SUCESSÃO: MITIDIERI FESTEJA E EDVALDO DESFILA SUAS MÁGOAS
Belivaldo anunciou.
Mitidiere festejou.
Edvaldo entristeceu.
Na cúpula governista há quem afirme, sem mudar a entonação de uma fala tranquila, que o prefeito Edvaldo Nogueira estaria apenas, e por algum tempo, externando uma parte do que lhe vem na alma, ao sentir-se preterido numa disputa pelo governo do estado, com as pesquisas demostrando o seu favoritismo. Assim, talvez estivesse a criar um clima onde mais valorizada seria a sua generosa desambição, somando-se, talvez na undécima hora a quem o derrotou; depois de uma minuciosa avaliação feita pelo governador Belivaldo no decorrer de vários meses, e após longas e até extenuantes conversas com as lideranças dos partidos da base governista, chegando ao momento do “habemus papa”. Ao alargado estuário governista fluem diversas correntes, formadas por dirigentes partidários, e mais ainda por aqueles não integrantes do núcleo decisório, tais como prefeitos, vereadores, líderes de comunidades em municípios menores, mesmo nos subúrbios da capital, que sempre estão a buscar acesso aos gabinetes do poder. Todos esses, de conversas em conversas vieram a formar a soma vistosa das manifestações favoráveis a Mitidieri. Dos 74 prefeitos, (o septuagésimo quinto seria Edvaldo) 63 declararam, enfaticamente até, que votariam em Mitidieri. Quando estiveram reunidos os treze bam-bam-bans para a conversa final, Belivaldo, que recebera de todos o “agrément”, como se diz em linguagem diplomática, para coordenar as sensíveis tratativas, pediu desculpas a Edvaldo para interrompê-lo, quando o Prefeito ao longo da sua exposição que abriu o diálogo coletivo, referiu-se a uma característica de volatilidade do voto. Belivaldo disse que concordava com Edvaldo sobre os riscos da volatilidade do voto, observando que a própria vantagem de Edvaldo nas pesquisas, poderia ser afetada por essa incerteza que ronda o voto antecipadamente declarado, e que isso poderia ocorrer ao longo da campanha, caso não houvesse uma estrutura partidária, e uma soma de lideranças trabalhando no decorrer da campanha, para consolidar ou desconstruir essa preferência antecipadamente anunciada. Lembrou que estamos há sete meses da eleição, e até lá, haverá diversos e sucessivos cenários. Então, seria mais prudente acatar a vontade da maioria expressiva das lideranças ali representadas, acreditando, sobretudo, na união do bloco em torno do nome a ser escolhido. Experientes manipuladores dos cordéis da politica provinciana, asseguram convictamente: “se for mantida a unidade do bloco governista, haverá condições plenas de uma vitória no primeiro turno.”. Eles não chegam a vocalizar, mas, em círculos restritos comentam que a participação do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira é essencial em Aracaju, e, para isso seria imprescindível que esse período natural de mágoas fosse rapidamente ultrapassado, e Edvaldo indicasse o nome da sua esposa, a engenheira e empresária Danuza Silva, para completar a chapa de Mitidieri. Enquanto isso não acontece, multiplicam-se as especulações, e amplia-se o leque de candidatos. O senador Rogério Carvalho assegura que para ele não há retorno, e entende que o seu principal adversário, Fábio Mitidieri, poderá, com o seu grupo votar maciçamente em Lula, desde que fiquem em palanques diferentes. O problema é saber em qual desses palanques Lula subiria. Como ele é pragmático e precisa mais do que nunca somar votos, é possível que decida não subir em nenhum deles, o que desagradaria profundamente a Rogério, principalmente quando se sabe que ele não conseguiu ainda fechar o PT em torno da sua candidatura, e permanecem várias dissidências, enquanto o melhor e mais experimentado e coerente estrategista do partido em Sergipe, Rômulo Rodrigues, continua repetindo a sua afirmação de que