Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
TEXTOS ANTIVIRAIS (81)
26/11/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (81)

 

DOIS PLACARES:  6X 1 – 6 x 1 IGUAIZINHOS E ANTAGÔNICOS

 

A Justiça pode ser cega, mas precisa ver e enxergar.

 

As duas decisões, uma do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, outra, do Superior Tribunal Eleitoral em Brasília, foram coincidentemente idênticas: seis a um e seis a um.

Na primeira, como se sabe, foram seis votos pela cassação da chapa Belivaldo – Eliane, na segunda, como também se sabe, foi o mesmo placar contra a referida cassação.

Tudo o que envolve política, quase sempre desperta na sociedade reações diversas, entendimentos conflitantes, visões antagônicas. Isso é um bom sintoma. Expressa vitalidade democrática, aquela seiva fortificando as instituições e a cidadania; a dialética pedagógica da divergência, sempre pacificada pela obtenção do consenso, também, com a aceitação tácita das decisões judiciais, ou, da manifestação democrática das maiorias.

Nesse jogo que é complexo, os seus jogadores, ou protagonistas, sendo humanos são falíveis, assim, estão sujeitos aos contágios gerados pelas circunstâncias, e, naturalmente, podendo ter causas outras de natureza psicológica, patrimonial, ideológica, mais ainda, por afeições e ojerizas, até idiossincrasias que podem ser definidas também como excentricidades.

Um magistrado que participou da votação em Aracaju, e o seu voto é um, entre os que decidiram pela cassação, após transcorridos alguns meses, dizia, a uma pessoa amiga, que o tempo o levou a fazer avaliação mais pragmática, entendendo, agora, que o esperado exemplo   da punição, não compensaria os graves prejuízos materiais, passíveis de sofrer o estado diante da balbúrdia política causada pela interrupção brusca de um mandato, na época, quase apenas começando.

E dizia mais ainda o magistrado: ele torcia para que, em Brasília, a decisão fosse pela recusa da cassação, considerando que, mesmo tendo a faca colocada no seu pescoço, Belivaldo não se deixou abater pelo desânimo e continuou o trabalho, buscando refazer o equilíbrio das finanças, retomando, para Sergipe, a capacidade de pagar em dia os salários e de investir.

Essa constatação o magistrado fez, antes que fosse anunciado o pagamento do décimo terceiro e do salário de novembro, no último dia deste mês, fato inédito na história administrativa de Sergipe. Isso, certamente, mais ainda reforçaria a tendência do magistrado a uma autocrítica, feita com a perspectiva do tempo e da realidade que atravessamos.

Mas, apesar da resiliência de Belivaldo, e da sua convicção firme de que em Brasília seria absolvido, para os investidores interessados por Sergipe, o panorama de incerteza provocou o adiamento de decisões, ou o cancelamento nas suas agendas, daquele estado onde poderia a qualquer momento haver a cassação do governador, sem que se soubesse, exatamente, qual o nível de segurança jurídica das decisões bilaterais entre empresários e governo, tomadas nesse período anômalo, onde poderia acontecer uma nova eleição direta ou a escolha de novos governantes por via indireta na Assembleia Legislativa.

E tudo isso agravado pela pandemia que devastou vidas, tumultuou a economia, gerou mais incertezas. E era nesse clima que um governador, “com a faca no pescoço” tinha de agir e tomar decisões graves, e enfrentando as turbulências de um ambiente político extremamente radicalizado, que contaminou o país tanto quanto o devastador vírus.

Hoje, o clima de normalidade está restabelecido, e de tudo isso a Justiça sai fortalecida, exatamente porque a sua divisão em instâncias hierarquicamente sobrepostas, torna possível, até em sentido inverso, uma devolução de  placares.

Mas, houve que se percorrer para isso mais da metade do tempo de um mandato.

Imaginemos que, acossado por essas adversidades, estivesse no governo de Sergipe, alguém susceptível a sofrer depressões, e deixasse o barco à deriva. Nessa hipótese, seria possível convocar os integrantes do  Tribunal Eleitoral para segurar o leme?

