Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (6) - Último
20/12/2022
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (6) - Último

Enquanto vai tratando de compor o seu futuro governo Fábio Mitidieri, mantém contatos variados em Brasília e São Paulo, buscando atrair investimentos para Sergipe. Na foto Mitidieri em reunião, na Embaixada da Rússia, com embaixador, diplomatas e técnicos sergipanos que o assessoram.


UM RESUMO DA ÓPERA

Nesses capítulos que agora concluímos tentamos dar ênfase a alguns aspectos do plano do governo de Fábio Mitidieri, projetando possíveis desdobramentos, e enfocar algumas metas, também alinhando simples ideias do ponto de vista prático.

Abordamos, apenas, alguns temas específicos, passando ao largo do que contempla o plano do futuro governo para diversos setores. Na Saúde e Educação por exemplo, além da Segurança Pública, inegavelmente áreas onde nesses últimos anos houve consideráveis avanços. Durante os anos de Belivaldo diversos entraves foram removidos, como no caso especifico da Segurança, através da recomposição dos efetivos policiais e ampliada sua capacidade operacional.

No quesito obras, que significa sobretudo geração de empregos, Mitidieri encontrará uma malha rodoviária quase toda recuperada, o mesmo em relação aos prédios das escolas. No caso da Saúde, talvez seja necessário readaptar o projeto já em execução do Hospital do Câncer em Aracaju, que, sem perder a sua finalidade, poderia reforçar o atendimento geral prestado pelo Hospital João Alves, agora suportando uma excessiva carga. Sergipe terá um Hospital do Amor, mais um elo da corrente de unidades hospitalares super sofisticadas no tratamento oncológico, criada pelo descendente de sergipanos Henrique Prata. Breve, ele estará funcionando em Lagarto, onde já existe um polo de medicina da UFS, resultante do trabalho pela causa, devotadamente realizado pelo governador Marcelo Déda, juntando-se ao empenho do então Reitor da Universidade Federal de Sergipe, professor Josué Modesto dos Passos. Lula autorizou a instalação do complexo das ciências da Saúde. O Hospital do Câncer de Lagarto irá adotar os mesmos padrões do Hospital de Barretos, com atendimento exclusivo através do SUS. Para ele, convergirão pacientes de várias partes do país. Será uma grande referência em Sergipe, no complexo, delicado e dispendioso tratamento do câncer.
 
Não há nada que ofereça tantos empregos, e a curto prazo, como um grande canteiro de obras. O governo Lula, a depender desta PEC em difícil processo de tramitação no Congresso, poderá reviver, com dinamismo, o projeto Minha Casa Minha Vida. Para isso, no início do próximo ano o governador Mitidieri já deverá estar com projetos prontos levados à Brasília. Existem as obras de saneamento básico que deverão continuar, aliás, a adutora do Piauitinga, com investimento aproximado de 90 milhões, foi o único projeto na área federal que Belivaldo conseguiu fosse aprovado e iniciado nesse quadriênio de Bolsonaro, que se encerra sem mais nada concretizado em Sergipe.
 
Fazer aqui o enquadramento de todas as metas elencadas no Plano, não é o objetivo desses comentários bordejando aspectos difusos. Por isso, até divagamos.

Quando Lourival Baptista preparou, em Aracaju, uma área destinada a ser o primeiro Distrito Industrial de Sergipe, deu o que falar o comentário pessimista e jocoso em um jornal local: "Vamos ter no tal Distrito uma fábrica de “beiju saroio”, e outra de “beiju macasado”.

O Distrito Industrial cresceu, abrigou várias industrias, depois, seguindo o esvaziamento do processo de industrialização, hoje, apresenta uma imagem desoladora de decadência, e alteração das suas finalidades. Não é um fenômeno apenas sergipano.

Não adianta tentar reativar distritos industriais mortos ou moribundos, mas é preciso sair em busca de inovação, tecnologia, modernidade. Elencar as oportunidades de agregar valor aos produtos que aqui já dispomos, diversificando o seu aproveitamento.

Isso é factível, em relação à amônia e ureia, ao etanol, ao milho, ao amido da mandioca, ao leite, a diversas espécies vegetais, inclusive na caatinga, que podem ser utilizadas na fitoterapia, ou química fina.

Então, terá de ser montada toda uma estratégia sintonizada com o governo federal, desenhando a estrutura industrial montada em Sergipe que poderá ser exponencialmente ampliada, a depender do fornecimento do gás; e isso remete à necessidade de urgência nas operações da PETROBRAS e da Exon, em nossa plataforma.

