Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (5)
16/12/2022
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (5)


ENTRE O PETRÓLEO E A ECONOMIA VERDE

Ao ser empossado Fábio Mitidieri não terá de Belivaldo uma "herança maldita". Pelo contrário, mas isso não lhe dará vida mansa.

O programa de governo de Fábio Mitidieri dá ênfase especial ao que se convencionou chamar de “era do gás". Todavia, o plano de governo abre um horizonte de perspectivas para a economia verde, aquela, centrada no objetivo de reduzir as emissões de carbono e em um modus vivendi virtuoso entre desenvolvimento econômico e preservação da natureza.

Fazendo um retrospecto breve do governo que se finda, Belivaldo destacou o cenário favorável criado em Sergipe para a atração de investimentos nesses próximos cinco anos, quando, tanto a Petrobras como a Exxon, estarão assegurando uma oferta de aproximadamente 20 milhões de metros cúbicos de gás diários, e se poderá ultrapassar a casa dos 400 mil barris dia de petróleo.

Já estão definidas mais duas usinas termelétricas, e há interesse numa refinaria, como parte de um polo mineral-petroquimico.

Essas coisas não costumam cair do céu. Apesar da vantagem locacional que temos, há toda uma estratégia política e tecnoburocrática que deverá ser montada e posta em prática, para vencer obstáculos e manobrar com habilidade e astúcia, em meio a múltiplos interesses conflitantes.

Dentro de dez a quinze anos serão raros os veículos queimando gasolina ou diesel.

Estamos na fase de transição de uma matriz energética que atravessou um século e meio, para as energias limpas, e Sergipe impulsionando a sua economia ampliando a produção de óleo e gás.

Assim, estamos diante de um paradoxo: ter pressa para internalizar aqui todos os investimentos integrantes da cadeia produtiva do óleo e gás, ao mesmo tempo, imaginando um futuro onde tanto um como o outro deixarão de existir, e agindo, desde já, no sentido de nos integrarmos à transição para a nova economia zero carbono.

O desafio é fazer de Sergipe um modelo de convivência entre uma economia já superada e em fase terminal, ainda que dure mais uns trinta anos, e a nova economia verde, que se abre como alternativa para a sobrevivência da humanidade. E nisso já estão muito adiantados outros países, enquanto o Brasil sofreu um retrocesso demolidor nesses quatro anos que se findam.

Em relação às energias limpas estamos atrasados. Projetos anunciados de usinas fotovoltaicas e eólicas por algum motivo emperraram, inclusive o maior de todos que era uma tão falada usina fotovoltaica em Canindé do São Francisco.

Até agora temos somente uma eólica de pequena dimensão funcionando há mais de dez anos na Barra dos Coqueiros, e é só.

Mitidieri não receberá de Belivaldo uma “herança maldita”, de cofres arruinados. Pelo contrário. Mesmo assim, a vida não lhe será fácil, porque a velocidade das mudanças se faz cada vez maior. E é preciso acompanhá-las.
A “economia verde" não se resume a plantar árvores, a preservar florestas. Ela é um conceito mais amplo de relações e sinergias com o planeta, o que impõe obrigações, estabelece novos comportamentos, visões abrangentes.

Sergipe é, proporcionalmente, o estado mais desmatado do país. Mas estão em curso boas iniciativas. O Instituto Vida Ativa em Canindé, ao longo de mais de vinte anos já distribuiu gratuitamente algo em torno de 800 mil mudas. E tudo começou numa parceria com o Ministério Público de Sergipe, quando o Procurador Iroito Dória Leó, juntou-se a outros integrantes do Parquet, plantando mudas com enxadas nas mãos. Um excelente exemplo.

O mesmo foi feito nas escolas estaduais, quando eram Secretários Belivaldo Chagas e Jorge Carvalho do Nascimento. Também, em Aracaju, nas administrações de Marcelo Déda, Edvaldo Nogueira e João Alves. Em diversas Prefeituras repetiram-se as mesmas cenas. Durante a pandemia essas atividades foram suspensas. Hoje, existe uma parceria com a DESO, que faz reflorestamento de áreas degradadas, de nascentes, e recompõe matas ciliares. 

