Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
TEXTOS ANTIVIRAIS (68)
19/07/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (68)

CUBA SÍ, YANKEES NO”

(Sob o peso da implacável repressão o povo cubano aprende o caminho das ruas)

Barbudos e esmolambados, amontoados em caminhões e exibindo fuzis, entraram aclamados pelas ruas de Havana. Emblematicamente, era dia primeiro de janeiro de 1959. Havia sensação de ano novo misturada com aquela outra mais concretamente sentida ou sonhada: a de uma vida nova.

Do aeroporto, no outro lado da cidade, decolavam às pressas alguns aviões. Os passageiros apareceram como ratos que fugiam. Levavam amontoados pertences, entre eles os sacos com o dinheiro surrupiado dos cofres da República cubana.

Muitos estavam bêbados, e entre eles um gorducho e seboso sargento do exército, ou milícia cubana, que há algum tempo era o ditador todo poderoso: o execrado assassino e assaltante Fulgêncio Batista.

Batista começou a surgir na tumultuada cena politica de Cuba em 1933, quando assumiu o poder liderando uma “revolta dos sargentos”. Saiu do poder e retornou, outra vez foi deposto, em 1952 liderou um golpe, e a partir de 1957 começou a enfrentar a guerrilha liderada por Fidel Castro, iniciada com menos de cem combatentes vindos do México no iate Granma, e quase exterminados logo ao desembarque. Os restantes refugiaram-se na Sierra Maestra, desceram à planície, foram encontrando apoio e adesões, e tomaram o poder dois anos depois.

A revolução vitoriosa, começou apenas com uma tendência reformista e moralizadora, mas, promoveu um banho de sangue. Semanas a fio a população de Havana acostumou-se com o som dos tiros abafados pelas paredes grossas da fortaleza de La Cabana.

Só o jovem médico argentino Ernesto Che Guevara comandou, pessoalmente, mais de mil e quinhentos fuzilamentos, após julgamentos sumários, públicos e tumultuários.

Apresentava-se ao mundo um herói revolucionário, justiceiro para uns, carniceiro cruel para outros.

Diante de uma América Latina avassalada pela miséria, e submissa à prepotência do “irmão do norte”, Guevara, com o corpo destroçado pela asma e o enfisema pulmonar, encarnou a ideia de uma libertação pela força das armas. E o “paredón” o muro onde encostavam os que seriam executados, transformou-se no arquétipo a ser imitado pelas revoluções sociais vitoriosas.

Havia muito sonho, ilusões, e imperdoáveis equívocos, ou crimes.

Numa conversa que Guevara manteve no Cairo com Gamal Abdel Nasser, ele perguntou ao líder de uma revolução que percorria o mundo árabe, por que os “inimigos do povo”, no Egito, não eram exterminados como se fazia em Cuba, e ouviu a resposta que o deixou mudo: “Eu quero exterminar os privilégios de uma classe, não os seus integrantes”.

Cuba, uma quase possessão americana (a emenda Platt inserida na sua Constituição em 1902, admitia intervenção dos Estados Unidos em caso de necessidade) apresentava, contudo, cifras de desenvolvimento social só superadas na América Latina pela Argentina, Uruguai e Costa Rica. A ilha fascinante do Caribe, recebia um crescente fluxo de turistas, 80 % de americanos, e era, nas palavras mais incisivas de Eduardo Galeano, um enorme lupanar lucrativo, onde se misturavam, tráfico, jogatina, contrabando, prostituição e lavagem de dinheiro. Ao lado disso, a economia cubana sustentava-se nas 57 grandes usinas açucareiras, cuja produtividade decrescia, mas, havia a garantia de uma quota permanente de exportação para os Estados Unidos.

Nos meses iniciais da Revolução, Ramos Latour-Daniel - combatente e teórico de um modelo de economia capitalista com independência externa entre os dois colossos que polarizavam o mundo, definiu Fidel Castro como um “burguês comunista”, e censurou o Che por ter dito que a solução para tudo estava por trás da “Cortina de Ferro”. As hesitações do líder maior se diluíram uma vez por todas, quando Kennedy autorizou a aventura desastrada da invasão de Cuba por uma tropa de 1500 cubanos refugiados em Miami, com apoio da CIA. Desembarcaram na Playa Giron, e foram rapidamente destroçados pelo que restara do exército cubano, e os milhares de milicianos armados com fuzis HK, soviéticos, a eles entregues por Raul Castro.

Pouco depois, Fidel, ao cabo de longas conversas em Moscou com o Primeiro Ministro Kruchev, e o chanceler Mikoyan, retornou a Cuba e declarou-se marxista-leninista.

Guevara então proclamou: “Nossa ilha socialista está poderosamente protegida pelos misseis da União Soviética, a maior potência militar do mundo”.

Surgiu, então, a consigna logo espalhada pelo planeta: “Cuba si Yankees no”.

A frustrada invasão aconteceu em abril de 1961. Quatro meses depois, em agosto, Che Guevara descia no aeroporto de Montevideu a caminho do balneário de Punta del Leste, onde se realizaria uma conferência interamericana. Os que foram recebê-lo já portavam os cartazes: “Cuba sí Yankees no”. Mais de 62 anos depois eles permanecem nos protestos antiamericanos, hoje, menos intensos, mas, em Cuba, esmagada pelo absurdo bloqueio que a potência vizinha lhe impõe como castigo, a frase nunca desapareceu, e está em cartazes ao longo das estradas, e em todos os edifícios de Havana; e a cada dificuldade que o regime enfrenta ela ressurge, numa tentativa de manter, três gerações depois, o mesmo clima de furor revolucionário dos dias iniciais. Nenhum fervor de consciência revolucionaria ou simples ódio, poderá resistir ao ferrugem dos 62 anos.

Menos ainda, quando se constata, tanto tempo depois, inteiramente irrealizadas aquelas fulgurantes promessas que a retórica engalanada do Che, em Punta del Leste, fez surgir, diante de uma plateia onde estavam todos os Chefes de Estado da América Latina, e o verdadeiro dono da festa, o embaixador americano Douglas Dillon, nada crédulo.

