Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
TEXTOS ANTIVIRAIS (70)
12/08/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (70)

SERGIPE DO ENGENHO AO AGRONEGÓCIO (2)

(Do carro de bois à modernidade, o trajeto não tem sido fácil)

A criação extensiva do gado exigindo intensa plantação do capim, sempre entrou em choque com outras lavouras. Criadores entendiam que Sergipe todo teria de ser um extenso pasto, e nisso foram favorecidos tanto pela decadência dos engenhos como pelo colapso da lavoura algodoeira, que sumiu completamente do agreste e do semiárido, onde conseguira prosperar numa época onde as secas eram menos intensas . Vencidos pela devastação provocada pelo bicudo, um besouro-praga na época incontrolável, os plantadores de algodão também se transformaram em pecuaristas. Além das máquinas amontoadas pelo interior, restou, abandonado, o Entreposto do Algodão, que ficava em Aracaju num imenso galpão vizinho à antiga Faculdade de Direito na avenida Ivo do Prado, antiga Rua da Frente.

A falta do queque, uma massa restante do caroço de algodão prensado para fazer escorrer o óleo, gerou problemas para a pecuária leiteira, que tinha, naquele produto, sua mais eficiente ração.

Por aquela época que percorre dos anos trinta aos sessenta, destacavam-se os extensos coqueirais vizinhos ao mar. Melício Machado, um grande produtor de coco, figurou na capa da revista brasileira com maior circulação: O Cruzeiro, o mais importante dos veículos impressos do Grupo Diários Associados, citado entre os maiores conglomerados de comunicação do mundo.

Melício era apresentado como “Rei do Coco”, maior produtor de coco da praia do Brasil. E na capa da revista aparecia sentado sobre um monte de cocos, um privilégio que poucos sergipanos tiveram, talvez, ele tenha sido o único. A esposa de um sergipano, o industrial Eurico Amado, a bela socialite Helô Amado, foi uma vez capa de O Cruzeiro, mas ela era carioca.

Os coqueirais de Melício estendiam-se do entorno do aeroporto de Aracaju até o Mosqueiro, quase trinta quilômetros de extensão, além de plantios em outras partes do litoral sergipano. A produtividade era irrisória, mas Melício criara uma fábrica de óleo, e investiu, sem muito sucesso, na água de coco engarrafada.

Os fertilizantes eram ainda pouco usados.

Ronaldo Calumby Barreto iniciou nos coqueirais da Barra dos Coqueiros que pertenciam ao seu pai, Jose Calumby Barreto, banqueiro, comerciante e produtor rural, um sistema que nitrogenava o solo. Plantava melancia nas linhas entre os coqueiros, depois, sobre a ramagem e os frutos passava a grade, misturando tudo com a terra.

Todavia, os velhos coqueirais ainda sem a qualidade que a EMBRAPA alcançaria nas mudas colocadas à disposição dos produtores, não davam muito espaço para a inovação. Sergipe industrializava o coco, havia três fábricas, e consumiam quase toda a produção local. Uma outra utilizava o bagaço do coco para fazer fibra, e a produção era toda adquirida pela Wolkswagen do Brasil, que a utilizava no alcochoamento dos bancos dos seus carros. Todas essas indústrias fecharam as portas.

Hoje, o coco é um ramo destacado do agronegócio sergipano, predomina a comercialização do fruto verde, principalmente em Aracaju, onde no verão a Prefeitura retira das ruas uma média diária de 15 toneladas de cascas, que já estão sendo processadas para se transformarem em ração e adubo.

No Platô de Neópolis, uma das “loucuras” de João Alves, a produção quase supera tudo o que é alcançado nas plantações não irrigadas em todo o estado. Dois produtores de coco se destacam no Platô: Henrique Menezes, que comanda um grupo com variadas atividades e Ezequiel Ferreira, ex-prefeito de Capela e empresário da agro-indústria canavieira.

