Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
TEXTOS ANTIVIRAIS (69)
04/08/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (69)

SERGIPE DO ENGENHO AO AGRONEGÓCIO (1)

(Do carro de bois à modernidade, o trajeto não tem sido fácil)

No tempo dos engenhos, que foram numerosos, “produtividade” era sinônimo de uma grande quantidade de escravos tendo carnes rijas para suportar o eito, e alma submissa, impedindo a desobediência ou revolta.

Sergipe, nos meados do século dezenove , segundo Orlando Dantas, no seu livro A Vida Patriarcal em Sergipe andava pela casa dos trezentos e cinquenta engenhos. Juntas de bois moviam as moendas e também serviam para puxar os carros com grandes rodas de madeira, que, madorrentamente, “gemiam” nos eixos,  tornando-se uma emblemática expressão sonora do lamento emudecido dos que suavam e sofriam, tratados como  bestas.

Entre a aristocracia dos engenhos, eram poucos os que exibiam vistosos cabedais, mas, isso não retirava a vaidade e a arrogância do mando sem limites no universo miúdo onde tudo podiam. Quando a máquina a vapor começou a substituir a tração animal e o braço escravo, aqueles que se apegaram ao passado,  arrastaram-se na decadência,  foram acumulando dividas, e perdendo seus canaviais, ou transformando-os em pastagem. Na virada do século, após o fim da escravatura, os engenhos sergipanos já não chegavam a uma centena.

Dizia-se, que o autêntico senhor de engenho não se conformava em ver das varandas que cercavam a “casa grande” os pastos substituindo o canavial. Alguns deles, proibiram filhos de se transformarem em pecuaristas, considerando que não era uma atividade à altura da posição social que ostentavam. Mas os filhos, desobedientes, foram criar gado mais distante, pelo fundo do agreste, se abeirando do sertão, ou passando limites, e indo enriquecer na Bahia.

Pelo meio do século vinte, Orlando Dantas, que recebera do pai Manoel Dantas um engenho já transformado em usina, enxergando, como estudioso social o inevitável fim dos engenhos, defendia o surgimento de duas centrais açucareiras modernas. Ele pretendia reunir o que sobrara dos antigos senhores de engenho, já tendo  mudando de nome para “ usineiros “, logo que investiram em maquinário, que, todavia, já era obsoleto, e   não sobreviveriam por muito tempo.  A ideia de Orlando não foi aceita, por causa de uma excessiva vaidade de quem preferia quebrar, sendo dono único e exclusivo de um negócio ruim, para ser sócio de um empreendimento onde não teriam o mando absoluto. E faliram.

Sobraram dois.

Augusto Franco que dedicou-se a modernizar a Usina Pinheiro, tornando-a uma das mais eficientes do país, e o próprio Orlando, que ampliou a Vassoura, e foram praticamente essas duas que sobreviveram, absorvendo também outras usinas menores. Depois, restaria apenas a Pinheiro, sempre com eficiência de gestão e alta produtividade.  Vieram os investimentos em usinas sucroalcooleiras, mas aí, a coisa já se transformara em agronegócio, e a palavra produtividade tornou-se, de fato, sinônimo de gestão eficiente e adesão às tecnologias em permanente sintonia com a necessidade de mudar e evoluir.

Sergipe se foi transformando num grande pasto, mas, paralelamente à primitiva criação extensiva, alguns, dedicaram-se a um processo de seleção, alcançando grande  êxito na produção do gado indú-brasil, com alta qualidade genética. Sergipe foi chamado o “reino do indu-brasil”, e chegou a exportar exemplares daquela raça para países africanos ,e os vizinhos aqui da América Latina.