Uma outra cadeia produtiva que deve ser rapidamente ampliada é a do leite. Hoje, a capacidade instalada da indústria de laticínios é superior ao que as nossas vacas, todas somadas, conseguem produzir.

E para isso avulta a importância daquela tão falada “Adutora do Leite”. O cano de bom diâmetro transportando água do São Francisco, inicialmente para Santa Rosa do Ermírio, nossa maior bacia leiteira, agora chegando à estagnação, porque se torna antieconômico transportar água em caminhões – pipas, fazendo um trajeto completo – ida e volta – de mais de 60 quilômetros.

Na educação, o essencial é ampliar as escolas em tempo integral, seguir as novas diretrizes que sairão do Ministério dando ênfase à educação fundamental. Para isso será indispensável o diálogo e a cooperação com as Prefeituras, o governo do estado liderando o processo.

O plano de carreira para os professores, parte da valorização que eles merecem e exigem, acoplado à periódica avaliação e reciclagem pedagógica. É urgente imprimir eficácia ao ensino da matemática, buscando meios de torna-lo atraente ao aluno. Para isso, teremos de aprender e copiar experiencias bem sucedidas no Piauí, Ceará e Pernambuco.

É preciso recriar a Secretaria de Cultura, agora restrita a um departamento carente de recursos. Entre tantas coisas a fazer e a cuidar, avulta a necessidade de fortalecer a Orquestra Sinfônica de Sergipe, criada num dos governos de João Alves, e que vem sobrevivendo a duras penas,  pela inigualável dedicação dos músicos e do maestro Guilherme Mannis, e do seu assistente Daniel Nery.

Há pouco mais de um mês a Loja Maçônica Cotinguiba fez uma “vaquinha”, para que um músico conseguisse corrigir imprevisto defeito no seu instrumento de sopro. Aliás uma soma pequena.

Desse gesto, de um lado a ajuda, do outro o músico necessitando-a, surge a ideia da amplitude de um trabalho a ser realizado por uma Secretaria da Cultura que estabeleça laços com a sociedade, e faça fluírem recursos para aonde são necessários. Refeito o Ministério da Cultura, esse trabalho se tornará mais fácil, e nele já está incluído o setor que tem sido essencial para a cultura sergipana: o Instituto Banese, dirigido com muita eficiência pelo arquiteto e intelectual Ézio Déda.

De fato, há sempre um fluxo crescente de demandas, enquanto apenas pingam recursos.

Nesse cenário, o que se tem de fazer é, quase literalmente “queimar miolos".
 


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UMA NOVA ALIANÇA PARA 26: JUNTOS, LAÉRCIO E ROGÉRIO

Antes adversários e envolvidos na radicalização de posições políticas conflitantes, o senador eleito Laércio Oliveira bolsonarista, e o senador Rogério Carvalho petista, derrotado para o governo, se juntaram numa nova aliança que começou com uma fragosa derrota.
 


Nem foram ainda diplomados os eleitos, e já se forma em Aracaju uma aliança política para o ano de 2026, quando teremos mais uma eleição geral.

Laércio Oliveira, deputado federal e eleito senador da República, Rogério Carvalho, senador que em mais quatro anos concluirá seu mandato, juntaram-se, no episódio da eleição para a escolha dos dirigentes do SEBRAE.

Descobriram muitas afinidades, e, mais ainda, a vontade de consolidá-las a partir da legislatura em que serão protagonistas.

Alguém, ainda jejuno nesse palco onde os interpretes da politica encenam diversos e as vezes conflitantes papéis, não consegue sequer imaginar o que se passa no proscênio, onde todos tiram  as “máscaras”.

Aqui, parafraseamos o “Chanceler de Ferro”, o prussiano Bismarck, fundador do estado unificado alemão, quando afirmou: “O povo ficaria muito decepcionado se soubesse como se fazem as salsichas e as leis”. 

Ele se referia a alguma suspeitada ausência de higiene, ou assepsia, tanto em açougues como nos parlamentos.

Maquiavel, o desenhista daqueles traços para a época inovadores do Estado orgânico e operacional, desdenhava da ética nos embates pelo poder, privilegiando a argucia, a sagacidade, ou mesmo a malandragem, tal como nós, brasileiros, criadores do “jeitinho” a entendemos. Maquiavel ia muito além do terreno da ética aristotélica, permitindo que entrassem em cena os venenos e os punhais.

