Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
TEXTOS ANTIVIRAIS (53)
23/03/2021
TEXTOS ANTIVIRAIS (53)

ARACAJU, 166 ANOS E O CENTRO EM DECADÊNCIA

(Aracaju, "a vitória de Pirro" quadradinha que impressionou o piloto de Zepelin alemão)

Aracaju assinalou, sem festa, a passagem dos seus cento e sessenta e seis anos.

A capital sergipana, segundo o engenheiro Fernando Porto, que muito ajudou a fazê-la, seria uma autêntica “vitória de Pirro”.

Fazendo blague e inteligente, ele comparava o projeto do colega engenheiro, à aparente vitória militar do homônimo, rei e general grego Pirro. Após derrotar os romanos em Ásculo, ele admitiu que o incipiente sucesso na carnificina teria sido devastador para as suas tropas. A expressão “vitória de Pirro”, em variadas línguas, passou, através dos séculos, a caracterizar um êxito alcançado a insuportável preço.

O local escolhido para fazer a nova capital sergipana era insalubre. Nascer e sobreviver em Aracaju tornava-se uma questão de sorte. De cada dez novos aracajuanos, a metade não chegava aos dez anos. O sanitarista e pensador Antônio Samarone, no seu livro fundamental As Febres do Aracaju, traça o cenário da luta para escapar dos mosquitos transmissores, e enfrentar os miasmas daquelas terras alagadas, e recebendo as sujeiras que iam sendo acumuladas, enquanto a cidade crescia e ampliava o ambiente hostil.

Na metade dos anos trinta, quando alguns veículos motorizados já esfumaçavam as nossas ruas, o comandante do dirigível alemão Graf-Zeppelin, sobrevoou o aglomerado de casas a uma reduzida altitude, e registrou, no seu diário de bordo, a surpresa de ver surgindo entre o mar, os rios, as dunas, e o verde dos manguezais, aquela cidade, para ele surpreendente moderna, pelo conceito geométrico que a tornava singularmente diversa das demais , surgidas de forma espontânea e desordenada.

O zepelinista alemão comparou a capital sergipana a um bem ordenado tabuleiro de xadrez, com seus quarteirões delimitados em quadriláteros uniformes de 10 mil metros quadrados.

Nesse aspecto, quando ainda nem se cogitava de veículos motorizados pelas ruas, Aracaju poderia ser entendida e celebrada como uma cidade planejada, e assim não teria sido apenas, uma “vitória de Pirro”.

Faz algum tempo, nos artigos de jornais, surgia, com frequência, a palavra Barbosópolis. Era a lembrança em tom de homenagem ao criador de Aracaju, o presidente da província Ignácio Barbosa. O engenheiro construtor sempre foi um tanto esquecido, e assim, Aracaju escapou de ser “Pirrópolis”.

Aracaju tem tido sorte pela sucessão de bons prefeitos, coisa que vem de longe, e da atenção especial recebida de sucessivos governadores, começando com José Leite após a redemocratização em 1945, e mantida até agora com Belivaldo que, entre outras coisas, está abrindo a longa praia do sul para a expansão urbana e o turismo. Entre todos, porém, foi João Alves, no decorrer de três mandatos, que fez surgir quase uma nova Aracaju.

As cidades, esses complexos e concentrados abrigos da vida humana, exigem constante readequação, fazendo surgir uma sequência interminável de problemas e desafios.

O prefeito Edvaldo Nogueira tem sido um administrador atento a essas exigências da cidade, e vem buscando fazer evoluir paralelamente, a estrutura urbana e o cenário social.

Não é tarefa simples, principalmente numa conjuntura de crise social, e uma desembestada pandemia, onde as urgências ditadas pelo imediatismo desencorajam os olhares prospectivos através das brumas, que encobrem o dia seguinte.

Já nos referimos, aqui, ao desolador aspecto do centro aracajuano, onde centenas e centenas de prédios estão sendo postos à venda, e se vão deteriorando.

Temos de acordar agora, todo dia, pensando em fazer alguma coisa a mais, assim, escapando à desgraçada rotina pandêmica.