Nisso, foram pioneiros criadores como Oviedo Teixeira, Horácio Góis, Martinho Almeida, o grupo industrial Peixoto Gonçalves, Antônio Almeida, (Belinho), Nelson Pinto, os banqueiros Ronaldo Calumby e Murilo Dantas, este, tendo uma visão ousada de futuro, avançou em experiências genéticas, iniciou a transferência de embriões, auxiliado pelo seu filho Arnaldo, que se especializara em zootecnia, e foi além, criando a NUTRIAL,  um frigorifico  de grandes dimensões ao lado de uma rede  de suprimento de insumos, financiando suinocultores, e confinadores de gado, ao mesmo tempo plantando uma extensa área de milho, para usar na fabricação de rações.  Era, nos anos setenta o modelo avançado do agronegócio verticalizado, isso que ainda nos falta hoje, no Brasil de um modo geral, com elevada produção agropecuária e baixo índice de industrialização.

As Exposições agropecuárias realizadas em Aracaju, depois em Lagarto, eram as amostras do nosso sucesso, e atraiam criadores de todo o país e do exterior. O Parque João Cleofas, criado em 1953 pelo governador Arnaldo Garcez, era depreciativamente chamado Palácio das Vacas, mas, nele, aglomeravam-se multidões de interessados em “ ver as vacas” os implementos agrícolas, e atraídos pelos shows artísticos.

 Isso acabou, e outros parques também no interior acompanharam o desânimo.

Agora, quando assume a secretaria de estado da agricultura e pecuária, o criador e político Zeca Silva, há uma promessa de que as Exposições serão refeitas para acompanhar o novo ritmo que se observa na produção leiteira, onde despontam polos importantes, como o de Santa Rosa do Ermírio, numa das áreas mais ressequidas do sertão em Poço Redondo, onde pessoas que chegaram ali pensando em criar bodes, compraram vacas de três litros de leite,  e hoje possuem rebanhos de alta qualidade genética, chegando a uma produção que se aproxima dos 150 mil litros –dia. Assim, se  faz no sertão sergipano o agronegócio na sua melhor acepção, com modernidade , inclusão social e tendo a produtividade como meta.  Uma só família, a de Zé do Poço, já produz mais de 15 mil litros dia, superando o maior produtor, o engenheiro Paulo de Deus.  Em Canindé do São Francisco ele mantem um rebanho leiteiro de alta qualidade genética, assegura o suprimento  do volumoso, com extensas áreas plantadas de palma, e faz, com muita tecnologia a mistura das rações enquanto acompanha no computador o que produzem, e o custo diário de cada uma das suas vacas.

O governador Belivaldo Chagas, que tem tentado reinventar a noção do Estado investidor e indutor do desenvolvimento, começou um programa de melhoria genética no semiárido, e inicia em Santa Rosa do Ermírio um Parque de Exposições, afagando a ideia de uma Adutora do Leite, ou seja: levando água do São Francisco, até  a bacia leiteira de Santa Rosa do Ermírio. Se a adutora garantir água farta ao rebanho de vacas, em cinco anos a produção leiteira poderá duplicar. (continua)

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O PACTO DE JAPARATUBA

(O pacto de Japaratuba forma um arco de alianças com líderes destacados, resta eles convencer e mobilizar a sociedade apresentando um projeto consistente)

Tudo indica que em Japaratuba nasceu, ou foi revelada, uma novíssima, todavia muito aguardada aliança política.

Foram dois os convites para atos distintos. Um, partido de Belivaldo para a assinatura da ordem de serviço, iniciando-se a tão aguardada estrada litorânea ligando Pirambú às margens do São Francisco. Trata-se de um trecho onde misturam-se às praias, uma densa vegetação, dunas e pantanais. Um novo roteiro turístico como já o definiu o Secretário Sales Neto, nesses dias de peito inflado, como anda, em face de tão boas noticias, e a melhor de todas: a inauguração nesta segunda dia 9 do novo Centro de Convenções, o elo que faltava para completar a nossa hoje vistosa infraestrutura turística. O outro convite partiu da Prefeita Lara Moura, de Japaratuba, para uma série de inaugurações de obras municipais.

 No ato do governo falaram apenas Belivaldo, os secretários da infraestrutura Ubirajara Barreto e do Turismo Sales Neto e a prefeita Lara Moura, que agradeceu muito pela obra, tanto ao governador quanto a André Moura, seu marido que destinou recursos quando deputado federal.

