Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
TEXTOS ANTIVIRAIS (85)
27/12/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (85)

PETROBRAS E SERGIPE UMA RELAÇÃO A SER DISCUTIDA

Em Sergipe onde existia PETROBRAS haverá agora o nome CARMA Energy. Espera -se que os novos donos tratem Sergipe com respeito.

 

Já houve tempos em que as relações entre Sergipe e a PETROBRAS eram quase, exagerando um pouco, como aquelas entre pais e filhos. Isso, obviamente, em famílias bem estruturadas. A PETROBRAS nos tratava muito bem e nós cuidávamos de ser reconhecidos, tudo fazendo para tornar mais afetuosa a relação entre os dois parceiros. Era uma espécie de  burocrático orgasmo produtivo, e bem partilhado, onde todos saiam plenamente satisfeitos.

Em Sergipe, ano de 1963, após quatro anos de tentativas, a PETROBRAS ganhava o seu segundo campo petrolífero . Rompeu-se, assim, a exclusividade baiana com o seu histórico campo de Candeias, isso em 1941. Antes, no campo de Lobato em 1939, também na Bahia, o petróleo jorrou pela primeira vez no Brasil, mas, por desconhecidas ou apenas suspeitadas razões não começou a ser economicamente aproveitado. A exploração econômica começaria mais de 10 anos depois. Em 1950 entrava em operação a refinaria Landulpho Alves, no Recôncavo baiano. Era a primeira grande refinaria instalada no país.

Quando ocorreu o golpe que derrubou João Goulart em março de 1964, havia o temor de que a PETROBRAS criada em 1953  por Getúlio, e uma das causas do seu suicídio, como ele deixou grafado em sangue na sua Carta Testamento, acabasse sendo privatizada ou sucateada pelo governo militar. Não foi o que ocorreu. Dois anos após a descoberta o petróleo sergipano já era refinado na Bahia, transportado desde Carmópolis até a refinaria baiana em trens da ferrovia Leste Brasileiro, uma empresa também estatal. Logo depois, o presidente Costa e Silva inaugurou o Terminal Marítimo de Sergipe, onde atracavam os navios petroleiros.

Em frente à praia de Atalaia Velha os aracajuanos começaram a avistar as chamas do gás queimando e iluminando a noite. Corria o ano de 1968, e jorrava óleo e gás do primeiro poço brasileiro no mar, em águas rasas.

 Por essa época Aracaju já começava a perder a feição de cidadezinha provinciana, acolhendo numerosas empresas nacionais e estrangeiras, que participavam do nosso boom do óleo negro. No rastro do óleo e do gás foram sendo instaladas aqui, aquelas indústrias formando os elos de um polo petroquímico com o qual sonhávamos, mas não chegou a ser concretizado. Ganhamos, em parceria com a PETROBRAS, o porto off-shore. 

Se fez no governo Augusto Franco, com a mesma parceria a  adutora do São Francisco, trazendo água daquele rio para a Grande Aracaju e as empresas do complexo PETROBRAS. É, até hoje, a mais longa do Brasil, com quase cem quilômetros.

Em quase tudo a PETROBRAS estava presente ao lado de Sergipe. Apoiando a cultura, eventos, publicações, a arte, os artistas; desenvolvendo a Educação; estimulando a ciência, patrocinando pesquisas; cuidando do meio ambiente; abrindo novas perspectivas ao desenvolvimento econômico – social. Socorrendo os sergipanos durante calamidades, secas, enchentes. Numa delas, era presidente o sergipano-mineiro José Eduardo Dutra, quando helicópteros da empresa foram os primeiros a chegar em Poço Redondo, até levando água mineral, por estarem inoperantes, com a enchente, as instalações da DESO. A PETROBRAS prestigiava as empresas de comunicação sergipanas, estava ao lado das minorias lutando por um lugar ao sol.

Um  sergipano, Geonísio Barroso, numa das diretorias da estatal, foi decisivo para a ampliação em Sergipe das atividades da empresa,  e a diversificação da sua presença, com as subsidiárias.

Enfim, havia na petroleira uma política de Estado, que se corporificou na identificação com os projetos nacionais, e a integração com os entes federativos. 