Sobre as considerações que aqui fizemos no blog anterior sobre a evolução da pecuária sergipana, o engenheiro agrônomo e selecionador da raça Guzerá, Sérgio Santana, ressalta a importância do uso de tecnologias na implantação de novas pastagens e na reprodução, encurtando o período de engorda para algo entre 24 e 30 meses, e melhorando a qualidade da carcaça. Segundo Sérgio, o que mais anima o setor são os preços compensadores, e a perspectiva de manutenção desse clima a longo prazo, o que fortalece a tendência de melhoria e ampliação dos rebanhos. Por outro lado, há uma busca pelo campo, e nessa rota vão profissionais liberais, comerciantes, investidores diversos em outras áreas, que se sentem atraídos pela pecuária de corte, seleção e leiteira. Isso resulta em empreendimentos inovadores, ampliando-se o confinamento e o semiconfinamento, em integração com o milho, do qual Sergipe se torna importante produtor. Para Sérgio, a retomada das Exposições, (o que já foi definido entre o governador Belivaldo e o próximo Secretário da Agricultura Zeca Silva) contribuirá para a ampliação dos negócios e a reinserção de Sergipe no plano nacional como avançado centro de criação das raças zebuínas. As Exposições, retornarão, principalmente as de Aracaju, Lagarto, Frei Paulo, e, brevemente a de Santa Rosa do Ermírio, Poço Redondo, já em novo parque. Esses eventos, sempre foram as vitrines onde se exibia tudo o que de melhor e mais moderno o campo sergipano produz, e um excelente ambiente de negócios, juntando em perfeita e benéfica simbiose o agronegócio e a agricultura familiar.

A entrada em operação nos próximos meses do Centro de Convenções de Aracaju, já concluído, será um outro fator a dinamizar o agronegócio, a agricultura familiar, desde que ali se programem eventos, tais como congressos seminários, palestras, a respeito dos mais variados temas relacionados à nossa economia rural. Tanto quanto o turismo, o setor primário, quando estimulados produzem respostas quase imediatas.

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VELHOS TANQUES, VELHOS DIAS

(Não sendo em Sete de Setembro tanques nas ruas assustam e produzem suspeitas)

Quando Juscelino transferiu a capital para Brasília, dizia-se, em tom de chacota, que ali, ele e os futuros presidentes ficariam a salvo dos tanques da Vila Militar. Os nossos velhos blindados fumarentos, as obsoletas sucatas que nos eram liberadas pelo humilhante acordo militar com os Estados Unidos, revogado pela visão de estadista do presidente general Ernesto Geisel.

Quando, no século dezoito, o general prussiano Gerhard Scharnhost, fez nascer a ideia da criação do Estado Maior, e à sua frente colocou oficiais altamente capacitados, a Prússia pais que não era dono de um exército, mas o exército é que era seu dono, ele abriu caminho para que, depois, Frederico o Grande fizesse do seu país agrário dominado pela casta latifundiária dos Junkers, cercado de inimigos, com uma geografia que o tornava vulnerável e escassa população, se transformasse numa potência europeia.

O conceito de Estado Maior evoluiu, a partir de teorizações formuladas por grandes estrategistas, e modernizou-se, com o aperfeiçoamento da democracia, principalmente nas grandes potências do ocidente.

A ideia militarista absorvida pela Prússia, onde o Estado Maior desempenhava quase o mesmo papel de partido único nas ditaduras, foi substituída, dando lugar ao Estado Maior concentrado na meta de potencializar a capacidade de defesa do país, e, para isso, traçando a estratégia mais ampla do preparo e equipamento da tropa e sintonia entre as forças, também interagindo com as instituições politicas e a estrutura econômica, e ainda mais: analisando, permanentemente, o clima psico-social tendo em vista evitar a desagregação, e cenários tanto internos como externos negativos, afetando a imagem do país, e causando insatisfação social.

Com esse peso de responsabilidade institucional, seguindo a melhor doutrina que embasa os Estados Maiores em países democráticos, as forças armadas não podem ter compromissos com um governo, não podem envolver-se em querelas partidárias ou ideológicas, muito menos emitir opiniões sobre como deve ou não deve ser o sistema de votação.