Nada explicito de politica partidária como manda a boa regra de obediência aos preceitos traçados pela legislação eleitoral, mas, a presença maciça de prefeitos, vice prefeitos, vereadores, dos deputados federais Fábio Mitidieri, Gustinho Ribeiro, Fábio Reis, do ex-deputado federal Heleno Silva, do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, de Ana Alves, representando a senadora Maria do Carmo, e de lideranças outras, conferia um peso explicito  de apoio a uma decisão já conhecida, a chegada de André Moura ao grupo liderado pelo governador Belivaldo. Ele, reafirmando na ocasião que cumprirá seu mandato até o fim, deixou a certeza de que comandará o processo sucessório, onde surge com maior evidencia a formação de uma dobradinha, Mitidieri ao Governo André ao Senado.

Restaria a definição de como se comportará o deputado federal Laércio Oliveira, que não pode ficar ausente de uma composição, depois de tantos serviços prestados, e de ter aberto caminhos na área federal pela sua ligação com o bolsonarismo, e pessoalmente com o próprio presidente. Mas essa característica não seria exatamente favorável no clima de hoje em Sergipe, para definir uma posição em chapa majoritária. Pode ser que isso mude, diante do reconhecimento a Laércio pelo seu trabalho no destravamento do mercado de óleo e gás, o que sem duvidas favorecerá Sergipe como grande produtor. Mas, os resultados concretos somente aparecerão a partir de 2023. E haveria, também, a possibilidade embora remota, diante do que fala e faz o presidente, de uma recuperação da imagem dele tão desgastada, e isso tornaria possível a um candidato ficar bem na foto com ele. Mas isso já é outra história.

 A saída do PT do governo já começa a acontecer, todavia sem que isso signifique rompimento. Apenas uma delimitação de territórios que Belivaldo pretende fazer no sentido de dar mais solidez ao grupo que lidera. Assim, será trocada a Pasta da Agricultura, a ser ocupada pelo ex-deputado Zeca Silva, que buscará uma rápida reaproximação com o agronegócio, dando ênfase à pecuária leiteira, à cultura do milho, à citricultura, à atividade canavieira, à necessidade de abrir mais áreas ao plantio do coco e do caju,  e aos perímetros irrigados.

Depois, haverá a substituição no Ipesaúde do Dr. Cristiano, que é bem avaliado, mas,  aliado incondicional de Rogério Carvalho.

Belivaldo tem bons laços de amizade com Rogério, até lhe demonstra gratidão pelo apoio que sempre recebeu dele com a liberação de verbas e  a ajuda a projetos do governo, mas, entenderia que Rogério tomou sua decisão solitária de candidatar-se ao governo, sem dialogar com a base de apoio atual, da qual o PT ainda faz parte, e com isso deve ter preferido traçar um rumo próprio, esperando contar com o apoio de Lula, caso ele venha a concorrer à presidência . Mas, há no bloco de Belivaldo, setores que claramente manifestam a intenção de também votar em Lula, e para Lula então,   caberia uma avaliação mais pragmática das circunstancias.

O fato é que tudo começou a clarificar-se em Japaratuba, e isso já ligaria o nome daquela cidade ao acordo, por enquanto entre as cúpulas, e necessitando ainda mais,  sobretudo, de ser acolhido pela opinião publica. Tarefa que terá de desafiar a habilidade dos candidatos.

Corre em faixa própria também o senador Alessandro Vieira. Ele, apesar do excelente desempenho na Comissão Parlamentar de Inquérito, adotando posições destemidas e consequentes, na caracterização dos crimes perpetrados pelo governo Bolsonaro, não vem conseguindo, sequer, arrumar o seu próprio partido, e carece de uma sustentação maior em termos de cooptação de lideranças para construir um arco de alianças por mínimo que seja, e enfrentar  a complexidade de uma disputa pelo governo, sem que se repitam  as mesmas circunstancias que favoreceram um Delegado de Policia sem experiência nem bases eleitorais, e lhe abriram as portas do Senado, onde,   vem tendo um desempenho que  o projeta nacionalmente.

