O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA OS DIAS DAS INCONSCIÊNCIAS BRANCAS
(O racismo que “não existe”, os negros com ele convivem e sofrem)
Somos um país de negros e mulatos. Não é preciso nenhuma estatística para comprovar; uma constatação visual pode ser facilmente feita, a não ser, nos três estados sulinos onde preponderou o sangue branco, resultante da maciça e bem vinda imigração europeia.
Existe racismo no Brasil?
A pergunta tem sido redundantemente feita. E parece haver algum constrangimento em respondê-la de forma afirmativa. Entenderiam, talvez, que é mais conveniente não admitir aquela ferida moral putrefata, a fim de não acirrar ódios, e evitar o pretexto para uma “luta de classes”, que ameaçaria a “nossa paz social.”
Essa alegação vem de muito longe.
Houve a abolição, foi permitido ao negro deixar a senzala, mas, aquele povo de origem africana, permaneceu mantido a uma regulamentar distancia do espaço das Casas Grandes, preenchido, apenas, pelos de origem europeia, e brancos.
Dizem: houve filhos de escravos que ascenderam na vida, se tornaram prósperos comerciantes, rábulas e jornalistas, que até tiveram influência direta na luta pela abolição da escravatura.
Os nomes desses que pularam barreiras e fizeram alguma ascensão social, de tão poucos, são facilmente decorados, e citados em aulas de professores que elogiam a “tolerância” da sociedade branca brasileira.
O Dia da Consciência Negra amanheceu com mais uma dessas noticias trágicas, reveladoras da “inconsciência branca”, que mimetiza o preconceito. O racismo, não apodrece majoritariamente a camada branca da população brasileira, todavia, é arraigado em certos setores da “elite”, e incrustado em áreas decisórias ou operacionais das nossas instituições.
Sobre tudo isso baixa um silencio conveniente, que também poderá chamar-se conivente.
No Brasil, a violência contra o negro é algo alarmante, mas, tornou-se coisa do dia a dia, corriqueira na periferia das cidades.
O negro é negro e além disso é pobre.
Tentam, com essa afirmação, descaracterizar o preconceito tornando-o uma fatalidade apenas social, o que talvez aliviasse a dimensão do crime de diferenciar a Raça Humana através de critérios aberrantes de natureza étnica.
Menos inexato seria dizer: o negro é pobre porque é negro.
Foi a pele negra que o tornou escravo, foi a negritude que o fez excluído de uma sociedade branca, para ele hermética.
“Meu filho é bem educado, jamais namoraria uma negra”.
Não se espantem, mas a frase espantosa foi perpetrada pelo ex-deputado federal, hoje presidente da República Federativa do Brasil. Ele é um dos que negam de forma veemente, a existência do racismo no Brasil.
Se um turista desembarcar em Salvador, e percorrer desde o centro até os subúrbios da cidade, terá a impressão primeira, de estar diante de um perfeito exemplo da tão decantada sociedade brasileira multirracial, acomodando no mesmo espaço urbano pretos e brancos.
Depois, percorrendo os diversos bairros da cidade, os shoppings, as sedes dos poderes as instituições que os integram; o turista verificaria, com decepção, que os negros são numerosos nas ruas, nas praias, nas feiras livres, nos bairros mais distantes, mas rareiam de forma incomum, onde a riqueza e o poder mais se exibem. Na galeria de fotos no Poder Executivo, nenhum negro governador, na Assembleia , na Câmara Municipal, uma defasagem enorme entre brancos e negros.
O turista saberia, também, que na representação federal baiana nenhum dos três senadores é negro, na Câmara dos Deputados, a proporção não chega aos vinte por cento. Visitando os hospitais, verificaria nas atividades de limpeza, de segurança, muitos negros, que, todavia, rareiam entre os médicos.
O turista poderia perguntar também: quantos ministros baianos negros já chegaram ao Supremo Tribunal Federal, quantos negros ocuparam a Reitoria da Universidade Federal da Bahia; quanto negros chegaram a ser Ministros de Estado ; quantos bilionários negros existem na Bahia; quantos baianos negros se tornaram almirantes, generais ou brigadeiros de 4 estrelas? O nosso turista , movido pela curiosidade sociológica, e assim percorrendo a capital soteropolitana ( cidade que mais negros tem no Brasil) constataria que, apesar do perfil demográfico amplamente favorável a negros e pardos, a cidade de São Salvador, é, de fato, o mais contundente e constrangedor exemplo da distancia que no Brasil separa os egressos da Senzala dos “bem nascidos” nas Casas Grandes.
O resto é desinformação, desfaçatez oportunista, ou a secreção imunda do próprio racismo.
A começar pela convicção de que “vidas negras importam”, a indignação vencerá o absurdo dos chiliques racistas de brancos despudoradamente estúpidos, e chegará o tempo em que nem se precisará mais de uma data da Consciência Negra. Então, já terá sido sepultada a inconsciência branca.
