O RIO CHEGA AO TIROTEIO Nº 3000
No conflagrado Rio de Janeiro, os tiroteios pipocam todos os dias e, em alguns deles mais intensos, repetem-se várias vezes. O Rio, a nossa “cidade maravilhosa”, vive tempos de guerra. Pela frequência que acontecem os combates, ou simples pirotecnias exibicionistas com fuzis de última geração, é quase certo, como dois e dois são quatro, como também fatal, que perderão a vida mais policiais e militares e que o tiroteio número três mil deverá acontecer, logo agora no começo de setembro. Essa estatística espantosa abrange apenas este ano, de janeiro até o final de agosto. Considerando-se que, nesse período, dois meses foram de 30 dias, cinco de 31 dias e um, fevereiro, de 28, então, temos exatos 243 dias de “trabucos” roncando. Isso nos dá uma média aterrorizante de 12,35 tiroteios por dia.
A capital fluminense é uma cidade com quase sete milhões de habitantes, não chega a ser uma megalópolis tipo São Paulo, mas é um gigantesco aglomerado urbano, com a característica de que quase um terço dos seus habitantes vive em favelas, oitenta por cento delas instaladas sobre os morros, onde estão montados os redutos dos traficantes, que a maioria dos favelados não enxerga como inimigos.
Das favelas e das cidades dormitórios no Grande Rio saem noventa por cento dos trabalhadores que movimentam a economia da cidade. O gari, o eletricista, o encanador, o pedreiro moram longe ou sobem e descem os morros. É justamente nessas áreas onde acontecem os tiroteios, onde acontecem as sucessivas operações de avanços das tropas, pelos espaços, há muito tempo, abandonados pelo Poder Público.
Ao raiar do dia, enquanto os favelados que ainda têm emprego se preparam para sair, seus filhos se aprontam para a escola, então, acontece uma operação, a favela é invadida, as ruas são interditadas, chovem balas sem rumo.
Do outro lado da cidade, após uma noite de baladas, de muito pó e drogas químicas, uma parcela da população ainda dorme. Nos seus apartamentos ou mansões com ar condicionado nem se ouvem os estampidos e nada atrapalha o sono, que é de letargia física, também moral, e de absoluta indiferença à realidade.
No palácio do Jaburú, Brasília, Michel Temer estremunha, vai ao banheiro, toma o seu primeiro Lexotan do dia. Trêmulo, joga no rosto um jato de água fria e respira aliviado. Tudo fôra somente um pesadelo. Eduardo Cunha e Geddel continuam lá, quietos na cadeia. No pesadelo, os dois haviam contado, na Polícia Federal, toda aquela história que tanto conhecem. Ufa, ainda sou presidente, murmura um recomposto Temer.
Em outro apartamento brasiliense, o general Vilas Boas, sacrificadamente, prepara-se para mais um dia de trabalho, no QG do Exército. Além da doença insidiosa, ele, um brasileiro honrado, dormiu mal, imaginando o que dizer às mães dos três garotos do Exército, primeiras vítimas daquela guerra imunda e sem glórias.
Nos subúrbios do Rio, viúvas, maridos, filhos órfãos, naquela manhã, iriam acender velas nos túmulos dos seus pais, ou mães, policiais mortos. Esses já são centenas.
Faz seis meses que Marinha, Exército, Aeronáutica, Força Nacional, Polícias Federais acantonaram no Rio, em nome de uma intervenção que não está surtindo efeitos proporcionais ao volume do emprego de efetivos e recursos mobilizados.
A intervenção não poderia ser um decreto assinado às pressas por um presidente, buscando livrar-se da impopularidade e, também, da Polícia.
Há um manual que, no tempo da ditadura, era muito consultado pelos militares. Refere-se a um conjunto de ações psicossociais, nas quais se incluem cuidados e bom relacionamento com as populações onde possam ser instaladas áreas de insurgência. É preciso espaná-los e atualizá-los agora, adaptando-os a um novo tempo, a uma realidade inteiramente diversa, e estabelecer uma primeira regra, no caso, de ouro: Antes da Polícia invadir uma favela para trocar tiros com bandidos traficantes, é preciso levar em conta que ali existem milhares de famílias de brasileiros dignos e trabalhadores. São quase todos pobres, na sua maioria negros, são a maior parte do nosso povo brasileiro.
Mas, desgraçadamente, já surge um candidato afirmando que se for eleito e o fuzil não resolver, ele vai recorrer aos canhões.