É por isso que, frequentemente, em meio ao calor dos julgamentos, há quem sempre levante a voz para acentuar a indispensável sensibilidade à questão fulcral da dosimetria da pena.

 

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DA NICARÁGUA DE DANIEL ORTEGA À  ALEMANHA DE ÂNGELA MERKEL

 

Entre Merkel e Ortega, Lula não vê diferenças?

 

Em Aracaju, lá pelos idos de 1980, um jovem universitário, saído recentemente da Faculdade de Psicologia, trocava a militância estudantil pela vida pública, e se fazia candidato a vereador. Era Bosco Mendonça. Político de esquerda, tendo se colocado contra a ditadura brasileira então na sua fase final e quase amenizada, foi seduzido pela chamada Revolução Sandinista. À frente do movimento armado que depôs o sinistro Anastácio Somoza estava Daniel Ortega. Hoje, vítima da mesma esclerose que ataca todos os longevos “donos” do poder, ele comanda um regime truculento e corrupto, que é a antítese do que imaginavam jovens que empunhavam as bandeiras da esquerda, como símbolos de libertação de povos oprimidos e países espoliados.

E talvez nenhum país latino-americano tenha sido mais espoliado do que a infelicitada Nicarágua, que era, efetivamente, uma espécie de quintal norte-americano, onde um aventureiro, no começo do século passado,  apossou-se de uma imensa extensão de terras férteis, e começou a plantar banana, muita banana. Nascia a United Fruit, que, daí por diante, escolheria e derrubaria ditadores, tanto na Nicarágua como em vários outros países caribenhos.

Os americanos não tinham o hábito de comer banana. Então, a empresa  contratou um especialista em marketing publicitário e político, e aos poucos o aventureiro era um dos homens mais influentes na elite do poder, enquanto o povão aderia à banana, como alimento repleto de virtudes nutritivas. A banana invadiu o cinema, as emissoras de rádio, à nascente televisão, ocupou os espaços do show-business, fazendo de Carmen Miranda , estrela brasileira em Hollywood a sua propagandista maior. Era uma “tropicaliente” pré-fabricada, usada, intensamente, tanto para popularizar a banana como dar suporte à politica da boa vizinhança, instrumento de contenção do ameaçador avanço da Alemanha nazista na região.

Voltando a Bosco Mendonça.

Ele foi visitar a Nicarágua sandinista, nos eflúvios contagiantes de uma revolução que prometia, tanto como a cubana no seu início, criar um mundo novo, repleto de esperanças nas transformações sociais.

Depois disso Bosco quase organizou uma espécie de   “Sandino – Tour”, organizando grupos de jovens para irem ver de perto os resultados da revolução sandinista na Nicarágua.

Se hoje perguntarem a Bosco Mendonça o que ele pensa a respeito da situação na Nicarágua, ele, por certo, não tendo perdido o elo de idealismo que o ligava a uma causa aparentemente justa, dirá, certamente, que tudo teria sido mais uma desses equívocos que se transformam cedo em desilusões.

 No seu tour pela Europa Lula mostrou, a plateias qualificadas, que no Brasil ainda existem esperanças de um reencontro com a normalidade institucional e o bom senso, ajudando, de certa forma, a refazer a nossa imagem desgastada pelos extremismos, que aproximam-se da total insanidade.

Mas, ao comparar a trajetória de Daniel Ortega na Nicarágua, perpetuando-se no poder, Lula derrapou num daqueles equívocos fatais que a envelhecida esquerda ainda comete, tais como o de incensar ditaduras, desde que tenham um discurso aproximado com aquele que se praticava quando barbudos, com fuzis na mão, derrubaram ditadores, e instalaram o que denominariam como “democracias populares”. Excrescências idênticas ao que agora preconiza a extrema direita com suas práticas populistas autoritárias.

Para piorar ainda mais o tropeço, Lula perguntou por que Ortega não pode ficar muito tempo no poder, mas, Angela Merkel pode. Acontece que na Alemanha não existem presos políticos, e as instituições funcionam plenamente. Assim, Ângela Merkel completou, num regime parlamentarista e numa sólida e exemplar democracia –social dezesseis anos como chefe de governo.

