QUANDO SE MORRE EM ACIDENTE E
A “CULPA” É SOMENTE DA ESTRADA
As estradas, as mortes, as providências.
As chuvas intensas danificaram muito as estradas sergipanas. Mesmo aquelas recentemente construídas ou, há pouco tempo reformadas. O volume de chuvas neste inverno que quase termina foi superior à média dos últimos anos.
No inicio do seu governo, antes de completar três meses, o governador Marcelo Déda já dava início a uma obra de recuperação que poderia ser considerada reconstrução completa. Fez isso na rodovia estadual Se. 203, que tem como pontos extremos a BR-235 em Itabaiana e a divisa de Sergipe com a Bahia, no município de Canindé. Passou a ser chamada de Rota do Sertão, ou dos Canions, como prefere o marketing turístico.
No seu terceiro mandato, o governador João Alves voltava as vistas quase unicamente para a construção da grande ponte ligando Aracaju à Barra dos Coqueiros. Queria terminá-la o mais rápido possível, e considerava aquela obra um projeto estratégico para vencer a eleição e alcançar um quarto mandato.
Como se sabe não foi o que aconteceu.
João Alves cometeu o erro de imaginar que a espetacular ponte seduziria os eleitores, principalmente os da Grande Aracaju, representando, na época, algo próximo de um terço dos votantes .
Com escassez de recursos, cortou outros projetos, e direcionou para a obra da ponte dinheiro destinado à conservação de estradas, inclusive, aquela rodovia a Se-203, que ele mesmo reformara ou construíra no primeiro mandato, antecipando-se, para que Sergipe se tornasse o maior beneficiário da iniciada usina, tendo a ligação principal com o canteiro de obras gigantesco da hidrelétrica de Xingó. Começaram a trafegar pela Se- 203 pesadas carretas, tratores, máquinas de muitas toneladas .O asfalto foi cedendo, e logo o leito da castigada estrada assemelhava- se a um panorama lunar. Com buracos por toda parte, áreas imensas de puro chão. O trecho Canindé – Aracaju não se fazia em menos de cinco horas ( são 200 km). Com o turismo apenas começando, não havia perdas maiores a assinalar a registrar, hoje, Canindé é o segundo polo do turismo sergipano, para onde convergem ônibus, vans, e automóveis lotados de turistas.
Na época de João Alves, no seu terceiro mandato, a estrada em frangalhos acabou sendo motivo indireto de “ geração de empregos” . Nos piores trechos, juntavam-se meninos, ou mesmo homens feitos, e ficavam a simular que tapavam buracos com piçarra. Aproximavam-se então dos veículos que se moviam lentamente e pediam dinheiro. No começo as pessoas eram solícitas, atendiam aos “ trabalhadores “ voluntários, isso, até descobrirem que eles apenas tapavam e abriam os mesmos buracos. Assim, sem o saber seguiam a linha de pensamento do talvez mais famoso dos economistas John Maynard Keynes, segundo o qual em tempos de recessão admite-se até cavar e tapar buracos, desde que gerem empregos. No caso, os infelizes farsantes, dependiam da caridade pública.
Uma rádio que fora instalada há pouco tempo em Canindé do São Francisco, a Xingó – FM, empenhada na campanha de Marcelo Déda produzia, a toda hora, comentários desse gênero: Está indo a Aracaju ou dirigindo-se a Xingó? Muito cuidado! Há buracos de toda espécie na pista, pequenos, grandes, enormes, e há pedaços de carros acidentados por toda parte.
Na verdade, ninguém conseguia fazer o trajeto sem ter um pneu furado, ou uma jante despedaçada. Isso, era a menor das consequências, porque ocorriam acidentes graves, causando ferimentos e mortes.
Esse martírio durou mais de três anos.