Essas ações precisam ser exponencialmente ampliadas com o envolvimento do Governo, das Prefeituras, dos Ministérios Públicos, dos órgãos ambientais federais, agora, sem o policiamento das visões antiambientalistas.

O governo Mitidieri, poderia incluir na sua agenda ambiental um projeto denominado “cercas verdes". Consistiria em criar faixas arborizadas ao longo das cercas de propriedades rurais.  A largura a depender dos proprietários, principalmente em pastos, canaviais, laranjais, áreas onde se planta o milho com extraordinário sucesso. Dizem, os biólogos, que essas faixas verdes ajudam a reduzir a invasão de pragas e predadores. E em hortas aliviam o efeito dos ventos.

Na Europa essas “cercas verdes" são comuns, e na primavera e verão acrescentam beleza aos bem cuidados campos.

A pecuária, tanto a leiteira em expansão, (e precisará crescer muito mais para atender à demanda dos laticínios) quanto a de cria, recria e engorda, necessitará adaptar-se às exigências do mercado internacional, cada vez mais exigente, e cobrando produtos ambientalmente certificados. Nessas cercas poderiam ser utilizadas, para que não se desperdice espaço, árvores forrageiras como a algaroba, o mororó, a gliricidia, a leucena e diversas outras.

Há pecuaristas em Sergipe já se ajustando às exigências ambientais. Há inovadores que, se acionados, poderiam aderir ao projeto “cercas verdes“, gente como Geraldo Soares Barreto, John Donald, Gustavo Barreto Cruz, Sérgio Santana de Menezes, Antônio João Messias, Grupo Maratá, Agropecuária Onça, Ivan Leite, Roberto Gois, Ivan Sobral, Gustavo Teles Prado, Sizenando Azevedo, Bosco Machado. No semiárido, o Procurador de Justiça aposentado Moacir Mota, já tem cerca verde há algum tempo. Ele, quando ainda advogado, adquiriu umas terras em Canindé, quando nem se fazia cerca, e, faz uns dez anos, separou uma parte para reserva ambiental, que, agora, junto com uma outra de um vizinho, pode ser a maior área particular de preservação da caatinga no semiárido sergipano. Muitos poderiam aderir, a essa ideia das cercas verdes, como os grandes produtores de leite, Zé do Poço, Paulo de Deus, Luiz de Deus e tantos outros.

Havendo mobilização, vem a adesão, e gera-se o entusiasmo pelas causas ambientais.

O mesmo poderia ser feito para a proteção das nascentes, o topo das serranias, as matas ciliares. 

Os prefeitos seriam indispensáveis nesse mutirão ambiental, envolvendo também a reciclagem do lixo, e poderiam ser estimulados a criarem áreas verdes nos seus municípios, com a dimensão que lhes permitissem as suas receitas.

Temos rios extremamente poluídos como é o caso do Poxim, que cruza Aracaju, e seus canais afluentes, invadem a cidade com a pestilência da fedentina.

Assegura o engenheiro Carlos Melo, presidente da DESO: naquela região da cidade, já existe em operação uma rede de coleta e sistema de tratamento de esgotos. 

Talvez fosse necessária uma mobilização das instituições e da sociedade, para que se identifiquem as causas da podridão percorrendo o rio, invadindo os manguezais, e chegando, ainda que diluída, ao mar e às nossas praias.

Parcerias com empresas poderiam ser estabelecidas para que se fizessem ações de despoluição e desassoreamento nas bacias do Poxim, do Vaza Barris, do Piaui-Piauitinga, do Japaratuba. Empresas como a AMBEV, a PETROBRAS, UNIGEL, MARATÁ, CELSE, CARMO ENERGY, ENERGISA, SULGIPE, e tantas outras, poderiam ser convidadas à uma participação em áreas especificas.

Quanto ao castigado e minguante Velho Chico, onde despejam nele, e nos seus afluentes, mais de 400 esgotos de cidades, a começar pela Grande Belo Horizonte, no rio das Velhas, o problema é muito mais complexo. O governo de Sergipe poderia, no máximo, cuidar dos seus afluentes, ou riachos intermitentes, que aliás são poucos, tentando suprir a ausência ou omissão calamitosa da CODEVASF, agora encarregada de cuidar de um outro "rio", aquele de dinheiro, que escorre do orçamento secreto, do qual não se conhecem nem a “nascente”, nem a “foz".