Preparemo-nos, então, para o genocídio final da nossa gente.
JOBIM, A PERDA DO GARI REPUBLICANO
Pena, a vida pública perdeu uma referência moderadora, enquanto o BTG Pactual ganhou mais um executivo de primeira linha. Depois de tanto servir ao país como parlamentar, Ministro da Justiça de FHC, Ministro da Suprema Corte, Ministro da Defesa de Lula, e de Dilma por pouco tempo, por visceral ojeriza à mediocridade empertigada ou empedernida, o advogado Nelson Jobim resolveu cuidar de si mesmo, de alcançar um padrão de vida que lhe tranquilize a velhice e o futuro dos seus.
Quem assistiu semana passada o programa Diálogos com Mário Sérgio Conti, na Globo News, teve a oportunidade, nesses dias insólitos, de conviver, por pouco tempo é verdade, com a inteligência, o bom senso e descobrir rastros da nossa perdida racionalidade.
Por onde andaria ela?
Certamente dissolvida, ou dissoluta, nessa mistura que fizeram da política com o MMA. É até despropositada essa comparação, porque o MMA, a luta marcial da moda, sendo algo profissional, se faz com força, garra, mas sem ódio. Finda a luta, ou mesmo no curso dela, os contendores se cumprimentam, se abraçam e, nisso, por vezes, se misturam ao sangue um dos outros. É violento, mas não é irracional, tem regras, limites, por vezes até, cavalheirismo.
O Brasil, na verdade, nunca foi um país efetivamente cordial. Sérgio Buarque de Holanda andou carregando nas tintas desse quadro, um tanto surrealista. Nelson Jobim, bom gauchão, sabe muito bem disso, bastando passar pela história da sua província irredenta, onde recorrer ao facão na degola era usual. E coitado do uruguaio, se capturado nas hostes ximangas ou maragatas, que não soubesse pronunciar no melhor gauchês: “Passar no poço não posso”.
Mas ele anda espantado com tanto ódio e intolerância, esses extremismos, para nós, incomuns.
Sutil, sem perífrases, mas caprichando em elaboradas metáforas, propositalmente, para abrandar e não acirrar contendas, Jobim transitou pela atualidade política brasileira como um catedrático de boas maneiras, civilidade e, ainda, de um conteúdo em extinção: espírito público, brasilidade.
Ele teria sido o homem providencial, se no impeachment, além da Dilma, levassem de roldão o Michel e houvesse o bom senso de sairmos em busca de um Estadista, ao invés das arrumações do compadrio. Os açougueiros retalharam a alma da Nação. Caberá a quem sair em busca dos seus pedaços?
Jobim poderia ter sido esse republicano gari.
NELSON JOBIM, UM EXEMPLO DE EQUILÍBRIO E SENSATEZ
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O MÉDICO E O CONSERTADOR
O senador Amorim é um médico conceituado, um cidadão de fino trato, educado, comedido. Candidato, mais uma vez, ao governo de Sergipe, ele se anuncia como o consertador de todos os erros, o consertador de equívocos, o consertador de defeitos, enfim, o reformador do estado.
Não é bem esse o perfil do ilustre médico e do político com reduzido brilho. Pelo que se saiba, ele não tem experiência administrativa, nunca revelou-se um executivo assim tão qualificado e criativo para fazer consertos administrativos tão ousados. Até mesmo como parlamentar não chega a ocupar posições que o destaquem além do plano médio, ou medíocre, das coisas.
Anuncia que foi apontado como o melhor senador em um dos anos de mandato, mas trata-se apenas de uma avaliação feita por um desses Institutos quase sempre estipendiados para esse tipo de encomenda. Como ser o melhor senador se nem sequer aparece, ainda que raras vezes, nos jornais de grande circulação, se não participa ativamente de debates, se não se faz objeto do interesse, ainda que eventual, dos repórteres que rondam o Congresso? Alguém lembra de ter visto o senador Amorim nos noticiários nacionais das televisões nesses sete anos de mandato?
Aqui mesmo em Sergipe, suas entrevistas são sempre cansativas, anódinas, quase a repetição das mesmas críticas, ausência de ideias e um exclusivo tema: o hospital do câncer, que, aliás, seria ótimo, se Sergipe tivesse disponível todos os meses, algo em torno de quarenta milhões de reais para custeá-lo.
O senador em nada inova, em nada se destaca e essa foi uma das suas características, quando ocupou a Secretaria de Estado da Saúde, no governo de João Alves, então sogro do seu dominador irmão, Edvan Amorim. Por desencanto dele, ou do governador, o fato é que não esquentou por muito tempo a cadeira de Secretário.