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AS RUAS DA DISCÓRDIA

(A readequada Avenida Hermes Fontes tem gerado protestos que merecem ser ouvidos e avaliados)

A decisão de alterar o transito em ruas perpendiculares à readequada Avenida Hermes Fontes, agora tomada pela EMURB, poderia ter sido construída com mais vagar, após a oitiva ampla e democrática  das pessoas que por ali residem, ou têm seus negócios. É mero e desgastado truísmo dizer-se que a “pressa é inimiga da perfeição”, mas, no caso em tela, as turbulências que estão sendo produzidas, atestam que não custa nada relembrar o velho adágio. Havia, em curso, ações judiciais de pessoas e do próprio Ministério Publico, então, aguardar pelo menos o desfecho na Justiça dessas pendengas, teria sido a atitude mais prudente. Prudência e bom senso são aliás atributos que não faltam ao prefeito Edvaldo Nogueira. Na fase de plena sintonia com a opinião pública que ele atravessa, resultante de uma administração de fato transformadora, ter de enfrentar protestos de empresários que se dizem prejudicados, de moradores que reclamam da mudança, de donos de lojas que se dizem diante da opção de fechar as portas antes de falirem, é algo que estaria criando dissonâncias aos ouvidos do prefeito, sempre afinados para sentir o estado de espírito da população. É um caso de  discórdias  reduzidas a um setor, sem duvidas, mas, quando uma parcela da população, por menor que seja, se diz prejudicada , nada melhor para um politico com raízes fincadas na luta popular como é Edvaldo, do que ir ao cerne do problema, buscando, ele próprio, o diálogo com os que agora protestam em pequeno numero, mas, poderão servir de pretexto para narrativas politico–eleitorais  fortalecidas com o veneno da desinformação que percorre as redes sociais, em estado de tumulto.

Jogar água fria no incipiente braseiro seria a mais lógica e sábia das opções.

LIVRO: A CASA LILÁS - MEMÓRIAS DE UM CRIME

O livro do jornalista e escritor Luiz Eduardo Costa, a história do famoso Crime da Rua de Campos e das circunstâncias político-sociais de Sergipe, do Brasil e do Mundo, está a venda no Quiosque do GBarbosa da Francisco Porto e nas Livrarias Escariz da Avenida Jorge Amado e dos Shoppings Jardins e RioMar.

INFORME DESO

Deso incentiva uso consciente de energia elétrica

Através da Gerência de Gestão Energética – GGEN, a Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, busca criar uma cultura colaborativa entre empresa e funcionários a fim da utilização consciente da energia. Esta é uma realidade que precisa fazer parte da rotina diária de todos os funcionários, no trabalho e em casa. Para tanto, a GGEN divulga informativos que expõem números atualizados a respeito das bandeiras tarifárias e comparativos de consumo, demonstrando a importância de se adotar hábitos mais racionais, impactando de forma positiva os custos com esse serviço.

De acordo com a GGEN, o segundo maior custo da DESO vem do consumo de energia elétrica. Anualmente o consumo de energia da empresa aumenta, visando atender o crescente número de clientes, com isso, o custo com a energia também sobe. Entretanto, soma-se ao aumento de custo, o reajuste anual das tarifas e a incidência das Bandeiras Tarifárias. Para o ano de 2021, fatores como a ‘Crise Hídrica’ e ‘Conta Covid’ influenciaram no aumento substancial desses custos. Tudo isto reforça a crescente necessidade de um consumo cada vez mais racional.

Ainda estamos vivendo uma pandemia e sabemos que algumas mudanças na rotina são exigidas, como deixar as portas e janelas abertas. Mas podemos exercitar a conscientização em apagar as luzes em ambientes vazios e desligar equipamentos que estão ociosos. É necessário aplicar no seu ambiente de trabalho, o que aplica em casa. É ter consciência de que a empresa é o seu trabalho mas deve trazer o cuidado de casa com a energia para o seu dia a dia de trabalho, pois o impacto final é grande.