Guevara vislumbrava maravilhas, como um crescimento da economia cubana a índices impensáveis de dez por cento ao ano, o que contrastava com a crise que o país atravessava, por absoluta ineficácia das medidas revolucionarias adotadas, entre elas a coletivização das terras, e o confisco de empresas estrangeiras, que, na falta dos técnicos abandonando o país não funcionavam, enquanto começava a surgir, com toda a imponência exigida pelo Estado totalitário a burocracia desproporcional, cujos tentáculos agigantados e intrometidos, vão, desde a banca de jornal até os cabarés.

Guevara, o planejador, queria exportar açúcar e charutos para o mundo, mas não permitia que entrassem em Cuba os cigarros estrangeiros, os tênis, e a Coca-Cola.

O regime cubano sobrevive até hoje, pelo funcionamento, este sim, eficaz, da sua rede de inteligência ao extremo bisbilhoteira, da qual não escapam um só cubano ou estrangeiro, mesmo os inofensivos turistas, mais atentos aos requebros sensuais das cubanas do que aos cartazes assustadores: “Sean los ojos y los oídos de la revolucion”. Um convite para que todos os cubanos sejam desconfiados um dos outros, e se espionem mutuamente. Em suma: uma sociedade subjugada e destituída de caráter.

Nesses 62 anos de ausência de cidadania e liberdade, todas as conquistas na área da educação, da ciência e do esporte, representam muito pouco, diante dos sacrifícios impostos à população.

Costa Rica, pequeno e exemplar país da América Central, com democracia plena, sem forças armadas, um gasto desnecessário (no caso de países miúdos e sem inimigos rondando suas fronteiras) apresenta invejáveis índices de qualidade de vida, de zelo ao meio ambiente, de respeito aos direitos humanos.

Enquanto na Costa Rica um movimento anarquista liderado por um médico, publicava na cidade de Alajuela um jornal onde defendia suas ideias, sem nunca ter sido reprimido, na mesma época, virada dos anos cinquenta para os sessenta, a revolução cubana criava o “Campo de Trabalho”, versão aliviada, todavia indecente, dos campos de extermínio nazistas. Era o Guanahacabibes para aonde foram mandados dissidentes, intelectuais, empresários, homossexuais, e nos anos oitenta, os aidéticos também lá eram confinados.

Há, infelizmente ainda, no Brasil, setores da esquerda que perdem a autoridade para criticar as investidas autoritárias de Bolsonaro, a nos ameaçar, todo dia, com suas falas fascistoides. Essa esquerda, visceralmente incoerente, mantêm o discurso enferrujado e obscuro, defendendo a repressão do governo cubano contra o seu povo, que volta a externar sua imensa insatisfação.

O ex-presidente Lula disse que em Cuba não se sabe de nenhum policial branco esmagando o pescoço e matando um homem negro.

Uma alusão comparativa absolutamente idiota ao que aconteceu nos Estados Unidos, porque em Cuba não existe imprensa livre, nem direito de reunião e de protesto. E ninguém sabe, exatamente, o que está acontecendo agora com os blogueiros, com os lideres do movimento de protesto.

Já nos Estados Unidos o povo encheu as ruas, o assassino está condenado, e surgiu o “Black lives mater”, que ajudou a derrubar o energúmeno Donald Trump.

Democracia, este, o ponto fulcral a ser defendido pela esquerda, centro e direita, exatamente para que façam um contraponto civilizado contra todos os extremos.

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O ASFALTO E A POLÍTICA

(Belivaldo anuncia que não será candidato e vai comandar sucessão)

Disse, o acomodatício ou preguiçoso presidente Washington Luiz, último exemplar da Velha República, que morreria com ele: “Governar é abrir estradas”. E ele próprio abriu algumas poucas.

Sem sintetizar as ações do governo, pelo contrário ampliando-as até “quanto permitia a força humana”, como disse Luiz Vaz de Camões em relação às navegações portuguesas, Juscelino Kubitscheck, o presidente brasileiro desbravador de horizontes no século vinte, fazendo, literalmente, o que permitia a força humana, rasgou milhares de quilômetros de novas estradas, pela mata virgem, caso da ciclópica Belém-Brasília, e do asfalto, que levou a tantas outras empiçarradas, como era então, a grande maioria das precárias rodovias brasileiras.

A politica deve ser mesmo a arte do possível e do impossível também.

E Juscelino não fez só estradas, quase construiu ou fez nascer um novo Brasil.

Há três anos, era difícil acreditar que Sergipe pudesse voltar a ter capacidade de investimento, quando não havia caixa, sequer, para cumprir a obrigação básica de cobrir as despesas com a folha de pessoal. Uma sucessão de fatos adversos, entre eles a Petrobras, que desativava seu polo industrial em Sergipe; a quase paralisação do polo de fertilizantes, somado aos desencontros entre o governador Jackson Barreto e o presidente Temer, que assumia, enquanto ele o classificava como golpista, e isso resultou na mesquinharia do bloqueio até de empréstimos já negociados com a Caixa Econômica. Todavia, de certa forma, Temer compensou em parte as perdas de Sergipe. Ele fez do seu habilidoso líder no Congresso o deputado federal André Moura o canal para encaminhar recursos às prefeituras, isolando Jackson. Isso evitou um colapso maior, mas os cofres do Estado foram levados a uma situação de penúria. De um Ministro Jackson ouviu que o aporte de recursos para Sergipe, além das obrigatórias transferências constitucionais, dependeria do número de deputados que ele levasse para a base de apoio do presidente Temer.

Belivaldo ao assumir fez uma espartana jornada de economia, com cortes extensos em tudo onde era possível restringir, reduzir, eliminar, desativar.

O Secretário da Fazenda Marco Antônio Queiroz e sua sintonizada equipe, foram fundamentais nesse trabalho.

Sexta-feira, dia 14, Belivaldo, que usou na campanha a frase “chegou pra resolver”, assertiva sem dúvidas de alto risco, estava no marco inicial da obra já em andamento da nova orla, com dezesseis quilômetros, e deu a ordem de serviço para o asfaltamento da primeira etapa. Então, no estilo coloquial e descontraído que sempre adota, fez definições políticas bem claras, e enumerou as metas já cumpridas das suas promessas de campanha.

A partir de agora, para a sucessão no próximo ano já se tem um quadro nitidamente desenhado: Belivaldo permanece no governo até o último dia do mandato. Não será candidato, mas deixou claro que participará ativamente da escolha do sucessor, e estará na campanha. Depois, segundo afirmou, sua carreira política estará encerrada. Vai dedicar-se mais aos netos, à sua fazenda em Simão Dias, que abrange uma área pequena, mas em terra boa e clima razoável, para transformá-la num negócio que gere lucro, e pensa aprimorar um rebanho leiteiro, e adaptar-se ao que for exigido pelas técnicas mais atualizadas.