O governador Fábio Mitidieri, que tem capacidade de liderança e articulação, poderia sair a conversar com cada um dos governadores, de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, sugerindo-lhes uma ação comum pela criação de um Grupo de Trabalho ligado diretamente à Presidência da República, integrado por representantes de cada um dos cinco estados, e do Governo Federal, para, no prazo de um ano, apresentar um diagnostico completo da situação do São Francisco; dos seus afluentes e dos seus aquíferos, e sugerindo providências, algo assemelhado com o Tenessee Valley Authority, criado pelo presidente Roosevelt em 1933, para elaborar projetos de obras e de ações sociais aplicados ao vale do grande rio americano, onde se encontrava a maior mancha de pobreza do país. Ao contrário da CODEVASF, criada com a melhor das intenções pelo presidente Ernesto Geisel, a ideia de Roosevelt não foi contaminada, depois, pela rapina da politicagem corrosiva. E deu certo. (CONTINUA)
  
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A RODOVIÁRIA LUIZ  GARCIA

Restaurado, o edifício abandonado volta a ser Estação Rodoviária Luiz Garcia.

Existia, em Aracaju, uma espécie de duna de areia alvascenta que era maldita. Chamava-se o Morro do Bonfim, quase um sinônimo de prostituição. Outros, o chamavam de “Curral”. Murilo Mellins o nosso louvado memorialista, explica, em detalhes, o significado do termo, levantando a dúvida sobre a denominação corrente nos acanhados periódicos da época, ao noticiarem crimes naquele local.

“Aconteceu na Zona do Baixo Meretrício", destacavam as manchetes. E Murilo Mellins acicatado pela dúvida indaga: “E onde ficaria a Zona do Alto Meretrício?"

Leandro Maciel, que fez um governo de muitas obras, sendo até, em alguns casos, prefeito de Aracaju, entendeu que a cidade para expandir-se precisava livrar-se daquele morro de areia, além de tudo, tão estigmatizado, foco de muitas doenças, desde síflis à tuberculose.

Dispondo de poucos tratores e caçambas, iniciou a demolição, tendo o cuidado de antes providenciar moradas para as infelizes habitantes do “curral", o que deu quase tanto trabalho quanto o desmonte do malsinado morro.

No local surgiu uma imensa esplanada. Começou a surgir o casario ao redor, algum comércio, a cidade avançando, em breve a esplanada daria lugar a um amontoado de casas.

Luiz Garcia sucedeu Leandro no Governo. Ele era um jurista, professor, e destacou-se na atividade política como parlamentar, primeiro estadual, depois, na Câmara Federal, ainda no Rio, onde firmou a reputação de tribuno atento aos problemas nacionais, e à defesa das teses que inspiravam a oposição.

Fez um governo caracterizado pela inovação e acenos ao futuro. Era o tempo de Brasília em construção, e ele foi buscar inspiração nas linhas geométricas de Niemayer. Ocupou a esplanada construindo uma Estação Rodoviária, que era uma obra arrojada para a precariedade dos nossos cofres.

As  “marinetes” que faziam as linhas do interior, ficavam alinhadas junto ao meio fio da avenida Ivo do Prado, ao lado do Mercado Municipal.

A inauguração foi uma festa, Aracaju modernizava-se, logo, as “marinetes” seriam trocadas pelos ônibus, e Lauro Menezes, breve, inauguraria a linha Aracaju-Salvador.

Luiz Garcia ao deixar o governo e não eleger-se Senador, por causa de uma rebelião dos coronéis insatisfeitos com sua forma pacifica e republicana de governar, tornou-se, também, vitima de uma insidiosa campanha de demolição moral. Ofensas, calúnias, acusações levianas, mas, com o tempo, prevaleceu o bom senso, e em torno do bom senso gravita a verdade.

Jornalistas e intelectuais como Luiz Antônio Barreto, Anderson Nascimento, ajudaram no trabalho de reconstrução da imagem real do cidadão, do homem, do politico e administrador Luiz Garcia.

A Estação Rodoviária estava abandonada há muito tempo e deteriorava-se rapidamente.