Pois bem, deixando essas divagações de lado, o fato objetivo, real, e até surpreendente, é que Laércio e Rogério que acabam de “terçar armas” numa disputa eleitoral acirrada, em alguns casos chegando a ser virulenta, não só  “ensarilharam as armas”, mas, como se fossem velhos parceiros, deram-se as mãos, se fizeram em sorrisos e gentilezas, enquanto descobriam o novo caminho para que se juntassem as suas ambições. Que aliás não são poucas, embora legítimas. Laercio, após eleito senador já antevia a possibilidade de tornar-se candidato ao governo de Sergipe, isso, com a segurança de um meio de mandato na Câmara Alta, à qual poderia retornar em caso de derrota, tal e qual sucedeu agora em relação a Rogério, derrotado para o governo, mas, permanecendo senador, e querendo reeleger-se em 26.

Laércio no segundo turno, já eleito, foi muito influente para consolidar a vitória de Mitidieri e fazê-lo governador de Sergipe, num panorama que se mostrava adverso, com Rogério vencendo no primeiro turno, e ainda mais “atraindo” Valmir de Francisquinho, que vencera o primeiro turno por larga margem, e Mitidieri estaria fora da disputa no segundo, caso Valmir de Francisquinho não tivesse contas a ajustar na Justiça eleitoral.

Veio a surpresa da aliança entre Valmir de Francisquinho, bolsonarista, e Rogério, petista, tentando vencer no segundo turno impulsionado pelos votos do itabaianense. 

Sabe-se bem o que aconteceu em face da polarização existente.

Agora, iniciando-se o governo Lula, Laércio não se sentirá sem chão, apesar da sua tantas vezes jurada lealdade bolsonarista, não hesitará em trocar de bandeiras.

O pacto inicial entre ele e Rogério para a disputa pelo controle do SEBRAE, não é apenas um sintoma, mas a própria cristalização antecipada da febre de poder, que é uma característica dos dois. Essa febre, tal e qual a classifica Maquiavel, é aquele estado de espírito que despreza qualquer consideração que não seja o interesse pessoal, a ansiada conquista do objetivo que se tem em mente.

Isso não é exatamente primoroso para a política exercida hoje, quando, quase se completam quinhentos anos, desde quando o sábio florentino fazia os seus primeiros escritos, onde havia de tudo, menos alguma referencia ao conceito de lealdade e coerência.

Sobre a chapa que fizeram juntos, enfrentando uma outra liderada pela advogada Priscila Felizola, filha de Belivaldo, houve estranheza nos meios políticos, na própria sociedade sergipana, porque Laércio fazia parte do governo de Belivaldo, controlava a Secretaria do Desenvolvimento Indústria e Comércio, envolvendo todo o sistema, com destaque para a CODISE. Quem exerce cargos em comissão ou os controla, presume-se, deve ter pelo menos algum tipo de consideração a quem os nomeia, demonstrando confiança.

Laércio, no caso, quase repete o mesmo modelo de Rogério, quando, ocupando também diversas posições estratégicas no governo de Belivaldo, de repente mudou de lado, mas, com a ressalva de que decidira afastar-se do governo perdendo os cargos ocupados. Laércio chegou a indicar alguns nomes para locais antes ocupados pelos de Rogério.

Agora, com Belivaldo apenas contando dias para transmitir o cargo a Mitidieri, a quem apoiou, certamente Laércio não esperava ser surpreendido com a demissão dos seus, inclusive, também, porque seria coisa de poucos dias.

Houve a exoneração, e o constrangimento que teve o governador de não poupar o ex-secretário, Jose Augusto Carvalho, um homem altamente qualificado, pela competência e virtude pessoais, mas, leal a Laércio que o indicou.

Priscila Felizola venceu por dez votos a quatro, da mesma forma como os diretores que compunham a sua chapa.

Assim, a aliança entre Laércio, ainda bolsonarista, e Rogério, mais do que nunca pintando-se como petista, começa com uma sintomática derrota.
 

INFORME PUBLICITÁRIO

CIPA promove Semana de atualizações na Deso
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes participou de capacitação com uma vasta programação sobre temas relevantes para os Cipeiros

Durante a última semana, o Auditório Central, da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, recebeu a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA, para atualizações necessárias e obrigatórias para os seus componentes. Temas como Primeiros Socorros e Saúde Ocupacional foram debatidos. O objetivo: fazer com que empregadores e empregados atuem em conjunto para prevenir acidentes e  melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, para garantir a saúde e a segurança do trabalhador.

De acordo com a presidência da Deso, a Companhia está alinhada com a CIPA, por isso, é necessária a participação de todos. Uma  empresa com o porte da Deso, com cerca de 1.700 colaboradores, além dos terceirizados, tem que estar com uma CIPA atuante e presente,  reivindicando quando necessário, cobrando dos diretores, para estarmos sempre alinhados. O mais importante é que a empresa caminha  junto com a CIPA para a melhoria da saúde e ocupação dos trabalhadores, sempre visando a melhoria das condições de trabalho e  segurança de todos.