Para gestores responsáveis, aqui nos referimos aos governadores e prefeitos, o desafio deve ser imenso.

Edvaldo Nogueira tem se preocupado com a periferia, a situação das favelas, e certamente vem se perguntando o que fazer com o centro em decadência, agora ampliada com o encerramento de atividades em todos os setores da economia urbana.

Para fazer reviver o centro, se tornará necessário o abandono de alguns padrões urbanísticos.

Seria preciso projetar a repovoação do centro com a utilização das estruturas básicas dos prédios, hoje abandonados, que seriam multiplicados em apartamentos ou pequenas casas. Não seria formar favelas, todavia, teriam de ser abandonados alguns conceitos rígidos sobre urbanismo, desde que, com apelos à criatividade, surgissem novos espaços para viver, mantendo-se um mínimo necessário de qualidade de vida.

Só um ligeiro exemplo: seria difícil imaginar quantos apartamentos poderiam surgir, aproveitando-se a estrutura básica da grande edificação onde funcionou a empresa A. Fonseca, na rua da Frente? Casos como este multiplicam-se por todo o centro.

Seria imprescindível a participação da Caixa Econômica, e a desapropriação a preço de mercado das edificações, algumas com problemas legais necessitando soluções, enfim, não seria fácil, como nada é fácil mesmo, e tudo é sempre um novo desafio. O prefeito já demonstrou que gosta de desafios. Poderia enfrentar mais um, fazendo parceria com a Caixa, o Governo do Estado, entidades empresariais como a Federação do Comércio, o SEBRAE, e dialogar com o NDES, onde o pensamento empresarial se cristaliza com muita lucidez.

Daí, surgiria um inusitado projeto, que, além de apontar uma saída para a questão do centro, tendo gente naquele local morando; a depender da criatividade, poderia ter abrigada uma população de classe média baixa, com prestações entre 300 e 500 reais pelos imóveis, por ali mesmo consumindo, produzindo, e gerando atrativos para a hoje deserta e decadente área.

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A REGÊNCIA E O INCAPAZ. OU DE DOM PEDRO II A BOLSONARO

(Dom Pedro II criança não assumiu o trono, aos 14 uma lei especial o declarou maior e capaz, mas teve bons conselheiros ao seu lado. Já Bolsonaro que é maior e presumivelmente capaz, fez festa comemorando os seus 66 anos, enquanto morriam no mesmo dia mais de dois mil brasileiros)

Há 190 anos, no dia 7 de abril de 1831, Dom Pedro 1 abdicava em favor de seu filho. A criança aos cinco anos de idade era incapaz, segundo a Constituição de 1824, que o seu próprio pai promulgara, estabelecendo a idade mínima de 21 anos. Foram então, apressadamente, buscar formar uma Regência para administrar o Brasil, tão imenso quanto desconhecido e conflagrado. E teria que ser também encontrado um Preceptor para o menino imperial, necessitando-se de alguém sábio, dedicado e forte para educá-lo, e o levar à altura de um Trono.

José Bonifácio de Andrade e Silva( por sinal um dos mais importantes homens públicos que o Brasil já teve) cumpriu, com singular eficiência as suas funções. Então, após muitas rebeliões que puseram em risco a integridade nacional, o último dos Regentes, Araújo Lima, providenciou o Ato da Maioridade, ou, como preferem alguns historiadores o “Golpe da Maioridade”, através do qual o menino de 14 anos era considerado Imperador, enquanto numa quarentena de aprendizagens, recebia as últimas instruções, para, de fato, começar a governar aos 15. Assim, sufocadas as oposições aguerridas, Dom Pedro II tendo ao lado José Bonifácio, começou a exercer as suas funções de “menino rei”, nas quais permaneceria até a senectude, talvez prematura, quando, cavalgando com dificuldade um cavalo baio, lhe surgiu o seu Marechal, provecto e lealmente monarquista, para anunciar-lhe o nascer da República.