Entende, que terá consistência para seu discurso eleitoral, porque cumpriu a primeira das promessas: há mais de um ano o governo do estado voltou a pagar a folha de pessoal dentro do mês, recuperou a capacidade de investimento e alcançou a letra B, na classificação de saúde financeira, mas, vai perseguir a melhor nota: a letra A, o que poucos estados conseguem.

Detalhou ações na saúde, educação, o início do Hospital do Câncer, a conclusão do Infantil, e o número surpreendente que está prestes a alcançar: mil quilômetros de estradas recuperadas, asfaltadas ou construídas, concluindo a Itabaiana – Itaporanga e a costeira Pirambu - Brejo Grande, e inaugurando, em agosto, o novo Centro de Convenções, a obra mais desejada pelo setor do turismo. Com o retorno à atividade de empresas do setor de fertilizantes, e as perspectivas na produção de óleo e gás, o empresariado sergipano poderá, mais confiantemente, projetar seus investimentos.

Ao lado de Belivaldo estava o prefeito Edvaldo Nogueira, satisfeitíssimo, porque o governo assumiu o total asfaltamento da Avenida Melício Machado, a outra via para as praias do sul, aproveitou então o sentimento de euforia, para anunciar que a prefeitura de Aracaju fará a ligação do final da nova Orla no Farol da praia dos Náufragos, com a Orla do Por do Sol, no Mosqueiro.

Abre-se uma área imensa para a construção de mais hotéis e equipamentos turísticos.

No próximo ano, o atual grupo politico no poder, ampliado agora com a chegada de André Moura, desde que tudo seja bem costurado e não haja novas defecções, além daquela esperada do PT, que tem o senador Rogério Carvalho como candidato inafastável ao governo, estando Belivaldo com a administração bem avaliada, o mesmo acontecendo com Edvaldo em Aracaju, salvo o imprevisível, que não é impossível de acontecer, para o grupo que completará dezesseis anos no governo estadual as perspectivas são animadoras.

João Alves completou em mandatos alternados, 12 anos no governo, mais 8 na Prefeitura de Aracaju, e mais oito anos, elegendo Valadares, depois Albano como sucessores; e esteve quatro anos à frente do Ministério do Interior. Ou seja, João Alves esteve como ator importante, ou mesmo decisivo, no palco da política sergipana por mais de trinta anos.

João Alves soube, como nenhum outro, misturar a atividade política com o asfalto e o cimento – armado.

Sua boa receita para vencer eleições sempre foi somar apoios e mostrar resultados práticos.

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UM PRÉDIO E A SUA HISTÓRIA

(Prédio onde se instalou primeiro Centro de Ciência em Sergipe poderá desabar, enquanto obras esperam licença do Ipham)

O agora ameaçado prédio onde funcionou o Instituto Parreiras Horta, diferencia-se de todas as outras edificações públicas de Sergipe. Nele, funcionou um laboratório de pesquisa que, durante muito tempo, foi o único em Aracaju, e era o braço utilizado pelos médicos para melhor aplicarem seus conhecimentos. O Parreiras Hortas foi, na verdade, o primeiro núcleo de ciência a funcionar em Sergipe.

Surgiu da vocação privilegiada de um governante, para enxergar o futuro e vencer os obstáculos do atraso, tão evidentes em Sergipe, e arrastando-se pelo começo do século vinte. Este governante foi Graccho (pronuncia-se grako) Cardoso. Em 4 anos ele avançou uns trinta, ou mais.

Nos anos quarenta houve o empenho de um cientista inconformado com o pouco que avançávamos em ciência, Antônio Bragança. Ele insistiu, bateu em várias portas, e o governador Jose Rollemberg Leite criou o Instituto de Tecnologia, embrião da Escola Superior de Química Industrial também no governo de José Leite, e vieram para Sergipe cientistas europeus que escaparam do nazismo, e depois escaparam da “cortina de ferro”, o império da União Soviética.

A Escola de Química de Sergipe, em pouco tempo tornou-se uma instituição respeitada no país.

O prédio do Parreiras Hortas não mais abriga os laboratórios, transferidos todos para um edifício mais amplo e adequado, antes, nele funcionou a recém instalada Faculdade de Medicina de Sergipe, isso no governo de Luiz Garcia, e se concretizou o sonho dos médicos e dos que em Sergipe desejavam ser médicos. Foram tantos os médicos que se juntaram nessa luta, Augusto Leite, Antônio Garcia, na época Secretário da Educação e Saúde, Lauro Porto, Jose Machado, Juliano Simões, Fernando Sampaio, e outros. O prédio que tem arquitetura incomum, (estilo mourisco) deteriora-se rapidamente.

Nele, deverá funcionar o Memorial da Medicina Sergipana, abrigando, ainda, a Sociedade Médica, a Academia de Medicina, e o Museu Augusto Cézar Leite.

O prédio foi cedido à Sociedade Médica em 2014 pelo governador Jackson Barreto. O projeto de recuperação e readequação está pronto, elaborado pelos arquitetos Ézio Déda e Rui Almeida. Já existe verba destinada às obras, mas o IPHAN, não se sabe porquê, insiste em retardar a autorização final para que a construção comece.

Lembra o médico Lúcio Prado Dias, que a Defesa Civil interditou a edificação, e há o risco de que tudo desmorone, antes que sejam percorridos os labirintos, ou vencida a pachorra do IPHAN, que pronuncia-se ifam.

Daria até para que se fizesse um infame trocadilho.

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PROJETOS FESTEJADOS E UMA RUA DA DISCÓRDIA

(Centro Naútico e um santuário ecológico no Poxim)

Desde a sua administração passada Edvaldo Nogueira não parou de fazer obras em Aracaju. Durante a campanha em que foi reeleito, um seu adversário chegou a dizer que ele fez de Aracaju um canteiro de obras, mas, precisava por mais ordem no canteiro.

Agora, ele está anunciando projetos que recebem o inteiro apoio da sociedade, desde os moradores dos bairros chamados periféricos até aqueles das orlas e dos jardins. Assim, consegue a rara proeza de ser bem avaliado em todas as classes.