Rogério precipitou-se ao romper com o grupo de siglas diversas, que Marcelo Déda tanto se empenhou em preservar. Argumentava eloquente, com a vitória nas suas duas eleições para o governo, embora não tenha vivido para assistir as últimas vitórias: a do seu Vice, Jackson Barreto, e depois a do seu outro Vice, Belivaldo Chagas, que cravou a soma inimaginável em Sergipe de mais de 300 mil votos de diferença num segundo turno. Lá se vão quase 16 anos de permanência no poder. Ao lado desse grupo Rogério elegeu-se Senador. Sobre esse quadro de longevidade, não há como deixar de reconhecer possíveis desgastes. Mas, exatamente nesse aspecto, Fábio Mitidieri, um parlamentar jovem, com passagem curta pelas lideranças tradicionais, pode receber tinturas de renovação. Para pintar esse quadro não há “artista” em Sergipe mais criativo do que o marqueteiro-poeta, Carlos Cauê, hoje Secretário de Comunicação do Prefeito Edvaldo Nogueira. Edvaldo construiu uma imagem pública compatível com a sua competência administrativa. Isso, de um modo geral valoriza a classe política, sobre a qual recaem as criticas e indignações de uma sociedade já exibindo sinais preocupantes de descrédito em relação à democracia. Mitidieri não perdeu tempo. Após a confirmação prévia do seu nome saiu a “gastar sola de sapato”, conversando com as pessoas, iniciando pelo interior. Mitidieri tem a vantagem de ser aliado de Belivaldo, e ele não precisará ser escondido, mas poderá, com vantagem, ser mostrado como uma referência de capacidade para rearrumar as finanças públicas, e dar ao Governo condições para voltar a investir. Rogério já “gasta a sola” faz algum tempo, e agora sua meta principal é seduzir o ex-prefeito de Itabaiana Valmir de Francisquinho, que tem um apreciável potencial de votos, coisa cada vez mais rara entre as tradicionais lideranças do interior, em fase acentuada de encolhimento. Francisquinho tem ido muito além de Itabaiana. Se ele vai conseguir, é outra história. Francisquinho é filiado ao PL, partido de Bolsonaro. E uma aliança PL – PT, seria não apenas improvável, mas inteiramente impossível. Uma homenagem à democracia é o surgimento de vários postulantes a pré-candidatos ao governo do estado. Como demérito à democracia há o fato evidente de que predomina a tentação de abocanhar uma fatia do super-obeso fundo partidário, indecentemente elevado a mais de quatro bilhões de reais, numa ação onde se tornaram cúmplices o Congresso Nacional e o presidente Bolsonaro. O que se poderá esperar de um país onde está em vigor um orçamento secreto à disposição de parlamentares mais afinados ao regime? E é oportuno que seja relembrado: o orçamento secreto foi decidido no Senado com o voto do petista sergipano Rogério Carvalho. O senador Alessandro Vieira, é hoje o político sergipano com maior projeção nacional. Por incrível que pareça ele desgastou-se entre a ala bolsonarista da qual, quando candidato, recebeu votos, e agora os perdeu, exatamente pela participação republicana que teve na CPI da Covid. Alessandro, sem conseguir formar uma base partidária para tornar-se candidato à Presidência da República, voltou-se para Sergipe, com a pretensão justa de disputar o Governo. O problema, para ele, é que vem sendo estigmatizado pelas duas alas polarizando a cena política nacional, e que de Sergipe não estão ausentes. Ele votou contra o orçamento secreto. O bolsonarismo em Sergipe, até agora não está conseguindo figurar, nem mesmo entre os que preparam a manifestação nacional de apoio ao presidente no dia 26, mas, já tem chapa pronta para disputar o governo, formada, segundo o bolsonarista coronel Rocha, pelo advogado João Fontes, e na Vice a professora da UFS, Denise Leal.
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O SENADO, OU O CÉU NÃO É PERTO
O Senado da República o "Paraíso" disputado, o "céu na terra".