Nessa quarta feira, 23, os outros poderes da República, batem às portas do Palácio do Planalto. O presidente do STF, os presidentes do Senado e da Câmara querem ter o que poderá ser a primeira e última conversa coletiva com o presidente, ou uma sucessão delas, marcando o início de uma “Regência Trina”, que compensaria a ausência de um presidente incapaz, que agora as elites brasileiras já afirmam publicamente que dele estão fartas.

É trágico e revoltante lembrar: chegamos a mais de três mil mortos por dia, e um dia antes o presidente fazia animada festa de aniversário, e falava as mesmas sandices. É insensível, é demente?

O Império só teve essas quatro sucessivas regências, as duas primeiras, foram trinas, que não deram certo, e as duas últimas, unas, que propiciaram a aparição de duas lideranças fortes: o padre Feijó e o militar Araújo Lima.

Na República não houve até agora “Regências”. Todavia, houve Juntas que se intitularam provisórias, todas integradas por oficiais generais. A Velha República em 1930 deu lugar à Nova com uma Junta Militar no governo substituindo o deposto presidente Washington Luiz, e indecisa se trocaria o nome de “provisória” ou ficaria no aguardo do avanço das tropas revolucionárias que se aproximavam sob o comando de Getúlio Vargas. Depois, vieram os episódios da renúncia bêbada de Jânio e uma Junta Militar que logo foi defenestrada, e a última delas, quando, com ao impedimento por doença do presidente Costa e Silva os ministros Denys, do Exército, Heck da Marinha, e Grun Moss da Aeronáutica, impediram que o vice, o jurista Pedro Aleixo assumisse, e tomaram o poder com toda a força, até a escolha pelos quartéis do general Médici, depois coonestada pelo Congresso fechado, e que foi aberto para cumprir a “missão constitucional”.

Aludimos a esses fatos para demonstrar que essas “Regências” só ocorrem quando há um imenso vácuo de poder. Eram tempos bem diversos do que agora vivemos. Hoje, apesar da turbulência diretamente estimulada pelo ex-capitão presidente, não há nas Forças Armadas qualquer contaminação pelo antigo “vírus do golpismo”, algo fora do contexto, em um país com as características do Brasil, alinhado com a modernidade da economia da livre iniciativa, a globalização, e suas afinidades com a democracia e o desenvolvimento social; tal e qual fica revelado na Carta Aberta que pessoas responsáveis pelo PIB brasileiro, e pela condução da nossa economia, deixaram bem explícitas na histórica Carta Aberta dirigida à Nação.

Essa “Regência Trina” informal, que poderá iniciar-se a partir dessa quarta-feira, seria uma tentativa institucional, para, sem traumas, sem alterações na estrutura do poder, fosse alcançada uma trégua na radicalização ideológica, levando o presidente notoriamente despreparado, ou vítima de algum transtorno mental, a ouvir a voz do bom senso e da serenidade, e, enfim, despertar para a realidade, tomando consciência de que onde morrem 300 mil pessoas, o que primeiro deve ser contida é a pandemia, para que a economia escape, quando fábricas como a Volkswagen e a Volvo interrompem, voluntariamente, suas atividades, o desemprego e a fome crescem, empresários e trabalhadores estão sendo penalizados, o dólar dispara, a gasolina e o diesel reanimam a inflação, e o mundo nos olha com medo e desconfiança.

Se esse cenário não for urgentemente revertido, aí, frustra-se a tentativa da “Regência Trina”, apenas simbólica, até com a fumaça leve da elegância litúrgica, e teríamos de recorrer à única alternativa que nos resta, e perfeitamente amoldada à Constituição: a “Regência Una” do vice presidente Hamilton Mourão.

Ele nos devolveria a tranquilidade perdida, traria a certeza de que não é despreparado, nem incapaz para exercer o cargo.

E não teríamos a necessidade de ouvir na televisão o presidente mentir, dizer que não mandou cancelar a compra das vacinas chinesas, e que com elas gente ia virar jacaré; e a desafiar normas, recusando-se a usar máscara, dando todos os péssimos exemplos que vieram a gerar a turbulência que vivemos. A custa de trezentos mil mortos ele finalmente admitiu que tudo não passaria de uma “gripezinha”. Além de incapaz ou demente é também falsário. Pela primeira vez lembrou-se de fingir uma solidariedade, visivelmente constrangida. Sempre riu, fez piadas de mau gosto , foi sempre cruel, enquanto morriam trezentos mil brasileiros.

