Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa | Jornalista
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (3)
23/11/2022
O GOVERNO DE FÁBIO MITIDIERI (3)

Mitidieri, o primeiro governador eleito de Sergipe que faz um trajeto da eleição aos bancos de uma universidade estrangeira.
 

(Governar, ou Reinstalar o Estado)


Fábio Mitidieri, certamente, irá governar Sergipe sem compromissos com pautas da esquerda ou da direita, mas terá, de fato, um compromisso maior, traduzido na continuidade de um esforço pela reinstalação da credibilidade do Estado, entendido como instituição permanente, e da Política, como a arte de promover o bem geral.
 
Em âmbito nacional, a ideia virtuosa de Estado e de Política desgastou-se nos últimos anos em virtude de fatores múltiplos, e também difusos, que, ocupando o campo da política, corroeram paralelamente o conceito de Estado; este último, visto como um estorvo, e a política, quase como um valhacouto povoado por espertalhões.

Não existem possíveis substitutos nem para o Estado, nem para a política, e ambos, são quase  “irmãos siameses” a depender um do outro. Quando o Estado falha e atrofia-se, vem a anarquia da desordem; quando, ao contrário, ocorre a hipertrofia, vem a anarquia armada, ou a ditadura.

O desafio do nosso tempo é fazer da política a melhor ferramenta para a contenção dos extremismos, e isso vale dizer: tornar a atividade política capaz de oferecer resultados e sintonizar, plenamente, com as aspirações da sociedade.

Fábio, encontrará o estado de Sergipe em boas condições financeiras, tendo no governo de Belivaldo recuperado o crédito, a capacidade de investimento, e sem débitos, a não ser daqueles empréstimos contratados e  já revelando visíveis benefícios.

Esse fosso de odiosidades, de desencontros e impensáveis fanatismos em que se encontra o Brasil, terá de ser atravessado com habilidade, tolerância, sobretudo coragem moral, para que a vitalidade da nossa democracia prevaleça, e se consolide como valor permanente e intocável, tal como estabelece em letra forte a nossa Constituição.

Esse tipo de preocupação, antes inexistente, deverá permear o debate político, ao lado da afirmação do Estado como planejador e indutor do desenvolvimento, parceiro firme de uma evolução inovadora, o que significa: criatividade.

Houve tempo em que a mais corriqueira e consagrada forma de referir-se aos comerciantes, industriais, agricultores, era englobando a todos com a denominação: “classes conservadoras”. No nosso caso especifico de Sergipe, essas classes conservadoras eram formadas por senhores dos engenhos de “fogo morto”, onde tanto gemeram os braços cativos; havia os comerciantes de caderneta e lápis na mão, os industriais donos de tecelagens, primitivas fábricas de óleo de coco, de máquinas de descaroçar algodão e extrair o óleo, e até de industriais do sal, em inexistentes salinas.

Os que interpretam o conservadorismo ao pé da letra, são os saudosistas daqueles tempos. Para que, desse mofado ranço passadista não venha a ser contaminado, o governador eleito Fábio Mitidieri, respira, agora, os ares de Oxford, a quase milenar universidade inglesa, onde foi procurar conhecimento, o conteúdo up to date das visões acadêmicas europeias, sobre administração pública, evolução social, meio ambiente, qualidade de vida, enfim, as perspectivas do mundo pós-industrial.

Não se tem notícia de um governador eleito de Sergipe, que, entre a eleição e a posse tenha feito roteiro semelhante.

E essa é uma excelente notícia, um sinal de distanciamento da mediocridade.

No final dos anos cinquenta, quando um frêmito de desenvolvimento econômico sacudia a letargia brasileira, no quinquênio de Juscelino Kubitschek, o usineiro e jornalista Orlando Dantas, defendia a tese de sobrevivência dos engenhos, já transformados em cambaleantes usinas. Queria juntar todos os remanescentes e formar uma Central Açucareira. Ninguém lhe deu ouvidos, e faliram todos. Escaparam Augusto Franco, o modernizador do empreendedorismo sergipano, e o próprio Orlando, que investiu na sua Usina Vassoura e a manteve rentável até a sua morte.

A história econômica de Sergipe é uma sucessão de boas iniciativas, na indústria, na pecuária, no comércio, e depois uma série de fracassos. Já fomos denominados “Bélgica Brasileira”, porque, faz cem anos, instalamos um parque têxtil que gerava emprego para mais de cinco mil pessoas. Uma a uma, as tecelagens foram fechando. Em Maruim, Aracaju, Propriá, Estância e São Cristóvão. Escaparam as modernizadas, dos grupos Franco, Constâncio Vieira, Peixoto Gonçalves. O mesmo aconteceu com a primitiva industrialização do coco. E esta acabou por completo.

No governo Luiz Garcia, avizinhou-se de Sergipe a ideia do planejamento econômico, antes mesmo que ele se espalhasse pelo nordeste, sob a inspiração do economista Celso Furtado, e tantos outros. O economista Aloisio de Campos no Conselho de Desenvolvimento Econômico, o CONDESE, dava substância prática à ideia de que era possível transformar Sergipe a partir do aproveitamento das potencialidades do nosso subsolo. E dai em diante essa ideia foi sendo consolidada.

Desde então, nos diversos governos, economistas que estiveram envolvidos com a ideia do planejamento, deram a sua contribuição valiosa para que se firmasse a convicção de que o Estado pode, e deve, ser indutor do desenvolvimento econômico.

Alguns, entre eles: Juarez Alves Costa, Jacó Charcot, José Carlos Oliveira, Fernando Sampaio Leite, Marcos Melo, Antônio Carlos Borges, Dilson Barreto, Paulo Barbosa, Pajé, Antônio Rocha, Luiz Machado, Nilton Pedro, Gilson Cajueiro de Holanda, Josué Modesto dos Passos, Ricardo Lacerda, Oliveira Junior, e tantos outros.
 
