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- SERGIPE E O HOSPITAL DE BARRETOS ( O HOSPITAL DO AMOR )
- DO MENINO DO DEDO VERDE
AO FARSANTE DO DEDO PODRE
- CANINDÉ O MUNICÍPIO ONDE
QUEM PERDE DEPOIS GANHA
-TÓPICOS:
1) EDVALDO FAZ O “ CAMINHO DA SEDA “
2) O TURISTA QUE MORREU E
AS PROVIDENCIAS ADOTADAS
3) O PARQUE DE EXPOSIÇÕES E O GRUPO MARATÁ
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SERGIPE E O HOSPITAL DE BARRETOS
( O HOSPITAL DO AMOR )
Em Lagarto o hospital do Câncer começa a funcionar neste semestre. Vai precisar do apoio dos sergipanos.
Uma coisa que qualquer estado brasileiro, ou mesmo qualquer país sonhariam em ter, seria um Hospital do Câncer, modelo Barretos, -SP- o Hospital do Amor.
Sergipe ganhou um. Começou a ser construido há dois anos, e vai funcionar neste segundo semestre de 23.
Um resumo da ópera:
Ao assumir o governo, com a desincompatibilização de Jackson para candidatar-se, Belivaldo herdou um projeto do Hospital do Câncer nascido no governo de Marcelo Déda, e fortalecido pela circunstancia em que faleceu o ex-governador aos 53 anos, vitimado pelo câncer. Já havia uma emenda conseguida pelo então senador Eduardo Amorim. Aconteceram problemas no inicio da obra, e era preciso reiniciá-las. Com a interveniência de Juquinha, ex-vereador em Lagarto e pessoa repleta de amizades, onde se incluía Henrique Prata, o criador do Hospital de Barretos, agendou-se uma visita de Belivaldo e alguns Secretários para tomarem conhecimento da dimensão, sobretudo humana, daquela notável obra, e, quem sabe, talvez , aproveitando-se do sangue sergipano que corre nas veias de Henrique, convencê-lo a instalar um Hospital na terra berço do seu avô paterno Ranulfo Prata. Houve a ideia de atribuir ao polígrafo Gil Francisco a tarefa para ele sempre prazerosa de escrever uma biografia de Ranulfo. Gil, admirador do médico humanista e grande romancista, um dos pioneiros na literatura social brasileira, tomou-se de entusiasmo , e o livro ficou pronto. Foi levado por ele, junto a comitiva de Belivaldo, para ser lançado em uma concorrida noite de autógrafos numa das amplas dependências do Hospital.
Não se passou um mês, e Henrique desembarcou no aeroporto de Aracaju, pilotando seu jatinho. Seguiu com o governador, o Secretário da Saúde e vários técnicos a visitar hospitais, e o local escolhido para o novo, especializado em câncer. Iniciadas as negociações, não se chegou a uma fórmula que satisfizesse plenamente o experiente empresário e filantropo. Agora, constata-se que na Secretaria da Saúde, à revelia do Secretário Valberto, hoje Prefeito de Propriá, e criterioso administrador, houve uma disfarçada má vontade, sabotagem, melhor dizendo, de setores que ainda eram influentes na Secretaria, e tinham ligação estreita com um solipsista e ultra -ambicioso parlamentar sergipano. O fato é que Henrique Prata desgostoso com a burocracia, estava em vias de descartar o projeto sergipano, quando, mais uma vez Juquinha, o lagartense seu amigo , sugeriu-lhe uma solução municipal, que foi bem conduzida, e gerou uma emenda de toda a bancada sergipana.
Começou a ser construído em Lagarto, onde já existe um Polo de ciências médicas da UFS, o Hospital de Barretos, ou melhor, o Hospital do Amor. Agora, dois anos depois, já está pronto para ser inaugurado nos próximos meses.