O governador Belivaldo Chagas, entre tantas restaurações que tem feito, a começar pelos cofres públicos, resolveu refazer a chamada agora Estação Rodoviária Velha, porque existe uma mais nova, destinada ao transporte interestadual, construída quase vinte anos depois pelo governador Jose Rolemberg Leite.
 
Reinaugurado, o prédio antes abandonado tem sido uma boa surpresa para os que o visitam, tal o esmero como foram recuperados detalhes da arquitetura, como o painel frontal de azulejos, idênticos aos originais, que em grande parte se soltaram. Com a Rodoviária Velha funcionando, o trânsito na área desafoga, e as pessoas com mais conforto embarcam ou desembarcam na ligação com o entorno da cidade, a Grande Aracaju.

O filho do homenageado, também um ex-governador, Gilton Garcia, falou emocionado na solenidade, externou o reconhecimento da família ao governador Belivaldo Chagas, referindo-se aos gestos reiterados de homenagens que ele tem feito a Luiz Garcia.

Gilton, dedicou parte da sua vida ao trabalho de clarear, para a história, a memória real e nítida do seu honrado pai.

A reparação histórica cedo ou tarde sempre chega para os que a merecem.

Na ocasião, Gilton ressaltou a presença no evento do engenheiro, professor e empresário João Machado Rolemberg, que foi Secretário da Fazenda no governo Luiz Garcia.

Hoje nonagenário, João Machado, que depois foi deputado federal e teve a coragem moral de desagradar ao regime, sabendo que seria cassado, mereceu, em vida, a reparação da injustiça, e, mais do que isso, o respeito dos sergipanos.

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AS SANDÁLIAS E UM FRADE

O regime autoritário nem bem acabara, e pelos sertões de Sergipe apareceu um frade jovenzinho ainda. Com as suas sandálias de couro, pisou todos os chãos, onde havia injustiça, sofrimento, dor, opressão, ausência da fé, esses eram os chãos raspados por aquelas sandálias, testemunhas daquele incendiar de esperança, pelos caminhos ásperos de uma terra em transe, onde seculares mágoas se aquietavam conformadas, e o raspar das sandálias rompia os silêncios do medo.

O frade, por toda a vida missionário, era o Frei Enoque Salvador de Melo. Em breve, seu nome estaria sendo murmurado pelos sertanejos, e citado com imprecações nos gabinetes onde se tratava de conter a marcha daquelas sandálias atrevidas.

Frei Enoque, e as suas sandálias, festejaram os oitenta anos que o povo de Poço Redondo lembrou, e fez questão de comemorar, com alegria, dança, fé, e gratidão. As sandálias e o frade chegavam também aos sessenta anos, desde que se juntaram para a jornada de toda uma vida.

Mais do que fez como político, como Prefeito de Poço Redondo por três vezes; mais do que fez com as suas sandálias missioneiras, Frei Enoque, nas suas caminhadas da cidadania, deixou, aos sertanejos, um legado que atravessará gerações: o sentimento de justiça; que poderá ser traduzido também, como consciência cidadã, consciência política, consciência do valor de cada vida humana, consciência de que gente, fé, e natureza, não podem viver separados.

E essa consciência repele o desamor, e alimenta a esperança.

Assim, as sandálias e o frade permanecem pisando os mesmos chãos, agora irrigados com o gotejar da esperança, que deixaram no andarilhar destemido.

INFORME PUBLICITÁRIO

Unidades da Deso adotam a Metodologia 5S
Etapas de otimização garantem melhorias e foco nos processos da empresa

Para organizar uma empresa é necessário uma atuação estratégica com o envolvimento de todos os colaboradores, abraçando diversas etapas de otimização. Para contribuir com isso, a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, tem aderido cada vez mais pela Metodologia 5S, que abrange o controle de qualidade e tem sido muito praticada pelas organizações. Com base nisso, a Diretoria Executiva da Deso tem incentivado suas unidades para que organizem seus processos com foco na qualidade. E, com esse  intuito, criou a Assessoria de Gestão de Qualidade Total – ASGQ, com papel de assessorar a Companhia na formulação da política de qualidade, para implementação de boas práticas e melhorias de desempenho. 