A própria carreira política de Eduardo, do qual o marketing já retirou o Amorim, resulta do trabalho do irmão Edvan Amorim, que o elegeu deputado federal e o levou ao Senado, após uma série de surpreendentes costuras políticas.
Se quiser ser o consertador e, para isso, como para quase tudo o que tem feito na área política, estiver imaginando recorrer ao auxílio pressuroso do seu irmão Edvan, aí, seria melhor trocar um S por um C e levar a Orquestra Sinfônica de Sergipe a fazer Concertos em Palácio. Poderia começar interpretando a música tão conhecida de Johann Strauss II, a Tritsch-Tratsch, Polka, aquela que sempre acompanha o tropel das cavalarias, em seguida, um Requiem, de qualquer autor, para as exéquias indigentes da Província de Sergipe del Rey.
O SENADOR EDUARDO QUE APOSENTOU O AMORIM, SERÁ PRA ESCONDER O IRMÃO?
DO COCO E DO BOI TUDO SE APROVEITA
As pessoas vão trocando o refrigerante por bebidas mais saudáveis e, aqui entre nós, o coco vai assumindo a dianteira. Do Platô de Neópolis, onde o empresário Henrique Brandão produz milhares e milhares de toneladas, nos chega a maior parte do cocus-nucífera que consumimos. Assim, com esse nome latino da espécie, até a água simples se torna mais sofisticada. Mas, sendo cocus ou coco mesmo, a amêndoa verde enorme com água e polpa suculenta é uma delícia, faz bem ao trato urinário e nos livra da química nociva do refrigerante.
Aracaju está cheio de pontos onde se vende água de coco em garrafa ou nele mesmo. Mas está sendo desperdiçado, perdida toda a estrutura do coco, a amêndoa com a casca e tudo o mais. São centenas de toneladas de coco que vão para o lixo. Existem alguns compradores que adquirem uma parte e levam-na para a Bahia e lá aproveitam tudo para fazer adubo.
Aqui, poderíamos fazer o mesmo, aproveitar tudo que está sendo perdido e contribuindo para encher mais os lixões.
A Prefeitura de Aracaju poderia tomar a frente dessa iniciativa e, em parceria com o SEBRAE, que faz um excelente trabalho de estímulo e apoio ao empreendedorismo, organizariam uma associação formada por desempregados.
O que se precisaria era de um galpão de boas dimensões e uma máquina trituradora. Tudo seria ensacado para ser vendido. Os técnicos diriam, então, se seria necessário desidratar a massa ou ensacá-la assim mesmo, úmida. Mercado existe para o produto e nós aqui poderíamos ocupá-lo, instalando uma unidade produtiva que geraria dezenas de empregos. Vamos ganhar dinheiro com o coco agora desperdiçado.
O COCO APROVEITADO INTEGRALMENTE PODE RENDER MAIS DINHEIRO
A DECISÃO QUE BOLSONARO ESPERAVA
É possível que, retirando Luiz Inácio Lula da Silva da disputa, após uma condenação por quatro juízes, que suscita dúvidas em todas as Cortes judiciais do mundo civilizado, os conspícuos senhores togadinhos do TSE tenham levado, de bandeja, o Brasil às mãos de um aventureiro sem escrúpulos, sem equilíbrio, destituído de sensatez, de respeito ao ser humano, além de tudo, mentiroso e destemperado.
Isso acontecerá se as pessoas, decepcionadas, deixarem de ir às urnas em busca de um nome qualquer, desde que demonstre experiência política, capacidade administrativa, respeito às instituições e aos semelhantes, e permitam que o aventureiro galvanize a desesperança e a indignação.
Numa eleição com baixa frequência, o ativismo de um setor extremado poderá eleger Jair Bolsonaro.
ANDRÉ MOURA E A ELEIÇÃO DE LULA
O deputado federal André Moura, líder de Michel Temer no Congresso, tem sido muito explícito ao defender a presença de Lula nessa eleição. Ele faz uma avaliação essencialmente política sobre os efeitos para a democracia da ausência de um candidato à presidência que, mesmo preso, chega aos 39 por cento da preferencia popular e, em todas as pesquisas, surge como vencedor em caso de um segundo turno contra qualquer um dos candidatos.
André entende que a democracia se fortalece quando, ao homem público, é concedido o direto de ser julgado pelo povo.