No Hospital do Amor em Barretos, uma senhora hoje beirando os cem anos, ali vai algumas vezes, percorrer, com os olhos iluminados de entusiasmo, a magnifica realização do seu filho. Ela é Sila Prata, esposa do médico Paulo Prata, os pais de Henrique Prata. Conheceram-se na Faculdade, Paulo, filho do médico sergipano, a quem já nos referimos, nasceu em Santos, onde o doutor Ranulfo fazia uma medicina voltada para os pobres, os que morriam de desnutrição , e, frequentemente, eram vitimados pela tuberculose e a sífilis, doenças na época dificilmente curáveis. Ao mesmo tempo, Ranulfo Prata antecipava-se na literatura social, ao escrever romances que o equiparam a um Emile Zola, ou ao nosso alagoano Graciliano Ramos. Ranulfo, a convite do médico Lauro Hora, que era seu primo, veio a Aracaju, ajudar a instalar o serviço de radiografia para detectar a tuberculose.
Já os doutores Paulo e Sila, criaram em Santos o Hospital São Judas Tadeu, que atendia principalmente aos pobres portadores do câncer. O tratamento, então, era quase um lenitivo para aliviar os sofrimentos derradeiros.
O avô materno do então menino, Henrique, era Antenor Duarte, o maior pecuarista do oeste paulista. Ele afeiçoou-se muito ao neto, e o levava a percorrer suas fazendas. O menino tinha vocação para negócios, em breve estava negociando com bois. Errou no início, aprendeu a lição, e, em seguida, o avô já o enxergava como capaz de tornar-se igual ou maior do que ele. De fato, Henrique tornou-se um grande pecuarista, não quis ser médico, como o pai e o avô paterno, mas nunca lhe saia da mente o sacrifício do Dr. Paulo e da Dra, Sila para manterem um hospital quase filantrópico, e que enfrentava dificuldades, algumas vezes, sanadas pelo desprendimento de um homem muito rico, que era o pai e sogro. Dele, estava ausente o malefício da usura, que acompanha tantos endinheirados.
Ao falecer o seu pai, Henrique já era um próspero fazendeiro, e jurou à sua mãe que faria uma obra com a dimensão do amor que o casal de médicos devotava aos seus pacientes da área oncológica.
E assim, surgiu o Hospital do Amor de Barretos, que agora chega a Sergipe, instalado em Lagarto.
A NOVA ÓPERA QUE SE INICIA
Henrique Prata, não poderia fazer sozinho a obra que realizou e prossegue. Ela, é o resultado de uma forte e decisiva participação da sociedade, e também do poder público. Há um grupo de bilionários paulistas, principalmente; de gente famosa e rica , artistas, jogadores de futebol, que fazem doações significativas, e assim a fantástica obra se mantem, se amplia, dia a dia assimila novos conhecimentos, introduz novas técnicas, consolida a sensibilidade da humanização, e justifica o nome do Hospital do Amor, que se transforma em rede.
No Hospital de Barretos existem alas imensas , cada uma delas recebendo o nome dos seus doadores, tais como Ivete Sangalo, Chitaõzinho e Chororó,etc.....
Henrique Prata é um nome que adquiriu respeito e transmite confiança. Por isso, existe a firme convicção de que todo o dinheiro doado para a sólida instituição por ele criada, converge, inteiramente, para esse objetivo.
É imprescindível que haja uma mobilização em Sergipe visando assegurar o funcionamento do Hospital do Amor em Lagarto. Nele, todos os sergipanos e os que vierem de outros estados diagnosticados com câncer, poderão ser atendidos, apenas, com o cartão do SUS. Dos pacientes, mesmo se forem ricos, o Hospital não cobra pelo atendimento. Aceita doações.
Essa obra notável que por felicidade chega a Sergipe, resulta de uma preferencia revelada por Henrique Prata em relação à terra dos seus antecedentes. Aqui, nasceram seus avós paternos, e ele tem diversos parentes. Entre eles, o empresário Manoel Foguete, cuja bisavó materna, Dona Vetúria, é também bisavó de Henrique. Manoel foi em agosto ao
lançamento do livro O Parque dos Lobos, escrito por Henrique Prata, onde ele narra as ousadias da alcateia ávida, devastadora de recursos, agindo tanto na Saúde pública como privada. Manoel chegou de helicóptero, levando sua mãe, a geógrafa e professora emérita da UFS, Lílian Wanderley. Usou o helicóptero porque não sabia que a pista do aeroporto junto ao Hospital estava operando, e ao chegar, lá já estava o jato de Henrique Prata, que acabara de pousar.
TODAS AS DOAÇÕES SÃO ACEITAS
Em Lagarto já funciona há algum tempo uma Clinica Médica instalada pelo Hospital do Amor. Tem como objetivo diagnosticar casos de câncer, e também fazer a parte educativa da prevenção. Na Clínica, alguns pacientes passam um tempo mais alongado, e recebem alimentação.
