Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
O NOVO SERÁ INOVADOR?
10/01/2023
O NOVO SERÁ INOVADOR?


Entre a "velha guarda" Venâncio, experimentado e ex-deputado combativo, que será articulador político, e Jorginho Araújo, jovem e eleito deputado que será Secretário da Casa Civil, Mitidieri, numa foto a definir seu estilo.

Não se terá visto na história política de Sergipe um candidato que tanto tenha batido, com inusitada insistência na tecla da renovação, tal como fez Fábio Mitidieri, antes, na campanha, como nestes dias que antecedem a posse. Enquanto montava a equipe de governo, em cada nome anunciado carimbava a condição de jovem e portador de ideias inovadoras, ou, de estar disposto a contribuir para criar um novo figurino de governança. Ele sabe que os paradigmas não se alteram apenas pela vontade do governante, e, de fato, o que preocupava muito a Mitidieri, seria a colagem, nele, de uma imagem desvirtuada de continuísmo.

Nesses dezesseis anos, todavia, cada governador teve uma característica própria, e, de certa forma, recalibrada, ao assumirem um segundo mandato. Todos, tiveram um segundo mandato sacramentado pelas urnas, e pelas conhecidas circunstâncias, uma delas trágica, (a morte de Marcelo Déda) nenhum deles, contudo, teve dois mandatos integrais.

Há uma singularidade a ser anotada: Só Belivaldo, nesses dezesseis anos, transmitirá o cargo ao sucessor. Isso poderá significar algo, ou não significar nada, apenas, a imprevisibilidade das coisas. Admitindo-se, porém, que em cada um dos mandatos, ocorreram situações absolutamente inéditas.
 
No segundo mandato, Déda foi surpreendido pela derrota numa eleição para o comando da Assembleia, uma trama bem urdida pelo homem de negócios e político Edvan Amorim. Assim, quase subjugou Sergipe às suas vontades. Sabe-se que as patologias não são apenas físicas, mas, geradas também no recôndito da alma. Daí o indesejado desfecho que tivemos.

Jackson foi vítima de um grave erro de avaliação ao minimizar o poder de retaliação do presidente Temer. Por sua vez, Belivaldo, sendo efetivamente resolutivo, teve de ultrapassar o obstáculo de duplas pedras no caminho: fortes turbulências, uma da pandemia, outra, do malfadado tempo do “cercadinho”.


No seu mandato Mitidieri será contemporâneo de uma fase onde ocorrerá a retomada do diálogo, e das pelejas normais e civilizadas da democracia na sua plenitude. Parlamentar experiente, bem articulado, ele está apto a viver esse tempo revigorante. E saberá tirar proveito, consciente de que, dialogar, construir consensos, vislumbrar oportunidades, inovar e inventar, serão, a partir de agora, as chaves para o seu sucesso administrativo, ou seja: o êxito de um projeto sergipano.

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PLATAFORMAS INUTÉIS NO MAR OU A FERRUGEM DO DESCASO


Essas estruturas custosas e abandonadas, poderão ter alguma serventia, além do destino de sucata.


Faz mais de três anos, aquelas plataformas da PETROBRAS no litoral de Sergipe já não servem para mais nada. Tornaram-se um entulho a atrapalhar a navegação, e uma vistosa denuncia do descaso.

Em todas elas jorrava petróleo e gás. Fincadas ao fundo do leito raso, a não mais de trinta metros, as primeiras acenderam a chama em 1968. Finalmente, revelavam a existência de portentosas jazidas de gás e óleo no mar, a uma distância inferior a cinco quilômetros das nossas praias. Vieram outras, e mais outras, os campos em Sergipe eram únicos e também promissores. Nos tempos em que se alardeava o sucesso econômico do Brasil, aquela descoberta prenunciava a rápida auto-suficiência brasileira em petróleo. Alguns viram no óleo jorrando no mar, a evidência cabal, do que teria sido erro, ou farsa clamorosa: as conclusões do “relatório Link” o resultado de um trabalho de pesquisa chefiado por um conceituado geólogo americano, que deu seu nome ao documento, onde detalhava a geologia do petróleo no Brasil. Nele, havia restrições às tentativas de descobrir petróleo na Amazônia, recomendando, apenas, a prospecção na Bahia e Sergipe, e indicando, no mar, as melhores perspectivas.