Um exemplo disso, é a participação cada vez mais frequente, de várias dessas unidades, no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, um instrumento muito importante para empresas que buscam qualidade, e muitas unidades da Deso já alcançaram o reconhecimento desse prêmio. Nesse processo, a Metodologia 5S se torna uma ferramenta essencial. Essa metodologia, criada no Japão, na década de 1950, se baseia em cinco pilares, cujas palavras em japonês iniciam com a letra S, são elas:  Seiri (utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (sáude) e Shitsuke (autodisciplina), tendo como objetivos, melhorar o ambiente de trabalho, melhorar a qualidade de vida, concretizar o trabalho em equipe, facilitar a execução das tarefas, reduzir  gastos e desperdícios, e otimizar o espaço físico. 

De acordo com a Assessoria Técnica de Operação e Manutenção, responsável pela aplicação da metodologia, a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade - GCV foi a mais recente unidade a implantar a metodologia. Cabe ressaltar que, para que o método logre êxito, o comprometimento de todos é fundamental e foi o que aconteceu no Laboratório. O processo durou uma semana e envolveu toda a equipe, que trabalhou na reorganização do setor, seguindo os preceitos da metodologia. O resultado foi um ambiente mais limpo, seguro, eficiente e organizado, promovendo a satisfação de seus colaboradores pela sensação de bem-estar proporcionada. A preocupação agora é com a aplicação do 5º S (senso de autodisciplina), para manter tudo que foi conquistado durante o processo.

Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade

Para a Gerência de Controle e Vigilância da Qualidade, é uma forma de organizar utilizando os recursos atuais, de forma a preservar o colaborador, a limpeza do ambiente e melhorar a produtividade. No dia a dia da unidade, fica preservada a saúde do colaborador e a produtividade esperada pela empresa. A expectativa a partir de agora, diante dos resultados é manter a metodologia ativa, com a participação de 100% dos colaboradores, sem a necessidade de cobrança. Diante da experiência vivenciada, a metodologia vai proporcionar uma melhora no ambiente de trabalho, no desempenho e na saúde do colaborador.

PNQS 2022: Deso é premiada em edição de 25 anos do Oscar do Saneamento brasileiro
A empresa foi contemplada com um prêmio Quíron Ouro e dois Quíron Bronze

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso conquistou três troféus no Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS 2022, que destacou os grandes nomes do setor do Saneamento brasileiro. A solenidade aconteceu em 30 de novembro, em Campo Grande (MS). Foram entregues 55 prêmios, entre medalhas, placas e troféus. 

A Deso recebeu o Troféu Quíron “Ouro”, através da Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) na categoria AMEGSA Clássico Nível II, além de dois Troféus Quíron Bronze, através da Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais (GCPR) e da Gerência de Gestão Energética (GGEN), na categoria AMEGSA Clássico Nível I. 

De acordo com a presidência, é uma grande conquista para a Companhia, que está sempre em busca da excelência. Essa premiação mostra o desenvolvimento da empresa, focada em um processo iniciado há mais de 10 anos, buscando sempre a excelência e a satisfação dos clientes. Indicadores que foram verificados lá atrás com metas e resultados, monitorando através do PNQS, que é um prêmio reconhecido nacionalmente, que reconhece as melhores práticas das Companhias de Saneamento do país, e a Deso é reconhecida mais uma vez com três troféus Quírons. Toda a equipe da Deso está de parabéns, por estar em busca de excelência, e da melhoria na gestão. 

GGEN, GCAL e GCPR

Para a Gerência de Gestão Energética (GGEN) ter o setor premiado traz uma enorme satisfação, pois foi a primeira vez que participou do prêmio. Nos últimos anos, foram implementadas práticas gerenciais que têm contribuído para o desenvolvimento da unidade.  Essas práticas têm permitido viver experiências bem sucedidas, com redução de custos e maior eficiência nos processos.

De acordo com a Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) é uma explosão de emoções, pois é fruto de um trabalho de muitos anos, com qualidade, insistência, e engajamento de pessoas.  Já para a Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais  (GCPR) o prêmio remete a um histórico da empresa em apostar na equipe, dar liberdade para a fundamentação de estudos, para a construção e para a consolidação de um processo de gestão, com base na excelência.

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