Segundo informações de representantes da CIPA, a Semana superou as expectativas de forma positiva. A presença do pessoal foi uma  média de 95%, tudo isso é um reflexo do trabalho que está sendo desenvolvendo. A Semana de atualizações está dentro das exigências das  normas, e também de portarias, com algumas inovações. Os profissionais que participaram palestrando, trouxeram temáticas atuais,  onde utilizamos ferramentas como questionários e provas, para verificarmos o nível de aprendizado dos participantes Cipeiros. O interesse  só aumenta e diante disso a Semana foi um sucesso, com pessoas focadas e com números satisfatórios.

Projeto Deso + Verde recebe o Selo e o Prêmio Boas Práticas ODS 2022

O objetivo é a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, através da Diretoria de Meio Ambiente  Expansão – DMAE e Gerência de Meio Ambiente – GMAM, entregou e plantou mudas através do Projeto "Deso + Verde", e foi homenageado pela Câmara Municipal de São Cristóvão durante participação de Evento do “Movimento Nacional - ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”. O Projeto tem como intuito a distribuição de 200 mil mudas ao longo de 4 anos, dando continuidade ao Projeto 50 mil mudas (iniciado em 2019, durante os  50 anos da Deso).

Selo e Prêmio Boas Práticas ODS 2022

Tendo como propósito condecorar representantes da sociedade civil, instituições e práticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento  Sustentável (ODS) da ONU, o "Encontro Estadual Movimento Nacional ODS Sergipe" homenageou a Deso com o Selo ODS e  com o Prêmio Boas Práticas ODS 2022. 

De acordo com a Coordenação de Preservação de Mananciais e Segurança de Barragens– COPS, agora são quatro Selos para a galeria,  conquistados pela Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL), Gerência de Meio Ambiente (GMAM), Gerência Socioambiental (GESA) e  Coordenação de Loja de Atendimento (CLA-5), através das experiências positivas adotadas pelas lideranças. Esse é o segundo ano  consecutivo em que o Selo ODS é recebido, demonstrando constância de propósitos e evolução de adesões de áreas da Deso às demandas da Agenda 2030, além do destaque como uma das instituições que mais se destacaram no ano, demonstrando relevância no  desenvolvimento sustentável. Como reconhecimento, foi recebido também o Troféu Boas Práticas. Alcançar uma sociedade mais igualitária e sustentável também faz parte da Deso.

Objetivos

A ideia maior é fazer um reflorestamento nos mananciais, nas áreas de nascentes, mas nada impede que essas mudas também sirvam para  fomentar alguns projetos em áreas urbanas. A água é um produto que impulsiona o trabalho da Companhia, por isso, é de responsabilidade  da empresa o processo de fomentar projetos para promover o replantio.

Hospital de Câncer de Sergipe irá ampliar atendimento oncológico em Sergipe

Em construção pelo Governo do Estado, instituição terá capacidade para realização de atendimentos em diagnóstico e tratamento de câncer, com a realização de todo o tratamento em um só  lugar O estado de Sergipe passará a contar, a partir do ano de 2024, com uma estrutura completa de diagnóstico e tratamento de câncer, a partir da construção do Hospital de Câncer de  Sergipe (HCS).

O hospital será de alta complexidade, com completa infraestrutura de atendimento para diagnóstico e tratamento do câncer no estado. Contará com ambulatório adulto e pediátrico,  ambulatório para quimioterapia, radioterapia, atendimento de emergência, internação hospitalar, UTI adulto e pediátrica e centro cirúrgico.

A nova instituição de saúde está sendo erguida na região do Centro Administrativo de Aracaju, no bairro Capucho, onde já haviam sido iniciados trabalhos de terraplanagem e algumas  fundações. Com recursos estaduais, o investimento é de R$106 milhões, segundo a Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), órgão ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs).

A execução da obra está sendo realizada por um consórcio composto pelas empresas Celi (responsável pela obra), Architetus, Engedata, Grau e Artemp. Além da construção, os serviços  contemplam a elaboração dos projetos executivos de arquitetura e engenharia do HCS.