O relatório foi objeto de um intenso e virulento debate entre os “entreguistas” e “nacionalistas”, estes últimos classificando o mister Walter Link como agente americano, sabotador a serviço das grandes petroleiras. Serenados os ânimos, constatou-se, sem alcançar manchetes, que o geólogo americano contratado pela PETROBRAS, fizera um relatório técnico e consciencioso. As plataformas marítimas no litoral sergipano, exibindo seus fogos algumas vezes intensos, e avistados à grande distância, eram a comprovação do que previra a tão caluniada autoridade em assuntos de petróleo. 

Passaram os anos. Decidida a paralização das atividades da PETROBRAS em Sergipe nas águas rasas e em terra, as plataformas, mais de vinte, restam abandonadas, da mesma forma a rede de oleodutos e gasodutos. Há um ponto onde os ramais se encontram a uma distância de umas quatro milhas da praia, e formam a chamada “árvore de natal", que recebe a produção das diversas plataformas, e as encaminha para o também desativado Terminal Marítimo. Em torno daquelas ferragens concentram-se cardumes, e os pescadores esportivos por ali sempre obtêm bons resultados. 

Mas, seria este o destino dado, assim, com tanto desleixo e desmazelo a um custoso complexo produtivo montado ao longo de quase 40 anos?

O sistema de operação dos chamados campos maduros em terra, foi transferido, aliás, por uma boa soma de dólares a uma empresa espanhola, que criou a subsidiária sergipana, CARMO–ENERGY, e já anuncia o retorno à produção nos próximos quatro meses. É uma excelente notícia, principalmente para quem possui terras onde existem poços que voltarão a produzir e gerar royalties.

Mas, sobre o sistema no mar, em águas rasas, nada está decidido e já se fala até na desmontagem das plataformas, talvez, pela descrença na reativação dos campos de óleo e gás.

Talvez, seja este o momento para a busca de uma solução alternativa, ao invés de desmontá-las e jogando a sucata ao fundo do oceano. As plataformas poderiam se transformar em sistemas para a geração de energia eólica.

A própria estrutura das torres, com altura superior a trinta metros acima da superfície do mar, sendo adaptada, serviria para a montagem das pás e dos geradores, tudo a depender de um perfeito trabalho de engenharia, e da comprovação técnica da viabilidade econômica.

Há uma tendência, hoje, de aproveitamento das águas rasas, no mar ou em lagos, para a instalação de turbinas eólicas, escapando-se, dessa forma, do alto custo dos espaços em terra, e da necessidade de grandes extensões, como é o caso entre nós bem visível da Usina Eólica na Barra dos Coqueiros, onde, entre as torres o terreno fica inaproveitado. Nos campos gaúchos usinas semelhantes convivem muito bem com a pecuária; em Portugal, as eólicas ficam quase sempre sobre colinas intensamente reflorestadas.
 
Quem se aproxima para pouso no aeroporto de Copenhague, tendo curiosidade, poderá ver uma espécie de “paliteiro”. São torres eólicas fincadas ao leito do mar, ladeando a grande ponte sobre o Báltico, ligando a Dinamarca à Suécia. Países pequenos, necessitam aproveitar espaços, mas o Brasil, por tão grande ser, não deveria desperdiça-los. E ainda mais, no caso, tendo a vantagem locacional da imensidão das costas, onde o vento costuma ser permanente, e sem grande variações.

Sergipe, por ser pequeno, e pobre, não pode desperdiçar qualquer oportunidade, por menor que ela seja.

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SIMONE TEBET, O PT E OS SEUS “ROGÉRIOS”

Depois de idas e vindas a senadora Simone Tebet vai para o Ministério do Planejamento, que não estava em seus planos.

A senadora Simone Tebet foi peça importantíssima para a vitória de Lula. No momento crucial do segundo turno, quando tudo indicava que ele sofreria uma desidratação dos seis milhões de votos alcançado no primeiro, e havia uma sensação de derrota iminente, a candidata que acabava de ser alijada da segunda etapa da eleição, foi corajosa e incisiva ao dizer que optava pela democracia. E era óbvio que Lula seria a esperança única para conter o avanço autoritário do presidente em vias de tornar-se ditador.

