Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
O GOVERNO FÁBIO MITIDIERI E O ANARQUISTA ESPANHOL
24/12/2022
O GOVERNO FÁBIO MITIDIERI E O ANARQUISTA ESPANHOL

A escolha do Secretariado, onde se destacam mulheres, tem recebido bom acolhimento entre políticos e na sociedade em geral.

O brasileiro cada vez mais desconfia dos governos e dos governantes.

Este, não é um fenômeno apenas brasileiro, muito menos restrito ao espaço ou às miudezas sergipanas.

Política, interessa hoje, basicamente, a três categorias: aos que a exercem; aos jornalistas; e aos ocupantes dos espaços amplos e irrestritos das redes sociais. Estes, em grande parte agentes da balbúrdia, e descompromissados com a democracia e a ética.

É muita gente, sem dúvida, e o debate se aproxima do absurdo. Assim, a política se torna um tema suspeito ou inconveniente, embora falar da vida alheia seja o corriqueiro. Quando a maledicência pode ser misturada à política, ai, a coisa se torna irresistivelmente atrativa.

Mitidieri anunciou a composição do seu secretariado, desde o núcleo aos arredores. Os comentários decorrentes do fato giraram, principalmente, em torno das injunções: quem indicou, quem “saiu da cozinha”, qual o grupo mais ou menos contemplado, ou seja: o que é acessório dominando a cena.

E aonde fica a lucidez do agir?

As pistas das metas pretendidas?

A opção pela modernidade, ou o desejo de transformar?

Aparentemente, todas essas escolhas estariam englobadas numa só estratégia: o pragmatismo.

Ser pragmático é entender o mundo e a sociedade exatamente como eles são. É uma busca da racionalidade, passeando pelo emaranhado das ideologias, dos preconceitos, das adversidades e dos conflitos.

O exercício correto do pragmatismo se justifica pelo partejar de resultados.

A descrença que recai sobre a política e os políticos resulta, principalmente, da ausência de resultados e acúmulo de demandas.

A sociedade reclama, e exige dos poderes públicos um selo de capacidade resolutiva. Esse sentimento foi ampliado na mesma proporção em que o mundo tomava as formas da “aldeia global’, que Mac Luhan profetizou, ainda quando se iniciava a grande revolução: o fim das distâncias e a eliminação do tempo, tornando simultânea a notícia, a informação.

E assim, tornaram-se protagonistas da cena local e global o indígena, lá pelas suas terras, agora invadidas pelo garimpo, e tudo sendo revelado na televisão; o nômade pelos desertos; o esquimó no seu iglú; o sem teto nas ruas de São Paulo; também, a criança morta numa escola da Ucrânia, atingida por um míssil dos russos invasores.

O drama social mostrou-se na sua crueza, sem os atavios da escrita empolada, sem os atalhos das teorizações enfadonhas.

Um dia, Jackson Barreto foi a Canindé participar da inauguração de um Posto de Saúde. Heleno Silva era o prefeito, e o levou para um café na sua residência. Temer havia assumido o poder, na vacância que a própria Dilma criara, por lhe faltar o pragmatismo para enxergar e entender o que ocorria nas ruas.

Fundador do MDB, tanto quanto Temer, e tendo com ele antigos laços partidários, JB, insistia em ser “coerente com a sua história”, e acusava o correligionário de golpismo, marcando a distância do “seu MDB” para o “MDB de Temer”. A conversa, ao café, girava em torno disso, e Benedito Figueiredo sugeriu que JB desse um tempo nas suas pesadas críticas, enquanto ele iria a Brasília marcar uma “audiência de conciliação”. Tudo certo e combinado, o grupo dirige-se para o local da inauguração, onde havia um mar de Sem Terra com os seus vistosos bonés vermelhos. Com aquele cenário pela frente, Jackson deve ter sentido saudades do seu tempo de corajoso opositor ao regime militar, e tome bomba no presidente Temer. No dia seguinte, o vídeo já circulava pelo Planalto, e Temer, mesquinho, ordenou ao seu ministro Marum, o faz tudo, que começasse as retaliações. E Sergipe tornou-se o alvo. Os resultados são conhecidos, e nem precisam ser rememorados.

Enquanto isso, Edvaldo Nogueira, pragmático, aproximou-se do deputado André Moura, e ele, também pragmático, usou o cargo poderoso de líder do governo para injetar dinheiro na Prefeitura de Aracaju, e em quase todas do interior.