Os lagartenses fazem doações para a manutenção daquela Clínica, que, inclusive, encaminha doentes para o Hospital de Barretos. Ricos e pobres se juntam na corrente de solidariedade.
Há um singular exemplo da vontade de servir, que se observa sempre entre pessoas simples, pobres, oferecendo o pouco que possuem, quando a causa é nobre , e inspira confiança.
Mês passado, chegou àquela Clinica, bem cedo, um trabalhador rural; levava uma melancia vistosa, segurando-a com ambos os braços. Dirigiu-se a uma das atendentes, perguntando-lhe se podia fazer a doação daquele fruto que retirara do seu pequeno trato de terra. A atendente o abraçou , e respondeu-lhe: “ Sim, amigo, nós aceitamos, e muito lhe agradecemos. Essa bonita melancia será servida ainda hoje numa das refeições dos nossos pacientes.
A forma como recebemos as doações sempre é a mesma, tanto para o “ouro” como para uma melancia.”
Que o gesto desse cidadão humilde e anônimo, possa servir de exemplo, unindo milhares e milhares de sergipanos, todos, repetindo a mesma atitude de apoio a um Hospital que será uma referencia na mais nobilitante das tarefas: a de salvar vidas .
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DO MENINO DO DEDO VERDE
AO FARSANTE DO DEDO PODRE
Numa hora trágica, o farsante do dedo podre zombava do povo brasileiro que sofria nos hospitais e enterrava seus mortos .
O livro do francês Maurice Druon, O Menino do Dedo Verde, foi best-seller nos anos oitenta. Leitura adocicada, e educativa, tinha como personagem principal uma frágil criança, todavia, dotada de poderes especiais para espalhar o bem, a solidariedade, o amor à humanidade.
O menino chamava-se Tistu. Era inquieto, não se adaptou à escola, e voltou suas atenções para o jardim, onde o jardineiro Bigode, um empedernido conservador, negava-se a aceitar as ideias inovadoras dele. A resposta de Tistu foi um imenso florescer de rosas, que deixou Bigode sem argumentos, e feliz. O pai de Tistu, rico proprietário de uma fábrica de canhões, como todos os seus congêneres, ganhava muito dinheiro com as guerras, com a morte, e havia uma que se arrastava entre dois países, aos quais a indústria vendia os seus canhões para que mutuamente se exterminassem, enquanto aumentavam os lucros do feliz fornecedor.
Tistu usou o seu “ dedo verde “, e construiu uma paz duradoura, para desespero do seu pai.
Tistu, o menino do dedo verde é a metáfora da ideia do bem, da solidariedade, da harmonização, e da paz.
Se a humanidade fosse formada por pessoas como Tistu, ou seja, se tivessem “ dedos verdes”, não haveriam as guerras, a violência, a devastação das florestas, as desigualdades sociais. Tistu é uma Utopia. E as utopias são aqueles sonhos que gerações alimentam, até através dos séculos, e um dia eles se realizam.
Mas há também os “ dedos podres”, raivosos inimigos da sensatez, cuja satisfação maior é causar tumulto, conflitos. Descrentes da humanidade, atribuem a si mesmos a tarefa de regenera-la pela força. São desajustados sociais, mentes doentias, e transformam suas próprias frustrações em projetos de poder.
Esses “ dedos podres” são perigosos, exatamente porque possuem a capacidade de espalhar a sua própria podridão.
Foi o que aconteceu exatamente com o “ dedo podre” que ocupou por quatro anos o espaço principal da República brasileira.
O que se assiste, agora, são aqueles que infelizmente se deixaram contaminar, sofrendo as consequências dos seus atos, talvez impensados, talvez pela sedução do poder que o “ dedo podre” lhes acenava como uma conquista, que seria permanente, através de um golpe de Estado , fazendo o Brasil assemelhar-se ao Gabão.
O “ dedo podre” contaminou uma Nação, e foi muito além daquele objetivo selvagem que traçou há mais de trinta anos, quando, chegando à Câmara dos Deputados, foi perguntado numa entrevista o que faria se um dia se tornasse Presidente da República, e deu aquela resposta assustadora: “ Dava um golpe no outro dia, e mandava fuzilar 3O mil pessoas, entre elas Fernando Henrique Cardoso”.