Dizia, um político sergipano, muito em destaque nos anos 50, depois de ser eleito para o Senado Federal:- A vida me permitiu conhecer dois paraísos, um deles, os cabarés; o outro, o Senado, onde me encontro, já o paraíso celeste não sei se o alcançarei. A partir dessa frase tornou-se corriqueiro, em Sergipe, definir o Senado como uma espécie de céu na terra, ao qual raros teriam o privilégio de ocupar um lugar. Só figuras muito experientes, já tendo uma vasta biografia política, apareciam como postulantes a uma das três vagas na Câmara Alta, reservadas a cada estado. Os entes federativos igualam-se na representação, ao contrário da Câmara Federal onde pesa a população de cada um. Isso faz São Paulo ter 70 deputados federais, enquanto Sergipe conta com apenas oito. O Senado oferece o privilégio de 8 anos de mandato, enquanto o deputado precisa tentar renová-los a cada 4 anos. Os mandatos não coincidem, por isso, se faz a renovação de um terço, e outra de dois terços. Este ano encerra seu mandato, bem exercido aliás, a Senadora Maria do Carmo Alves, os dois outros, Alessandro e Rogério, têm mais quatro anos pela frente, e a vantagem de poderem disputar, tranquilos, uma eleição para governador. Quando eleitos, abre-se a vaga ao suplente, não eleitos dão continuidade ao mandato do qual não se afastam para concorrer. Assim, Alessandro e Rogério surgem na raia, onde a fita de chegada é o Palácio Olímpio Campos. Só três sergipanos conseguiram três mandatos de Senador. Foram eles: Lourival Baptista, Antônio Carlos Valadares e Maria do Carmo Alves. Lourival e Valadares tentaram a reeleição, o primeiro em 1994, o segundo em 2018, e não se reelegeram. Maria do Carmo dá por encerrada sua carreira política, e não será candidata. No quadro atual não seria uma candidatura a ser descartada. Correndo por fora, ou seja, sem a cobertura de um mandato, estão definidas às pré-candidaturas da delegada Daniele, ex-assessora do ex-Juiz, e já derretido pré-candidato à Presidência. Há também o combativo ex-presidente da OAB-SE, Henry Clay, pelo resiliente PSOL, que agora vai receber a adesão ousada do deputado estadual Iran Barbosa, um dos melhores quadros da política sergipana, desligando-se do PT depois de alongada militância. Também há o candidato que quer “montar o palanque bolsonarista em Sergipe, “O coronel reformado PM Henrique Rocha. Já o ex-deputado federal Valadares Filho, (PSB) de volta a uma aliança com o PT, após o episódio do impeachment de Dilma, que azedou a relação, pretende retornar à Câmara Federal, mas, tem sido insistentemente estimulado pelo senador Rogério Carvalho a tornar-se candidato ao Senado. Poderia tornar-se uma opção bastante viável, a depender do cenário que venha a ser formado. Eliane Aquino, a viúva de Déda, teria sido a candidata ao Senado do grupo governista, caso Rogério não cuidasse de si mesmo, para se fazer candidato ao governo. Eliane, agora, disputará a Câmara Federal. Lula teria preferido a outra alternativa com o bloco coeso, que lhe garantiria mais votos em Sergipe, e agora o cenário politico recomenda: o voto, onde ele estiver e por mais escasso que seja, terá de ser afanosamente garimpado. Com a definição no grupo governista da candidatura ao governo de Mitidieri, a vaga no Senado é assunto ainda a resolver. O governador Belivaldo deu o fim deste mês como prazo para o bater do martelo. Mas, apesar de tudo o “céu não é perto”, a frase, aqui, torna-se quase metáfora para envolver aquela definição do antigo politico sergipano, sobre o paraíso que seria a Câmara Alta da República. Há uma impressão generalizada de que, havendo unidade no grupo, o candidato que surgir ungido pelo consenso, terá meio caminho andado. Apesar de tudo, a eleição não será fácil, principalmente se levarmos em conta aquela “volatilidade” do voto a que se referiu, em instante crítico o prefeito Edvaldo Nogueira. Na Ópera Carmen, o autor George Bizet, no seu libreto em italiano refere-se às mulheres volúveis, “che piume al vento”, como plumas ao vento. Errou feio o grande maestro ao culpar somente as mulheres. A volubilidade é uma característica do ser humano, e não de um dos sexos, e dela não fogem os eleitores. Assim, em quaisquer circunstancias é recomendável medir e pesar essas características