A pergunta além de impertinente, escancara uma  confusão mental inadmissível num homem que transita por vários países, inteligentemente, tratando dos temas que mais atraem as atenções do mundo. E onde bem se sabe qual a diferença fundamental entre um Ortega nicaraguense que herdou e absorveu nas suas práticas, os mesmos comportamentos do seu antecessor e inimigo Anastácio Somoza, e o legado politico de Ângela Merkel, uma cientista que se fez política e  ajudou a fazer da Alemanha outrora nazista e belicosa, um país que avança na modernidade e adota as mais civilizadas práticas de convivência social, abrindo as sendas do futuro com a economia verde.

Com deslizes assim, Lula anula o seu próprio discurso democrático, da mesma forma como fazem os seus correligionários, estacionados ainda no começo da vida do Partido dos Trabalhadores, ao fazerem cara feia diante da possibilidade de uma aliança política pluralista e pragmática com o ex-governador Geraldo Alckmin, muito diversa daquela que faz Bolsonaro com o notório Valdemar Costa Neto, e a sua legião de peculatários incorrigíveis.

 

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AMAZÔNIA, UMA TERRA DE NINGUÉM?

 

O que imagina o mundo vendo uma imagem dessa?

 

Aquela imagem das duzentas ou trezentas dragas e balsas de garimpeiros clandestinos e criminosos, espalhadas pelo rio Madeira, assustou os brasileiros, e, no exterior, fez consolidar a ideia de que, neste governo, a Amazônia  acabou por tornar-se uma terra de ninguém.

Aquele amontoado de embarcações, está à distância inferior a duzentos quilômetros de Manaus. Para o gigantismo amazônico essa distância é um nada, ainda mais, quando existe a ligação fácil pela vastidão dos rios.

A verdade é que a Marinha do Brasil não tem capacidade operacional para patrulhar os rios amazônicos, que são estratégicos, por serem próximos ou cruzarem fronteiras, e são, em alguns casos, os únicos meios possíveis de ligação entre polos urbanos e instalações militares.

Descuramos da Amazônia, embora estejamos cansados de ouvir aquele discurso babosamente ufanista de “Amazônia brasileira”, “Soberania na Amazônia”, “fora gringos e ONGS”, e por ai vai, nessa toada inconclusiva e inútil. 

Não temos uma politica efetiva para a Amazônia, seja no tocante ao desenvolvimento da região com absoluta preservação, como também em termos de defesa, levando em conta que a área hoje está contaminada pela presença do narcotráfico, agora, ao que tudo indica, associado à atividade ilegal, predadora e criminosa do garimpo.

É indispensável trocar as prioridades estratégicas do Brasil, para redirecioná-las às nossas fronteiras do norte, com a criação de bases navais, aéreas, e o reforço das tropas do Exército, e mais efetivos da Polícia Federal e do pessoal do IBAMA e ICM-BIO.

O vice-presidente Mourão, sendo um general do exército e hoje presidindo o Conselho da Amazônia precisaria ter sob seu comando, um complexo de defesa e fiscalização, coisa que não tem conseguido, e daí suas falas cada vez mais a traduzirem uma contida decepção.

A riqueza da Amazônia é absurdamente gigantesca, para ser assim tão negligenciada. Essas centenas de dragas e balsas ancoradas ao longo do rio formando ao que parece barreiras para a defesa, resultam de investimentos vultosos de grupos econômicos ou de narcotráfico poderosos, estão sugando o leito do rio e extraindo  toneladas de ouro. Isso não faz parte do país, não é patrimônio público? E este país negligenciado, Brasil, não é apenas uma “terra de leite e mel”, como a Bíblia classifica a abundância de recursos, é muito mais: É a terra de onde sai ouro do fundo dos rios.

Garimpeiros ilegais não pagam impostos, destroem o meio ambiente, contaminam os rios com mercúrio, matam peixes e pessoas. E onde eles agora se concentraram, havia uma base do IBAMA que, faz 3 anos, foi destruída e queimada por eles mesmos.