Uma instituição de Estado que é, indubitavelmente um poder armado, terá de transitar íntegra entre governos, traçar as diretrizes da defesa nacional, seja em governos de centro, de esquerda ou de direita, sem preferências por nenhum deles. E assim devem permanecer, a não ser que se configure um caso extremo do conluio de um governo com potência estrangeira, e pondo por traição em risco a integridade e a soberania do país. Mas isso, mesmo que ocorra, teria de seguir os cânones constitucionais, não cabendo apenas à instituição armada decidir qual o momento e como deveria agir. Mas, para ele terá de estar pronta.

Quando se pensava que a fumaça dos velhos tanques da Vila Militar, não mais seria sentida nas ruas das cidades do país, a não ser no Sete de Setembro, quando os blindados são calorosamente aplaudidos, mesmo fumegando, eis que surge um bizarro acontecimento, em que esses tanques, ao lado de viaturas outras, atravessam em hora e momentos impróprios a Praça dos Três Poderes, para que, de um deles, desça um militar e suba a rampa do Planalto, onde, sobranceiro estava o Chefe Supremo das Forças Armadas, rodeado por ministros e chefes militares, alguns deles constrangidos, e dirija-se ao presidente para entregar-lhe, o que? Nada mais do que um simples convite.

A cena foi devastadora para a imagem do Brasil no exterior, fomos reduzidos à condição de “república de bananas”, e contribuiu apenas para acirrar ainda mais essa guerrilha político-ideológica que divide desgraçadamente os brasileiros, agora separados por uma cortina de odiosidades.

Ainda não saímos da pandemia, que foi, aliás, muito além da “gripezinha”, e mostrou-se imune aos apregoados milagres de remédios estranhos, prescritos pelo presidente, encarnando, talvez, o espírito de algum curandeiro, ou charlatão maligno.

O desejável equilíbrio fiscal está sendo demolido, para assegurar a gastança com finalidades meramente eleitoreira, a inflação emite perigosos sinais de que após vinte e sete anos desaparecida poderá estar retornando. Depois dos tanques fumarentos em Brasília, fica difícil imaginar que algum investidor estrangeiro queira aplicar seus recursos no Brasil, isso, apesar de ser este nosso prodigioso país, aquele que poderia ser o mais atrativo roteiro para os dólares em profusão que circulam pelo mundo globalizado.

Poderemos outra vez perder o bonde da economia mundial, no momento exato em que o governo Biden vai injetar no país a fabulosa soma de um trilhão e quinhentos bilhões de dólares. Haverá um salto na economia americana, um ainda maior na chinesa, outro na Europa, e o Brasil, coitado, condenando a ficar apenas como desalentado espectador.

Este é o quadro real que deveria preocupar o nosso Estado Maior das Forças Armadas, inclusive, porque, a continuar o que agora ocorre, a sempre sonhada e imprescindível modernização das nossas forças, estará sendo adiada, e iremos continuar com os tanques fumarentos, que podem fechar um Parlamento ou até mesmo o STF, mas, não estão a altura do que deveria ter um país, que, menos pelos dirigentes, e muito mais pela sua potencialidade, já deveria estar, há algum tempo, entre as cinco maiores economias do mundo, com instituições democráticas estáveis e seguras, e tendo um aparato de defesa compatível com o tamanho do território, e da pujança econômica.

O cenário agora que vivemos, é aquele dos velhos tanques fumacentos, dos velhos dias de intolerância e obscurantismo.

Que possamos, com sabedoria e equilíbrio, nos livrar do que seria pior: a fumaça da pólvora.

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BELIVALDO CAPITALIZA O BANESE E QUER A RASPINHA DOS DIVIDENDOS

(Ações do Banese na bolsa fortalecem o banco agradam aos acionistas e mais ainda a Belivaldo, gestor do acionista maior que é o Estado e imaginando novos projetos com dinheiro em caixa)

O BANESE vai emitir a e vender ações. Provavelmente, o nosso “tamboretezinho” muito bem avaliado, o que é fruto de sucessivas administrações competentes, se mostrará atrativo para investidores bem impressionados com os seus índices de lucratividade. Os Fundos de Investimentos rapidamente absorverão os papéis.