Aqui, abordaremos dois desses projetos, um deles aliás que não mereceria ser de fato um projeto, mas um “anti-projeto”, classificado assim mesmo, para não ser confundido com anteprojeto.

O projeto é a dragagem do rio Poxim e a sua despoluição, Isso, além de tornar possível o transporte fluvial, algo no imaginário dos aracajuanos, cercados pelas águas, cientes de que o seu município é uma mesopotâmia, sem que essa condição privilegiada facilite, de alguma forma, a mobilidade urbana. O transporte fluvial já existiu e precisa ser revivido. Mas há um outro aspecto: no Poxim, pratica-se o remo, há quem também veleje, e a ideia do prefeito Edvaldo é criar ali um Centro Náutico, com o intuito maior de democratizar esportes, dos quais a grande maioria dos jovens não se sente próxima. Com o rio limpo, e mais profundo, além do remo se poderia praticar a natação, e outras modalidades que exigem água, o que não nos falta, apenas, nunca soubemos tratá-la com se faz necessário.

Um dos entusiasmados com o projeto de despoluição dragagem e adequação do Poxim para esportes e lazer, é o biólogo e ambientalista Genival Nunes, que foi Secretário de Estado do Meio Ambiente, e andou avaliando a possibilidade de um projeto idêntico.

E há ainda algo mais que o prefeito Edvaldo poderia fazer, atendendo à sua visão cuidadosa com o meio ambiente. O Poxim, tem um braço que se estende correndo paralelo dentro de mangues, àquela avenida da Coroa do Meio. Não é visível, porque, como dissemos suas margens são recobertas de manguezais. Esse braço do Poxim chegava antes até aquela enseada em frente à Igreja Católica da Atalaia. Hoje, está quase assoreada, e uma Associação de pescadores que lá existia, tem uma sede agora inservível. Com a dragagem, se fará a junção com outra área anterior, onde as águas se espraiam e protegidas das pessoas e dos ruídos da cidade, ali, nidificam espécies variadas de aves marinhas. Ao amanhecer, quem por ali atravessa remando, tem, diante dos olhos, um espetáculo de vida, difícil de ocorrer em áreas urbanas. Naquela área poderia ser criado um santuário, onde fosse proibida a pesca e também o trânsito de barcos a motor, especialmente de Jet-Skys.

O “anti-projeto” seria nada mais nada menos do que aquela insistência da EMURB em mudar a direção do tráfego na rua Nestor Sampaio, a partir do entroncamento com as ampliadas e modernizadas avenidas Hermes Fontes e Adélia Franco. Talvez mais urgente do que aquela alteração que vem criando polêmicas e insatisfações, fosse a entrada em operação da faixa exclusiva para o transporte coletivo, depois, avaliando –se o resultado, se adotaria a providência apontada como ideal.

Por outro lado, na ânsia de promover a mudança, que se transforma em desassossego, não se levou em conta que existe uma ação civil-pública movida pelo zeloso Procurador de Justiça Eduardo Matos, então, mandaria o bom senso que se a aguardasse a decisão final da Justiça, para fazer em caráter definitivo a mudança, ou, deixar as coisas como estão há tanto tempo, e que, dessa forma, parecem contentar a “gregos e baianos”. Essa ação talvez açodada, seria por outro lado uma deselegância com o Procurador Eduardo Matos, que vem tentando conduzir a questão da melhor forma possível.

LIVRO: A CASA LILÁS - MEMÓRIAS DE UM CRIME

O livro do jornalista e escritor Luiz Eduardo Costa, a história do famoso Crime da Rua de Campos e das circunstâncias político-sociais de Sergipe, do Brasil e do Mundo, está a venda no Quiosque do GBarbosa da Francisco Porto e nas Livrarias Escariz da Avenida Jorge Amado e dos Shoppings Jardins e RioMar.

INFORME DESO

Deso incentiva uso consciente de energia elétrica

Através da Gerência de Gestão Energética – GGEN, a Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, busca criar uma cultura colaborativa entre empresa e funcionários a fim da utilização consciente da energia. Esta é uma realidade que precisa fazer parte da rotina diária de todos os funcionários, no trabalho e em casa. Para tanto, a GGEN divulga informativos que expõem números atualizados a respeito das bandeiras tarifárias e comparativos de consumo, demonstrando a importância de se adotar hábitos mais racionais, impactando de forma positiva os custos com esse serviço.

De acordo com a GGEN, o segundo maior custo da DESO vem do consumo de energia elétrica. Anualmente o consumo de energia da empresa aumenta, visando atender o crescente número de clientes, com isso, o custo com a energia também sobe. Entretanto, soma-se ao aumento de custo, o reajuste anual das tarifas e a incidência das Bandeiras Tarifárias. Para o ano de 2021, fatores como a ‘Crise Hídrica’ e ‘Conta Covid’ influenciaram no aumento substancial desses custos. Tudo isto reforça a crescente necessidade de um consumo cada vez mais racional.

Ainda estamos vivendo uma pandemia e sabemos que algumas mudanças na rotina são exigidas, como deixar as portas e janelas abertas. Mas podemos exercitar a conscientização em apagar as luzes em ambientes vazios e desligar equipamentos que estão ociosos. É necessário aplicar no seu ambiente de trabalho, o que aplica em casa. É ter consciência de que a empresa é o seu trabalho mas deve trazer o cuidado de casa com a energia para o seu dia a dia de trabalho, pois o impacto final é grande.

Apagar a luz em ambientes vazios

Boa parte dos custos com energia elétrica vem da iluminação de ambientes. Felizmente, adotar o simples hábito de apagar as lâmpadas de locais que não estejam ocupados já torna o uso da energia muito mais racional o que, por consequência, impacta de forma positiva no valor da conta.

Desligar equipamentos ociosos

Nem todos os equipamentos utilizados em uma empresa precisam ser mantidos ligados o tempo todo. Portanto, os colaboradores podem desligar aqueles não estejam em uso, ou mesmo na posição stand-by. O stand-by é o modo no qual o aparelho fica pronto para ser reiniciado a qualquer momento e, geralmente, é indicado por uma ou mais luzes acesas. Todavia, mesmo naqueles que não apresentam esse recurso, a recomendação é retirar da tomada enquanto não estiver em uso, a menos que seja estritamente necessário.