E na emissora de rádio acrescentava-se : se você conseguir chegar a Aracaju, vá na rua da Frente, olhe no outro lado do rio a ilha da Barra dos Coqueiros, e vai ver a estrutura enorme de uma ponte crescendo rapidamente. Para aquela ponte João Alves está levando todo o dinheiro que deveria servir para recuperar as estradas arrebentadas de Sergipe, e melhorar o atendimento no sistema de saúde.
O discurso oposicionista, que se revelaria depois um tanto injusto, contribuiu para que, no sertão, João Alves sofresse a primeira derrota desde que iniciara a sua vida política, sendo candidato ou apoiando candidatos.
A ponte da Barra, foi mesmo, como observou o então candidato à presidência da República Geraldo Alckmin , “ Uma obra que por si só justificaria um governo”.
Mas, desde aquela época o povão já não se impressionava com cimento armado, queria, ou exigia, que os governantes cuidassem dele, tal como Lula faz agora , mas, sem perder de vista que obras geram emprego, aceleram o desenvolvimento. Desde que haja uma prioridade na equação básica do custo benefício.
João Alves abriu a ponte ao tráfego antes das eleições, no prazo que anunciara, mas, amargou a lição da derrota, e, inteligente que era, deve ter constatado que em política o voluntarismo envolve sérios riscos.
Nunca, como agora, a chamada Rota do Sertão necessitou tanto de reparos urgentes, porque vivemos um tempo em que o conceito de cidadania espalhou-se por todos os setores sociais e, com isso, as exigências e as cobranças exigem redobradas atenções dos poderes públicos.
Mais ainda, porque já ocorrem acidentes, três deles fatais, num prazo de menos de uma semana, entre Poço Redondo e Canindé, num trecho dos mais esburacados.
Não foi emitido ainda o laudo técnico, mas, para a população a causa teria sido os buracos na estrada.
O experiente engenheiro Jose Carlos Machado, homem que nos três governos de João Alves comandou as mais importantes obras de Sergipe, diz, em tom de lamento, que do DER-Se, não se pode esperar muito. Faz elogios ao corpo técnico do Departamento de Estradas, mas, lembra que um engenheiro recebe, mesmo em fim de carreira salários irrisórios, e isso não estimula ninguém, por mais dedicado que seja . Acrescenta que o quadro funcional do Departamento está envelhecido, necessita ser renovado através de concurso público, e com salários mais atraentes.
Machado conta que durante o primeiro governo de João Alves ele que dirigia a CEHOP , foi convidado para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas. Hesitava, e João o chamou para uma conversa. Machado então resumiu tudo: João, como engenheiro eu ganho o mesmo que um Conselheiro do Tribunal de Contas, não aprecio o trabalho burocrático, então o que eu iria fazer lá ?
João concordou e encerrou-se o assunto.
Mas, transcorridos desde então mais de trinta anos o salário de um engenheiro não chega sequer a um quarto do que percebe um Conselheiro do TC.
O que teria acontecido, os ganhos dos Conselheiros subiram exponencialmente, ou, os dos engenheiros e técnicos do Executivo, de uma maneira geral foram congelados ou decresceram?
Um dia, que vai longe, o psiquiatra e destacado intelectual Garcia Moreno resolveu fazer um concurso para catedrático de biologia do Atheneu Sergipense, cargo na época apenas razoavelmente remunerado. Apresentou uma tese sobre a Maconha, e no exame oral, diante de uma banca onde estava o professor Barreto Fontes, o famoso Barretão, ele, ao final, dirigindo-se ao ilustre examinado disse: Meu caro doutor Garcia Moreno, eu, como os demais integrantes desta Banca, lhe daremos a nota máxima, e faremos isso em consideração ao seu imenso saber, porque a tese apresentada pelo ilustre colega não está à altura do seu valor intelectual.
Houve silêncio, Garcia Moreno, conhecido pela sua espirituosidade, as vezes ferina, empertigou-se na cadeira e respondeu: “ Meu caro e preclaro examinador professor Barreto Fontes e todos os demais ilustres componentes que me avaliam. Eu só tenho a dizer-lhes uma coisa : a minha tese está, exatamente, à altura do salário que irei receber.