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BANESE, O NOSSO TAMBORETEZINHO

(O Instituto Banese valoriza a cultura sergipana)

Nesse contexto de três ou quatro gigantes oligopolistas, um “tamboretezinho” como o BANESE, poderia parecer algo insignificante, até mesmo para a pequenez ou timidez do nosso Sergipe. Mas o banco estatal, agora livre de qualquer suspeita privatização, permanece sendo um espaço acolhedor e seguro para as empresas sergipanas. Agora, nessas incertezas da economia o governador Belivaldo tem conversado quase diariamente com a nova direção do banco, que traz um sopro necessário de inovação, apesar de ter sido a administração anterior de Fernando Motta, muito bem avaliada, e isso vai vencendo aquele preconceito descabido contra o Estado atuando no campo restrito do mercado financeiro. A ânsia privatista, que em grande parte se justifica, desde que não movida pelo atrativo de negociatas, logo parou, quando se reconheceu o papel indispensável de instituições financeiras como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, sem, esta, aliás não há como operar as ferramentas de transferências de renda, ou seja, o indispensável apoio aos que sofrem as agruras da fome. O BANESE, tem o seu instrumento de apoiar inciativas sociais diversas, através do Instituto, onde se juntam a visão gerencial, social e estética do arquiteto e poeta que o dirige, Ézio Déda.

O empresariado, o assalariado sergipano, fortalecem o sentido de sergipanidade, quando utilizam-se do “Tamboretezinho”, sabendo que os seus lucros revertem direcionados a projetos aqui nascidos e instalados.

Não é todo dia que aparecem empresas privadas como a Termelétrica da CELSE, que investiu forte, na restauração de instituições culturais como Teatro Atheneu, o Arquivo Estadual, a Biblioteca Pública Epifânio Dória.

O BANESE, estatal, corre nessa mesma linha, basta citar a manutenção do Museu da Gente Sergipana, entre tantas outras iniciativas.

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O ASILO RIO BRANCO E O CORONAVÍRUS

(As espaçosas instalações do asilo garantiram o isolamento e a vacina chegou para todos)

Foi uma coisa assustadora, informava-se que havia um surto de covid no Asilo Rio Branco, uma instituição que abriga quase quarenta idosos, e faz isso desde a primeira metade do século passado, sem que um fato desabonador manchasse a conduta dos seus dirigentes, ou revelasse ausência de zelo. Ali, a idade média gira em torno dos noventa. Imaginem o medo dos que estão vivendo em isolamento, quando na sala que é ampla, aliás um generoso espaço, em que fazem suas refeições e assistem TV, ou ouvem rádio, quando chegou o impacto da notícia de que ali era um foco da pandemia em Aracaju. Não se quer absolutamente fazer qualquer critica ou mesmo ressalva à necessidade da informação e à forma livre como ela deve ser efetivada, mas, há alguns cuidados que deveriam existir em casos assim, específicos. O Asilo, que é uma iniciativa da Loja Maçônica Cotinguiba, e que ao longo do tempo é dirigido por obreiros daquela Loja, como Sálvio Oliveira, Álvaro Prado, há mais de vinte anos merece a dedicação total de um empresário, Orlando Carvalho Mendonça, que dedica parte da sua vida àquela obra social. Ele pode ser encontrado mais no Asilo do que na sua empresa principal, a FABISE. No Asilo, existe uma equipe permanente de cuidadores, de profissionais da Saúde, como é o caso do médico Augusto Cezar Lira Machado. Todos os dias os velhinhos recebem a sua visita, conversam com ele, alimentam suas esperanças de um final de vida tranquilo. É isso mesmo, o Asilo é o trecho final da vida, e isso demanda sensibilidades que não se encontram facilmente nas pessoas. O médico Augusto Cezar, com suas feições de samaritano, explica-se, porque é filho do casal Zelito-Hortência Machado, é sobrinho da professora Carmem Machado Costa, viúva do professor Juarez Alves Costa, gente que transforma a cidadania em oficio permanente.