Não se avaliou ainda, exatamente, o resultado da venda das ações, mas os cálculos iniciais, apontam para uma vistosa soma, que servirá para capitalizar o BANESE, agora em processo de transformações sob o comando de um jovem até pouco tempo desconhecido, Helom Oliveira da Silva, que se vem revelando gestor moderno e atualizado com as transformações que ocorrem no sistema bancário brasileiro, em sintonia com o mundo globalizado.

O governador Belivaldo já tomou a decisão e está ultimando providências, planejando para ainda este ano aplicar o quinhão que caberá ao estado como maior acionista, em projetos que já saíram da sua cabeça e estão definidos. De olho no que acontecerá na Bolsa.

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O SUCESSO DO MILHO E O BNB

(César, superintendente do BNB em Sergipe e entusiasta do desenvolvimento sergipano comemora aumento exponencial nas operações do banco com os produtores de milho)

Apesar do “veranico” de maio, que foi além das previsões e castigou o milharal recém plantado, a safra sergipana este ano deverá, mais uma vez, aproximar-se de um milhão de toneladas. O que se perdeu com a estiagem foi compensado pelo aumento da área plantada, e o aprimoramento das tecnologias aplicadas.

O Superintendente do BNB em Sergipe, o sergipano Antônio César de Santana, anda entusiasmado com a posição que o estado ocupa no nordeste como quarto produtor de milho, apesar da sua escassez insuperável de território César vê com muito otimismo a expansão do cultivo do milho que aqui bate recordes de produtividade.

E o otimismo se sustenta, mais ainda, no fato de que as operações de custeio efetuadas pelo Banco do Nordeste tiveram, este ano, um acréscimo de 59%, totalizando 231 milhões de reais aplicados em mais de duas mil operações, que abrangem uma área de 77 mil hectares, localizados na sua maior parte no semiárido. Se for considerada a vistosa quantia da venda de tratores, e maquinário diverso, além de adubos, defensivos e salários pagos, se poderá ter uma ideia do que representa hoje para Sergipe a cultura do milho.

LIVRO: A CASA LILÁS - MEMÓRIAS DE UM CRIME

O livro do jornalista e escritor Luiz Eduardo Costa, a história do famoso Crime da Rua de Campos e das circunstâncias político-sociais de Sergipe, do Brasil e do Mundo, está a venda no Quiosque do GBarbosa da Francisco Porto e nas Livrarias Escariz da Avenida Jorge Amado e dos Shoppings Jardins e RioMar.

INFORME DESO

Deso incentiva uso consciente de energia elétrica

Através da Gerência de Gestão Energética – GGEN, a Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, busca criar uma cultura colaborativa entre empresa e funcionários a fim da utilização consciente da energia. Esta é uma realidade que precisa fazer parte da rotina diária de todos os funcionários, no trabalho e em casa. Para tanto, a GGEN divulga informativos que expõem números atualizados a respeito das bandeiras tarifárias e comparativos de consumo, demonstrando a importância de se adotar hábitos mais racionais, impactando de forma positiva os custos com esse serviço.

De acordo com a GGEN, o segundo maior custo da DESO vem do consumo de energia elétrica. Anualmente o consumo de energia da empresa aumenta, visando atender o crescente número de clientes, com isso, o custo com a energia também sobe. Entretanto, soma-se ao aumento de custo, o reajuste anual das tarifas e a incidência das Bandeiras Tarifárias. Para o ano de 2021, fatores como a ‘Crise Hídrica’ e ‘Conta Covid’ influenciaram no aumento substancial desses custos. Tudo isto reforça a crescente necessidade de um consumo cada vez mais racional.

Ainda estamos vivendo uma pandemia e sabemos que algumas mudanças na rotina são exigidas, como deixar as portas e janelas abertas. Mas podemos exercitar a conscientização em apagar as luzes em ambientes vazios e desligar equipamentos que estão ociosos. É necessário aplicar no seu ambiente de trabalho, o que aplica em casa. É ter consciência de que a empresa é o seu trabalho mas deve trazer o cuidado de casa com a energia para o seu dia a dia de trabalho, pois o impacto final é grande.