Apagar a luz em ambientes vazios

Boa parte dos custos com energia elétrica vem da iluminação de ambientes. Felizmente, adotar o simples hábito de apagar as lâmpadas de locais que não estejam ocupados já torna o uso da energia muito mais racional o que, por consequência, impacta de forma positiva no valor da conta.

Desligar equipamentos ociosos

Nem todos os equipamentos utilizados em uma empresa precisam ser mantidos ligados o tempo todo. Portanto, os colaboradores podem desligar aqueles não estejam em uso, ou mesmo na posição stand-by. O stand-by é o modo no qual o aparelho fica pronto para ser reiniciado a qualquer momento e, geralmente, é indicado por uma ou mais luzes acesas. Todavia, mesmo naqueles que não apresentam esse recurso, a recomendação é retirar da tomada enquanto não estiver em uso, a menos que seja estritamente necessário.

Programa “Livro Liberdade para Alma” realizado pela Deso é modelo para a Sergás

Modelos a serem seguidos foram alinhados com o intuito de difundir o gosto pela leitura

O Programa: "Livro Liberdade para Alma" realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, e idealizado através da Gerência Socioambiental – GESA, chamou a atenção de Adriana Diniz, assistente organizacional e funcionária da Sergipe Gás – Sergas, que visitou as instalações para conhecer os aproximadamente 3.000 títulos disponibilizados,com reservas através da intranet e além da sede, está presente no Centro de Distribuição.
A funcionária da Sergas contou que está desenvolvendo um trabalho sobre indicadores para os "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS" e ao realizar pesquisas na internet, o Programa: "Livro Liberdade para Alma" chamou sua atenção. "Fui buscar na internet sobre a organização e me deparei com esse Programa da Deso que recebeu um selo da ODS, e então fui verificar por qual motivo a Companhia tinha ganho esse selo, e uma das causas foi esse projeto de livros, similar ao que também desenvolvo na Sergas. Então procurei a Cristina e me comuniquei com ela", explicou Adriana.
De acordo com a secretaria da Gerência Socioambiental, é um momento gratificante ao ver o Programa servindo como modelo, além de gerar frutos e parcerias positivas. É emocionante em saber como ela conheceu o Programa e sendo assim, o objetivo foi atingido. O próximo passo é ter alguém na área de biblioteconomia que possa dar um suporte maior da Programa. Além disso, já existem novas ideias dentro do Programa, onde os funcionários possam participar com a produção de poemas, contos, cordeis e com esse conteúdo possa ser publicado um livro que leve o nome do Programa e o nome dos participantes. O  “Livro Liberdade para Alma” ganhou asas e está realmente ganhando espaço.
MODELOS
O encontro rendeu muita conversa e interação sobre os modelos a serem seguidos. Para Adriana Diniz, o Programa desenvolvido pela Deso servirá como referência. "O que a Companhia desenvolve é numerado e informatizado. Quero fazer isso também na Sergas, digitalizar para termos um controle maior sobre os títulos, termos uma catalogação adequada. A leitura para mim é uma grande companhia, pois é através dela que eu aprendo e me atualizo. Agora mesmo na pandemia, foram muitas leituras que fiz, e que para mim o livro representa um amigo, sinto como se o autor que está ali fazendo a sua escrita, atenda na sua humildade, até seu tempo, para passar algo bom para mim e contribuir para que eu seja alguém melhor”, ressaltou.

1º Leilão Público da Deso acontece em modalidade exclusivamente eletrônica


O reaproveitamento de materiais contribui com o compromisso de sustentabilidade da Companhia

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, realizou  o “1º Leilão Público” na modalidade exclusivamente eletrônica com transmissão ao vivo e recebimento de lances pelo site: www.rjleiloes.com.br. Foram leiloados 46 lotes dentre eles: hidrômetros, veículos, pneus e sucatas. Os recursos adquiridos no processo serão reinvestidos em ações estratégicas da empresa.

Os bens em Leilão estavam à disposição dos interessados para serem vistos e examinados no período de 7à 10 de junho, por agendamento, nos locais indicados no Edital, respeitando os protocolos sanitários de combate ao Covid-19.