Programa “Livro Liberdade para Alma” realizado pela Deso é modelo para a Sergás

Modelos a serem seguidos foram alinhados com o intuito de difundir o gosto pela leitura

O Programa: "Livro Liberdade para Alma" realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, e idealizado através da Gerência Socioambiental – GESA, chamou a atenção de Adriana Diniz, assistente organizacional e funcionária da Sergipe Gás – Sergas, que visitou as instalações para conhecer os aproximadamente 3.000 títulos disponibilizados,com reservas através da intranet e além da sede, está presente no Centro de Distribuição.
A funcionária da Sergas contou que está desenvolvendo um trabalho sobre indicadores para os "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS" e ao realizar pesquisas na internet, o Programa: "Livro Liberdade para Alma" chamou sua atenção. "Fui buscar na internet sobre a organização e me deparei com esse Programa da Deso que recebeu um selo da ODS, e então fui verificar por qual motivo a Companhia tinha ganho esse selo, e uma das causas foi esse projeto de livros, similar ao que também desenvolvo na Sergas. Então procurei a Cristina e me comuniquei com ela", explicou Adriana.
De acordo com a secretaria da Gerência Socioambiental, é um momento gratificante ao ver o Programa servindo como modelo, além de gerar frutos e parcerias positivas. É emocionante em saber como ela conheceu o Programa e sendo assim, o objetivo foi atingido. O próximo passo é ter alguém na área de biblioteconomia que possa dar um suporte maior da Programa. Além disso, já existem novas ideias dentro do Programa, onde os funcionários possam participar com a produção de poemas, contos, cordeis e com esse conteúdo possa ser publicado um livro que leve o nome do Programa e o nome dos participantes. O  “Livro Liberdade para Alma” ganhou asas e está realmente ganhando espaço.
MODELOS
O encontro rendeu muita conversa e interação sobre os modelos a serem seguidos. Para Adriana Diniz, o Programa desenvolvido pela Deso servirá como referência. "O que a Companhia desenvolve é numerado e informatizado. Quero fazer isso também na Sergas, digitalizar para termos um controle maior sobre os títulos, termos uma catalogação adequada. A leitura para mim é uma grande companhia, pois é através dela que eu aprendo e me atualizo. Agora mesmo na pandemia, foram muitas leituras que fiz, e que para mim o livro representa um amigo, sinto como se o autor que está ali fazendo a sua escrita, atenda na sua humildade, até seu tempo, para passar algo bom para mim e contribuir para que eu seja alguém melhor”, ressaltou.

1º Leilão Público da Deso acontece em modalidade exclusivamente eletrônica


O reaproveitamento de materiais contribui com o compromisso de sustentabilidade da Companhia

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, realizou  o “1º Leilão Público” na modalidade exclusivamente eletrônica com transmissão ao vivo e recebimento de lances pelo site: www.rjleiloes.com.br. Foram leiloados 46 lotes dentre eles: hidrômetros, veículos, pneus e sucatas. Os recursos adquiridos no processo serão reinvestidos em ações estratégicas da empresa.

Os bens em Leilão estavam à disposição dos interessados para serem vistos e examinados no período de 7à 10 de junho, por agendamento, nos locais indicados no Edital, respeitando os protocolos sanitários de combate ao Covid-19.

RESULTADOS
De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, o 1º Leilão da Deso teve um resultado muito importante, pois sem dúvida alguma é a forma ideal para a realização da eliminação de objetos inativos da Companhia onde foi possível a participação de quaisquer interessado em adquirir de forma on-line os bens obsoletos e de recuperação antieconômica da Deso, sendo que o resultado desse Leilão é de grande importância, pois com os valores obtidos nas vendas dos bens, serão reinvestidos em ações estratégicas em benefício da população Sergipana.

Ainda segundo a Gerência, é uma forma de reaproveitamento dos materiais leiloados, pois ao realizar o Leilão, é buscado um aproveitamento e/ou reciclagem de materiais como: ferro, alumínio, cobre e plásticos proporcionando benefícios ao meio ambiente. Desta forma, a Companhia mantém seu compromisso com a sustentabilidade na redução da poluição, na reutilização de materiais provenientes de recursos naturais e da diminuição da quantidade de materiais destinados aos aterros sanitários atendendo assim de forma sinérgica alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Deso renova parceria com a UP Brasil e contempla mais 110 famílias 


Durante três meses os beneficiários receberão através do cartão alimentação, o crédito de R$100,00, por meio do Projeto Renda Cidadã 

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso renovou a parceria com a empresa "UP Brasil", através do Acordo de Cooperação Técnica n° 16/2021 e do Projeto Renda Cidadã, e desta forma vai beneficiar 110 famílias, durante três meses, um cartão alimentação com o crédito (mensal) de R$100,00.  Essas famílias em estado de vulnerabilidade residem na zona rural (povoados) de Itaporanga D'Ajuda e povoados limitrofes com Estância, Salgado e São Cristóvão. A prioridade foi o atendimento às famílias que vivem em casas de taipa e em estado precário (barracos), considerados baixa renda, em comunidades distantes e de difícil acesso à cidade.
 
De acordo com a Gestão Corporativa da Deso, é mais uma importante renovação da parceria com a "UP Brasil". Foram escolhidos famílias que moram em sua maioria em casa de taipa e em povoados mais distantes da cidade. Com o cartão de alimentação da "UP Brasil" eles conseguirão fazer aquisição de alimentos dentro desses povoados.  em comunidades mais próximas. É uma felicidade grande da Deso nessa parceria, poder atender essas famílias por mais três meses, nesse momento que ainda continuamos em uma pandemia, com uma economia mundialmente atingida, e podemos contribuir positivamente com condições de alimentação. A Deso sempre pensando em sair das suas estações e ir até as comunidades, buscando a população e dar melhores condições de vida, dentro da responsabilidade social que a empresa possui.
 
FAMÍLIAS


Segundo a Gerência de Gestão de Pessoas, o cadastro das famílias foi fornecido e acompanhado em loco por uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e confirmado pela equipe de assistência social do município. A maioria das famílias beneficiadas são de pescadores e residentes em zona rural com moradia precária. Essas famílias possuem cadastro social, mas muitas não recebem benefícios sociais e estão em estado de vulnerabilidade, morando em casas de taipa ou barraco improvisado. A Gerência de Gestão de Pessoas da Deso entrou no acompanhamento e cadastro, e observou, conhecendo as comunidades. A Deso não mediu esforços para beneficiar, cumprindo seu papel na responsabilidade social e na sua missão que é levar qualidade de vida.