Deveriam ser reprimidos com a rapidez e a energia que se fazem indispensáveis, do contrário, estarão cada vez mais ousados e sempre confiantes na promessa que lhes fez o próprio presidente Bolsonaro, que disse querer  milhares de garimpeiros operando na Amazônia, e a eles subrepticiamente protege. Não é totalmente descartável a hipótese de que amigos seus, e familiares também seus, estejam associados ao negócio rendoso da garimpagem ilegal.

Só assim se poderá entender a lentidão em agir, em mostrar aos garimpeiros que, ali, o poder do Estado brasileiro não estaria ausente. Se alguns aviões, os notáveis Tucanos, por exemplo, baseados em Manaus,  estivessem fazendo sobrevoos, disparando como advertência suas metralhadoras, já estaria criado um clima de receio entre os garimpeiros. Com o retardamento, muitos deles poderão se retirar incólumes e irem” baixar em outro terreiro,” sabendo que têm um  “santo forte” em Brasília, lhes estendendo a mão amiga.

As nossas vulnerabilidades, com a demora, estão sendo claramente expostas aos estrangeiros, e, entre eles, haverá alguns que até imaginarão usar dessas fragilidades para fincar um pé na “nossa” Amazônia.

O presidente Bolsonaro estimulou, com seu discurso, essa invasão da garimpagem, tanto quando a sanha dos devastadores madeireiros, e os resultados disso, dessa insanidade, estão expostos nas cifras, sobre desmatamento, na mais cinematográfica maneira de revelação que é a própria imagem do festim dos garimpeiros nas águas do rio Madeira, de onde avistam à noite, as luzes da cidade de Manaus.

Bolsonaro entre as suas fixações, talvez patológicas, tem uma que talvez explique o que hoje acontece na Amazônia: ele é vidrado em garimpagem.

Quando tenente, revelam os registros públicos do extinto SNI - Serviço Nacional de Informações, Bolsonaro, em férias, fez um pequeno grupo de colegas tenentes dois ou três, e foram garimpar ouro nos arredores da cidadezinha de Saúde, sertão baiano. Na ocasião, o seu comandante coronel Carlos Alberto Pelegrini, fez o assentamento que consta na folha de serviço: “O oficial em desvio de função, deu excessivas demonstrações da ambição de realizar-se economicamente. Necessita ser designado para funções  que exijam esforços e dedicação afim de ser reorientado em sua carreira”.

Isso ocorreu em 1983, quando também, ainda segundo os informes do SNI, o tenente Bolsonaro foi suspeito de fazer contrabando na fronteira do Paraguai com o Paraná.

O garimpo, como se sabe, é também associado ao contrabando, que, por não ter formato legal, sonega impostos e desconhece fronteiras.

Já em 1987, o mesmo coronel Pelegrini, serviu como testemunha de acusação no caso do julgamento do  tenente, desta vez terrorista, que planejava explodir bombas num quartel, como protesto pelos baixos salários recebidos.

Não é sem motivos ou sem razão que a “nossa” Amazônia está sendo devastada pela ousadia impune de garimpeiros, madeireiros e traficantes.

Diremos então: “Pátria Amada Brasil” ?

 

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"Dia Nacional do Livro": Deso recebe casal de viajantes que conta sua trajetória em publicação

 

Funcionários da Companhia puderam conhecer o livro “ Colorido pelo Sol”, além da Kombi personalizada que conduz os aventureiros pelo Brasil

Para celebrar o "Dia Nacional do Livro", a Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, através do Programa “Livro Liberdade para a Alma”, idealizado pela Gerência Socioambiental – GESA, trouxe os viajantes Flaviane e Flávio Martins, que atravessam o país em uma Kombi, e relataram sua trajetória no livro “Colorido pelo Sol”. O casal esteve na Sede da Deso e posteriormente na Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL.

Para a Gerência Socioambiental a satisfação é em receber o casal na empresa, e  principalmente por ser através do Programa “Livro Liberdade para a Alma”,  apresentar histórias tão inspiradoras como essa. O livro “Colorido pelo Sol”, escrito pelo Flávio retrata em detalhes todo o sentimento que eles carregam, principalmente com a perda do filho. É uma indicação de leitura que a Companhia faz, e em breve esse título estará disponível no acervo da Deso, para o empréstimo.

