NESTE BLOG
- OS MINISTÉRIOS PÚBLICOS NÃO ESTÃO ENXERGANDO CANINDÉ NOS SEUS MAPAS
- MADURO QUER INVADIR E OCUPAR O ESSEQUIBO
- BOA NOTICIA SUZANA AZEVEDO NO TC E CUIDANDO DA CULTURA
- EDVALDO E SEU ENTORNOQUE O LIVRA DA “ BOLHA “
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OS MINISTÉRIOS PUBLICOS NÃO ESTÃO ENXERGANDO CANINDÉ NOS SEUS MAPAS
Uma presença aguardada em Canindé: a do Ministério Público.
O assalto escancarado aos cofres da Prefeitura de Canindé, ganhou, após a “ intervenção política” um formato mais “técnico”, e alterou os procedimentos rudimentares do acovardado prefeito, cuja única função agora é assinar papeis que os novos ocupantes das secretarias, os “ especialistas” determinam que ele, mansinho, mansinho, sempre obedeça. E com a espinha curvada para a chantagem. E o ameaçam explicitamente :” assine sem titubear : as ordens são lá de cima.”
Nada a ver com origens celestes. Deus não se envolve com tramoias, sujas e terrenas.
O prefeito Weldo Mariano tem revelado a alguns amigos mais próximos que não tinha outra alternativa. Estava na mesma situação daquela cacarejante e espantada galinha da anedota. Acomodada em algum poleiro sobre a boleia de um
caminhão “ pau de arara”, onde também estava um papagaio tarado e atrevido, que a ameaçava: “ ou dá ou desce “. E a penosa não teve outra alternativa, a não ser atender ao libidinoso pássaro falante.
No caso de Canindé, não há papagaio nem libidinagem. Mas a “ libidinagem “ politica é, de fato, ampla e promíscua.
Caso a PF apareça por lá, cumprindo com muita competência as tarefas que lhe são atribuídas, nunca contaminada por interesses políticos, ou sendo instrumento da polarização,
logo irá percorrer os extensos “ laranjais”, identificar cada tipo de “ laranja”, se aquelas, mais familiares, comuns, ou com aspectos diversos, surgindo aqui e ali, pela ampla e rendosa “ lavoura” . A Policia Federal possui todo o aparato técnico e o conhecimento exigido para seguir o roteiros de verbas federais, perdidas inteiramente nos labirintos das despudoradas malandragens, e jamais chegando ao destino das escolas, dos postos de saúde, das estradas, até da merenda escolar . Desaparece no meio dos “ laranjais”.
Recentemente, reduziram a quantidade de remédios prescritos para os pacientes que deles precisam de forma continuada, seria uma “ economia” cruel, desumana, da mesma forma como fizeram cortando pequenos cargos em comissão de quase 400 pessoas, e usaram as sobras para montarem a estrutura ou a arapuca das gordas consultorias. Enquanto isso, o secretário de finanças, recentemente trazido de Porto da Folha e homem da estrita confiança do esquema da “ interventoria “, mas, sem apresentar ele mesmo, uma certidão negativa da Receita Federal, ou Cartórios, continua chamando os credores, e, seletivamente, “ colocando em dia” os pagamentos atrasados.
E o prefeito que estabeleceu o caos no município, como reconheceu a sua própria assessoria de comunicação, agora livre, ao que se diz, definitivamente, dos temores sobre algemas nos pulsos , continua lépido e fagueiro a tratar em tempo integral do seu novo e alentado patrimônio, tendo apenas a leve atribuição de colocar o nome em papeis que nunca sequer chega a ler.
Canindé do São Francisco fica ali no extremo de Sergipe, fazendo divisa com a Bahia, onde começa o médio São Francisco após a barragem da hidrelétrica de Xingó. A estrada de acesso, a Rota do Sertão, está razoavelmente bem conservada. São apenas 200 quilômetros, até chegar ao clima de devassidão , de promiscuidade com o dinheiro público, porque ali, naquele mixórdia da Prefeitura, não se sabe mais distinguir o que é o publico do privado.
Existiria alguma barreira na Rota do Sertão impedindo a Polícia, a Federal ou a nossa Civil , de chegar até lá, colocaram alguma tranca secreta nas portas dos Ministérios Públicos, das Controladorias, do Tribunal de Contas ?
O Promotor Publico que de lá saiu há pouco tempo produziu uma contundente denuncia que motivou o Juiz da Comarca a determinar o afastamento do Prefeito. Ele voltou através de liminar concedida por uma magistrada que, todavia listou uma relação de providencias que ele deveria adotar. Nada fez nesse interim mais uma Escola desabou. Não se fez sequer uma solicitação para que a Defesa Civil emitisse um parecer sobre a segurança das demais escolas da rede, onde estudantes e professores se sentem em situação de perigo; também quando trafegam nos ônibus doados ao município, que estão caindo aos pedaços, e, no mesmo abandono, continuam recebendo uma Merenda Escolar precária, ou até sem receberem.