Informe publicitário
Economia aquecida, finanças do Estado de Sergipe melhora cada vez mais e o Pro Rodovias Avança


Dando prosseguimento ao programa de recuperação da malha rodoviária estadual para a reestruturação da rodovia SE-255, no acesso ao município de Macambira, e trechos da SE-170, entre os municípios de Macambira, Campo do Brito, Lagarto e Itabaiana. O investimento total é de cerca de R$ 25 milhões.
Para as obras da rodovia SE-255, a reestruturação abrangerá aproximadamente 9,3 quilômetros, que vão do entroncamento da SE-170 (Campo do Brito) à sede municipal de Macambira, com investimentos no valor de R$ 4.953.618,80. No que diz respeito à obra da rodovia SE-170, no trecho entre Campo do Brito e Lagarto, a extensão total do serviço será de 28,16 quilômetros, com investimento de R$ 15.136.042,94. Já no trecho que liga os municípios de Campo do Brito e Itabaiana, o serviço de reestruturação terá investimento de R$ 4.922.436,16 e a extensão de aproximadamente 8,7 quilômetros. 
Serão mais de 46 km de vias reconstruídas que trarão desenvolvimento dessa região. Existem mais de 500 casas de farinha nesses três municípios, trazendo desenvolvimento, gerando emprego e renda.  Além de facilitar o escoamento da produção agrícola e a ligação entre os territórios Agreste Central e Centro Sul sergipanos, os investimentos em infraestrutura rodoviária contribuirão para o acesso a municípios que compõem roteiros turísticos na região, dentro do projeto da Rota da Farinha, que visa ofertar turismo ecológico e de experiência nos municípios de Campo do Brito, São Domingos e Macambira.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha soma mais de 600 unidades produtoras dos derivados da mandioca, uma atividade artesanal, baseada na agricultura familiar, e que fomenta a economia da região Agreste. A Rota conta ainda com ambientes naturais de grande relevância para o turismo, por se tratar de áreas com belezas naturais, importantes aspectos geológicos, que dão origem às serras, e recursos hídricos que propiciam áreas de banho e contato com a natureza. O roteiro unirá o turismo ecológico, rural, gastronômico e de base comunitária proporcionando aos turistas uma experiência imersiva, unindo a cultura local, trilhas, cachoeiras, visitas guiadas às casas de farinha, e degustação da culinária típica local. 

Sergipe retomou a sua capacidade de investimentos e Avança com o Pro-Rodovias

Já foram iniciadas as obras de a reestruturação da rodovia SE-226, no trecho que liga a BR-101 a Japaratuba e Pirambu, no Leste Sergipano. O investimento é na ordem de R$ 13.972.049,50 em 24,04 km de extensão. Realizada pelo Governo de Sergipe, as obras fazem parte do Pró-Rodovias, dentro do Programa de Recuperação da Economia – Avança Sergipe. Além de melhorar as condições de trafegabilidade na rodovia, a reestruturação vai fomentar o turismo e a economia da região, ao facilitar o acesso ao litoral norte sergipano pela BR-101 e à cidade de Japaratuba, já conhecida pela Festa das Cabacinhas, pelo artesanato e grupos folclóricos, e pelo seu filho ilustre, Bispo do Rosário, assim como pelo Banho do Prata.  A rodovia é estratégica para o turismo do litoral norte do estado. Ela liga a BR-101 à  cidade de Pirambu, passando por Japaratuba e traz todo um tráfego de turistas que vêm tanto do sentido Alagoas-Sergipe como da Bahia sentido Alagoas. Então é uma porta de entrada para o nosso litoral norte, que vai se desenvolver muito pelas rodovias que interliga-se com a SE-100, que vai até o município de Pacatuba. Com essa obra interliga o litoral norte de Sergipe todo com a BR-101 e com Aracaju, induzindo um fluxo de turistas que vai gerar desenvolvimento para toda região.

A renovação rodoviária do trecho da SE-226 entre Japaratuba e Pirambu soma-se a outra grande obra de importância estratégica para o turismo e desenvolvimento da região: a rodovia SE-100, que liga Pirambu a Pacatuba, entre os territórios Leste Sergipano e Baixo São Francisco. A SE-100 Norte compreende 47km de extensão. Destes, mais de 30km estão prontos e cerca de 15km aguardam liberação dos órgãos de preservação ambiental e histórico para conclusão da rodovia. A intervenção complementará a integração de toda a faixa litorânea sergipana, de Indiaroba até Brejo Grande, através de rodovias. A estrada tem início no povoado Aguilhadas, em Pirambu, e termina na SE-429, no Povoado Atalho, em Pacatuba. Ainda na região, a recuperação das rodovias SE-204 e SE-200, entre Pacatuba e Brejo Grande, encontra-se em processo de licitação.

LIVRO: A CASA LILÁS - MEMÓRIAS DE UM CRIME

O livro do jornalista e escritor Luiz Eduardo Costa, a história do famoso Crime da Rua de Campos e das circunstâncias político-sociais de Sergipe, do Brasil e do Mundo, está a venda no Quiosque do GBarbosa da Francisco Porto e nas Livrarias Escariz da Avenida Jorge Amado e dos Shoppings Jardins e RioMar.

INFORME DESO

Deso incentiva uso consciente de energia elétrica

Através da Gerência de Gestão Energética – GGEN, a Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, busca criar uma cultura colaborativa entre empresa e funcionários a fim da utilização consciente da energia. Esta é uma realidade que precisa fazer parte da rotina diária de todos os funcionários, no trabalho e em casa. Para tanto, a GGEN divulga informativos que expõem números atualizados a respeito das bandeiras tarifárias e comparativos de consumo, demonstrando a importância de se adotar hábitos mais racionais, impactando de forma positiva os custos com esse serviço.

De acordo com a GGEN, o segundo maior custo da DESO vem do consumo de energia elétrica. Anualmente o consumo de energia da empresa aumenta, visando atender o crescente número de clientes, com isso, o custo com a energia também sobe. Entretanto, soma-se ao aumento de custo, o reajuste anual das tarifas e a incidência das Bandeiras Tarifárias. Para o ano de 2021, fatores como a ‘Crise Hídrica’ e ‘Conta Covid’ influenciaram no aumento substancial desses custos. Tudo isto reforça a crescente necessidade de um consumo cada vez mais racional.