Passado o susto, não houve felizmente a devastação da pandemia, perdeu-se uma vida, é fato e é doloroso, mas há que se registrar a presença diuturna das equipes da Prefeitura de Aracaju, comandadas até diretamente pelo prefeito Edvaldo Nogueira, e as respostas prontas do governador Belivaldo às demandas que lhe chegaram diretamente pelo telefone.

Junte-se a isso a dedicação permanente e incansável da equipe que faz a vida do Asilo Rio Branco, às condições de conforto das suas instalações, à alimentação que obedece a critérios nutricionais rigorosos, e se compreenderá porque, ali, a pandemia não se tornou um desastre de grandes proporções, como pareceria ser, pelas informações inicialmente divulgadas.

INFORME

Governo anuncia medidas econômicas para auxiliar bares e restaurantes

(Belivaldo anuncia mais de R$ 8 milhões em medidas de enfrentamento aos efeitos econômicos e sociais da pandemia)

(Foto: ASN)

Com o objetivo de minimizar os impactos econômicos e sociais ocasionados pela pandemia da Covid-19, o governador Belivaldo Chagas anunciou mais uma série de medidas de estímulo à economia sergipana. As ações contabilizam R$ 8 milhões e 350 mil reais, beneficiando diretamente o setor de bares, restaurantes e similares, o contribuinte de modo geral, além do trabalhador informal.

Os detalhes foram definidos nesta terça-feira (23), em reunião do governador com o secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz; o assessor especial da Sefaz, Marcos Venicius, e o procurador-geral do Estado de Sergipe, Vinicius Oliveira.

No enfrentamento ao coronavírus, tomamos medidas para cuidar da saúde dos sergipanos, para salvar vidas, mas sem esquecer os problemas sociais e econômicos gerados. Desde ontem já estão disponíveis as linhas de crédito no valor de R$50 milhões, via Banese, para ajudar micro e pequenos empresários, e lançamos, hoje, um conjunto inicial de medidas econômicas e sociais de mais R$8 milhões para responder aos efeitos da pandemia em Sergipe. Além destas medidas, outras já estão sendo estudadas pela nossa equipe econômica e serão anunciadas em breve”, informou Belivaldo.

Atividade de bares, restaurantes e similares

Para os contribuintes do setor de bares, restaurantes e similares – inseridos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAEs 5611-2, 5612-1 e 5620-1, o governo do Estado prorrogará por 90 dias, o pagamento do ICMS Normal dos meses de março, abril e maio/2021, podendo ser parcelado em 18 meses, num impacto de R$ 6 milhões. A medida beneficia restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (5611-2); serviços ambulantes de alimentação (56.12-1) e serviços de catering – fornecimento de refeições coletivas-, bufê e outros serviços de comida preparada (56.20-1).

Também enviaremos para a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) um projeto de lei (PL) para anistiar o IPVA 2021 dos CNPJs com estas classificações (CNAE 5611-2, 5612-1 e 5620-1). E suspenderemos, por 90 dias, os prazos do Processo Administrativo Fiscal e Execução Fiscal”, pontuou Belivaldo. A ação trará um impacto de R$ 350 mil.

Todos os contribuintes

Para todos os contribuintes, o governo realiza a reabertura do Programa de Negociação de Dívidas do Governo do Estado - Refis 2020. O contribuinte que fizer a adesão até 31 agosto de 2021, contará com desconto de até 95% das multas e juros, com parcelamento de até 87 vezes.

A Sergas também vai auxiliar as empresas adimplentes, do segmento comercial e industrial com consumo de até 500 m³ por dia, com a possibilidade de parcelamento dos pagamentos dos meses em aberto. As empresas inadimplentes também poderão entrar em contato com a Sergas para regularizar a situação e ter acesso a estes benefícios”, explicou o governador.