Tudo isso acabou. Depois de Pedro Parente, indicado no governo Temer para “sanear” a estatal, alvo de saques repetidos, a empresa voltou as vistas quase exclusivamente para Wall Street, onde moram os interesses dos fundos globais de investimentos, e a preocupação exclusiva é ampliar lucros, ainda que fictícios, obtidos à custa do processo de extorsão do povo brasileiro, ao qual deram o nome de “dolarização”, agora ganhando um mais novo e forte alento com a política anarco-clepto-liberal posta em prática no governo Bolsonaro. Privatiza-se a qualquer custo, isto é, pelo menor custo para o feliz investidor, desde que sobrem recursos para as “alquimias” do bruxo carente de caráter, apelidado de Posto Ipiranga.

E a petroleira sempre cobiçada, desde quando ainda dava os seus primeiros vagidos, já suficientes para incomodar os ouvidos ultra- sensíveis de frequentadores do exclusivíssimo clube do petróleo vai sendo fatiada, para, segundo dizem, assegurar a sua fatia estratégica em águas profundas.

É discutível se essa fórmula de desinvestir a toque de caixa, para investir o arrecadado no projeto maior da bacia marítima, seria o cálculo matemático mais eficiente, ou, nada mais do que um silogismo maroto a disfarçar intenções escusas.

Na mesma linha de decisões tomadas sem sequer a gentileza de um aviso, a Petrobras, (que, sendo um dia acionada, terá de desembolsar uma soma enorme de recursos compensatórios para Sergipe) consumou a venda de todos os seus ativos em terra, localizados no estado. São eles: o campo de Carmópolis,  com  os seus equipamentos, hoje englobando todos os poços produtivos, processamento, logística ; as instalações do TECARMO, na zona sul aracajuana, onde há a unidade produtora de gás natural, os tanques de armazenamento, e o terminal marítimo; além da sede administrativa, numa extensa área  na zona oeste da cidade, onde ficavam escritórios, almoxarifados, depósitos e oficinas.

Tudo saiu por um bilhão e cem milhões de dólares. Não é uma soma desprezível. A compradora é  a Carmo Energy, recente subsidiária da Cobra Energy, que já opera no Brasil. O pagamento se fará em três parcelas, e quase a curto prazo.

Os campos de Carmópolis, classificados como maduros, são  produtores, devem conter ainda algo em torno de um terço do seu potencial inicial, (alguns vistosos milhões de barris).

Teriam uma capacidade de produção em torno de 7 mil e 500 barris diários, isso, certamente, após alguns investimentos em recuperação e tecnologias de extração.

A nova companhia poderá em pouco tempo alcançar uma produção de 5 mil barris diários, o que, a preço médio de 60 dólares por barril lhe daria uma receita diária de 300 mil dólares, ou 9 milhões de dólares por mês. Esse é apenas um cálculo incompleto, não incluindo o gás, mas, mesmo com as cifras maiores que serão alcançadas, o negócio não foi ruim para a PETROBRAS, e não será para Sergipe, que terá a garantia de impostos e empregos, mas, seria  essencial que fossem levados em conta, também, os prejuízos que o estado sofreu com a desativação da petroleira, o tempo em que permaneceu fechada a FAFEN, e os efeitos desastrosos sobre o nosso polo de fertilizantes, além do agigantado passivo em questões ambientais. A PETROBRAS estaria de alguma forma buscando nos  compensar, se dirigisse todos os recursos obtidos com a venda dos seus ativos em Sergipe para as operações aqui, em águas profundas, e assim, acelerando as obras, para que os campos de óleo e gás entrem o mais rápido possível em operação.

Nas circunstâncias que vivemos, quando o diálogo com o governo federal não é fácil, e a PETROBRAS não foge a essa regra, é  difícil para Sergipe se fazer ouvir, ainda mais quando o isolamento dos governadores se faz de forma proposital pelo presidente, inclusive em situações gravíssimas, como a que agora atravessa a Bahia, onde o presidente chega para fazer festa com seus apoiadores, e recusa-se a manter um diálogo republicano com o governo baiano. Da mesma forma, os seus ministros  aterrissam nas regiões baianas inundadas, adotando o mesmo comportamento. É óbvio que isso dificulta a coordenação de esforços.