RESULTADOS
De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, o 1º Leilão da Deso teve um resultado muito importante, pois sem dúvida alguma é a forma ideal para a realização da eliminação de objetos inativos da Companhia onde foi possível a participação de quaisquer interessado em adquirir de forma on-line os bens obsoletos e de recuperação antieconômica da Deso, sendo que o resultado desse Leilão é de grande importância, pois com os valores obtidos nas vendas dos bens, serão reinvestidos em ações estratégicas em benefício da população Sergipana.

Ainda segundo a Gerência, é uma forma de reaproveitamento dos materiais leiloados, pois ao realizar o Leilão, é buscado um aproveitamento e/ou reciclagem de materiais como: ferro, alumínio, cobre e plásticos proporcionando benefícios ao meio ambiente. Desta forma, a Companhia mantém seu compromisso com a sustentabilidade na redução da poluição, na reutilização de materiais provenientes de recursos naturais e da diminuição da quantidade de materiais destinados aos aterros sanitários atendendo assim de forma sinérgica alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Deso renova parceria com a UP Brasil e contempla mais 110 famílias 


Durante três meses os beneficiários receberão através do cartão alimentação, o crédito de R$100,00, por meio do Projeto Renda Cidadã 

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso renovou a parceria com a empresa "UP Brasil", através do Acordo de Cooperação Técnica n° 16/2021 e do Projeto Renda Cidadã, e desta forma vai beneficiar 110 famílias, durante três meses, um cartão alimentação com o crédito (mensal) de R$100,00.  Essas famílias em estado de vulnerabilidade residem na zona rural (povoados) de Itaporanga D'Ajuda e povoados limitrofes com Estância, Salgado e São Cristóvão. A prioridade foi o atendimento às famílias que vivem em casas de taipa e em estado precário (barracos), considerados baixa renda, em comunidades distantes e de difícil acesso à cidade.
 
De acordo com a Gestão Corporativa da Deso, é mais uma importante renovação da parceria com a "UP Brasil". Foram escolhidos famílias que moram em sua maioria em casa de taipa e em povoados mais distantes da cidade. Com o cartão de alimentação da "UP Brasil" eles conseguirão fazer aquisição de alimentos dentro desses povoados.  em comunidades mais próximas. É uma felicidade grande da Deso nessa parceria, poder atender essas famílias por mais três meses, nesse momento que ainda continuamos em uma pandemia, com uma economia mundialmente atingida, e podemos contribuir positivamente com condições de alimentação. A Deso sempre pensando em sair das suas estações e ir até as comunidades, buscando a população e dar melhores condições de vida, dentro da responsabilidade social que a empresa possui.
 
FAMÍLIAS


Segundo a Gerência de Gestão de Pessoas, o cadastro das famílias foi fornecido e acompanhado em loco por uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e confirmado pela equipe de assistência social do município. A maioria das famílias beneficiadas são de pescadores e residentes em zona rural com moradia precária. Essas famílias possuem cadastro social, mas muitas não recebem benefícios sociais e estão em estado de vulnerabilidade, morando em casas de taipa ou barraco improvisado. A Gerência de Gestão de Pessoas da Deso entrou no acompanhamento e cadastro, e observou, conhecendo as comunidades. A Deso não mediu esforços para beneficiar, cumprindo seu papel na responsabilidade social e na sua missão que é levar qualidade de vida.

Informe publicitário
Economia aquecida, finanças do Estado de Sergipe melhora cada vez mais e o Pro Rodovias Avança