Soaram pelo salão palmas estrepitosas.
Voltando ao DER aos engenheiros e aos buracos. É evidente que não se poderá nunca exigir de quem tão pouco ganha, que venha a muito fazer.
Além do mais o antigo e antiquado departamento está sucateado, e isso se observa até pelo aspecto embolorado da sua sede, demais edificações ocupadas, e o maquinário disponível.
Em relação às estradas, ou especificamente à SE-203, as chuvas, de fato, impediram que a tempo e à hora os buracos, as crateras, os estragos em geral, viessem a ser consertados, mas, é preciso ter em mente que quem constrói estradas e por elas zela, é responsável quase direto pela vida das pessoas que por ali transitam.
Assim, nos atrevemos a sugerir que, diante de situações que tais, possa, tempestivamente, acontecer alguma ação voltada para prevenir, e tentar evitar os acidentes e as tragédias.
Nos locais mais afetados, se poderiam colocar placas, placas e mais placas, alertando para o perigo, e que, durante a noite, ficassem bem iluminadas.
Poderia haver, por precaução e previsibilidade, um estoque farto dessas placas nos almoxarifados do DER-Se. VIDAS, IMPORTAM.
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SERGIPE CARENTE DELES NÃO
PODE DESPREZAR TALENTOS
Otaviano Canuto um sergipano global.
Lourival Baptista Filho, evidentemente é filho de alguém chamado Lourival Baptista, e esse alguém, no caso, é aquele que figura entre os que foram os nossos mais lembrados governadores e prestigiados políticos.
Lourival Baptista Filho, estudou fora de Sergipe e vive em São Paulo, mas, não perde o carinho pela sua terra; não deixa de estar atualizado em relação aos eventos sergipanos; não deixa com alguma frequência de vir a Aracaju, sempre rodeado de amigos, com uma esticada a São Cristovão, onde nasceu, e ali revendo a vetusta casa, simples, e sempre bem cuidada, onde viveu o médico Lourival e sua esposa Hildete, ela aliás , filha de um dos homens mais ricos da Bahia. Lourival, homem de classe média, nascido em Alagoinhas, quando noivo de dona Hildete ouviu uma conversa de um poderoso coronel do cacau, com o seu futuro sogro, João Falcão, onde ele o advertia para os perigos de genros que fossem muito ambiciosos.
O sogro sempre teve em relação ao genro a maior deferência e respeito pela pessoa humana e jovem médico, mas, Lourival decidiu que teria de sozinho abrir caminho para a sua vida. E veio para São Cristovão convidado pelo
contemporâneo de faculdade Augusto Franco, também ex-governador, e também entre os mais lembrados.
Começou elegendo-se Prefeito, fez mudanças quase insuspeitadas na Velha Capital, e abriu caminho para a trajetória politica que o levou às alturas do poder na República.
Lourival Baptista Filho nunca tentou cargo eletivo, nem pretende fazê-lo, mas, democrata por essência, acredita na politica, e nela enxerga o único caminho para superar os nossos males e desditas.
Economista, repudia improvisações, rejeita personalismos exaltados, e diktats autoritários, assim, faz uma análise conscienciosa sobre o Brasil, nela incluindo Sergipe, e com maior preocupação.
Pelas características que se desenham com essa tão badalada, e tão sonhada “era do gás “, e a abertura para o mundo agora propiciada, entende que teremos de catar, catar mesmo, algum espaço que nos permita uma inserção internacional, com a urgência e as cautelas dessa era que já vivemos de transição energética.
Como conciliar as duas coisas?
Entende Lourival que essa pergunta terá de ser respondida, e devemos busca-la em sintonia com o mundo, com os novos mercados que se abrem, com as tecnologias que rapidamente avançam.