No caso sergipano, o governador Belivaldo cuidou dos interesses de Sergipe, esquecendo questões políticas, recebeu até  acenos simpáticos do presidente, alguns dos seus ministros foram  solícitos e muito atuantes, como no caso do Ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia. Há parlamentares apoiando o governo do estado que transitam bem em Brasília, a exemplo do deputado federal Laércio Oliveira, mas,  o presidente sempre põe em primeiro e exclusivo plano a sua tentativa de reeleição.

Quando se estabelecem barreiras ou distâncias que não são fáceis de transpor entre o governo federal e os entes federativos, a máquina emperra,  as coisas não andam,  e se andam, não superam a lentidão.

O governo de Sergipe teve agora de recorrer à Justiça para impedir que a Petrobras consumasse a ameaça de cortar o fornecimento de gás para o estado, através da SERGÁS. A Juíza Erica Magri Milani, em tempo hábil e de forma consistente concedeu a liminar solicitada, impedindo a estatal de cometer o absurdo, e obrigando a empresa a cumprir o contrato sem alteração de preços, até que se chegue a uma solução definitiva. A suspensão unilateral do fornecimento causaria o colapso em diversas indústrias sergipanas para as quais o gás é o insumo  essencial. A PETROBRAS não desconhece esse fato, mas, se assim procede, apenas comprova o que nem é mais suspeita: está cada vez mais distante do Brasil e dos brasileiros.

Em outros tempos, um contato direto do governador com a empresa, e até com o presidente da República, poderia sustar a medida absurda e abrir as portas para um diálogo resolutivo.

Agora, vivemos tempos de arrogante intolerância, de preferências seletivas dominando o governo federal.  

E salve-se quem puder...........

 

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UM ADVOGADO INDO DAS LEIS ÀS INOVAÇÕES NA PECUÁRIA

 Um advogado com fama de derrotar bancos vorazes, inovando na agropecuária.

 

O advogado Antônio João Messias, que deu característica à sua banca de ser sempre vencedora em questões envolvendo empresas  vulneráveis, e poderosos bancos, se diz um “filho de vaqueiro”, por isso, tem os olhos nas leis e os pés nos pastos.

Comprou, faz alguns anos, uma terra de massapê onde ficava o engenho de “fogo morto” do engenhoso contador de fábulas, o coronel da Guarda Nacional Joel da Jurema.

Do pai, Antônio Messias Sobrinho, próspero pecuarista a quem ele homenageia com saudade imensa, e chama carinhosamente de “vaqueiro”, herdou o entusiasmo pela pecuária, nisso, também talvez o influenciasse o irmão veterinário e igualmente pecuarista, Dr. Roberto Messias, que transita discretamente pela política, sendo um requisitado conselheiro.

Antônio João escolheu o gado Nelore para fazer suas experiências, tanto genéticas como do processo de engorda em semiconfinamento, que requer, antes de tudo, pastos bem formados.

Inova, agora, fazendo a experiência de substituir os fertilizantes químicos nos seus pastos, por uma técnica que não é nova, mas ainda pouco utilizada em Sergipe, a chamada MB-4.

Essa tecnologia rejeita os fertilizantes tradicionais, agora quase inacessíveis pela elevação de preços. Uma consequência tanto da desvalorização do Real, como da queda na produção nacional que é modesta, e afetada nos últimos anos pelo fechamento intempestivo das Fafens, as fábricas de fertilizantes nitrogenados, existentes em Sergipe, Bahia e Paraná. A de Sergipe já voltou a funcionar adquirida pelo grupo UNIGEL, que tem demonstrado capacidade gerencial. Mas houve uma queda sensível na produção do polo sergipano de fertilizantes, agora em recuperação.