Ainda estamos vivendo uma pandemia e sabemos que algumas mudanças na rotina são exigidas, como deixar as portas e janelas abertas. Mas podemos exercitar a conscientização em apagar as luzes em ambientes vazios e desligar equipamentos que estão ociosos. É necessário aplicar no seu ambiente de trabalho, o que aplica em casa. É ter consciência de que a empresa é o seu trabalho mas deve trazer o cuidado de casa com a energia para o seu dia a dia de trabalho, pois o impacto final é grande.

Apagar a luz em ambientes vazios

Boa parte dos custos com energia elétrica vem da iluminação de ambientes. Felizmente, adotar o simples hábito de apagar as lâmpadas de locais que não estejam ocupados já torna o uso da energia muito mais racional o que, por consequência, impacta de forma positiva no valor da conta.

Desligar equipamentos ociosos

Nem todos os equipamentos utilizados em uma empresa precisam ser mantidos ligados o tempo todo. Portanto, os colaboradores podem desligar aqueles não estejam em uso, ou mesmo na posição stand-by. O stand-by é o modo no qual o aparelho fica pronto para ser reiniciado a qualquer momento e, geralmente, é indicado por uma ou mais luzes acesas. Todavia, mesmo naqueles que não apresentam esse recurso, a recomendação é retirar da tomada enquanto não estiver em uso, a menos que seja estritamente necessário.

Programa “Livro Liberdade para Alma” realizado pela Deso é modelo para a Sergás

Modelos a serem seguidos foram alinhados com o intuito de difundir o gosto pela leitura

O Programa: "Livro Liberdade para Alma" realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, e idealizado através da Gerência Socioambiental – GESA, chamou a atenção de Adriana Diniz, assistente organizacional e funcionária da Sergipe Gás – Sergas, que visitou as instalações para conhecer os aproximadamente 3.000 títulos disponibilizados,com reservas através da intranet e além da sede, está presente no Centro de Distribuição.
A funcionária da Sergas contou que está desenvolvendo um trabalho sobre indicadores para os "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS" e ao realizar pesquisas na internet, o Programa: "Livro Liberdade para Alma" chamou sua atenção. "Fui buscar na internet sobre a organização e me deparei com esse Programa da Deso que recebeu um selo da ODS, e então fui verificar por qual motivo a Companhia tinha ganho esse selo, e uma das causas foi esse projeto de livros, similar ao que também desenvolvo na Sergas. Então procurei a Cristina e me comuniquei com ela", explicou Adriana.
De acordo com a secretaria da Gerência Socioambiental, é um momento gratificante ao ver o Programa servindo como modelo, além de gerar frutos e parcerias positivas. É emocionante em saber como ela conheceu o Programa e sendo assim, o objetivo foi atingido. O próximo passo é ter alguém na área de biblioteconomia que possa dar um suporte maior da Programa. Além disso, já existem novas ideias dentro do Programa, onde os funcionários possam participar com a produção de poemas, contos, cordeis e com esse conteúdo possa ser publicado um livro que leve o nome do Programa e o nome dos participantes. O  “Livro Liberdade para Alma” ganhou asas e está realmente ganhando espaço.
MODELOS
O encontro rendeu muita conversa e interação sobre os modelos a serem seguidos. Para Adriana Diniz, o Programa desenvolvido pela Deso servirá como referência. "O que a Companhia desenvolve é numerado e informatizado. Quero fazer isso também na Sergas, digitalizar para termos um controle maior sobre os títulos, termos uma catalogação adequada. A leitura para mim é uma grande companhia, pois é através dela que eu aprendo e me atualizo. Agora mesmo na pandemia, foram muitas leituras que fiz, e que para mim o livro representa um amigo, sinto como se o autor que está ali fazendo a sua escrita, atenda na sua humildade, até seu tempo, para passar algo bom para mim e contribuir para que eu seja alguém melhor”, ressaltou.

1º Leilão Público da Deso acontece em modalidade exclusivamente eletrônica


O reaproveitamento de materiais contribui com o compromisso de sustentabilidade da Companhia

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, realizou  o “1º Leilão Público” na modalidade exclusivamente eletrônica com transmissão ao vivo e recebimento de lances pelo site: www.rjleiloes.com.br. Foram leiloados 46 lotes dentre eles: hidrômetros, veículos, pneus e sucatas. Os recursos adquiridos no processo serão reinvestidos em ações estratégicas da empresa.

Os bens em Leilão estavam à disposição dos interessados para serem vistos e examinados no período de 7à 10 de junho, por agendamento, nos locais indicados no Edital, respeitando os protocolos sanitários de combate ao Covid-19.

RESULTADOS
De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, o 1º Leilão da Deso teve um resultado muito importante, pois sem dúvida alguma é a forma ideal para a realização da eliminação de objetos inativos da Companhia onde foi possível a participação de quaisquer interessado em adquirir de forma on-line os bens obsoletos e de recuperação antieconômica da Deso, sendo que o resultado desse Leilão é de grande importância, pois com os valores obtidos nas vendas dos bens, serão reinvestidos em ações estratégicas em benefício da população Sergipana.

Ainda segundo a Gerência, é uma forma de reaproveitamento dos materiais leiloados, pois ao realizar o Leilão, é buscado um aproveitamento e/ou reciclagem de materiais como: ferro, alumínio, cobre e plásticos proporcionando benefícios ao meio ambiente. Desta forma, a Companhia mantém seu compromisso com a sustentabilidade na redução da poluição, na reutilização de materiais provenientes de recursos naturais e da diminuição da quantidade de materiais destinados aos aterros sanitários atendendo assim de forma sinérgica alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Deso renova parceria com a UP Brasil e contempla mais 110 famílias 


Durante três meses os beneficiários receberão através do cartão alimentação, o crédito de R$100,00, por meio do Projeto Renda Cidadã 

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso renovou a parceria com a empresa "UP Brasil", através do Acordo de Cooperação Técnica n° 16/2021 e do Projeto Renda Cidadã, e desta forma vai beneficiar 110 famílias, durante três meses, um cartão alimentação com o crédito (mensal) de R$100,00.  Essas famílias em estado de vulnerabilidade residem na zona rural (povoados) de Itaporanga D'Ajuda e povoados limitrofes com Estância, Salgado e São Cristóvão. A prioridade foi o atendimento às famílias que vivem em casas de taipa e em estado precário (barracos), considerados baixa renda, em comunidades distantes e de difícil acesso à cidade.
 