O desastre só não foi maior porque predominou o pragmatismo.

Belivaldo assumiu, adotou uma visão pragmática, e saiu a corrigir equívocos. Depois, candidato à reeleição, anunciou que queria continuar resolvendo, e acabou tendo mais de 300 mil votos de diferença sobre o seu opositor, o deputado federal Valadares Filho. Já havia então colocado em dia os salários e as contas atrasadas com fornecedores.

Essas, são cenas de um passado recente, apenas relembradas para que fique bem claro, o efeito demolidor da ausência de resolutividade.

No conjunto dos Secretários anunciados, há nomes novos, até um desconhecido dos sergipanos, o da nova Secretária da Fazenda. Mas o seu próprio currículo e as suas ligações, comprovam o acerto da escolha. Há nomes objeto de indicações repetidas, como a do Secretário da Segurança João Eloy. Sobre o motivo da escolha, basta que se faça uma passagem crítica pela segurança nos últimos anos em Sergipe, e se encontrará o motivo para a permanência de João Eloy.

Um jovem politico agora eleito deputado estadual, Jorginho Araújo, não sentará na Assembleia Legislativa, indo direto ocupar o seu gabinete em Palácio, diretamente ligado ao governador Mitidieri. Nisso, pesaram as afinidades, e a capacidade de fazer politica paralela à produção de resultados, que tem Jorginho, herdeiro da veia política do pai, o ex-deputado Jorge Araújo, um cidadão em busca constante de novas ideias. Jorginho, é uma promessa efetiva de ações inovadoras.

Sobre a permanência de Zeca Silva na Secretária da Agricultura, basta que se faça uma rápida consulta entre empresários do agronegócio, como também entre os agricultores familiares, onde se incluem os Sem Terra, e se constatará que a escolha foi acertada.

José Carlos Felizola, genro de Belivaldo, troca de posição e vai  para a Secretaria do Meio Ambiente. Há sim, um gesto de reconhecimento de Mitidieri ao apoio recebido, e há também a confiança que se estabeleceu entre ele e Felizola, no decorrer da campanha eleitoral. Felizola, na condição de Secretário Chefe da Casa Civil, e com muito protagonismo, acumulou conhecimentos e relações que poderão ser úteis em qualquer área onde esteja. Quando presidente da COHIDRO ele cuidou muito bem do meio ambiente, fez reflorestamento, protegeu as nascentes, refez matas ciliares, enfocou com pertinência as questões hídricas, no semiárido principalmente.  

Há no grupo de Secretários a presença marcante das mulheres. Elas ainda em número modesto, mas, trata-se da maior proporção registrada entre todos os governos passados.

A presença da delegada Daniele, é a oportunidade para que ela coloque em prática tantas ideias que externou nas campanhas eleitorais, como oposicionista nos últimos dois anos, e sempre obtendo votações expressivas.

E há uma escolha definidora, a da Érica, a esposa do governador, pelo que ele tem dito a respeito da presença da sua mulher no Secretariado. E já se pode prever
que ela terá o papel de desmistificar o título de Primeira Dama, algo honorífico, e inconsistente, que nada significa em termos de institucionalidade. Mas, terá uma simbologia muito forte, sendo mulher, ao revelar a preocupação com o social, não como carreirismo eleitoreiro, para que a Secretaria e mulher do governador viesse a ser vista como uma espécie de mãe dos pobres, uma péssima quase tradição, que vem de figuras emblemáticas de “Primeiras Damas”, tais como Evita Perón ou Darcy Vargas, que o puxa-saquismo inerente à todas as ditaduras encarregou-se de quase santifica-las.

Érica demonstra ser resolutiva, e certamente não irá permanecer aguardando relatórios, doutrinas, análises acadêmicas, antropológicas, ontológicas, dogmáticas, materialistas ou idealistas, enfim, o emaranhado de conceitos e crenças que mais confundem do que resolvem.

Há crianças abandonadas nas ruas; há pessoas sobrevivendo na lama e com esgotos correndo ao lado; há gente passando fome; há sem teto ao relento das ruas.

São essas as questões que estão a exigir urgentemente atenção, também de carinho e compromisso, ou a própria expressão da piedade, que é um bom sentimento, quando não se confunde com assistencialismo.

E o que tem a ver o título desta matéria, juntando o governo Mitidieri ao anarquista espanhol?