Trabalhadores informais

Para os trabalhadores informais, cadastrados no CadÚnico, que não sejam beneficiários de outros programas do Governo Federal ou Estadual, o Governo de Sergipe pretende pagar, por meio do Cartão Mais Inclusão (CMAIS) Informais, duas (02) parcelas de R$ 200,00, beneficiando 5 mil famílias de trabalhadores autônomos, sem carteira assinada. “Enviaremos o Projeto de Lei à Alese. O investimento deve chegar a R$ 2 milhões”, acrescentou Belivaldo Chagas.

O Cartão Mais Inclusão é um Programa de Transferência de Renda criado pelo Governo de Sergipe para mitigar os efeitos da pandemia na segurança alimentar e nutricional das famílias em extrema pobreza. Desde abril de 2020, os beneficiários recebem o valor de R$ 100, equivalente ao preço médio de uma cesta básica, para aquisição exclusiva de alimentos. Desde a criação do CMAIS, o Governo de Sergipe já investiu mais de R$ 25 milhões, no pagamento de quase 250 mil benefícios. Atualmente, 17.485 famílias são beneficiadas.

Fonte: ASN

INFORME DESO

Clientes residenciais, comerciais e industriais poderão negociar seus débitos vencidos até o dia 30/11/2020 com desconto à vista ou parcelado em 100% da multa e juros.

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, atenta a soluções que facilitem o dia a dia do cliente, está estabelecendo critérios e condições para negociações de débitos, referentes às faturas mensais de fornecimento de água e serviços de esgoto, entre outros, para os clientes das categorias residencial, comercial e industrial, de acordo com o plano especial de recuperação de crédito – perc. clientes da capital e interior sergipano, podem negociar todos os débitos vencidos e não pagos até 30/11/2020.

Negociação do débito

Ao entrar em contato com os postos de atendimento da Deso, em qualquer região do estado, o consumidor irá apurar a dívida e escolher a forma de pagamento. à vista, ele terá desconto de 100% da multa e juros. optando por parcelamento, ele terá desconto de 100% da multa e juros e efetuará o pagamento de 10% do valor, no ato da negociação, podendo parcelar em até 20 meses com juros de 0,3% a.m.

O valor das parcelas acordadas será acrescido ao valor da fatura de água e serviços de esgoto do meses subsequentes a data de negociação, ficando em destaque na fatura a expressão “perc - plano especial de recuperação de crédito”.

Documentação necessária

1. Pessoa física – cópia da identidade e cpf;

2. Inquilino – cópia do contrato de locação e autorização do proprietário do imóvel para negociar;

3. Pessoa jurídica – cópia do cnpj e contrato social atualizado do proprietário do estabelecimento comercial ou industrial;

4. Para condomínios – cópia autenticada da ata que elegeu o síndico e cópia do cnpj e rg do síndico;

5. Documento legal de posse – declaração de posse do devedor ou recibo de compra e venda de imóvel.

 

Ressaltamos que em caso de inadimplência das parcelas acordadas, o cliente perderá os benefícios, voltando o débito a ser cobrado com juros, multa e correção monetária.

De acordo com Edime Medeiros, assessora técnica comercial financeira da Deso, é uma grande oportunidade para os clientes regularizarem suas faturas. “diante da pandemia, muitas pessoas passaram pela perda de emprego ou redução de salários. essa negociação é uma forma que a Deso oferece em facilitar para as pessoas que estão com débitos, em regularizar a situação. sabemos que a água é essencial, principalmente em tempos de pandemia”, ressaltou.

mais informações através do telefone: (79) 4020-0195

INFORME DESO

A gerência de tecnologia da informação e comunicação (gtic) está melhorando o acesso aos sistemas da Deso na intranet, integrando os ambientes funcionais para facilitar o uso dos recursos aos usuários. o intuito é tornar o designer mais limpo e intuitivo, diminuindo a sobrecarga cognitiva e permitindo uma utilização fácil de todas as aplicações.

 

Uma das primeiras ações da gtic foi implementar no ícone sistemas integrados (si), uma versão que permite acessar os ambientes denominados de central de sistemas da Deso (csd) e sistema de atendimento de técnico de informática (sati). para a utilização desses espaços funcionais da Deso, os usuários deverão acessar o si e fazer o login, e desfrutar de todas as suas aplicações. quando acessado o sistema integrado (si), o usuário também visualizará a lista de todos os ambientes funcionais disponíveis, porém só terá acesso aqueles que tenha prévio cadastro e autorização para usar.