LIVRO “COLORIDO PELO SOL”

De acordo com Flávio Martins, que é jornalista, e autor do livro, o Estado trouxe bastante acolhimento ao casal, além disso, a proposta da Deso em abrir um espaço para que eles pudessem expor a história que vivem, contribuiu positivamente."Nós somos leitores, gostamos da leitura e ter esse estímulo proporcionado pela Deso, não só através do projeto que a empresa possui, onde os livros ficam expostos, gera uma curiosidade, além de nos convidar também, especialmente no "Dia Nacional do Livro". Nossas raízes são sergipanas, do município de Carira, é extremamente indescritível o que aconteceu pra gente aqui em Sergipe, pois a nossa história foi caminhando no "boca a boca", onde muitas pessoas compraram a ideia e tem sido muito legal toda a receptividade. Queremos agradecer a Deso pelo espaço que foi aberto pra gente, esse projeto é incrível e espero que continue por muito tempo e que muitas pessoas consigam ler a nossa história e com isso adquiram o hábito da leitura", explicou.

Para a assistência administrativa da Gerência Socioambiental, trazer a história do livro "Colorido pelo Sol", comemora a data com "chave de ouro". O encontro foi bastante positivo, diante do Programa de leitura que a empresa desenvolve e percorre todas as Regionais da Deso, levando cultura e cedendo livros para que as pessoas possam efetuar o empréstimo. O casal que viaja o Brasil inteiro, transmitindo o saber, fazem com que todos os participantes se sintam felizes com a visita, na certeza que a Deso acolheu essa história de "braços abertos”.

 

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Governo do Estado, através da Deso, assina contrato de financiamento com o Banco do Nordeste para a realização de obras de Saneamento Básico em Sergipe

Em um investimento total de R$ 270 milhões, os recursos serão direcionados para a ampliação da Estação de Tratamento de Água do Semiárido, implantação da 2ª Etapa da Duplicação da Adutora do Sertão, do trecho de Nossa Senhora Aparecida à Simão Dias, implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Boquim, Carira, Itabaianinha, Nossa Senhora da Glória, Riachão do Dantas, Simão Dias e Tobias Barreto,  com mais de 250 mil pessoas beneficiadas.

Durante a manhã destaterça-feira, 9 de novembro, foi assinado o contrato de financiamento entre a Governo do Estado, através da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso,com o Banco do Nordeste do Brasil– BNB, para a realização de obras de Saneamento Básico em Sergipe, em um investimento de R$ 270 milhões. De acordo com o Governo do Estado, o abastecimento de água e esgotamento sanitário traz em saúde, e acima de tudo é um atendimento direto e indiretamente a aproximadamente 250 mil pessoas. Conseguir assinar, num momento como esse, um contrato que vai, ao final, gerar um recurso de R$ 270 milhões, é muito importante. Foram dois anos em função desse projeto com o apoio total e absoluto do BNB para poder assinar um contrato tão importante para atender a esses municípios, a essa população, e também a própria legislação, que impõe que, até 2033, se pratique a universalização do abastecimento de água e do esgotamento sanitário. 

Para a diretoria da Deso, o momento é de grande importância na história sergipana e solidez da Companhia, ao atender o “Marco Legal do Saneamento”. Foi oficializado o maior contrato que Sergipe já assinou, para investimentos em saneamento básico no  Estado. São R$ 270 milhõe sem um único contrato. Isso representa uma ação muito importante para o momento em que vivemos. Todos sabem que o “Marco Legal do Saneamento” colocou metas para que seja universalizado o saneamento em todos os Estados. Será necessário até 2033, que todo Estado tenha 99% de cobertura de água e 90% de esgotamento sanitário urbano. Em Sergipe, já são 98% de cobertura de água e um pouco mais de 50% da população urbana com cobertura de esgotamento. É um passo gigantesco, em um momento muito difícil em termos de recursos públicos. O Governo está de parabéns e toda aequipe, pois é um marco na história de Sergipe com O investimento em saneamento.