O ex-Ministro do supremo, Nelson Jobim, em entrevista ao programa Diálogos com Mario Sergio Conti, citou o exemplo de um líder sindical norte-americano nos anos vinte que estava preso e, sendo candidato à presidente, teve a sua candidatura facultada pela Suprema Corte. Obteve menos de quatro por cento dos votos, o que já era uma façanha num tempo em que sindicatos e sindicalistas eram pesadamente perseguidos. Depois foi solto, recebendo indulto do presidente.
OS 4 CANDIDATOS E AS ENTREVISTAS
A Globo e a Globo News fizeram entrevistas com os quatro principais candidatos. Começou com Ciro Gomes. Discutiu-se seriamente o Brasil, o candidato expôs, aliás, com brilhantismo, as suas ideias, mostrou a sua vida de homem público e gestor bem sucedido e bem avaliado. Houve sempre um diálogo civilizado e respeitoso.
O mesmo aconteceu com o tranquilo Geraldo Alckmin, um cidadão educado, elegante, um gestor com muitas realizações positivas a mostrar. Um político extremamente equilibrado. Enquanto Ciro comprovou a evolução do ensino público no Ceará durante seus dois governos e como prefeito de Fortaleza, Alckmin, sem recorrer às bravatas, nem fazer apologia à violência, demonstrou, com cifras, a queda real da violência em São Paulo, que hoje convive com as menores taxas de homicídios do Brasil e quase compatíveis com o que se alcança em países que conseguem viver em paz.
Marina Silva, uma ex-senadora com excelente desempenho, uma Ministra do Meio Ambiente que conseguiu por um freio na devastação da Amazônia e foi sensível à concessão das licenças ambientais, importantes para o desenvolvimento econômico.
Todos os três candidatos com desenvoltura no que se relaciona ao trato com a máquina pública, todos também livres da pecha de corruptos. Qualquer um deles, portanto preparado e apto a exercer com proficiência a Presidência da República.
Mas, então, aconteceu a entrevista com o capitão Jair Bolsonaro. Ele chegou para um duelo, não para o diálogo. Ao sentar à mesa, logo associou aquela peça do estúdio a uma plataforma de artilharia. Mesmo no que poderia ser a sua especialidade, já se revelou defasado. Plataformas de tiro com aquele formato não mais existem, são coisas da segunda guerra mundial.
Depois, diante das inabilidades reveladas por William Bonner passou ao ataque. Não trouxe uma só ideia a respeito de como pretenderia governar o país, fugiu das perguntas sobre economia e enveredou pela baixaria. Atacou os entrevistadores, insultou, deseducado, a jornalista Renata Vasconcelos, agrediu, desnecessariamente, a casa que o acolhia, no caso, a Globo.
Depois, ele e seus seguidores do dikitat de intolerância e odiosidade saíram a comemorar estrepitosamente, como se uma batalha houvesse sido vencida. Os brasileiros continuaram sem saber o que ele pensa e quer para o Brasil, mas o viram comemorar o sucesso sobre Bonner. Depois, seus apoiadores encheram nas redes sociais que ele teria “provado que Bonner era côrno”. Uma sandice, um desrespeito ao profissional, aos seus filhos, à sua ex-mulher, enfim, uma afronta aos mínimos preceitos de convivência e uma agressão estupida e despropositada. O capitão deveria mostrar que tinha equilíbrio, sensatez, decência, dignidade pessoal, postura para ser um presidente da República. Terminou aclamado por ter “desmoralizado um côrno”.
A que ponto de baixeza estamos chegando e a que nível de degradação o capitão conduz um debate que deveria ser essencialmente político.
AVANÇOS NA EDUCAÇÃO
Boas notícias divulgadas pelo INEP-MEC a respeito da educação em Sergipe. Entre 2015 e 2017 Sergipe, depois do Ceará, foi o estado que mais aperfeiçoou o ensino da matemática, entre estudantes do ensino médio. Sergipe foi também o segundo estado que mais aperfeiçoou o ensino da língua portuguesa no grau médio. A notícia em destaque nacional entusiasmou o ex-governador Jackson Barreto, o ex-Secretário da Educação, professor Jorge Carvalho, e foi comemorada como o marco de uma evolução pelo atual secretário, professor Josué Passos Subrinho.
O governador Belivaldo quer dar mais abrangência ao foco na matemática e no português, reeditando, em escala maior, uma experiência inicial de excelência em matemática e português, que houve em Canindé do São Francisco, com a interveniência do Instituto Vida Ativa e parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura e o Departamento de Matemática da UFS.