Expliquemos: trata-se de uma velhíssima anedota. Um adepto do anarquismo, que é a negação de toda autoridade, de todo governo, de toda organização social, escapa de um naufrágio, e vai saindo do mar em direção a uma praia para ele desconhecida. Nisso, aproxima-se um homem, e a ele o náufrago pergunta: “Hay Gobierno?" E recebe a resposta: “Si, claro”. O anarquista ergue o braço com o punho cerrado e proclama aos quatro ventos: “Soy contra, soy contra”. 

Quando a política e os políticos falham, e se tornam inertes, o anarquismo ganha adeptos, e a democracia vai aos poucos sucumbindo.

Por isso, é imprescindível que haja pragmatismo aliado à resolutividade.


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AS FESTAS E OS LOCAIS ONDE SÃO REALIZADAS


Forró Caju no Mercado e Pré-Caju na Atalaia,  os lugares que o povo escolheu.

Ninguém, em Sergipe, supera o ex-deputado e hoje vereador de Aracaju Fabiano Oliveira em termos de capacidade para organizar e fazer festas. Aracaju não tinha carnaval, e ele fez o PRÉ-CAJU, que, por muito tempo, foi o maior carnaval antecipado do nordeste. Agora, este ano, ele o ressuscitou, aproveitando a ansiedade por eventos e diversões a partir da paradeira apavorante dos tempos da pandemia. Foi o PRÉ-CAJU praiano, na praia da Atalaia, e extremamente bem sucedido. Muitos turistas, movimentação, dinheiro circulando, hotéis cheios.

A festa retornou e vai continuar pelos próximos anos no novo local, onde tão bem se aclimatou, a Orla da Atalaia.

Já o FORRÓ CAJU é outro evento festivo que entrou no calendário turístico nacional. Começou, quando Jackson Barreto era prefeito no seu primeiro mandato, e realizado no espaço restrito da avenida dividindo a Praça Fausto Cardoso do Palácio Olímpio Campos, onde então residia o governador, que era Valadares. Dizem, as más línguas que Jackson, Prefeito, fez a festança junina para atanazar a vida do seu já adversário que ocupava o Olímpio Campos, e que ele o ajudara a chegar até lá.

Depois, por uma questão de lógica, com a festa crescendo, o FÓRRO CAJU foi levado para a Praça dos Mercados, então ampliada  no governo de Albano Franco. É um espaço imenso, e em local privilegiado para receber o fluxo de gente que vem de todos os bairros periféricos da cidade. É como se fosse um ponto central da Grande Aracaju. Em termos de localização e facilidades oferecidas para quem não tem veículo próprio, os pobres, ali, é a melhor opção, e ali deve continuar o FORRó CAJU, agora com fama nacional.

Mas, ultimamente, depois que se viu o sucesso do PRÉ-CAJU na Atalaia, andaram a insinuar a transferência do FÓRRO CAJU em outra época, para o mesmo local: a praça dos Mercados. E, ao que parece, Fabiano Oliveira teria gostado da ideia.

O ex-deputado e ex-vereador, sempre atento à cidade que primeiro o elegeu, Jorge Araújo, insurgiu-se contra a transferência, mostrando por A mais B, que, se ela for concretizada, prejudicará exatamente a aqueles forrozeiros saídos da massa popular, que já fizeram da Praça dos Mercados o próprio símbolo do hoje nacionalmente famoso FORRÓ CAJU.

 

INFORME PUBLICITÁRIO

CIPA promove Semana de atualizações na Deso
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes participou de capacitação com uma vasta programação sobre temas relevantes para os Cipeiros

Durante a última semana, o Auditório Central, da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, recebeu a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA, para atualizações necessárias e obrigatórias para os seus componentes. Temas como Primeiros Socorros e Saúde Ocupacional foram debatidos. O objetivo: fazer com que empregadores e empregados atuem em conjunto para prevenir acidentes e  melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, para garantir a saúde e a segurança do trabalhador.

De acordo com a presidência da Deso, a Companhia está alinhada com a CIPA, por isso, é necessária a participação de todos. Uma  empresa com o porte da Deso, com cerca de 1.700 colaboradores, além dos terceirizados, tem que estar com uma CIPA atuante e presente,  reivindicando quando necessário, cobrando dos diretores, para estarmos sempre alinhados. O mais importante é que a empresa caminha  junto com a CIPA para a melhoria da saúde e ocupação dos trabalhadores, sempre visando a melhoria das condições de trabalho e  segurança de todos.