Nesse sentido, ele tem mantido permanentes diálogos com colegas economistas, intelectuais, e comunica-se com um sergipano de alto coturno, mas homem simples, que há muito tempo fez carreira nos Estados Unidos, e lá vive. Trata-se de Otaviano Canuto, filho do designer gráfico e artista plástico do mesmo nome. Antônio Garcia Filho e Wagner Ribeiro, dois valorosos intelectuais e colecionadores de obras de arte, sergipanas, o admiravam.
Otaviano Canuto, o economista, é muito lembrado por colegas sergipanos, tais como Marcos Melo, Dilson Barreto, Antônio Carlos Borges, entre outros.
Lourival ouviu de Otaviano Canuto que ele tem muita vontade de ser útil ao seu berço, sem pensar em cargos ou remunerações, porque vive muito bem, aposentado, e em dólares, morando em Potomac, Maryland, vizinhanças de Washington DC, e de lá não pretende sair. Nome de projeção internacional, Otaviano Canuto ocupou cargos de Vice presidente em instituições como o Banco Mundial, e o FMI. Em consequência, e naturalmente, guarda alguma intimidade com a Wall Street. Deve saber “ o caminho das pedras”.
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SERGIPE E OS COCHICHOS
DE MÁRCIO EM BRASÍLIA
Para Sergipe o cochicho de Márcio ao ouvido de Lula tem válido a pena
O ministro Márcio Macedo tem feito com habilidade e certa insistência, aquele benfazejo cochicho aos ouvidos que não são moucos do presidente Lula: Sergipe, presidente, Sergipe.
Lula gosta de Sergipe, daqui, lembra das cachacinhas e dos caranguejos, quando ainda líder sindical, e já o recebiam em festa gente como Marcelo Déda, Chico Buxinho, Oliveira Junior, petistas, e de outros partidos , como Edvaldo Nogueira, Jackson Barreto, Rosalvo Alexandre, Paulo Barbosa, entre tantos outros.
Em Déda ele passou a admirar a oratória fulgurante, a consistência do discurso, a capacidade de aglutinar, se tornaram amigos, e se fizeram duplamente compadres. João Daniel, chegado de Santa Catarina incorporou-se ao grupo, levando a bandeira e a causa do MST. Lula se tornou candidato e foi afinando o discurso, enxergando além da sua base de esquerda, ampliando o entendimento do Brasil, complexo e profundo, e da sua gente tão diversa.
Nesse terceiro governo, e com perspectivas excelentes de chegar a um quarto, evidentemente o Estadista foi substituindo o sindicalista impetuoso, mas, segundo Albano Franco, que muito dialogou com Lula quando ocupava a presidência da CNI, o barbudo podia assustar a alguns, mas, nunca rejeitou o diálogo. E ele agora dialoga com o mundo e com o Brasil, o Brasil que sonha com mudanças, o Brasil conservador, que recomenda prudências, o Brasil acomodado que pouco se envolve na política, mas, vota e sempre ,e busca razões efetivas para justificar seu voto. E assim ele vai dando respostas, buscando desfazer antagonismos. Não quer unanimidades que são impossíveis e, quando alcançadas, são falsas, porque impostas pela força, mas, quer solidez para fazer fluir projetos e obras, sobretudo obras necessárias, que não se fazem , sejam físicas ou ideais, sem ter a política como instrumento eficiente.
O que vai acontecer em 2026 no Brasil, nos estados, em Sergipe ?
Será uma formatação que o tempo irá definindo. O essencial agora em Sergipe é resolver, tirar projetos da gaveta, acelerar investimentos, destravar coisas ruins como o fechamento da fábrica de fertilizantes nitrogenados, a antiga FAFEN, e fazer o petróleo e o gás fluírem do fundo do oceano fronteiro.
Para que isso tudo aconteça, Márcio tem sido essencial , e Fábio Mitidieri antes de qualquer outro, descobriu essa presença estratégica em Brasília. Dessa forma, já se pode acreditar em coisas como a conclusão da emperrada duplicação da BR-101, a duplicação da BR – 235 que o progresso de Itabaiana exige.