humanas, demasiadamente humanas. Na disputa pelo Senado estão o deputado federal Laércio Oliveira e o ex-governador Jackson Barreto. Laércio é um forte empresário. Deputado no terceiro mandato, além de líder empresarial e presidente da Federação do Comércio de Sergipe, tem tido uma ação decisiva na formulação da política nacional do gás, e tentando colocar Sergipe como um dos polos principais, na ufanisticamente denominada “nova era do gás”, onde poderia ser revertido o processo de desindustrialização que empobrece o país, agora, ainda mais aceleradamente. Laércio, candidato, teria de lidar com muito cuidado com essa questão do bolsonarismo, do qual faz parte, mas, a seu favor existe o fato de que soube manter distância dos tumultos do presidente, ao investir contra as instituições, e ameaçando a democracia. Na ocasião mais grave, Laércio chegou a emitir uma nota em defesa das Instituições e do regime democrático. Caso não ocorra uma improvável reversão de expectativas, em Sergipe mais de sessenta por cento do eleitorado se encaminharão para Lula. Jackson Barreto tem uma longa história de militância e coerência com suas ideias. Chegou a romper com Temer, emedebista como ele, e seu amigo, quando o apelidou de golpista. Estava no governo de Sergipe, e sabe as consequências desse seu gesto, embora jamais reconhecido pelo PT. Foi a Curitiba duas vezes visitar Lula na prisão. O ex-presidente lhe é reconhecido, mas não poderá fazer mais do que isso, caso o PT tenha em Sergipe um candidato próprio. Jackson sabe também que grande parte do PT não votaria nele. JB já foi a maior liderança popular de Sergipe. Aracaju lhe dava em eleições para prefeito mais de sessenta por cento dos votos. Numa disputa em 1994 pelo governo do estado, concorreu contra Albano Franco, então senador e presidente da CNI, tendo no governo João Alves. Ex-aliado de JB ele que mobilizou céus e terras para eleger Albano, do qual seu cunhado, o médico Jose Alves era o primeiro suplente na chapa de Senador. Jackson venceu no primeiro turno por 1.400 votos. Foi a eleição onde começou a decadência do IBOPE, que dava para Albano uma vantagem superior a cem mil votos. No segundo turno, depois de uma desnecessária viagem à Terra Santa onde faria uma promessa, ao retornar, Jackson encontrou o cenário politico mais adverso que jamais se formara em Sergipe, quando todas às Instituições parece que fizeram um inusitado pacto secreto para derrota-lo. E ele perdeu por 23 mil votos. Já em 1998, Albano era candidato a reeleição contra exatamente João Alves, que pretendia retornar ao governo, JB, por interferência de João Gama, prefeito de Aracaju e seu amigo histórico, aliou-se ao seu acérrimo adversário. Albano reelegeu-se, e ele perdeu o Senado. Sofreu um inevitável desgaste. Retemperou-se. Tornou-se vice de Marcelo Déda. Assumiu o governo após a morte do grande líder, e fez a proeza de reeleger-se. Depois, mais uma vez sofreria uma derrota concorrendo ao Senado. Agora, pretende tentar outra vez. O problema é que a história, ou biografia política, nem sempre servem de referências, embora no próprio PT haja a convicção de que se Jackson estivesse no Parlamento não teria votado a favor do impeachment de Dilma, nem muito menos votaria a favor do execrável orçamento secreto, como fez o petista senador sergipano.
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ATUALIDADES: AS FOTOS E OS FATOS
João Fontes canditado ao Governo de Sergipe e sua vice, Denise Leal já em plena campanha, e brindando aos eleitores com taças de um vinho de boa safra, partilhando à sombra medieval do ideológo da campanha, o cisterciense ultramontato Rodoval Ramalho.
Fantasiado de índio o presidente Bolsonaro, se houvesse lido Rousseau, saberia que existe no homem um sentimento de bondade, que resulta da capacidade de ter piedade, daí a ideia do Bom Selvagem. Mas lhe ajudaria saber, também que de todas as espécies, somente o homem está sujeito a torna-se um imbecil.
"VOU EMBORA PRA PASSÁRGADA". Milton Ribeiro, o calhorda Ministro da Educação, fazendo um semi-parafraseado do poema de Manoel Bandeira:
Vou embora pra passárgada lá sou amigo do rei
Lá terei dinheiro que quero para o pastor que escolherei
Vou embora pra passágada lá vou fazer o que posso para atender ao meu rei.