Segundo informações de representantes da CIPA, a Semana superou as expectativas de forma positiva. A presença do pessoal foi uma  média de 95%, tudo isso é um reflexo do trabalho que está sendo desenvolvendo. A Semana de atualizações está dentro das exigências das  normas, e também de portarias, com algumas inovações. Os profissionais que participaram palestrando, trouxeram temáticas atuais,  onde utilizamos ferramentas como questionários e provas, para verificarmos o nível de aprendizado dos participantes Cipeiros. O interesse  só aumenta e diante disso a Semana foi um sucesso, com pessoas focadas e com números satisfatórios.

Projeto Deso + Verde recebe o Selo e o Prêmio Boas Práticas ODS 2022

O objetivo é a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, através da Diretoria de Meio Ambiente  Expansão – DMAE e Gerência de Meio Ambiente – GMAM, entregou e plantou mudas através do Projeto "Deso + Verde", e foi homenageado pela Câmara Municipal de São Cristóvão durante participação de Evento do “Movimento Nacional - ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”. O Projeto tem como intuito a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos, dando continuidade ao Projeto 50 mil mudas (iniciado em 2019, durante os  50 anos da Deso).

Selo e Prêmio Boas Práticas ODS 2022

Tendo como propósito condecorar representantes da sociedade civil, instituições e práticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento  Sustentável (ODS) da ONU, o "Encontro Estadual Movimento Nacional ODS Sergipe" homenageou a Deso com o Selo ODS e  com o Prêmio Boas Práticas ODS 2022. 

De acordo com a Coordenação de Preservação de Mananciais e Segurança de Barragens– COPS, agora são quatro Selos para a galeria,  conquistados pela Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL), Gerência de Meio Ambiente (GMAM), Gerência Socioambiental (GESA) e  Coordenação de Loja de Atendimento (CLA-5), através das experiências positivas adotadas pelas lideranças. Esse é o segundo ano  consecutivo em que o Selo ODS é recebido, demonstrando constância de propósitos e evolução de adesões de áreas da Deso às demandas da Agenda 2030, além do destaque como uma das instituições que mais se destacaram no ano, demonstrando relevância no  desenvolvimento sustentável. Como reconhecimento, foi recebido também o Troféu Boas Práticas. Alcançar uma sociedade mais igualitária e sustentável também faz parte da Deso.

Objetivos

A ideia maior é fazer um reflorestamento nos mananciais, nas áreas de nascentes, mas nada impede que essas mudas também sirvam para  fomentar alguns projetos em áreas urbanas. A água é um produto que impulsiona o trabalho da Companhia, por isso, é de responsabilidade  da empresa o processo de fomentar projetos para promover o replantio.

Hospital de Câncer de Sergipe irá ampliar atendimento oncológico em Sergipe

Em construção pelo Governo do Estado, instituição terá capacidade para realização de atendimentos em diagnóstico e tratamento de câncer, com a realização de todo o tratamento em um só  lugar O estado de Sergipe passará a contar, a partir do ano de 2024, com uma estrutura completa de diagnóstico e tratamento de câncer, a partir da construção do Hospital de Câncer de  Sergipe (HCS).

O hospital será de alta complexidade, com completa infraestrutura de atendimento para diagnóstico e tratamento do câncer no estado. Contará com ambulatório adulto e pediátrico,  ambulatório para quimioterapia, radioterapia, atendimento de emergência, internação hospitalar, UTI adulto e pediátrica e centro cirúrgico.

A nova instituição de saúde está sendo erguida na região do Centro Administrativo de Aracaju, no bairro Capucho, onde já haviam sido iniciados trabalhos de terraplanagem e algumas  fundações. Com recursos estaduais, o investimento é de R$106 milhões, segundo a Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), órgão ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs).

A execução da obra está sendo realizada por um consórcio composto pelas empresas Celi (responsável pela obra), Architetus, Engedata, Grau e Artemp. Além da construção, os serviços  contemplam a elaboração dos projetos executivos de arquitetura e engenharia do HCS.

Unidades da Deso adotam a Metodologia 5S
Etapas de otimização garantem melhorias e foco nos processos da empresa

Para organizar uma empresa é necessário uma atuação estratégica com o envolvimento de todos os colaboradores, abraçando diversas etapas de otimização. Para contribuir com isso, a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, tem aderido cada vez mais pela Metodologia 5S, que abrange o controle de qualidade e tem sido muito praticada pelas organizações. Com base nisso, a Diretoria Executiva da Deso tem incentivado suas unidades para que organizem seus processos com foco na qualidade. E, com esse  intuito, criou a Assessoria de Gestão de Qualidade Total – ASGQ, com papel de assessorar a Companhia na formulação da política de qualidade, para implementação de boas práticas e melhorias de desempenho. 