Ao contrário de Ciro que foi individualista ao extremo, e não manteve a coerência no discurso firme que exercitava com rara competência contra as pretensões liberticidas de Bolsonaro, Simone Tebet alinhou-se decisivamente à campanha e carreou votos dos indecisos, ou que guardavam alguma resistência a Lula. Afinal, a diferença foi inferior a dois milhões de votos.

Compreende-se que Lula tenha querido prestigiar aquelas figuras petistas decisivas para a sua eleição, como foram os governadores do nordeste, compreende-se que tenha prestigiado aqueles que quase dividiram com ele a sala, onde, injusta e abusivamente o mantinham preso, de fato, como uma subversão acintosa dos princípios constitucionais, e da imparcialidade que deve ser complemento indispensável da toga.

Lula venceu, renovam-se as esperanças de um país sem tumultos, sem absurdos extremistas, distante deste único legado que nos deixa o energúmeno raivoso: o ódio semeado, agora fazendo nascer o fruto desumanamente podre do terrorismo.

Mas há no PT não apenas Lula, não apenas aqueles luminares que fundaram o partido, e que fizeram crescer a ideia de que é possível construir uma sociedade menos desigual, há no PT, também, os “Zé Dirceus”, os “Rogérios”, pessoas onde o ego avança sobre a razão, a ambição atropela a sensatez, e assim fervilham as mesquinharias, as coisas miúdas, os interesses subalternos. Ah, mas Tebet com muita força poderá ser um empecilho amanhã, prejudicar o nosso projeto de permanência longa no poder. Tal e qual fizeram antes, enquanto um Mercadante, um Haddad, e tantos outros da mesma linha, entenderam que Lula estava certíssimo ao buscar a aliança com Geraldo Alckmin, um cidadão e politico muito distante daquela casa de marimbondos medíocres.

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O CARRILHO DE ITABAIANA O SEBRAE E A NOVA DIRIGENTE

No Sebrae, Priscila Felizola teria um fracasso de cooperativismo a analisar.

Priscila, que sendo agora Felizola, deu a Belivaldo um genro que é também um filho, agora, assumindo o SEBRAE ela terá de dar demonstrações de capacidade muito mais fortes do que as reveladas como executiva do sistema SESC-SENAC. Ela agora não é comandada, irá comandar, decidir, definir políticas, entender o papel de um órgão que é fundamental num estado onde a esmagadora proporção dos negócios está na pequena e micro empresas.

O que fazer para multiplicá-las neste novo tempo que se afigura promissor, de rápidas mudanças tecnológicas, de rapidez estonteante das transformações agindo sobre as empresas e a economia em geral? O que fazer quando uma geringonça super sofisticada, substitui uma fábrica uma oficina, e caminha para substituir a maior parte da mão de obra hoje utilizada?

Parecem perguntas que não dizem respeito ao universo sergipano, às nossas empresas, na maioria ainda ausentes desse novo cenário, mas o desafio é este, e existe. E por tê-lo enfrentado e vencido é que países como a Coreia do Sul, o Vietnam, saltaram da manufatura primitiva para a pós-industrialização.

Mas, voltando ao dia a dia, retornando à nossa realidade que Priscila tão bem conhece, e que a sua sensibilidade consegue alcançar com plenitude, fica a sugestão: logo após a posse, desloque-se até Itabaiana. Vá ver de perto o que aconteceu no Carrilho. É o povoado de onde surgiu a ideia de agregar valor à castanha de caju, que ali era “assada", para ser vendida. Criaram uma cooperativa, e buscaram sofisticar o produto em pequenas embalagens vistosas, que chamavam a atenção das pessoas nas gôndolas de supermercados pelo Brasil afora.

A cooperativa agora acabou, houve briga, desentendimento. Mas a castanha continua sendo “assada", e vendida na mesma forma primitiva de antes. Há perdas, evidentemente. 

Temos uma tradição de cooperativas fracassadas, mas já houve uma pelos fins dos anos cinquenta, que se fez sinônimo de sucesso, tanto no crucial problema da repartição das terras, como na produtividade alcançada. Foi a Cooperativa do 13, em Lagarto, fruto da ideia de um homem simples, um pecuarista, Antônio Martins, proprietário de muitas terras, que decidiu reparti-las entre cooperados.