Os usuários ainda contam com a possibilidade de personalizar sua área de trabalho no si, pois existem campos denominados de ‘slot’ no cabeçalho, que são para a hospedagem dos ambientes funcionais mais acessados. o usuário poderá selecionar com um clique o ícone que utiliza e arrastá-lo para um dos locais onde estão os campos ‘slot’, soltando em seguida e salvando em uma espécie de ‘menu personalizado’.

Em breve, o espaço ‘sistemas integrados’ (si) terá uma versão mais ampla, que permitirá acessar outros ambientes funcionais da empresa.

INFORME DESO

Operação sertão sem sede: parceria entre a Deso, SSP e Cohidro combate furto de água em Sergipe.

Nossa Senhora da Glória foi o primeiro município a ser visitado pelas equipes, que seguirão para outras localidades do estado com o objetivo de regularizar as ligações e o sistema.

Desvios clandestinos trazem inúmeros prejuízos ao abastecimento de água e prejudica o fornecimento para a população. é com o intuito de reverter essa situação em Sergipe, que foi firmado um convênio entre a companhia de saneamento de sergipe - Deso, Secretaria de Segurança Pública de Sergipe - SSP e a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe -  Cohidro.  essa parceria, levou equipes da coordenadoria geral de perícias - Cogerp, polícia civil e militar, além da Deso, até o município de nossa senhora da glória, nesta terça-feira, 9, onde a "operação sertão sem sede" foi deflagrada e terá ações contínuas em todo o estado.

De acordo com a diretoria de operação e manutenção da Deso, a população circunvizinha aos desvios de água também sofre com o desabastecimento. É importante que a comunidade entenda essas ações como medidas de melhorias para o sistema. A intenção é prestar um serviço de qualidade, que faça a água chegar aos pontos mais remotos. o convênio está apenas começando e reforço que não serão ações pontuais, serão ações contínuas com o apoio da SSP, de forma incondicional. Não deixaremos de atuar de forma contundente para corrigir esse tipo de ação delituosa.

Segundo a delegacia do município, a operação tem como objetivo averiguar os hidrômetros, e outros equipamentos relacionados à distribuição de água, que afeta toda população. O intuito é constatar as fraudes, que impactam no abastecimento e infelizmente é uma prática rotineira. a polícia civil dá suporte no sentido de aferir e atestar a prática do eventual flagrante de furto de água, e nessa primeira ação já constatamos adulteração no hidrómetro, com um prejuízo incalculável. Através dessa interação entre polícia militar, polícia civil e instituto de criminalística será feita a materialidade técnica. a orientação é que a população evite essa prática e denuncie

através do 181.

Perícia criminal

A perícia criminal participa de situações como a de furto de água para detalhar os procedimentos investigativos que são conduzidos pela polícia civil e remetidos à justiça. a operação é realizada desde 2019, em parceria entre a  Deso e a SSP, onde atuam o instituto de criminalística, sempre com o apoio das delegacias locais e da polícia militar. o objetivo é materializar o delito, por meio da perícia técnica, das violações com relação ao furto de água.

Relatórios e dados estatísticos feitos pela Deso, puderam identificar que a maioria das localidades onde são feitas reclamações de falta de água, são regiões que são ofertados volumes suficientes para atender a demanda existente, assim como a um possível crescimento das localidades, no entanto, devido as retiradas indevidas, esse fator não se confirma. a gerência regional de operações no sertão, da companhia de saneamento explica que desde 2019 já atua desse mesmo modo em operação conjunta, com resultados positivos com relação ao restabelecimento do abastecimento. As operações com o convênio firmado, foram retomadas e serão agendadas outras intervenções além dessa em glória. a Deso possui equipes voltadas especialmente para fiscalizações e com a parceria com a SSP, visualiza-se um complemento positivo que necessitamos.


 


 


 

 

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