Um exemplo disso, é a participação cada vez mais frequente, de várias dessas unidades, no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, um instrumento muito importante para empresas que buscam qualidade, e muitas unidades da Deso já alcançaram o reconhecimento desse prêmio. Nesse processo, a Metodologia 5S se torna uma ferramenta essencial. Essa metodologia, criada no Japão, na década de 1950, se baseia em cinco pilares, cujas palavras em japonês iniciam com a letra S, são elas:  Seiri (utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (sáude) e Shitsuke (autodisciplina), tendo como objetivos, melhorar o ambiente de trabalho, melhorar a qualidade de vida, concretizar o trabalho em equipe, facilitar a execução das tarefas, reduzir  gastos e desperdícios, e otimizar o espaço físico. 

De acordo com a Assessoria Técnica de Operação e Manutenção, responsável pela aplicação da metodologia, a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade - GCV foi a mais recente unidade a implantar a metodologia. Cabe ressaltar que, para que o método logre êxito, o comprometimento de todos é fundamental e foi o que aconteceu no Laboratório. O processo durou uma semana e envolveu toda a equipe, que trabalhou na reorganização do setor, seguindo os preceitos da metodologia. O resultado foi um ambiente mais limpo, seguro, eficiente e organizado, promovendo a satisfação de seus colaboradores pela sensação de bem-estar proporcionada. A preocupação agora é com a aplicação do 5º S (senso de autodisciplina), para manter tudo que foi conquistado durante o processo.

Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade

Para a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade, é uma forma de organizar utilizando os recursos atuais, de forma a preservar o colaborador, a limpeza do ambiente e melhorar a produtividade. No dia a dia da unidade, fica preservada a saúde do colaborador e a produtividade esperada pela empresa. A expectativa a partir de agora, diante dos resultados é manter a metodologia ativa, com a participação de 100% dos colaboradores, sem a necessidade de cobrança. Diante da experiência vivenciada, a metodologia vai proporcionar uma melhora no ambiente de trabalho, no desempenho e na saúde do colaborador.

PNQS 2022: Deso é premiada em edição de 25 anos do Oscar do Saneamento brasileiro
A empresa foi contemplada com um prêmio Quíron Ouro e dois Quíron Bronze

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso conquistou três troféus no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS 2022, que destacou os grandes nomes do setor do Saneamento brasileiro. A solenidade aconteceu em 30 de novembro, em Campo Grande (MS). Foram entregues 55 prêmios, entre medalhas, placas e troféus. 

A Deso recebeu o Troféu Quíron “Ouro”, através da Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) na categoria AMEGSA Clássico Nível II, além de dois Troféus Quíron Bronze, através da Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais (GCPR) e da Gerência de Gestão Energética (GGEN), na categoria AMEGSA Clássico Nível I. 

De acordo com a presidência, é uma grande conquista para a Companhia, que está sempre em busca da excelência. Essa premiação mostra o desenvolvimento da empresa, focada em um processo iniciado há mais de 10 anos, buscando sempre a excelência e a satisfação dos clientes. Indicadores que foram verificados lá atrás com metas e resultados, monitorando através do PNQS, que é um prêmio reconhecido nacionalmente, que reconhece as melhores práticas das Companhias de Saneamento do país, e a Deso é reconhecida mais uma vez com três troféus Quírons. Toda a equipe da Deso está de parabéns, por estar em busca de excelência, e da melhoria na gestão. 

GGEN, GCAL e GCPR

Para a Gerência de Gestão Energética (GGEN) ter o setor premiado traz uma enorme satisfação, pois foi a primeira vez que participou do prêmio. Nos últimos anos, foram implementadas práticas gerenciais que têm contribuído para o desenvolvimento da unidade.  Essas práticas têm permitido viver experiências bem sucedidas, com redução de custos e maior eficiência nos processos.

De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) é uma explosão de emoções, pois é fruto de um trabalho de muitos anos, com qualidade, insistência, e engajamento de pessoas.  Já para a Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais  (GCPR) o prêmio remete a um histórico da empresa em apostar na equipe, dar liberdade para a fundamentação de estudos, para a construção e para a consolidação de um processo de gestão, com base na excelência.

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