Quando esteve em Aracaju na campanha eleitoral de 1961, Jânio Quadros, entre um gole de uísque e outros, ouviu do governador Luiz Garcia e do seu vice o lagartense Dionizio Machado, um relato sobre a Cooperativa do 13, já se firmando. Prometeu replicar a experiência por todo o Brasil, mas, como se sabe, em meio a um monumental porre, e enxergando “forças ocultas”, fez um bilhetinho ao presidente do Congresso Nacional Senador Auro de Moura Andrade, informando-lhe que renunciava.

A cooperativa do Carrilho já mostrou frutos, resultados concretos, mas, morreu. Talvez, ou seguramente, dando praticidade e agilidade ao SEBRAE, a advogada e executiva Priscila Chagas Felizola consiga entender porque, em Sergipe, as cooperativas fracassam.

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BELIVALDO E O RELÓGIO O SEU ÚNICO INIMIGO

Em Santa Rosa de Lima, terra de Jackson, Belivaldo aproveitou para remover arestas da campanha.

Nesses dias finais do seu mandato Belivaldo vem cumprindo uma agenda de inaugurações. Termina o périplo, entregando ao povo da sua terra Simão Dias um respeitável conjunto de obras, entre elas um Memorial, resultado de uma primorosa obra de restauração comandada pelo arquiteto Ézio Déda.

Nessa terça, 27 ele foi a Santa Rosa de Lima, terra do seu antecessor, e amigo Jackson Barreto, com o qual andou tendo arranhões ao longo da campanha eleitoral, depois que JB, um tanto impulsivamente resolveu sair da aliança, e foi juntar-se à candidatura gorada do senador Rogério Carvalho.

Belivaldo não esqueceu de, na terra de Jackson, a ele fazer homenagem, ressaltando o amor que ele tem a Santa Rosa de Lima, e o que lá fez quando também governador. Belivaldo disse que dava uma sequência a essas obras de Jackson, a quem referiu-se sempre como amigo, e pronto, se for preciso, a sarar possíveis feridas que ficaram do renhido embate, até relembrando, agradecido, que disputou o governo sendo indicado, e com o apoio de Jackson.

Belivaldo tem dito que deixa o governo sem que lhe restem mágoas ou inimizades, e tem feito um roteiro de reaproximações com os que se tornaram temporariamente desavindos, como é o caso do ex-senador e governador Antônio Carlos Valadares, com quem agora alterna encontros em jantares na sua casa e na casa dele.
 
Assim, tão liberto de pesados sentimentos, muito menos de rancores, Belivaldo assegura que a partir deste janeiro já batendo às portas, tendo passado o governo ao aliado e amigo Fábio Mitidieri, destituído, também, de maiores e urgentes afazeres e preocupações, terá, como único inimigo o relógio. E a ele não capitulará, posto que liberado de horários e compromissos.

 

INFORME PUBLICITÁRIO

 

CIPA promove Semana de atualizações na Deso

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes participou de capacitação com uma vasta programação sobre temas relevantes para os Cipeiros


Durante a última semana, o Auditório Central, da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, recebeu a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA, para atualizações necessárias e obrigatórias para os seus componentes. Temas como Primeiros Socorros e Saúde Ocupacional foram debatidos. O objetivo: fazer com que empregadores e empregados atuem em conjunto para prevenir acidentes e  melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, para garantir a saúde e a segurança do trabalhador.

De acordo com a presidência da Deso, a Companhia está alinhada com a CIPA, por isso, é necessária a participação de todos. Uma  empresa com o porte da Deso, com cerca de 1.700 colaboradores, além dos terceirizados, tem que estar com uma CIPA atuante e presente,  reivindicando quando necessário, cobrando dos diretores, para estarmos sempre alinhados. O mais importante é que a empresa caminha  junto com a CIPA para a melhoria da saúde e ocupação dos trabalhadores, sempre visando a melhoria das condições de trabalho e  segurança de todos.

Segundo informações de representantes da CIPA, a Semana superou as expectativas de forma positiva. A presença do pessoal foi uma  média de 95%, tudo isso é um reflexo do trabalho que está sendo desenvolvendo. A Semana de atualizações está dentro das exigências das  normas, e também de portarias, com algumas inovações. Os profissionais que participaram palestrando, trouxeram temáticas atuais,  onde utilizamos ferramentas como questionários e provas, para verificarmos o nível de aprendizado dos participantes Cipeiros. O interesse  só aumenta e diante disso a Semana foi um sucesso, com pessoas focadas e com números satisfatórios.