A tecnologia do fertilizante multinutriente natural, surgiu a partir de pesquisas do geólogo alagoano Solon Barroso Barreto, utilizando jazidas minerais existentes no município de Jaramataia. O processo conhecido como rochagem, consiste na fabricação de uma farinha das pedras que são selecionadas para que produzam, no solo, os efeitos de remineralização, notados em áreas vulcânicas. Essa “farinha” pode ser usada em mistura com a palhada ou bagaço da cana e do coco.

Antônio João se mostra satisfeito com os primeiros resultados da experiência, embora nem de longe espere alcançar os níveis relatados nas “estórias” do coronel Joel, que dizia, terem os seus canaviais crescido muito com um adubo alemão, que lhe fora diretamente ofertado pelo Führer Adolf Hitler. Isso na década dos anos trinta, e que o levou, ao amanhecer de um dia, a ser obrigado a gritar aos seus caseiros, pedindo-lhes que  trouxessem urgentemente uma escada. E explicava com seriedade: na noite anterior, deitara-se para cochilar numa rede armada entre duas canas caianas bem firmes, e pegou no sono. Espantou-se  ao acordar, enquanto o sol nascia, verificando que as canas cresceram  muito durante a noite, e ele já estava a uma altura de mais de dez metros do solo. Tudo, consequência fantástica do miraculoso adubo alemão que seu amigo Hitler lhe presenteara.

 Voltando ao assunto, após o passeio por uma das fabulações do criativo  coronel: a experiência que faz Antônio João, se bem sucedida nas terras calcárias  da Jurema, poderá ser também adaptada ao semiárido, onde multiplicam-se os rebanhos leiteiros e não faltam rochas em quantidade, que poderão ser utilizadas para se transformarem  no adubo mineralizante, que, por sua vez, fortalece a capacidade nutritiva das gramíneas usadas como forragem.

Enfim, nada de fantasioso como seria o adubo do coronel Joel da Jurema, mas algo prático, eficiente e inovador.

 

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UMA HOMENAGEM A LUIZ GARCIA 60 ANOS DEPOIS

Depois de 60 anos uma homenagem ao governador Luiz Garcia.

 

Sessenta anos depois de criado, o Banco do Estado de Sergipe – BANESE- fez uma homenagem ao seu criador, Luiz Garcia. A ideia da homenagem partiu do governador Belivaldo Chagas, depois de ler o livro biográfico de Luiz Garcia, do qual fez o prefácio. O livro, elaborado pelo filho e também ex-governador Gilton Garcia, teve uma equipe de escritores que cuidaram de cada aspecto da vida do homem que governou Sergipe, entre 1959 e 1962. Belivaldo ficou impressionado com a visão desenvolvimentista e a ênfase ao planejamento que Garcia imprimiu ao seu governo, no exato momento em que o Brasil passava pelas grandes transformações dos cinco anos de realizações do presidente Juscelino Kubitscheck, que criou a SUDENE. Aqui, Luiz Garcia também criou uma réplica, o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Sergipe – CONDESE – órgão que por muito tempo esteve à frente das ações desenvolvimentistas do estado, em sintonia com a ideia que motivava a SUDENE, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, sonhada por Celso Furtado, que foi o seu primeiro dirigente. Aqui, o CONDESE foi um sonho do economista e professor, Reitor da UFS  e Prefeito de Aracaju Aloísio de Campos, que Luiz Garcia teve a  sensibilidade para pôr em prática.

Ao  ser criada uma nova agência  do BANESE em Aracaju voltada exclusivamente para o agronegócio, o que compreende, do mesmo modo, também a agricultura familiar, Belivaldo entendeu que aquela agência deveria  receber o nome do governador fundador  do banco para que ele fosse um instrumento de fomento às nossas atividades econômicas.

Assim, está instalada na Avenida Augusto Maynard a agência Luiz Garcia.

 

INFORME PUBLICITÁRIO

GESA e GCAL, da Deso, são premiadas com selo e troféu por boas práticas em sustentabilidade
Evento organizado pelo Movimento Nacional ODS/Sergipe, reuniu diversas empresas sergipanas e reafirmou o trabalho desenvolvido pela Companhia de Saneamento

A Rede ODS Brasil é uma articulação de diversos atores sociais que tem por objetivo a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas. Com base nisso, aconteceu na última quinta-feira, 16, o “Encontro Estadual ODS 2021”, que tem como objetivo geral implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas organizações, socializar, preparar e municipalizar os ODS em todos os municípios do Estado de Sergipe. A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso foi contemplada, através da Gerência Socioambiental e Gerência de Compras e Almoxarifado, com o Selo ODS e o troféu por boas práticas em sustentabilidade.