Dando prosseguimento ao programa de recuperação da malha rodoviária estadual para a reestruturação da rodovia SE-255, no acesso ao município de Macambira, e trechos da SE-170, entre os municípios de Macambira, Campo do Brito, Lagarto e Itabaiana. O investimento total é de cerca de R$ 25 milhões.
Para as obras da rodovia SE-255, a reestruturação abrangerá aproximadamente 9,3 quilômetros, que vão do entroncamento da SE-170 (Campo do Brito) à sede municipal de Macambira, com investimentos no valor de R$ 4.953.618,80. No que diz respeito à obra da rodovia SE-170, no trecho entre Campo do Brito e Lagarto, a extensão total do serviço será de 28,16 quilômetros, com investimento de R$ 15.136.042,94. Já no trecho que liga os municípios de Campo do Brito e Itabaiana, o serviço de reestruturação terá investimento de R$ 4.922.436,16 e a extensão de aproximadamente 8,7 quilômetros. 
Serão mais de 46 km de vias reconstruídas que trarão desenvolvimento dessa região. Existem mais de 500 casas de farinha nesses três municípios, trazendo desenvolvimento, gerando emprego e renda.  Além de facilitar o escoamento da produção agrícola e a ligação entre os territórios Agreste Central e Centro Sul sergipanos, os investimentos em infraestrutura rodoviária contribuirão para o acesso a municípios que compõem roteiros turísticos na região, dentro do projeto da Rota da Farinha, que visa ofertar turismo ecológico e de experiência nos municípios de Campo do Brito, São Domingos e Macambira.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha soma mais de 600 unidades produtoras dos derivados da mandioca, uma atividade artesanal, baseada na agricultura familiar, e que fomenta a economia da região Agreste. A Rota conta ainda com ambientes naturais de grande relevância para o turismo, por se tratar de áreas com belezas naturais, importantes aspectos geológicos, que dão origem às serras, e recursos hídricos que propiciam áreas de banho e contato com a natureza. O roteiro unirá o turismo ecológico, rural, gastronômico e de base comunitária proporcionando aos turistas uma experiência imersiva, unindo a cultura local, trilhas, cachoeiras, visitas guiadas às casas de farinha, e degustação da culinária típica local. 

Sergipe retomou a sua capacidade de investimentos e Avança com o Pro-Rodovias

Já foram iniciadas as obras de a reestruturação da rodovia SE-226, no trecho que liga a BR-101 a Japaratuba e Pirambu, no Leste Sergipano. O investimento é na ordem de R$ 13.972.049,50 em 24,04 km de extensão. Realizada pelo Governo de Sergipe, as obras fazem parte do Pró-Rodovias, dentro do Programa de Recuperação da Economia – Avança Sergipe. Além de melhorar as condições de trafegabilidade na rodovia, a reestruturação vai fomentar o turismo e a economia da região, ao facilitar o acesso ao litoral norte sergipano pela BR-101 e à cidade de Japaratuba, já conhecida pela Festa das Cabacinhas, pelo artesanato e grupos folclóricos, e pelo seu filho ilustre, Bispo do Rosário, assim como pelo Banho do Prata.  A rodovia é estratégica para o turismo do litoral norte do estado. Ela liga a BR-101 à  cidade de Pirambu, passando por Japaratuba e traz todo um tráfego de turistas que vêm tanto do sentido Alagoas-Sergipe como da Bahia sentido Alagoas. Então é uma porta de entrada para o nosso litoral norte, que vai se desenvolver muito pelas rodovias que interliga-se com a SE-100, que vai até o município de Pacatuba. Com essa obra interliga o litoral norte de Sergipe todo com a BR-101 e com Aracaju, induzindo um fluxo de turistas que vai gerar desenvolvimento para toda região.

A renovação rodoviária do trecho da SE-226 entre Japaratuba e Pirambu soma-se a outra grande obra de importância estratégica para o turismo e desenvolvimento da região: a rodovia SE-100, que liga Pirambu a Pacatuba, entre os territórios Leste Sergipano e Baixo São Francisco. A SE-100 Norte compreende 47km de extensão. Destes, mais de 30km estão prontos e cerca de 15km aguardam liberação dos órgãos de preservação ambiental e histórico para conclusão da rodovia. A intervenção complementará a integração de toda a faixa litorânea sergipana, de Indiaroba até Brejo Grande, através de rodovias. A estrada tem início no povoado Aguilhadas, em Pirambu, e termina na SE-429, no Povoado Atalho, em Pacatuba. Ainda na região, a recuperação das rodovias SE-204 e SE-200, entre Pacatuba e Brejo Grande, encontra-se em processo de licitação.

 


 

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