Ao ministro Rui Costa o governador apresentou a Adutora do Leite como reivindicação prioritária de Sergipe. O senador Alesandro Vieira, republicanamente, já assegurou recursos para o início, mas o projeto ampliou-se, e será indispensável o aporte do governo federal. Com essa adutora não haverá limites para a expansão do negócio do leite, e se torna até despicienda a concretização ou não do Canal de Xingó. Com mais duas ou três adutoras paralelas teremos resolvida a questão da água no semiárido.
Como bem avaliou Mitidieri, o trabalho da nossa bancada federal tem sido importante, mas, sem os cochichos de Márcio, seria difícil.
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A JUIZA CONSCIENCIOSA E O
XEQUE- MATE NO LICENCIADO
O Prefeito afastado e finalmente famoso.
A Juiza Elbe Maria Franco do Prado de Carvalho, substitui no TC o desembargador Diógenes Barreto que está em férias. Ela descende da boa cepa patriarcal de Manelito Franco , tem, por conseguinte, uma atávica aproximação hereditária com o equilíbrio e a habilidade, e, por isso, indo sempre ao encontro das fórmulas sensatas.
Por outro lado, como substituta, movida por consciência ética, entende que deve aproximar-se da linha de pensamento e conduta do desembargador Diógenes, que tantas vezes se mostra implacável diante de absurdos.
Depois de afastado por 90 dias pelo proficiente Juiz Paulo Roberto Fonseca Barbosa, atendendo a pedido do vigilante Promotor Paulo Jose Francisco Alves Filho, embasado em provas irrespondíveis de deslizes e crimes, o prefeito de Canindé do São Francisco, através dos seus advogados, apresentou um pedido de anulação da sentença do Juiz , e a sua imediata reintegração ao cargo.
O prefeito Weldo Mariano, somente agora, ao escancarar-se o escândalo, alcançou alguma notoriedade ou a fama, a má fama. Ele jazia na obscuridade do desconhecimento e anonimato, tal a sua inépcia administrativa. No pedido formulado, o prefeito fez alegações absolutamente falsas, sem atentar para a gravidade das acusações que teria, pontualmente, de tentar desfazê-las, através de documentos acostados ao arrazoado da solicitação. Ele negou que tivesse deixado de fazer pagamentos , em alguns casos com atraso de três meses, o que já levava o caos ao município, com o colapso na Educação na Saúde, e naquilo que é essencial no semiárido: o abastecimento de água através de caminhões -pipa.
A Juíza, sabiamente, não negou o pedido nem o atendeu . Deixou ao prefeito a própria decisão se poderia voltar ao cargo moralmente escorado, ou se revelaria ser incompetente, desleixado e irresistivelmente atraído pelo que guardam os cofres. Ou seja, a ele resta o ato final da autocondenação. Tendo de apresentar à Juíza no prazo de cinco dias os documentos que comprovem não ter acumulado dividas, nem permitido que pairassem suspeitas gravíssimas sobre a sua desatenta administração. Uma tarefa absolutamente impossível.
Na incapacidade de apresentar esses exigidos comprovantes, o prefeito deixará escancaradamente comprovado que lhe faltam condições pessoais e éticas para retornar ao cargo que tão desonrosamente ocupou.
E, com isso, estaria encerrado o imbróglio que tantos prejuízos tem causado ao município, que carece, agora, de segurança jurídica e tranquilidade para trabalhar e compensar o tempo perdido.
Mas o senador Rogério Carvalho anuncia que percorrerá todas as instancias, porque a manutenção do prefeito seria, , segundo ele, uma questão de honra.
A questão, aliás destituída de honra, seria outra, mas não é necessário dar-lhe o nome.
É impossível encontrar, por mais farejado que seja, um eventual cheiro distante de honra, nesses 36 meses em que o prefeito agora preventiva e higienicamente afastado, simulou administrar.
Que fique, pró-memória nos anais do foro sergipano, essa singular decisão de uma magistrada a espalhar exemplos.