O evento é organizado pelo Movimento Nacional ODS/Sergipe, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe - UFS. Além de discutir a Agenda 2030 e seus objetivos, o evento premiou, por meio do Selo ODS, aqueles que trabalham com a Agenda 2030 em Sergipe. Na ocasião, a coordenadora estadual do Movimento Nacional ODS, Sandra Sena, ressaltou o papel do apoio mútuo entre as organizações públicas e privadas com as ações realizadas. “Trabalhar com desenvolvimento sustentável é desafiador. As instituições que foram contempladas com o selo e o troféu estão de parabéns por criarem projetos voltados para os ODS”, disse.

De acordo com a Diretoria de Gestão Corporativa, a Deso está alcançando suas missões socioambientais, e está presente nesse ato de celebração as ações da ODS, onde temos uma Agenda para 2030. A empresa está recebendo o selo de qualidade, onde demonstra uma busca para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com as unidades da GESA e GCAL. É uma conquista e reconhecimento, em uma demonstração que a Companhia faz em termos de sustentabilidade. A Deso está sempre se reafirmando nesse cenário.

Para a Gerência Socioambiental, a premiação mostra que a equipe está integrada e contempla o reconhecimento de todos. Muitos setores já possuem boas práticas de ODS, e para a GESA é gratificante, assim como para toda a força de trabalho, principalmente para o programa “Livro Liberdade para a Alma”, que é tocado pela colaboradora Cristina Santana, juntamente com o pessoal contratado. É um sucesso, aliado ao reconhecimento através da comunidade interna e externa, além disso, as melhorias nas práticas do programa “Saneamento Expresso”, que a cada ano está sendo readequado e ampliado em ações e atendimentos.

Segundo a Gerência de Compras e Almoxarifado, a união da equipe faz toda diferença nos resultados. São em torno de dez projetos em andamento, e aproveitando a premiação, foi lançada uma revista eletrônica da ODS GCAL. Praticar a ODS é humanizar as relações, e principalmente na pandemia. A gerência possui uma horta orgânica, uma farmácia viva, espaço de criatividade, onde foram apresentadas lives no auge da pandemia, um projeto com máscaras de tecidos, entre outros. A Deso está fazendo seu papel social, melhorando a relação com a sociedade.

Acesse o link abaixo e conheça a Revista Eletrônica desenvolvida pela GCAL sobre os ODS.

http://online.anyflip.com/ceyih/ystp/mobile/index.html

 

Deso conquista “Quíron de Bronze”, no Prêmio Nacional da Qualidade do Saneamento – PNQS, Ciclo 2021
Cerimônia aconteceu, em Campinas, no interior de São Paulo e é considerada o “Oscar do Saneamento”

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, através da Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, foi a vencedora do “Quíron de Bronze”, no Prêmio Nacional da Qualidade do Saneamento – PNQS, Ciclo 2021, na categoria AMEGSA (As Melhores de Gestão do Saneamento), Nível I. A cerimônia de premiação, juntamente com o Seminário de Benchmarking, aconteceram em Campinas, interior de São Paulo.

De acordo com a diretoria de Gestão Corporativa da Deso, é um reconhecimento que contribui com o desenvolvimento da empresa. O PNQS é um prêmio que colabora muito com a evolução das empresas de saneamento, na busca da inovação e de novas práticas que atendam todas as partes interessadas do processo. É mais uma premiação, referente ao Ciclo 2021 e que com certeza fortalece ainda mais a Companhia.

Para a gerência de Compras e Almoxarifado da Deso, é um momento de muito orgulho para todos que compõem a GCAL. É o reconhecimento nacional de que a empresa está no caminho certo, na busca pela excelência dos processos, servindo de grande estímulo para buscarmos sempre a melhoria contínua, tendo ênfase em uma gestão com foco nas pessoas e servindo de referência para as demais unidades da Companhia.