Haveria então uma definitiva consciência: apenas, da raça humana.
É dessa consciência que mais necessitamos.
INFORME DESO
"Programa Deso sustentabilidade" leva capacitação para funcionários
Um dos objetivos é conscientizar e ofertar formação continuada em “educação ambiental”
A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, por meio da diretoria de meio ambiente e expansão (DMAE), gerência socioambiental (GESA), coordenação de educação ambiental (CEAM) e gerência de coleta e tratamento dos sistemas regionais (GCTR), promoveu cursos de capacitação do "programa deso sustentabilidade" no distrito sul, em Aracaju, e nos municípios de Simão Dias, Nossa Senhora das Dores, Brejo Grande e Santa Luzia do Itanhy, com o objetivo de fornecer uma formação continuada em educação ambiental para a força de trabalho da empresa.
Com o tema "saúde, meio ambiente e sustentabilidade", a capacitação aconteceu inicialmente no distrito sul e depois prosseguiu para os quatro municípios. a ação foi voltada aos empregados e colaboradores das estações de tratamento de esgoto sanitário da companhia, contando com uma dinâmica e palestras a respeito da "educação ambiental e cidadania", "o uso correto dos epi's" e "doenças virais transmitidas por veiculação hídrica", além de uma roda de conversa sobre "a importância do tratamento adequado de efluentes domésticos".
De acordo com a coordenação de educação ambiental da Deso, a capacitação proporcionou mais conhecimento para os colaboradores da empresa e ainda gerou conscientização a respeito das temáticas tratadas. o retorno dos colaboradores foi melhor do que esperado, pois eles contaram que já conheciam alguns assuntos abordados, mas não na íntegra, então foi levado mais conhecimento para eles. atualmente existe uma necessidade ainda maior de falarmos sobre esses temas, principalmente quando tratamos das questões ambientais ligadas ao dia a dia dos funcionários. além disso, é criada uma conscientização, que é o papel principal da educação ambiental.
Destaca-se ainda a integração entre os cinco setores da empresa que ministraram as palestras e com a repercussão da iniciativa, foi solicitado um novo projeto voltado para toda a força de trabalho. todos os cinco envolvidos, assistente social, educação ambiental, estação de tratamento de esgoto, gestão de saúde e segurança do trabalho, abordaram o tema 'saúde, meio ambiente e sustentabilidade' e a maioria deles, marcaram presença para prestigiar os colegas que ministraram a palestra, sendo pontuada uma integração entre eles e com quem recebeu a capacitação.
Deso promove ação solidária e disponibiliza doação de sangue entre os funcionários
Em parceria com o Hemose, a companhia de saneamento de sergipe organizou toda a estrutura interna para a coleta no auditório da sede.
A iniciativa da companhia de saneamento de Sergipe - Deso em mobilizar os funcionários para a doação de sangue superou as expectativas. aproximadamente 130 funcionários se inscreveram e 82 estiveram aptos ( após a triagem) e efetuaram a doação, em uma estrutura montada com todos os requisitos de segurança e higienização, aprovados pela vigilância sanitária e pelo centro de hemoterapia de Sergipe - Hemose, contabilizando um resultado bastante importante e positivo em ajudar a quem precisa, além de colaborar com os estoques, tão comprometidos em tempos de pandemia.
Para a presidência da Deso, a campanha mostra o compromisso da Deso com a população sergipana. é uma parceria muito importante onde os colaboradores da Deso que se engajaram na campanha estão de parabéns, assim como todos que fazem o Hemose, que trouxe o centro para a empresa e que fosse feita essa campanha de doação de sangue. a Deso, que trabalha com qualidade de vida, saneamento, água, esgotamento sanitário, também tem que estar junto nesses momentos que a sociedade precisa. em um momento de pandemia, é muito mais importante que os seres humanos doem um pouco de si e, nesse caso, doando sangue para que possamos salvar outras vidas.
Segundo a diretora geral da fundação de saúde parreiras horta, a ação é de uma importância sem tamanho, no momento crítico que os estoques estão passando. a Deso sempre foi presente, e essa não é a primeira vez que acontece uma parceria com a empresa. quando a sociedade se une nesse sentimento de ajudar ao próximo, só temos a ganhar. todos os cuidados foram tomados, o distanciamento, a higienização do local onde a doação aconteceu. a Deso vem mostrando seu perfil de solidariedade às pessoas que precisam. ressaltando que, para as pessoas fazerem a doação, devem estar em bom estado de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg, ter se alimentado antes da doação. tudo isso é observado na nossa pré-triagem e na triagem clínica. tudo que acontece no Hemose é reproduzido na coleta externa para trazer segurança para os doadores.