Apagar a luz em ambientes vazios

Boa parte dos custos com energia elétrica vem da iluminação de ambientes. Felizmente, adotar o simples hábito de apagar as lâmpadas de locais que não estejam ocupados já torna o uso da energia muito mais racional o que, por consequência, impacta de forma positiva no valor da conta.

Desligar equipamentos ociosos

Nem todos os equipamentos utilizados em uma empresa precisam ser mantidos ligados o tempo todo. Portanto, os colaboradores podem desligar aqueles não estejam em uso, ou mesmo na posição stand-by. O stand-by é o modo no qual o aparelho fica pronto para ser reiniciado a qualquer momento e, geralmente, é indicado por uma ou mais luzes acesas. Todavia, mesmo naqueles que não apresentam esse recurso, a recomendação é retirar da tomada enquanto não estiver em uso, a menos que seja estritamente necessário.

Programa “Livro Liberdade para Alma” realizado pela Deso é modelo para a Sergás

Modelos a serem seguidos foram alinhados com o intuito de difundir o gosto pela leitura

O Programa: "Livro Liberdade para Alma" realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, e idealizado através da Gerência Socioambiental – GESA, chamou a atenção de Adriana Diniz, assistente organizacional e funcionária da Sergipe Gás – Sergas, que visitou as instalações para conhecer os aproximadamente 3.000 títulos disponibilizados,com reservas através da intranet e além da sede, está presente no Centro de Distribuição.
A funcionária da Sergas contou que está desenvolvendo um trabalho sobre indicadores para os "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS" e ao realizar pesquisas na internet, o Programa: "Livro Liberdade para Alma" chamou sua atenção. "Fui buscar na internet sobre a organização e me deparei com esse Programa da Deso que recebeu um selo da ODS, e então fui verificar por qual motivo a Companhia tinha ganho esse selo, e uma das causas foi esse projeto de livros, similar ao que também desenvolvo na Sergas. Então procurei a Cristina e me comuniquei com ela", explicou Adriana.
De acordo com a secretaria da Gerência Socioambiental, é um momento gratificante ao ver o Programa servindo como modelo, além de gerar frutos e parcerias positivas. É emocionante em saber como ela conheceu o Programa e sendo assim, o objetivo foi atingido. O próximo passo é ter alguém na área de biblioteconomia que possa dar um suporte maior da Programa. Além disso, já existem novas ideias dentro do Programa, onde os funcionários possam participar com a produção de poemas, contos, cordeis e com esse conteúdo possa ser publicado um livro que leve o nome do Programa e o nome dos participantes. O  “Livro Liberdade para Alma” ganhou asas e está realmente ganhando espaço.
MODELOS
O encontro rendeu muita conversa e interação sobre os modelos a serem seguidos. Para Adriana Diniz, o Programa desenvolvido pela Deso servirá como referência. "O que a Companhia desenvolve é numerado e informatizado. Quero fazer isso também na Sergas, digitalizar para termos um controle maior sobre os títulos, termos uma catalogação adequada. A leitura para mim é uma grande companhia, pois é através dela que eu aprendo e me atualizo. Agora mesmo na pandemia, foram muitas leituras que fiz, e que para mim o livro representa um amigo, sinto como se o autor que está ali fazendo a sua escrita, atenda na sua humildade, até seu tempo, para passar algo bom para mim e contribuir para que eu seja alguém melhor”, ressaltou.

1º Leilão Público da Deso acontece em modalidade exclusivamente eletrônica


O reaproveitamento de materiais contribui com o compromisso de sustentabilidade da Companhia

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, realizou  o “1º Leilão Público” na modalidade exclusivamente eletrônica com transmissão ao vivo e recebimento de lances pelo site: www.rjleiloes.com.br. Foram leiloados 46 lotes dentre eles: hidrômetros, veículos, pneus e sucatas. Os recursos adquiridos no processo serão reinvestidos em ações estratégicas da empresa.

Os bens em Leilão estavam à disposição dos interessados para serem vistos e examinados no período de 7à 10 de junho, por agendamento, nos locais indicados no Edital, respeitando os protocolos sanitários de combate ao Covid-19.