Unidades da Deso adotam a Metodologia 5S
Etapas de otimização garantem melhorias e foco nos processos da empresa

Para organizar uma empresa é necessário uma atuação estratégica com o envolvimento de todos os colaboradores, abraçando diversas etapas de otimização. Para contribuir com isso, a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, tem aderido cada vez mais pela Metodologia 5S, que abrange o controle de qualidade e tem sido muito praticada pelas organizações. Com base nisso, a Diretoria Executiva da Deso tem incentivado suas unidades para que organizem seus processos com foco na qualidade. E, com esse  intuito, criou a Assessoria de Gestão de Qualidade Total – ASGQ, com papel de assessorar a Companhia na formulação da política de qualidade, para implementação de boas práticas e melhorias de desempenho. 

Um exemplo disso, é a participação cada vez mais frequente, de várias dessas unidades, no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, um instrumento muito importante para empresas que buscam qualidade, e muitas unidades da Deso já alcançaram o reconhecimento desse prêmio. Nesse processo, a Metodologia 5S se torna uma ferramenta essencial. Essa metodologia, criada no Japão, na década de 1950, se baseia em cinco pilares, cujas palavras em japonês iniciam com a letra S, são elas:  Seiri (utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (sáude) e Shitsuke (autodisciplina), tendo como objetivos, melhorar o ambiente de trabalho, melhorar a qualidade de vida, concretizar o trabalho em equipe, facilitar a execução das tarefas, reduzir  gastos e desperdícios, e otimizar o espaço físico. 

De acordo com a Assessoria Técnica de Operação e Manutenção, responsável pela aplicação da metodologia, a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade - GCV foi a mais recente unidade a implantar a metodologia. Cabe ressaltar que, para que o método logre êxito, o comprometimento de todos é fundamental e foi o que aconteceu no Laboratório. O processo durou uma semana e envolveu toda a equipe, que trabalhou na reorganização do setor, seguindo os preceitos da metodologia. O resultado foi um ambiente mais limpo, seguro, eficiente e organizado, promovendo a satisfação de seus colaboradores pela sensação de bem-estar proporcionada. A preocupação agora é com a aplicação do 5º S (senso de autodisciplina), para manter tudo que foi conquistado durante o processo.

Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade

Para a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade, é uma forma de organizar utilizando os recursos atuais, de forma a preservar o colaborador, a limpeza do ambiente e melhorar a produtividade. No dia a dia da unidade, fica preservada a saúde do colaborador e a produtividade esperada pela empresa. A expectativa a partir de agora, diante dos resultados é manter a metodologia ativa, com a participação de 100% dos colaboradores, sem a necessidade de cobrança. Diante da experiência vivenciada, a metodologia vai proporcionar uma melhora no ambiente de trabalho, no desempenho e na saúde do colaborador.

PNQS 2022: Deso é premiada em edição de 25 anos do Oscar do Saneamento brasileiro
A empresa foi contemplada com um prêmio Quíron Ouro e dois Quíron Bronze

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso conquistou três troféus no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS 2022, que destacou os grandes nomes do setor do Saneamento brasileiro. A solenidade aconteceu em 30 de novembro, em Campo Grande (MS). Foram entregues 55 prêmios, entre medalhas, placas e troféus. 

A Deso recebeu o Troféu Quíron “Ouro”, através da Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) na categoria AMEGSA Clássico Nível II, além de dois Troféus Quíron Bronze, através da Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais (GCPR) e da Gerência de Gestão Energética (GGEN), na categoria AMEGSA Clássico Nível I. 

De acordo com a presidência, é uma grande conquista para a Companhia, que está sempre em busca da excelência. Essa premiação mostra o desenvolvimento da empresa, focada em um processo iniciado há mais de 10 anos, buscando sempre a excelência e a satisfação dos clientes. Indicadores que foram verificados lá atrás com metas e resultados, monitorando através do PNQS, que é um prêmio reconhecido nacionalmente, que reconhece as melhores práticas das Companhias de Saneamento do país, e a Deso é reconhecida mais uma vez com três troféus Quírons. Toda a equipe da Deso está de parabéns, por estar em busca de excelência, e da melhoria na gestão. 

GGEN, GCAL e GCPR

Para a Gerência de Gestão Energética (GGEN) ter o setor premiado traz uma enorme satisfação, pois foi a primeira vez que participou do prêmio. Nos últimos anos, foram implementadas práticas gerenciais que têm contribuído para o desenvolvimento da unidade.  Essas práticas têm permitido viver experiências bem sucedidas, com redução de custos e maior eficiência nos processos.

De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) é uma explosão de emoções, pois é fruto de um trabalho de muitos anos, com qualidade, insistência, e engajamento de pessoas.  Já para a Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais  (GCPR) o prêmio remete a um histórico da empresa em apostar na equipe, dar liberdade para a fundamentação de estudos, para a construção e para a consolidação de um processo de gestão, com base na excelência.

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