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INFORME PUBLICITÁRIO
Dia Mundial da Água: Deso celebra a importante data e comemora o lançamento do livro “MBA em Gestão Empresarial com Foco em Saneamento”
Em uma ação pioneira, a obra é composta pelo trabalho de conclusão de curso dos funcionários da empresa
Uma das datas mais importantes para todos que fazem a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, o 22 de março, Dia Mundial da Água, teve um clima mais que especial, diante do lançamento do livro “MBA em Gestão Empresarial com Foco em Saneamento”, uma ação pioneira, que reflete a conclusão do curso direcionado para os funcionários da empresa, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe – UFS. O Auditório Central da recebeu os alunos da especialização, a diretoria executiva da Deso, representantes da Universidade, além de colaboradores em geral.
Na programação especial do evento, a apresentação de um vídeo institucional sobre o “Dia da Água”, apresentação de projeto de pesquisa: “O uso do esgotodoméstico tratado na irrigação da palma forrageira” e a “Caracterização do lodo gerado nas Estações de Tratamento de Esgoto em Sergipe”, apresentado por Daniel Fonte Lima, professor do Departmento de Engenharia Civil da UFS.
De acordo com a presidência da Deso, a água é o maior patrimônio, pois todo ser humano precisa dela, por isso a importância em cuidarmos bem do Meio Ambiente e mananciais, e assim, cuidar do planeta. A Deso está sempre contribuindo com isso, fazendo seu papel através da educação ambiental, através do ‘Saneamento Expresso’ que diariamente está nas escolas sergipanas, para levar educação para as crianças. Além disso, é visível o avanço nas obras de esgotamento sanitário em todo Estado, atualmente são vários municípios com a coleta e tratamento, e será cumpido muito antes do prazo que o “Novo Marco do Saneamento” determinou, que se leve a 90% de cobertura de esgotamento sanitário até 2033. Em Aracaju essa marca será alcançada até os próximos quatro anos.
Livro “MBA em Gestão Empresarial com Foco em Saneamento”
A Deso foi pioneira a nível nacional, quando em 2017 foi feita uma parceria com a UFS, e foi trazido para a Companhia uma pós-gradução a nível de MBA, em Gestão do Saneamento, com 50 colaboradores capacitados, durante dois anos. Isso culminou com a formatura e o lançamento desse livro. Infelizmente com a pandemia, várias atividades foram suspensas, mas foi possível unir a data do Dia Mundial da Água, ao marco com o livro, tão importante para a empresa e para a sociedade, deixando esse legado e formando líderes capacitados para execer suas funções internas, visando a qualidade do serviço prestado pela população sergipana.
Segundo o professor Dr. Marcos Eduardo Zambanini, coordenador do Departamento de Administração da UFS e coordenador do MBA, foi um livro feito a várias mãos.”Agradeço imensamente pelo convite e em nome da Universidade Federal de Sergipe, confirmo que as portas estarão sempre abertas, para novos cursos. Como morador do Estado, quero agradecer a Deso pela prestação de serviços, com excelência e com qualidade, buscando sempre as melhorias para nós moradores. É muito importante como conseguimos plantar uma sementinha em cada um dos participantes do curso, e como resultado temos esse livro, que foi construído a várias mãos, com um conteúdo interessante, e com artigos dos alunos da Deso. É satisfatório ter um produto final que teve tanto esforço dos envolvidos. A UFS tem muito orgulho nessa ação que foi pioneira para todos, em um projeto desse porte, onde todos aprenderam juntos”, comemorou.
Para a Coordenação de Desempenho Operacional dos Sistemas Regionais – CDOR, é um dia emblemático, quando todos são instigados a pensar sobre a fonte que sustenta a vida, a água, e reunidos com 16 propostas de intervenção/trabalho de conclusão de curso, vislumbrando um horizonte de melhoria dos processos da Companhia, para otimizar a eficiência da gestão da água desde a captação no manancial, até o consumidor final e, deste, retornando à origem em condições que permitam a depuração pelo sistema. Assim, contribuí-se com a cadeia de consumo da água, pensando nas pessoas, no meio ambiente e na sustentabilidade do sistema.