RESULTADOS
De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, o 1º Leilão da Deso teve um resultado muito importante, pois sem dúvida alguma é a forma ideal para a realização da eliminação de objetos inativos da Companhia onde foi possível a participação de quaisquer interessado em adquirir de forma on-line os bens obsoletos e de recuperação antieconômica da Deso, sendo que o resultado desse Leilão é de grande importância, pois com os valores obtidos nas vendas dos bens, serão reinvestidos em ações estratégicas em benefício da população Sergipana.

Ainda segundo a Gerência, é uma forma de reaproveitamento dos materiais leiloados, pois ao realizar o Leilão, é buscado um aproveitamento e/ou reciclagem de materiais como: ferro, alumínio, cobre e plásticos proporcionando benefícios ao meio ambiente. Desta forma, a Companhia mantém seu compromisso com a sustentabilidade na redução da poluição, na reutilização de materiais provenientes de recursos naturais e da diminuição da quantidade de materiais destinados aos aterros sanitários atendendo assim de forma sinérgica alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Deso renova parceria com a UP Brasil e contempla mais 110 famílias 


Durante três meses os beneficiários receberão através do cartão alimentação, o crédito de R$100,00, por meio do Projeto Renda Cidadã 

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso renovou a parceria com a empresa "UP Brasil", através do Acordo de Cooperação Técnica n° 16/2021 e do Projeto Renda Cidadã, e desta forma vai beneficiar 110 famílias, durante três meses, um cartão alimentação com o crédito (mensal) de R$100,00.  Essas famílias em estado de vulnerabilidade residem na zona rural (povoados) de Itaporanga D'Ajuda e povoados limitrofes com Estância, Salgado e São Cristóvão. A prioridade foi o atendimento às famílias que vivem em casas de taipa e em estado precário (barracos), considerados baixa renda, em comunidades distantes e de difícil acesso à cidade.
 
De acordo com a Gestão Corporativa da Deso, é mais uma importante renovação da parceria com a "UP Brasil". Foram escolhidos famílias que moram em sua maioria em casa de taipa e em povoados mais distantes da cidade. Com o cartão de alimentação da "UP Brasil" eles conseguirão fazer aquisição de alimentos dentro desses povoados.  em comunidades mais próximas. É uma felicidade grande da Deso nessa parceria, poder atender essas famílias por mais três meses, nesse momento que ainda continuamos em uma pandemia, com uma economia mundialmente atingida, e podemos contribuir positivamente com condições de alimentação. A Deso sempre pensando em sair das suas estações e ir até as comunidades, buscando a população e dar melhores condições de vida, dentro da responsabilidade social que a empresa possui.
 
FAMÍLIAS


Segundo a Gerência de Gestão de Pessoas, o cadastro das famílias foi fornecido e acompanhado em loco por uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e confirmado pela equipe de assistência social do município. A maioria das famílias beneficiadas são de pescadores e residentes em zona rural com moradia precária. Essas famílias possuem cadastro social, mas muitas não recebem benefícios sociais e estão em estado de vulnerabilidade, morando em casas de taipa ou barraco improvisado. A Gerência de Gestão de Pessoas da Deso entrou no acompanhamento e cadastro, e observou, conhecendo as comunidades. A Deso não mediu esforços para beneficiar, cumprindo seu papel na responsabilidade social e na sua missão que é levar qualidade de vida.

Informe publicitário
Economia aquecida, finanças do Estado de Sergipe melhora cada vez mais e o Pro Rodovias Avança