Enquanto os professores dos quais se retiraram direitos adquiridos, permanecem em estado de greve, a advertência ao Prefeito, que não os atende. Da mesma forma aos “ técnicos” executores da “intervenção “.
Enfim, a mixórdia ali reinante é algo perigoso, porque gera um clima de revolta em meio a uma população vítima do absurdo convivendo com o descaso. Isso deveria merecer um exame cuidadoso. A consequência poderá ser uma espécie de pandemia a contaminar a credibilidade de todas as instituições.
E tudo isso refletindo-se nos índices de credibilidade já tão escassos da nossa classe política, do próprio Poder Judiciário. Nas urnas, esse fator sempre se faz revelado. Primeiro, pela abstenção crescente, depois, pelo voto de protesto, que até poderá convergir para demagogos, degenerados e malucos.
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MADURO QUER INVADIR E OCUPAR O ESSEQUIBO
Maduro o ditador que almeja ser também conquistador.
Quem já ouviu falar em Essequibo ? Muito pouco gente, com certeza. Mas no mundo dos grandes negócios petrolíferos, o Essequibo é algo que desperta atenções e faz mover a engrenagem em busca de grande lucros.
Ali, naquele nome estranho que é uma região da Guiana, antiga Guina Inglesa, existem reservas de petróleo e gás no mar, já sendo exploradas pela Exxon Mobil, que se aproximam dos quase 15 bilhões de barris até agora prospectados das reservas brasileiras. Por causa disso o Brasil, ( onde não havia petróleo ) agora vai ser membro da OPEP, o convescote restrito e poderoso entre poucos detentores de tal situação ainda estratégica.
A Guiana Inglesa, como se sabe, fica no norte brasileiro, faz fronteiras com o Pará, o Amapá, e Roraima. Chamavam-se as outras, Guiana Francesa e Guiana Holandesa. Hoje, só a francesa não perdeu os laços com a antiga potencia colonizadora. É considerada um território de além – mar.
Maduro nega antigos tratados que criaram o atual território da Guiana, na fronteira com a “sua Venezuela.” E faz, neste domingo próximo um plebiscito, onde o povo venezuelano irá votar, dominado pela propaganda da “Venezuela Toda,” ou seja, recuperando pedaços que lhe faltavam. O resultado já se sabe, todos querem o Essequibo de volta. Mas, isso só poderá na prática ser conseguido como diziam os romanos, por manu militari. Ou seja por combate, guerra, ocupação. O Essequibo é ainda uma grande área coberta por florestas, representa um terço do território da Guiana. que tem aproximadamente 150 mil quilômetros quadrados . Naquela área, em terra, também foram localizadas jazidas de minérios, alguns raros, talvez quase tão importantes como os campos de petróleo marítimos.
Mas é um país quase destituído de força militar. Seria um páreo facílimo para o agora “ conquistador “ Maduro, todavia, se conseguisse a passagem das suas tropas pelo território brasileiro, em Roraima. Isso não vai acontecer. Ali, tropas do Exercito já foram aumentadas, e existem a Força Aérea e Marinha, prontas a repelirem qualquer forma de invasão . Maduro não fará essa insanidade. Mas poderia tentar fazer suas tropas cruzarem a floresta, ou serem transportadas por mar ou com o lançamento de paraquedistas. Isso, se ele não ficar sabendo que a Guiana faz parte da Comonwelth , a comunidade de nações formadas pela Inglaterra e suas antigas colônias , e existem tratados sobre a defesa.
Dessa forma o ditador Maduro que “dialoga” com o passarinho que seria a encarnação ornitológica do seu antecessor, que lhe deu de herança o poder, Hugo Chavez, poderia, sob a influência das vozes canoras do bichinho emplumado, cometer o mesmo engano do ditador argentino, o general Galtieri. Raramente sóbrio, o general da garrafa, decidiu, numa das ressacas frequentes, invadir ou “ reocupar”, as ilhas inglesas Falklands, que os argentinos chamam de Maldivas. Foi, como se sabe, um desastre que acabou de desmoralizar a ditadura militar já transformada numa corja de assassinos. Galtieri, puxa-saco de Washington, imaginava que os Estados Unidos apoiariam sua pretensão alucinada. Isso não aconteceu, a Casa Branca liberou para os ingleses as suas comunicações via satélite, e em menos de um mês a poderosa esquadra já fazia desembarques na ilha, onde as tropas mal -ajambradas da Argentina logo se renderam, tendo entre seus oficiais alguns que se tornaram célebres como torturadores.