Projeto Deso + Verde recebe o Selo e o Prêmio Boas Práticas ODS 2022

O objetivo é a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, através da Diretoria de Meio Ambiente  Expansão – DMAE e Gerência de Meio Ambiente – GMAM, entregou e plantou mudas através do Projeto "Deso + Verde", e foi homenageado pela Câmara Municipal de São Cristóvão durante participação de Evento do “Movimento Nacional - ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”. O Projeto tem como intuito a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos, dando continuidade ao Projeto 50 mil mudas (iniciado em 2019, durante os  50 anos da Deso).

Selo e Prêmio Boas Práticas ODS 2022

Tendo como propósito condecorar representantes da sociedade civil, instituições e práticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento  Sustentável (ODS) da ONU, o "Encontro Estadual Movimento Nacional ODS Sergipe" homenageou a Deso com o Selo ODS e  com o Prêmio Boas Práticas ODS 2022. 

De acordo com a Coordenação de Preservação de Mananciais e Segurança de Barragens– COPS, agora são quatro Selos para a galeria,  conquistados pela Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL), Gerência de Meio Ambiente (GMAM), Gerência Socioambiental (GESA) e  Coordenação de Loja de Atendimento (CLA-5), através das experiências positivas adotadas pelas lideranças. Esse é o segundo ano  consecutivo em que o Selo ODS é recebido, demonstrando constância de propósitos e evolução de adesões de áreas da Deso às demandas da Agenda 2030, além do destaque como uma das instituições que mais se destacaram no ano, demonstrando relevância no  desenvolvimento sustentável. Como reconhecimento, foi recebido também o Troféu Boas Práticas. Alcançar uma sociedade mais igualitária e sustentável também faz parte da Deso.

Objetivos

A ideia maior é fazer um reflorestamento nos mananciais, nas áreas de nascentes, mas nada impede que essas mudas também sirvam para  fomentar alguns projetos em áreas urbanas. A água é um produto que impulsiona o trabalho da Companhia, por isso, é de responsabilidade  da empresa o processo de fomentar projetos para promover o replantio.

Hospital de Câncer de Sergipe irá ampliar atendimento oncológico em Sergipe
 

Em construção pelo Governo do Estado, instituição terá capacidade para realização de atendimentos em diagnóstico e tratamento de câncer, com a realização de todo o tratamento em um só  lugar O estado de Sergipe passará a contar, a partir do ano de 2024, com uma estrutura completa de diagnóstico e tratamento de câncer, a partir da construção do Hospital de Câncer de  Sergipe (HCS).

O hospital será de alta complexidade, com completa infraestrutura de atendimento para diagnóstico e tratamento do câncer no estado. Contará com ambulatório adulto e pediátrico,  ambulatório para quimioterapia, radioterapia, atendimento de emergência, internação hospitalar, UTI adulto e pediátrica e centro cirúrgico.

A nova instituição de saúde está sendo erguida na região do Centro Administrativo de Aracaju, no bairro Capucho, onde já haviam sido iniciados trabalhos de terraplanagem e algumas  fundações. Com recursos estaduais, o investimento é de R$106 milhões, segundo a Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), órgão ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs).

A execução da obra está sendo realizada por um consórcio composto pelas empresas Celi (responsável pela obra), Architetus, Engedata, Grau e Artemp. Além da construção, os serviços  contemplam a elaboração dos projetos executivos de arquitetura e engenharia do HCS.

Unidades da Deso adotam a Metodologia 5S

Etapas de otimização garantem melhorias e foco nos processos da empresa

Para organizar uma empresa é necessário uma atuação estratégica com o envolvimento de todos os colaboradores, abraçando diversas etapas de otimização. Para contribuir com isso, a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, tem aderido cada vez mais pela Metodologia 5S, que abrange o controle de qualidade e tem sido muito praticada pelas organizações. Com base nisso, a Diretoria Executiva da Deso tem incentivado suas unidades para que organizem seus processos com foco na qualidade. E, com esse  intuito, criou a Assessoria de Gestão de Qualidade Total – ASGQ, com papel de assessorar a Companhia na formulação da política de qualidade, para implementação de boas práticas e melhorias de desempenho. 