Fez muito pior do que isso, zombou, como funesto palhaço dos brasileiros que aos milhares morriam sufocados nos hospitais , abatidos pela Covid, que ele já prognosticara: “ apenas uma gripezinha”.
Agora, o tenente – coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do dedo- podre, já foi libertado. Vai contar tudo, porque foi abandonado à sua própria sorte. Dirá, entre outras peripécias das quais participou, de onde vieram e para aonde foram os seis milhões de reais que movimentou nas suas contas em dois anos, e os doze milhões movimentados por outros militares, todos, subordinados ao dedo -podre.
As tenebrosas transações, nas quais, infelizmente, envolveu-se um militar que fazia brilhante carreira no Exército, até o momento azarado em que se deixou contaminar pelo dedo- podre.
O “ mito” tão bem definido pelo general Santos Cruz, como “ despreparado e covarde “, revela mais uma das suas “ qualidades “: é também farsante, trambiqueiro e manhoso.
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CANINDÉ, O MUNICÍPIO ONDE
QUEM PERDE DEPOIS GANHA
Kaká não conseguiu cassar Weldo, mas agora ocupa a Prefeitura. Tudo " por amor a Canindé". De fato, um profundo e desinteressado amor.
Na eleição municipal de 2020, em Canindé do São Francisco os candidatos Weldo Mariano e Kaká Andrade se enfrentaram numa eleição acirrada, de onde saiu chispa pra todo lado. Muitas pessoas que apoiaram lados diferentes, se tornaram inimigas em consequência da polarização. As inimizades decorrentes da disputa, perduram quase todas até hoje.
O improvável aconteceu, e Weldo venceu, derrotando Kaká por pouco mais de 80 votos. Kaká empenhou-se em cassar o mandato da chapa , quase a partir do dia seguinte. A alegação era a compra de votos, mas, na eleição houve compras cruzadas, e disso nenhum candidato está imune. Trata-se, infelizmente, de um procedimento generalizado.
A cassação foi rejeitada em todas as instancias, mas Weldo acabou sendo afastado, quando o Juiz da Comarca acolheu a acusação com mão pesada feita pelo Promotor. Retornou ao cargo e foi outra vez afastado.
Em Canindé, diante da vistosa receita, troca-se a política pelos esquemas.
Assim, Weldo, por decisão judicial retornou ao cargo. Mas, de fato, quem assume o controle do município é o candidato que ele derrotara na eleição, Kaká Andrade.
Em consequência, e aqui parafraseando Camões, “ do novo poder que se alevanta “, já foram nomeados o Procurador, o chefe das licitações, e os que fazem o controle dos gastos públicos. Ocuparam os cargos estratégicos da Prefeitura os abençoados por Kaká, desde quando ele participava , poderoso, e debaixo de críticas, da administração do seu irmão. Era o sempre lembrado Orlandinho, agora fazendo uma falta enorme , pelo seu gênio político. Orlandinho, além da invulgar habilidade e carisma, tinha, no nariz, o cheiro permanente do povo. O povo, com quem ele diuturnamente convivia, e respeitava.
E sabia ganhar eleições.
Houve a indicação do Secretário dos Transportes, mas, timidamente recusado por Weldo, em virtude do surgimento de divergências. O desacordo da gasolina. Foram contratadas, também, empresas de consultoria.
No programa na Xingó- FM, onde há quase dois anos Kaká faz, duas vezes por mês, criticas fortes ao Prefeito, ele, agora “ comprometido “com a administração, que antes acusava de incompetente e corrupta, prefere tratar de amenidades, substitui a crítica pelo tom edulcorado, conveniente, diante das novas surpreendentes, ou esquisitas circunstancias.
E Canindé, o segundo maior polo do turismo sergipano, vê desperdiçadas as suas potencialidades para crescer, prosperar, modernizar-se. E vive o desesperançado tempo dos esquemas.
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EDVALDO FAZ O “CAMINHO DA SEDA”
Edvaldo vai a China, entre outras coisas para estreitar laços com a cidade chinesa, irmã de Aracaju.