De acordo com a Gestão Corporativa da Deso, é mais uma importante renovação da parceria com a "UP Brasil". Foram escolhidos famílias que moram em sua maioria em casa de taipa e em povoados mais distantes da cidade. Com o cartão de alimentação da "UP Brasil" eles conseguirão fazer aquisição de alimentos dentro desses povoados.  em comunidades mais próximas. É uma felicidade grande da Deso nessa parceria, poder atender essas famílias por mais três meses, nesse momento que ainda continuamos em uma pandemia, com uma economia mundialmente atingida, e podemos contribuir positivamente com condições de alimentação. A Deso sempre pensando em sair das suas estações e ir até as comunidades, buscando a população e dar melhores condições de vida, dentro da responsabilidade social que a empresa possui.
 
FAMÍLIAS


Segundo a Gerência de Gestão de Pessoas, o cadastro das famílias foi fornecido e acompanhado em loco por uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e confirmado pela equipe de assistência social do município. A maioria das famílias beneficiadas são de pescadores e residentes em zona rural com moradia precária. Essas famílias possuem cadastro social, mas muitas não recebem benefícios sociais e estão em estado de vulnerabilidade, morando em casas de taipa ou barraco improvisado. A Gerência de Gestão de Pessoas da Deso entrou no acompanhamento e cadastro, e observou, conhecendo as comunidades. A Deso não mediu esforços para beneficiar, cumprindo seu papel na responsabilidade social e na sua missão que é levar qualidade de vida.

Informe publicitário
Economia aquecida, finanças do Estado de Sergipe melhora cada vez mais e o Pro Rodovias Avança


Dando prosseguimento ao programa de recuperação da malha rodoviária estadual para a reestruturação da rodovia SE-255, no acesso ao município de Macambira, e trechos da SE-170, entre os municípios de Macambira, Campo do Brito, Lagarto e Itabaiana. O investimento total é de cerca de R$ 25 milhões.
Para as obras da rodovia SE-255, a reestruturação abrangerá aproximadamente 9,3 quilômetros, que vão do entroncamento da SE-170 (Campo do Brito) à sede municipal de Macambira, com investimentos no valor de R$ 4.953.618,80. No que diz respeito à obra da rodovia SE-170, no trecho entre Campo do Brito e Lagarto, a extensão total do serviço será de 28,16 quilômetros, com investimento de R$ 15.136.042,94. Já no trecho que liga os municípios de Campo do Brito e Itabaiana, o serviço de reestruturação terá investimento de R$ 4.922.436,16 e a extensão de aproximadamente 8,7 quilômetros. 
Serão mais de 46 km de vias reconstruídas que trarão desenvolvimento dessa região. Existem mais de 500 casas de farinha nesses três municípios, trazendo desenvolvimento, gerando emprego e renda.  Além de facilitar o escoamento da produção agrícola e a ligação entre os territórios Agreste Central e Centro Sul sergipanos, os investimentos em infraestrutura rodoviária contribuirão para o acesso a municípios que compõem roteiros turísticos na região, dentro do projeto da Rota da Farinha, que visa ofertar turismo ecológico e de experiência nos municípios de Campo do Brito, São Domingos e Macambira.
Rota da Farinha
A Rota da Farinha soma mais de 600 unidades produtoras dos derivados da mandioca, uma atividade artesanal, baseada na agricultura familiar, e que fomenta a economia da região Agreste. A Rota conta ainda com ambientes naturais de grande relevância para o turismo, por se tratar de áreas com belezas naturais, importantes aspectos geológicos, que dão origem às serras, e recursos hídricos que propiciam áreas de banho e contato com a natureza. O roteiro unirá o turismo ecológico, rural, gastronômico e de base comunitária proporcionando aos turistas uma experiência imersiva, unindo a cultura local, trilhas, cachoeiras, visitas guiadas às casas de farinha, e degustação da culinária típica local. 

Sergipe retomou a sua capacidade de investimentos e Avança com o Pro-Rodovias

Já foram iniciadas as obras de a reestruturação da rodovia SE-226, no trecho que liga a BR-101 a Japaratuba e Pirambu, no Leste Sergipano. O investimento é na ordem de R$ 13.972.049,50 em 24,04 km de extensão. Realizada pelo Governo de Sergipe, as obras fazem parte do Pró-Rodovias, dentro do Programa de Recuperação da Economia – Avança Sergipe. Além de melhorar as condições de trafegabilidade na rodovia, a reestruturação vai fomentar o turismo e a economia da região, ao facilitar o acesso ao litoral norte sergipano pela BR-101 e à cidade de Japaratuba, já conhecida pela Festa das Cabacinhas, pelo artesanato e grupos folclóricos, e pelo seu filho ilustre, Bispo do Rosário, assim como pelo Banho do Prata.  A rodovia é estratégica para o turismo do litoral norte do estado. Ela liga a BR-101 à  cidade de Pirambu, passando por Japaratuba e traz todo um tráfego de turistas que vêm tanto do sentido Alagoas-Sergipe como da Bahia sentido Alagoas. Então é uma porta de entrada para o nosso litoral norte, que vai se desenvolver muito pelas rodovias que interliga-se com a SE-100, que vai até o município de Pacatuba. Com essa obra interliga o litoral norte de Sergipe todo com a BR-101 e com Aracaju, induzindo um fluxo de turistas que vai gerar desenvolvimento para toda região.

A renovação rodoviária do trecho da SE-226 entre Japaratuba e Pirambu soma-se a outra grande obra de importância estratégica para o turismo e desenvolvimento da região: a rodovia SE-100, que liga Pirambu a Pacatuba, entre os territórios Leste Sergipano e Baixo São Francisco. A SE-100 Norte compreende 47km de extensão. Destes, mais de 30km estão prontos e cerca de 15km aguardam liberação dos órgãos de preservação ambiental e histórico para conclusão da rodovia. A intervenção complementará a integração de toda a faixa litorânea sergipana, de Indiaroba até Brejo Grande, através de rodovias. A estrada tem início no povoado Aguilhadas, em Pirambu, e termina na SE-429, no Povoado Atalho, em Pacatuba. Ainda na região, a recuperação das rodovias SE-204 e SE-200, entre Pacatuba e Brejo Grande, encontra-se em processo de licitação.

 

 

 

 


 

 

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