De acordo com a diretoria de gestão corporativa da Deso, é um momento de agradecimento a todos os envolvidos. a adesão dos colaboradores foi imensa, e mais de 400 pessoas serão beneficiadas, podendo salvar vidas. gratidão aos colaboradores pelo sucesso da ação, a organização que foi feita também pelos colaboradores junto com os funcionários do Hemose. com o sucesso que foi essa ação, será estudada a possibilidade de trazer novamente o Hemose e de transformarmos o evento em mais dias.
Programa saneamento expresso' é referência para estudantes da universidade federal de Sergipe
O grupo visitou a unidade móvel, nas dependências da Deso, onde recebeu informações sobre todo o funcionamento
o 'programa saneamento expresso' é um projeto de educação ambiental, desenvolvido pela companhia de saneamento de Sergipe – Deso, que visa apresentar de forma lúdica e itinerante, o passo a passo do saneamento à população. é apresentada uma maquete dentro de um ônibus, que detalha todos os processos realizados no tratamento de água e esgoto. com base nisso, estudantes do curso de especialização em recursos hídricos e meio ambiente da universidade federal de Sergipe, decidiram escolher o programa da companhia como tema principal sobre um trabalho a ser apresentado por eles.
Segundo a coordenação de educação ambiental da Deso, a ação foi a primeira desde que começou a pandemia. foi uma solicitação feita por alunos da especialização em recursos hídricos e meio ambiente da UFS com o intuito de utilizar o ônibus como ferramenta para um estudo. seis alunos participaram e obedecemos a todas as medidas sanitárias estabelecidas, trabalhando com a capacidade máxima de 30% do ônibus.
Para a pedagoga e estudante do curso de especialização em recursos hídricos e meio ambiente da UFS, Gilvanda Conceição, a visita surgiu de um trabalho do curso e o saneamento expresso representa uma vitrine de conscientização ambiental para a população. “o professor solicitou que fizéssemos um trabalho sobre recursos hídricos, então, diante de várias expectativas, surgiu a ideia de conversarmos com a Deso, já que a empresa faz um trabalho de saneamento e preservação ambiental. como sabemos que a companhia abrange praticamente todo o estado de Sergipe, então por que não fazermos o trabalho com ela? se as pessoas verem as maquetes que estão no saneamento expresso, todo o trabalho de tratamento da água, para mim vai ser uma vitrine para encantar a população pela visão e conscientização ambiental”, ressaltou.
Exposição “museus na Deso” reforça a sergipanidade
Durante toda a semana, peças históricas estarão expostas no auditório central da companhia, aberto a visitação dos funcionários
a sergipanidade está em evidência no auditório central da companhia de saneamento de Sergipe – Deso. durante uma semana, várias peças, vindas de cinco museus do estado, estiveram expostas na empresa, com o intuito de ressaltar a cultura local, além de aproximar os visitantes da história de Sergipe e estimular o conhecimento. na abertura do evento, os funcionários marcaram presença e puderam fazer uma visita guiada.
De acordo com a diretoria de gestão corporativa da Deso, o “dia da sergipanidade”, comemorado no último dia 24 de outubro, é uma data comemorativa para lembrar aos
sergipanos da importância de valorizar a cultura local, por isso a exposição dos museus surgiu para levar conhecimento aos funcionários da empresa. foi um dia para lembrarmos de cultivar a nossa arte, elogiar nossos historiadores e levar no sangue a preservação da cultura, história, música, artes, além de conhecermos mais sobre a nossa história. o agradecimento especial foi para a fundação aperipê, que juntamente com a Deso oportunizou o momento aos funcionários no ano em que é comemorado os 200 anos de emancipação política do estado. uma oportunidade ímpar para os os colaboradores.
Para a diretoria de operação e manutenção, a exposição incentiva os funcionários a saberem mais sobre Sergipe e a empresa está sempre inserida no incentivo a cultura sergipana. a iniciativa da empresa em trazer cultura para os funcionários está de parabéns, pois no dia a dia muitas vezes não temos tempo de visitar nossos museus, conhecer um pouco mais da nossa arte e história. para a diretoria de meio ambiente e expansão, a iniciativa proporciona conhecimento aos funcionários com essa iniciativa em alusão ao “dia da sergipanidade”, teremos a possibilidade de aproximar nossos colegas da história de Sergipe e proporcionar conhecimento sobre o acervo desses museus.
Visitação
Segundo a direção do museu histórico de Sergipe, é o segundo ano de exposições de museus do estado e a iniciativa promove uma aproximação à comunidade. este ano, os museus estão fechados por conta da pandemia, mas a exposição está acontecendo na Deso com todas as medidas de segurança contra a covid-19. por se tratar de um período onde estamos vivendo em pandemia, o museu se encontra fechado para visitação e, a partir de um convite da Deso, fizemos questão de trazer para os funcionários um pouco do nosso acervo, fazendo essa ligação entre o museu e a comunidade e proporcionado conhecimento com segurança. a Funcap, que é quem cuida desses museus, não poderia deixar de estar presente.