Maduro não repetirá a desastrada proeza argentina, mas, continuará batendo na tecla sobre o “ Essequibo venezuelano”.e é possível que seus apoiadores se tornem ainda mais fanáticos.
Já que falamos do general bêbado argentino, poderíamos lembrar do nosso presidente bêbado Jânio Quadros. Consumidor voraz de uísque, numa das suas constantes beberagens decidiu invadir as Guianas, começando pela francesa, que pretendia anexar ao Brasil. Chamou um coronel para que ele elaborasse a estratégia da ocupação, imaginando que o general De Gaulle às voltas com a guerra na Argélia, e depois da derrota fragorosa na Cochinchina , o Vietnam, não viesse em socorro da sua terra de além -mar.
O coronel começou a fazer uma vereda cruzando as florestas do Amapá, por onde passariam os nossos escassos e antigos blindados, e externou sua opinião negativa a Jânio, que ouviu calado, e não demonstrou desistir do intento, mas, lhe veio a bebedeira fatal e derradeira, aquela em que renunciou ao mandato.
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BOA NOTICIA SUZANA AZEVEDO NO TC E CUIDANDO DA CULTURA
Suzana Azevedo tendo tradição na aréa cultural, vai começar um novo tempo no TC.
O Tribunal de Contas de Sergipe tem uma virtuosa tradição, sendo um instrumento para valorizar da cultura. Tudo começou com o conselheiro sempre lembrado, Carlos Pinna . Foi ele, talvez em nosso tempo, aquele que tendo força institucional mais a utilizou para fazer e disseminar cultura.
Suzana Azevedo, a conselheira que assume breve a presidência do TC, tendo aliás a unanimidade dos votos dos seus colegas, quer dar sequencia e inovar aquelas ações, sempre tendo a mão de Pinna a estimulá-las. Em outros cargos pelos quais passou como deputada estadual, Secretaria da Casa Civil no governo Valadares, Suzana demonstrou a mesma disposição.
Fará então, além de uma homenagem à memoria do colega e amigo, também uma demonstração de que a preocupação com tudo o que se relaciona à cultura não deve ficar restrito aos órgãos que têm, especificamente, a atribuição de exercer essa atividade. Até porque esses setores do Executivo, federal, estadual e municipal, têm assistido uma redução nas suas verbas, e mesmo um encolhimento do seus campos de atuação. Ou, passado a exercer o papel de promotores de eventos festivos, de música brega, inclusive.
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EDVALDO E SEU ENTORNO QUE O LIVRA DA “ BOLHA “
Edvaldo Nogueira, um entorno formado para livra-lo da "bolha".
O prefeito Edvaldo Nogueira, que faz, de fato. uma transformação em grande escala na administração de Aracaju, costuma viajar muito, frequentar Brasília, e os seus gabinetes decisivos; ou presidir reuniões da Associação que reúne os prefeitos do Brasil, da qual ele é presidente.
Recentemente, andou uns 15 dias pela China, e, de lá nos trouxe entre outras boas noticias, aquela , da primeira transação de aporte financeiro, feito pelo banco dos BRICs a uma prefeitura brasileira. Edvaldo retornou tendo assinado em Pequim ao lado do ex-presidente Dilma Roussef dirigente do Banco, e virtualmente do Ministro Chefe da Casa Civil de Lula, Márcio Macedo, um financiamento da ordem de quinhentos milhões de reais. Além de outros que já fez, tudo possível pela cuidadosa organização dos cofres municipais, o que dá direito a créditos vultosos. Isso vai resultar num enorme canteiro de obras que Aracaju vai assistir a partir dos primeiros meses do ano que chega.
Essa ausência forçada da Prefeitura, fez com que Edvaldo tivesse o cuidado de dar autonomia ao seu setor executivo e de finanças, nos quais confia plenamente, e a eles delega atribuições, invariavelmente executadas.
E fez mais, livrando-se de ficar preso a uma espécie de “ bolha”, “asséptica”, a distancia entre executivos e o seu entorno, não só o político, o que sempre se transforma em problemas, mas, aquele da relação entre as pessoas, da atenção aos pedidos que recebe, dos cuidados com a própria imagem.
Para essa área mais de relações publicas e da sua imagem, Edvaldo instalou no gabinete particular um chefe ,o jornalista Valter Lima, ágil e proativo ; na Secretaria de Comunicação, o publicitário e também poeta Cauê, cercado por uma entusiasmada e eficiente equipe, e em Gláucia, ele tem a secretária particular, que todos os que exercem o poder deveriam ter. Se não igual, pelo menos parecida.
E Edvaldo costuma também ouvir opiniões, sobre vários assuntos, e emitidas por pessoas fora do seu círculo da área administrativa e política.
Talvez isso resulte numa aceitação do prefeito Edvaldo que, entre os aracajuanos, já ultrapassa os setenta e cinco por cento.