Um exemplo disso, é a participação cada vez mais frequente, de várias dessas unidades, no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, um instrumento muito importante para empresas que buscam qualidade, e muitas unidades da Deso já alcançaram o reconhecimento desse prêmio. Nesse processo, a Metodologia 5S se torna uma ferramenta essencial. Essa metodologia, criada no Japão, na década de 1950, se baseia em cinco pilares, cujas palavras em japonês iniciam com a letra S, são elas:  Seiri (utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (sáude) e Shitsuke (autodisciplina), tendo como objetivos, melhorar o ambiente de trabalho, melhorar a qualidade de vida, concretizar o trabalho em equipe, facilitar a execução das tarefas, reduzir  gastos e desperdícios, e otimizar o espaço físico. 

De acordo com a Assessoria Técnica de Operação e Manutenção, responsável pela aplicação da metodologia, a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade - GCV foi a mais recente unidade a implantar a metodologia. Cabe ressaltar que, para que o método logre êxito, o comprometimento de todos é fundamental e foi o que aconteceu no Laboratório. O processo durou uma semana e envolveu toda a equipe, que trabalhou na reorganização do setor, seguindo os preceitos da metodologia. O resultado foi um ambiente mais limpo, seguro, eficiente e organizado, promovendo a satisfação de seus colaboradores pela sensação de bem-estar proporcionada. A preocupação agora é com a aplicação do 5º S (senso de autodisciplina), para manter tudo que foi conquistado durante o processo.

Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade

Para a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade, é uma forma de organizar utilizando os recursos atuais, de forma a preservar o colaborador, a limpeza do ambiente e melhorar a produtividade. No dia a dia da unidade, fica preservada a saúde do colaborador e a produtividade esperada pela empresa. A expectativa a partir de agora, diante dos resultados é manter a metodologia ativa, com a participação de 100% dos colaboradores, sem a necessidade de cobrança. Diante da experiência vivenciada, a metodologia vai proporcionar uma melhora no ambiente de trabalho, no desempenho e na saúde do colaborador.

PNQS 2022: Deso é premiada em edição de 25 anos do Oscar do Saneamento brasileiro

A empresa foi contemplada com um prêmio Quíron Ouro e dois Quíron Bronze

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso conquistou três troféus no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS 2022, que destacou os grandes nomes do setor do Saneamento brasileiro. A solenidade aconteceu em 30 de novembro, em Campo Grande (MS). Foram entregues 55 prêmios, entre medalhas, placas e troféus. 

A Deso recebeu o Troféu Quíron “Ouro”, através da Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) na categoria AMEGSA Clássico Nível II, além de dois Troféus Quíron Bronze, através da Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais (GCPR) e da Gerência de Gestão Energética (GGEN), na categoria AMEGSA Clássico Nível I. 

De acordo com a presidência, é uma grande conquista para a Companhia, que está sempre em busca da excelência. Essa premiação mostra o desenvolvimento da empresa, focada em um processo iniciado há mais de 10 anos, buscando sempre a excelência e a satisfação dos clientes. Indicadores que foram verificados lá atrás com metas e resultados, monitorando através do PNQS, que é um prêmio reconhecido nacionalmente, que reconhece as melhores práticas das Companhias de Saneamento do país, e a Deso é reconhecida mais uma vez com três troféus Quírons. Toda a equipe da Deso está de parabéns, por estar em busca de excelência, e da melhoria na gestão. 

GGEN, GCAL e GCPR

Para a Gerência de Gestão Energética (GGEN) ter o setor premiado traz uma enorme satisfação, pois foi a primeira vez que participou do prêmio. Nos últimos anos, foram implementadas práticas gerenciais que têm contribuído para o desenvolvimento da unidade.  Essas práticas têm permitido viver experiências bem sucedidas, com redução de custos e maior eficiência nos processos.

De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) é uma explosão de emoções, pois é fruto de um trabalho de muitos anos, com qualidade, insistência, e engajamento de pessoas.  Já para a Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais  (GCPR) o prêmio remete a um histórico da empresa em apostar na equipe, dar liberdade para a fundamentação de estudos, para a construção e para a consolidação de um processo de gestão, com base na excelência.

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