Todos os sábados, em tempo integral, uma equipe de mestrandos e doutorandos em matemática da UFS ensinava e estimulava a inteligência matemática num grupo de setenta alunos. O saudoso professor Hunald Alencar se encarregava de ensinar o português e estimular a leitura num grupo de trinta e cinco alunos.
O curso acabou sob a alegação de que as finanças da Prefeitura haviam entrado em colapso em consequência de cortes nos royalties pagos pela CHESF.
LEMBRANDO DO SAUDOSO PROFESSOR HUNALD DE ALENCAR
O LIVRO DO CARDIOLOGISTA E AGORA QUASE IMORTAL
DR. SOUZA, UM LIVRO ANTES DA IMORTALIDADE
Antônio Carlos Sobral Souza é um dos mais renomados cardiologistas brasileiros, por sorte nossa, é sergipano e aqui continua morando e cuidando dos seus pacientes. Neste setembro, ele, como único candidato, se tornará imortal da Academia Sergipana de Letras. E corre o risco (será risco?) de eleger-se chegando à unanimidade em votos.
Dr. Souza já é autor de várias publicações técnicas, algumas em livros, mas, nessa terça-feira, dia 4, antecipando-se à imortalidade, faz uma incursão pelas letras e lança “Entre Linhas de Minha Vida”.
Será a partir das 18hs, no Museu da Gente Sergipana. A renda reverte em benefício do Centro de Excelência Professor José Carlos de Souza, do Instituto Mariana Moura.
O patrocínio é do BANESE e Instituto Luciano Barreto Júnior.
Também no dia três, a suave e doce poeta e cronista Martha Hora estará lançando mais um livro, “Auroras & Crepúsculos”. Será às 18 horas, na Academia Sergipana de Letras. Patrocínio da Infographics.
MARTHA HORA E A SUA DOCE POESIA
MACHADO E A SAÍDA À FORÇA DA DISPUTA
Por aquela, José Carlos Machado, absolutamente, não esperava. Depois de vir, há mais de um ano, trabalhando seu possível retorno à Câmara dos Deputados, Machado foi impedido por um golpe burocrático, urdido com malícia e muita desfaçatez. Machado é um quadro político muito bem avaliado e experiente no trato com questões orçamentárias, onde não permitia que a política se desfizesse em mesquinharias.
JOSÉ CARLOS MACHADO, UM EX-DEPUTADO AFEITO AO DIÁLOGO
DEU E TIROU COM MÃO DE GATO
Jogado às cordas pelos caminhoneiros em greve, o presidente encolhia-se, enquanto a sua autoridade se esfarinhava. Quando saiu da atitude mofina e resolveu agir, não havia mais o que fazer. Foi então que cedeu a todas as exigências. Tabelou e subsidiou o preço do diesel. Agora acabou o prazo e o que foi concedido à força foi quase retirado, com mão de gato, pela PETROBRÁS. O aumento de 13% e os que virão em seguida vão acabar a trégua nas estradas.
O GÁS OU A COMIDA
Quem vive com salário ínfimo ou sequer tem salário, o tempo hoje é de desemprego e do ganha pão fazendo bico, quem assim sobrevive, tem que fazer a opção: o gás para cozinhar, ou a comida na panela. Nessas circunstâncias, o governador Belivaldo decidiu dar a pequena contribuição de Sergipe, reduzindo o ICMS. O resto cabe ao governo federal, à PETROBRÁS. Quando Temer entrou, um botijão de gás era vendido a menos de 40 reais, hoje já chega até a 80.
ROGERIO LIVRE E POR UNANIMIDADE
Rogério Carvalho está agora livre, leve e solto para permanecer candidato e intensificar a disputa pelo Senado.
O Tribunal Regional Eleitoral, aqui em Aracaju, onde ele ainda tinha uma pendência, o isentou de culpas por decisão unânime.
ROGÉRIO, AGORA LIVRE
O BANESE E O CARTEL DOS BANCOS
Quando tanto se faz evidente a cartelização das atividades financeiras entre dois poderosíssimos bancos e, por isso, a economia produtiva paga um alto preço, o papel dos bancos menores, daqueles regionais ou estaduais, como é o caso do BANESE, é fundamental para a democratização do crédito, para a aproximação maior com o pequeno cliente. O BANESE vem se aperfeiçoando cada dia mais no desempenho desse papel.
O BRASIL PRECISA DE MAIS PEQUENOS BANCOS
Foto: Luís Mendonça