Dando prosseguimento ao programa de recuperação da malha rodoviária estadual para a reestruturação da rodovia SE-255, no acesso ao município de Macambira, e trechos da SE-170, entre os municípios de Macambira, Campo do Brito, Lagarto e Itabaiana. O investimento total é de cerca de R$ 25 milhões.
Para as obras da rodovia SE-255, a reestruturação abrangerá aproximadamente 9,3 quilômetros, que vão do entroncamento da SE-170 (Campo do Brito) à sede municipal de Macambira, com investimentos no valor de R$ 4.953.618,80. No que diz respeito à obra da rodovia SE-170, no trecho entre Campo do Brito e Lagarto, a extensão total do serviço será de 28,16 quilômetros, com investimento de R$ 15.136.042,94. Já no trecho que liga os municípios de Campo do Brito e Itabaiana, o serviço de reestruturação terá investimento de R$ 4.922.436,16 e a extensão de aproximadamente 8,7 quilômetros. 
Serão mais de 46 km de vias reconstruídas que trarão desenvolvimento dessa região. Existem mais de 500 casas de farinha nesses três municípios, trazendo desenvolvimento, gerando emprego e renda.  Além de facilitar o escoamento da produção agrícola e a ligação entre os territórios Agreste Central e Centro Sul sergipanos, os investimentos em infraestrutura rodoviária contribuirão para o acesso a municípios que compõem roteiros turísticos na região, dentro do projeto da Rota da Farinha, que visa ofertar turismo ecológico e de experiência nos municípios de Campo do Brito, São Domingos e Macambira.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha soma mais de 600 unidades produtoras dos derivados da mandioca, uma atividade artesanal, baseada na agricultura familiar, e que fomenta a economia da região Agreste. A Rota conta ainda com ambientes naturais de grande relevância para o turismo, por se tratar de áreas com belezas naturais, importantes aspectos geológicos, que dão origem às serras, e recursos hídricos que propiciam áreas de banho e contato com a natureza. O roteiro unirá o turismo ecológico, rural, gastronômico e de base comunitária proporcionando aos turistas uma experiência imersiva, unindo a cultura local, trilhas, cachoeiras, visitas guiadas às casas de farinha, e degustação da culinária típica local. 

Sergipe retomou a sua capacidade de investimentos e Avança com o Pro-Rodovias

Já foram iniciadas as obras de a reestruturação da rodovia SE-226, no trecho que liga a BR-101 a Japaratuba e Pirambu, no Leste Sergipano. O investimento é na ordem de R$ 13.972.049,50 em 24,04 km de extensão. Realizada pelo Governo de Sergipe, as obras fazem parte do Pró-Rodovias, dentro do Programa de Recuperação da Economia – Avança Sergipe. Além de melhorar as condições de trafegabilidade na rodovia, a reestruturação vai fomentar o turismo e a economia da região, ao facilitar o acesso ao litoral norte sergipano pela BR-101 e à cidade de Japaratuba, já conhecida pela Festa das Cabacinhas, pelo artesanato e grupos folclóricos, e pelo seu filho ilustre, Bispo do Rosário, assim como pelo Banho do Prata.  A rodovia é estratégica para o turismo do litoral norte do estado. Ela liga a BR-101 à  cidade de Pirambu, passando por Japaratuba e traz todo um tráfego de turistas que vêm tanto do sentido Alagoas-Sergipe como da Bahia sentido Alagoas. Então é uma porta de entrada para o nosso litoral norte, que vai se desenvolver muito pelas rodovias que interliga-se com a SE-100, que vai até o município de Pacatuba. Com essa obra interliga o litoral norte de Sergipe todo com a BR-101 e com Aracaju, induzindo um fluxo de turistas que vai gerar desenvolvimento para toda região.

A renovação rodoviária do trecho da SE-226 entre Japaratuba e Pirambu soma-se a outra grande obra de importância estratégica para o turismo e desenvolvimento da região: a rodovia SE-100, que liga Pirambu a Pacatuba, entre os territórios Leste Sergipano e Baixo São Francisco. A SE-100 Norte compreende 47km de extensão. Destes, mais de 30km estão prontos e cerca de 15km aguardam liberação dos órgãos de preservação ambiental e histórico para conclusão da rodovia. A intervenção complementará a integração de toda a faixa litorânea sergipana, de Indiaroba até Brejo Grande, através de rodovias. A estrada tem início no povoado Aguilhadas, em Pirambu, e termina na SE-429, no Povoado Atalho, em Pacatuba. Ainda na região, a recuperação das rodovias SE-204 e SE-200, entre Pacatuba e Brejo Grande, encontra-se em processo de licitação.

 

 

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