politico que cultua o diálogo e o entendimento.

O que ele poderia fazer, ou até que já tenha decidido fazer, seria uma visita ao Hospital de Barretos, agendada antes com Henrique, para que tenham , sobretudo, uma conversa apaziguadora e construtiva. Em seguida, iriam juntos conversar com o Presidente Lula, e com ele fortalecendo o projeto de um Hospital do Amor em Sergipe, exatamente em Lagarto, tornando-se um centro oncológico tão importante como o que existe em  Barretos, em grande parte responsável pela expansão do emprego e renda naquela cidade, onde o que existe de mais moderno na ciência médica, convive com o que existe de mais entusiasmado em esporte e tradição: a Festa monumental do Peão de Barretos.

Em Lagarto, essas mesmas características, por coincidência, também existem, e poderão ainda mais expandir-se.

O protagonismo exemplar e humanístico de um Henrique Prata , não pode ser minimizado em decorrência de discrepâncias de menor amplitude. Ele precisa ser estimulado a cada vez mais ter entusiasmo com a terra dos seus ancestrais.

Basta que haja um ajuste de ponteiros, para regular a hora de fazer , construir, e servir à nossa gente.

 

 

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CONGRESSO NACIONAL OU VALHACOUTO?

 

Triste sina: o congresso nacional transformando-se em um reduto de meliantes.

 

Valhacouto, palavra feia, é assim definida no Dicionário Houais da Língua Portuguesa, o mais consultado no Brasil, até o surgimento do Google, e outras plataformas, onde surge agora a Inteligência Artificial, que, mecanicamente, a tudo responde, e até desencoraja a propósito de ser erudito.

Vejamos: Valhacouto, lugar seguro onde se encontra refúgio, abrigo; esconderijo; ( para terroristas e bandidos ); lugar que se usa para  encobrir o aspecto de uma coisa, ou de intenções de alguém ; tugúrio, disfarce, dissimulação..........

O Congresso Nacional, a Casa do Poder Legislativo onde em Brasília funcionam, conjuntamente,  o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, poderá  ser transformado num VALHACOUTO ,caso seja aprovada essa Proposta de Emenda Constitucional – PEC-  agora pretendida por um grupo de parlamentares.

Ao homem público que saiba honrar a sua função,  cabe o dever de explicar os seus atos, de ser transparente, e sobretudo de assegurar informação publica sobre as suas ações e a sua vida. O nome explicita: Homem Público, ou seja: o cidadão ou cidadã, que, exercendo cargo em instituições do Estado brasileiro, desde o plano federal ao municipal , se tornam diferenciadas, porque, sendo depositários da confiança da sociedade, não podem usar máscaras da dissimulação, ou, muito menos, blindagens contra possíveis investigações  que venham a sofrer, ou  às demandas que mereçam as prontas respostas. Como homens públicos, mulheres e homens  devem seguir um código de ética,  indispensável para que os seus cargos não sejam confundidos com balcões de negócios, ou trincheiras para a prática de atos contrários ao interesse público.

 De que se trata o interesse publico ? De tudo aquilo que diz respeito ao bem estar, ao cumprimento da lei, a preservação da ordem democrática, ao andamento normal da economia, ao transito livre das ideias.

O interesse público vai do bom recolhimento do lixo, ao bom funcionamento dos Poderes.

E aos deputados e senadores, cidadãos públicos por excelência, porque é a eles, pelo voto,  que a sociedade delegou a nobilitante tarefa de  elaborar leis conscienciosas e justas, que atendam, sobretudo, ao Interesse Público.

O homem público, seja ele senador, deputado, vereador, prefeito, governador, presidente da Republica, ministro do Supremo Tribunal Federal, general, coronel, delegado, todos, desde que ocupando um cargo nas instituições  não podem diferenciar-se do cidadão comum, quando se trata de responder a algum processo, prestar depoimento em face de alguma investigação, ou mesmo responder as indagações, ou críticas,  publicamente externadas por qualquer cidadão comum.

Ao homem publico pesam deveres ou obrigações, que não carregam o comum dos mortais, mas,  a escolha que fizeram impõe os compromissos que tacitamente aceitaram ao fazerem os seus juramentos formais.

 

Senadores e deputados conhecem a lei, sabem o que lhes cabe e o que não podem fazer.

Por exemplo, não podem valer-se dos seus cargos para conspirarem ou atacarem as instituições democráticas;  colocando em perigo a paz social, a normalidade da vida, em função de propósitos pessoais e de natureza totalitária.

Em suma: homem público mais do que qualquer outro cidadão , seja ele homem ou mulher, deve andar rigorosamente sobre os “ trilhos “ do bom senso. Ou seja: da lei.

Não é o que tentam fazer agora esses  parlamentares,  querendo  colocarem-se todos, ao abrigo da lei, imunes à investigações, livres de eventuais comparecimentos às delegacias, e certos de que jamais seria presos, mesmo tendo praticado indignidades e crimes.

A democracia brasileira deu uma prova de plena vitalidade, quando aqueles generais de 4 estrelas e inclusive o ex-presidente da República compareceram,  civilizadamente, a delegacias da Policia Federal a fim de prestarem depoimentos. Estavam acompanhados pelos sues advogados e, em nenhum momento duvidaram que retornariam para as suas casas sem serem molestados. E usaram da prerrogativa de permanecerem em silencio. Numa ditadura, um procedimento semelhante terminaria com o infeliz do depoente sendo torturado, indo até para o tristemente famoso pau- de-arara. Ressalvando-se, aqui, aquela discrepância de levar o ex-presidente a prestar depoimento sobre uma suposta “ importunação a uma baleia” o resto transcorreu justo e prefeito.

E ele foi.

Mas é bom especular sobre o que teria acontecido caso fosse consumado o golpe que o alto comando do Exército tornou impossível.

Se,  um contingente qualquer de militares ocupasse, naquele instante, os prédios destruídos pela horda ensandecida de vândalos, criminosos e irresponsáveis, estaria em andamento a agenda do ex-presidente para tornar-se ditador. Seriam presos ministros do Supremo, certamente o presidente deposto, e  o Poder Judiciário estaria esfarelado. Nessas circunstancias, alguém,   tendo bom senso, poderia acreditar que os presos,   milhares deles,  iriam ter advogados ou quaisquer proteção legal, caso fossem depor  diante de algum militar que se tornasse delegado e juiz ?

O que tenta fazer agora esse grupo de deputados e senadores, é rasgar a Constituição brasileira, criando, para eles próprios, o privilegio incomum de se tornarem imunes a qualquer tipo de investigação. Quando propõem dar a prerrogativa às Mesas das duas Casas de decidir sobre a possibilidade ou não de ser investigado um parlamentar, estão criando um novo Supremo Tribunal Particular .

Querem ser os deuses intocados e supremos de um Olimpo devasso.

O que pretendem fazer é um golpe contra as instituições brasileiras, é uma afronta ao nosso povo, é uma avacalhação da Republica.

Que os eleitores anotem bem os nomes desses deputados e senadores que votarem a favor dessa ignominia, que o sensato presidente do Congresso senador Rodrigo  Pacheco já classificou como um atentado à Constituição brasileira.

O Congresso Nacional não pode tornar-se um valhacouto para aonde correrão tantos bandidos e malfeitores, buscando o voto popular,  para que possam abrigar-se naquele templo de cafajestes, em que se transformaria o  Poder Legislativo Brasileiro.

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