Para Antônio César de Santana, superintendente estadual do BNB, o alcance econômico e social das obras é de extrema importância para todos os envolvidos. “É algo de uma magnitude tão grande que, de forma direta, estamos atingindo a população em torno de 250 mil pessoas. O que estamos fazendo é cidadania. E são R$270 milhões em investimentos que refletem também na geração de emprego, de renda, em pessoas que vão trabalhar para implantar esse empreendimento. E o pós, o que vai acontecer depois, é saúde pra essa comunidade. O efeito multiplicador é muito grande. Estamos fazendo desenvolvimento”, ressaltou.

Os recursos autorizados, também, serão direcionados a Estudos e Projetos de Engenharia Sistema Abastecimento de Água; Estudos e Projetos de Engenharia do Sistema de Esgoto; Estudos e Projetos e Aquisição de Equipamentos para ETA.

 

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Navegação mais fluida e interativa marcam o novo site da Deso

A versão que estará online nesta sexta-feira,12, oferece uma melhor experiência ao usuário

Formato repaginado, maior funcionalidade e muita inovação estão presentesna nova ‘homepage’ da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, a partir destasexta-feira, dia 12. O site, que passou por uma reformulação geral, irá oferecer mais agilidade, linguagem visual atualizada e inúmeras ferramentas que facilitam o dia a dia, não só dos funcionários, mas principalmente dos clientes da empresa para encontrar os serviços ofertados. 

Para a assessoria de Comunicação Institucional da Deso, a ideia é facilitar a informação para a população e ao mesmo tempo modernizar o endereço eletrônico da Deso. É necessário que o público tenha mais facilidade na hora de encontrar os serviços disponibilizados e as notícias que envolvem a Companhia com uma interface mais leve, bonita e moderna. Um site bem organizado é o cartão de visitas em um mundo cada vez mais conectado. E nos últimos tempos, a empresa tem investido em tecnologia e disponibilizados mais opções de atendimentos remotos com o intuito de dar mais conforto, opções e agilidade para os clientes. Segundo a gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação, o setor atende ao Planejamento Estratégico e ao mesmo tempo oferece um site com layout engajado. Atendendo aoprograma de transformação digital, integrante do Planejamento Estratégico de 2020 - 2025, a Companhia apresenta o novo site da Deso, com um layout moderno, intuitivo, facilitando a usabilidade. 

DESENVOLVIMENTO

Segundo o Desenvolvimento de Sistemas da Companhia, o site ganhou uma abordagem mais moderna e programação alinhados com as tecnologias desenvolvidos na própria empresa. O intuito é trazer o site institucional da Deso para uma abordagem mais moderna e limpa, com informações mais visíveis, utilizando recursos de estilização e programação alinhados com as tecnologias que são usadas atualmente na GTIC. Com as informações dispostas de forma mais acessível, ficará mais convidativo para o usuário navegar pelo site e encontrar o que procura. Lembrando que não é um sistema pronto em si, as novas necessidades da empresa e possíveis melhorias serão sempre adicionadas. Agora, o endereço eletrônico está com a cara mais moderna, em termos de design e organização das informações, com links diretos para os principais serviços da Deso. 

 

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Equipes do Setor de Cadastro e Fiscalização da Deso são treinadas para informar sobre os Programas Sociais da Companhia

O objetivo é intensificar ações estratégicas relacionadas aos Programas desenvolvidos e contribuir para a ampliação do atendimento

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso disponibiliza Programas Sociais com inúmeros benefícios para diversos tipos de usuários, e quer disseminar essa informação da melhor forma possível. Pensando nisso, reuniu no auditório da Sede, equipes do Setor de Cadastro e Fiscalização para atualizar detalhes que devem ser repassados para os clientes, durante os atendimentos.

De acordo com a Coordenação de Loja de Atendimento Metropolitana V, que promoveu o encontro, o objetivo é alinhar alguns procedimentos com as equipes que trabalham com a fiscalização e o cadastro. São funcionários estratégicos, pois estão cotidianamente nas comunidades, e assim, podem ser disseminadores dos Programas Sociais que a empresa possui e ofertar possibilidades para que esses usuários, que muitas vezes estão em situação de vulnerabilidade social, tenham condições de acesso e manutenção do direito a água potável.