O caminho da seda eram rotas através das quais se processava o comercio entre a China a Asia e a Europa. Começaram as longas caravanas a cruzar montanhas desertos e selvas, isso, há mais de dois mil anos. Essas rotas foram sendo esvaziadas por volta do início do século dezesseis, quando a expansão marítima da Europa substituía o camelo , o boi e o cavalo, pelos navios que cruzavam os oceanos. Os caminhos da seda, se tornaram assim conhecidos porque o tecido lustroso e macio, tornou-se artigo indispensável nas cortes europeias e asiáticas, e era a carga mais vistosa das caravanas.
A China faz, através da sua estratégia visando ampliar o comércio por todo o planeta, uma atualizada configuração de poder, e imagina uma nova e gigantesca “rota da seda.”
Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, depois de abarrotar os cofres com empréstimos bem negociados, e garantir, para este e o próximo ano um trem de obras diversificadas, vai a China prospectar oportunidades, ou seja, pretende a inserção da cidade que administra com eficiência, no roteiro da prosperidade chinesa, e o faz através do projeto das cidades irmãs, que une Aracaju a uma outra metrópole da China. Durante duas semanas, ele estará “ fazendo o caminho da seda” acompanhado pelo Secretário das Finanças municipais, Jeferson Passos.
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O TURISTA QUE MORREU E
AS PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Uma empresa que dá exemplos de responsabilidade.
O complexo turístico de Manoel Foguete nos cânions de Xingó, entre Sergipe e Alagoas, opera há trinta anos, quando tudo começou com um simples catamarã. Hoje, há uma grande frota e diversificados equipamentos turísticos, onde se inclui o enorme Carrancas. No início deste mês ali ocorreu um trágico episódio. Um turista acompanhado pela família, tinha comorbidades, mas desprezou precauções e desmaiou na água. Foi de pronto socorrido, a equipe do SAMU, interviu , fez a ressuscitação, ele foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu ao infarto.
Pelos exemplos que chegam de empresas de turismo como esta 1.2.3., que lesou milhares de pessoas, a família da vitima logo reconheceu que vivia uma situação trágica, todavia, não agravada pela indiferença. Tudo o que era possível e necessário, naquele momento foi providenciado. A empresa, que povoa os cânions diariamente com turistas, e já lidou com alguns milhões deles sem incidentes nesses trinta anos, assumiu todas as despesas, e deu conforto moral e assistência psicológica permanente à viúva e aos seus filhos.
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O PARQUE DE EXPOSIÇÕES E O GRUPO MARATÁ
Com o parque de exposições operando pelo Grupo Maratá, haverá grandes eventos, mais dinheiro circulando e empregos aparecendo.
Em Lagarto, cidade que vem competindo acirrada e positivamente com Itabaiana, para ver quem prospera mais, há uma polemica agora criada, porque a Prefeita anunciou que pretende privatizar o Parque de Exposições. Ali, acontece uma vez por ano a tradicional exposição agropecuária. Antes, era o pouco que se podia fazer, quando Sergipe ia aderindo ao modelo de seleção das raças zebuínas, compensando, com a qualidade, a escassez de pastos para engorda, e, ao mesmo tempo, abrindo espaços para a pecuária intensiva, agora dominante.
Mas, surgem no município vozes barulhentas e discordantes. Por que privatizar um patrimônio do povo lagartense ?
Seria mesmo um patrimônio do povo, algo que quase nada oferece em termos, digamos, de dividendos ?
O Grupo Maratá manifesta interesse em assumir o controle do Parque.
Alguem já imaginou o que um Grupo que agora acaba de capitalizar-se, mais ainda, com a venda do setor de cafés a um conglomerado holandês, numa transação que calculam entre seis e oito bilhões de reais, poderia fazer em termos de criatividade, inovação e gerenciamento eficiente naquele Parque de Exposições, que é hoje, apenas, um símbolo de capacidade ociosa ?
Quantos empregos seriam gerados, quanta renda circulando em eventos portentosos que poderão acontecer, tendo-se, à frente do Parque de Exposições um Grupo econômico com a dimensão do Maratá ?
Aí, sim, o povo teria a real oportunidade de auferir benefícios, pelo surgimento das novas oportunidades de empreender e trabalhar.
Oportunidades, que, aliás, podem ser perfeitamente avaliadas e calculadas, desde que as mentes não se contaminem pela estreiteza da visão caolha.