Os processos principais (comprar, receber, armazenar e distribuir) sofreram mudanças significativas após ingressarmos como participante do PNQS, agregando valor as atividades, pois começamos a ter um olhar aguçado e clínico em nossa gestão interna, com a expertise na aplicação das ferramentas de qualidade. Dessa forma, está sendo mensurado a maturidade em alinhar o Planejamento Operacional para atingir os objetivos e metas. Sem dúvida alguma, o PNQS faz com que aconteça uma adaptação as mudanças, tirando o máximo para alcançar as oportunidades de melhorias. Assim, a GCAL é uma unidade em constante mutabilidade para atender melhor as necessidades das partes interessadas, seja ela os clientes, fornecedores, direção ou sociedade. 

EXPECTATIVAS

Mesmo em um período pandêmico, os processos não pararam. Com base nisso, a GCAL durante os últimos três anos conseguiu uma constante melhoria. Foi possível focar no principal ativo que é a força de trabalho, mantendo-os em sintonia com a missão da Deso. Agora o norte da gerência é a assertiva de Thomas Edison “Se existe uma forma de fazer melhor, descubra-a” e é desta forma que em 2022, a GCAL será submetida a outras premiações e qualificações, que serão um estímulo para a inovação e a busca incansável pela excelência, mostrando que é possível sim, mantermos uma empresa pública, eficiente e de qualidade.

 

Governo de Sergipe acolhe os órfãos da covid-19
CMAIS Sergipe Acolhe prevê o auxílio de R$500 mensais para crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da Covid-19

Às consequências da pandemia atingiram muitas famílias gerando órfãos de todas as idades. Jovens e crianças perderam seus pais, o apoio e a referência familiar. Para acolher esses órfãos em risco de vulnerabilidade social, o governo de Sergipe criou o Programa Sergipe Acolhe, que além de garantir atendimento prioritário na rede de proteção social e acompanhamento psicológico, vai destinar um auxílio financeiro mensal de quinhentos reais, até completarem maioridade.

O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), vem desde outubro executando ações para promover a identificação de crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da Covid-19 em Sergipe para receber o novo programa estadual Cartão Mais Inclusão – CMAIS Sergipe Acolhe. O programa prevê o auxílio de R$500 mensais para esse público, até que alcance a maioridade. O benefício pode ser requerido através das gestões municipais de Assistência Social e da sociedade em geral, através de link de requerimento disponível no site: www.inclusao.se.gov.br. No site, consta também o Manual que dispõe sobre os requisitos para acesso ao programa. 

A partir da Lei 8.910/2021, o Programa CMAIS Sergipe Acolhe foi instituído no âmbito do Estado de Sergipe. A Lei compreende como órfãos as crianças e os adolescentes que perderam seus respectivos genitores, seja em situação de orfandade bilateral (quando ambos os pais, biológicos ou por adoção, faleceram, sendo, pelo menos um deles, em razão da Covid- 19); seja em situação de orfandade monoparental (condição social em que a família é formada por somente um dos pais, biológico ou por adoção, e este faleceu em razão da Covid-19). 

A Secretaria de Inclusão está disponíveis todas as informações sobre o programa, como o acesso à Lei que instituiu o “CMAIS Sergipe Acolhe”, o Manual de Orientação sobre os requisitos para acessar o programa e o Link para Requerimento do benefício. “Em nosso site, tem todas as informações disponíveis tanto para os municípios quanto para a sociedade. Através do e-mail, a sociedade pode entrar em contato direto com o Estado, para que possamos então interagir com o município daquele cidadão ou cidadã e dar  início ao processamento do benefício, para quem preencher os requisitos”, completou a secretária de Estado da Assistência Social.

Dúvidas e informações podem ser tiradas através do e-mail: sergipeacolhe@seias.se.gov.br 

Clique no link a seguir para ter acesso à Lei do programa, o Manual do Sergipe Acolhe e o Formulário de Requerimento: www.inclusao.se.gov.br/transparencia/coronavirus/legislacao/ 

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