Segundo a Coordenação de Perdas, a reunião foi importante para alinhar os procedimentos, já que os trabalhos com o cliente baixa renda são constantes, e que muitas vezes, acontecem casos de deixar de ser cliente por não conhecer os benefícios que a Deso disponibiliza. Então, o encontro possibilita unificar as informações e sempre que forem atendidos clientes baixa renda, pode-se tentar da melhor forma possível, trazê-lo de volta.

Para o Setor de Cadastro, vários tipos de situações são encontradas nos atendimentos e com esse treinamento, muitas dúvidas são retiradas. Os esclarecimentos e normativas passados são interessantes pois o trabalho, que acontece diretamente com o público em geral, e que solicita a primeira ligação, então o setor é o contato inicial do usuário com a Deso. São encontradas muitas situações em campo que são desfavoráveis ou causam dúvidas para o usuário como: valores de ligação, dúvidas sobre tarifas, quantidade de metros cúbicos utilizados, entre outros. Portanto, a reunião é necessária e bem produtiva para levar aos clientes, situações que eles se enquadrem e tenham desconto na conta mensalmente. Surgindo possibilidades de até trazer novos usuários, aumentando a adesão.

 

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Sergipe tem melhor índice em geração de empregos em 29 anos

O estado foi o segundo que mais cresceu proporcionalmente no saldo de empregos, segundo dados dos Caged

Segundo os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, Sergipe encerrou setembro com a abertura de 6.097 empregos com carteira assinada, o melhor saldo para o mês desde 1992.

Com 2,2% a mais de postos de trabalho formal criados, Sergipe só ficou atrás de Alagoas entre as unidades do país que mais cresceram neste quesito. Desta maneira, em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Alagoas, com a abertura de  16.885 postos, aumento de 4,73%; Sergipe que criou 6.097 novas vagas (2,2%); e Pernambuco, com saldo positivo de 25.732 postos (2,01%). 

Sergipe comemora os dados e atribui os bons resultados aos investimentos do governo do Estado para aquecimento da economia sergipana. O estado enfrentou a pandemia, salvando vidas, e chega neste momento sendo o 8º estado que mais investe na economia. Gerando ainda mais emprego e renda para os sergipanos. 

Ainda segundo o relatório, analisado e divulgado pelo Observatório de Sergipe/Superplan, todos os setores observados tiveram saldo positivo.  Comércio apresentou crescimento de (0,73%); Construção ( 3,31 %); Serviços (0,49%); Agropecuária (16,43%); Industria (6,07%).

Com investimento do Governo do Estado, diversas indústrias retomaram atividades e novas trouxeram suas instalações para o estado, ampliando geração de empregos.

A Cerâmica Capri LTDA deu início às vendas de sua produção, no final do mês de outubro, tornando-se oficialmente a mais nova empresa do ramo ceramista no mercado sergipano. Com duas linhas de produção, a empresa gera atualmente 90 empregos diretos
e 250 indiretos, revitalizando uma planta paralisada desde maio de 2018. O projeto conta com incentivos fiscais do Governo de Sergipe, por meio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI).

Com o apoio do Governo de Sergipe, mais uma indústria amplia suas atividades e passa a gerar 400 novos empregos e renda para o estado. A fábrica Altenburg, especializada na produção de artigos de cama e banho, inaugurou sua unidade própria no estado. Presente em Sergipe há mais 10 anos, a empresa catarinense ocupava um imóvel alugado no Distrito Industrial de Nossa Senhora do Socorro. Com subsídios do Governo, a indústria adquiriu um terreno no Distrito, erguendo uma planta com 18 mil m² de área construída e investimento de R$ 30 milhões.

Com incentivos do Estado, a Usina Taquari gera mais de 2.700 empregos diretos. Indiretamente, investimento possibilita geração de cerca de 4 mil empregos. Sergipe sai ganhando. É um grupo genuinamente sergipano que acredita, investe e, portanto, amplia
essa planta aqui com altos investimentos pensando, exatamente, no progresso de Sergipe, do Nordeste e do Brasil.

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