O Brasil irá com mais vigor percorrer o caminho da reindustrialização, mas isso se fará, quando o Reinventing Government, americano, e aplicado ao mundo com outras denominações como a Fachochschule, alemã, já desenvolvem politicas criativas, e carreando vultosos investimentos em direção à indústria 4.0, com radicais inovações nos processos e na capacitação técnica, que farão parecer medievais os sistema que hoje utilizamos.

A potência de um computador quase dobra a cada dois anos, isso significa dizer que um chip de hoje, 23 de novembro de 2022, terá, em novembro de 2032, sua capacidade alguns bilhões de vezes ampliada. A rapidez da evolução tecnológica nos faz produzir sucata numa escala alarmante. E os conceitos, as ideias, os comportamentos, também se tornam sucateados.

É com esse cenário que lidamos, e teremos de lidar mais intensamente a cada ano, do contrário, seremos meros espectadores de um mundo novo, em transe de mudança.

Dirão, talvez: mas isso é uma realidade muito distante da nossa, sergipana, miúda. Todavia, não estamos isolados do planeta.

Vejamos porém um exemplo que poderia nos reforçar a crença em tantas coisas que estão ao nosso alcance para fazer: uma vaca leiteira da comunidade europeia, deve custar, a cada ano, para produzir em média 50 litros dia de leite, aproximadamente 800 dólares de subsídios.

Quanto recebe de subsídios estatais uma vaca sergipana, produzindo a mesma quantidade de leite em Santa Rosa do Ermírio, no meio ressequido do semiárido de Poço Redondo? De onde, aliás, já faz alguns meses, o ainda presidente Bolsonaro, que na campanha disse ser o aguadeiro do nordeste, retirou todos os caminhões-pipas, operados com muita eficiência pelo Exército brasileiro, por motivo de economia.

É por coisas assim, aparentemente simplórias, que o Estado brasileiro terá de ser reconstruído, e dessa tarefa Sergipe não poderá ficar ausente.

(Continua)
PRÓXIMO: O GOVERNO MITIDIERI (4)  
(Um garimpo à cata de oportunidade)

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NA COPA DO QATAR, UMA VITRINE DAS DITADURAS


Os protestos no Qatar, uma autocracia, mostram ao mundo as desgraças das ditaduras. E aqui, o absurdodos fanáticos que imploram por uma.

Dessa tão polemizada Copa do Mundo de Futebol, realizada fora de tempo, poderão ser extraídas várias lições. Uma delas, já está bem à vista: acabou-se o favoritismo dos grandes, dos que acumulam taças. A Arábia, onde grande parte da população nem sabe o que é futebol, derrotou a  Argentina, e Maradona deve ter-se remexido na cova, e lamúria dos tangos está a consolar os sofridos portenhos. Já se fala que esta, poderá ser a copa das zebras. A conferir nesses próximos dias, nessa quinta, principalmente, com o Brasil diante dos sérvios, embora, em havendo derrota não será uma zebra, assim, muito grande. Os sérvios jogam um excelente futebol.

O Qatar nem chegava a ser um país, desde quando a Standard Oil, ali começou a produzir petróleo nos anos quarenta. Por muito tempo os sheiks nem se deram conta de que recebiam apenas uma esmola das petroleiras, extraindo cada vez mais óleo das suas areias desérticas.

Um dia, começo dos anos setenta, os árabes despertaram. Se juntaram, criaram a OPEP, e passaram a ditar os preços do ouro negro.

Em pouco tempo estavam trocando os camelos pelos rolls-royce, jatinhos e suntuosas mansões, pelo mundo afora. Entre os Emirados Árabes, que são sete, só três países são extremamente ricos o Qatar é um deles. Todos, não fossem o petróleo, seriam apenas desertos pertencentes às famílias reais que os ocupam há séculos. Assim, tanto como a extensa Arábia, são, de fato, propriedades das famílias de potentados poderosos que fazem e desfazem as suas próprias leis.

Sediando a Copa a preço de ouro, o Qatar quis oferecer ao mundo um exemplo de como evoluiu em termos de aceitação da diversidade, tolerância religiosa e respeito aos direitos humanos.

Os fatos, contudo, estão transformando a Copa numa vitrine onde estão expostos os males e as desgraças das ditaduras.

Proibir cerveja nos estádios foi o mínimo, afinal, duas ou três horas sem cerveja não matam ninguém, porque nos hotéis de alto luxo, rola, sossegadamente, qualquer tipo de bebida, alcoólica ou não. E há sheiks e mulás grandes apreciadores do vinho.

Lá, não há apenas uma repressão dissimulada e evidentemente hipócrita, é impossível esconder a realidade bruta de uma feroz autocracia.

As mulheres são tratadas como seres humanos de terceira classe, submetidas a todo tipo de opressão.

Homossexualidade é punida com castigo de chibatadas ou até pena de morte.

Mas tudo isso já é corriqueiro em uma parte dos países árabes.

A Copa tem servido para mostrar ao mundo a face real e trágica das outras ditaduras.

Os protestos se sucedem apesar da vigilância constante. 

As mulheres iranianas, aproveitaram a Copa para mostrarem ao mundo o que se passa no Irã, dos aiatolás totalitários. Os jogadores da seleção do país recorreram à eloquência do silêncio, e ficaram mudos ao ser tocado o hino iraniano. Além disso, jogadores de diversas seleções se manifestam denunciando iniquidades em vários pontos do planeta onde a força impõe o silêncio.

E entre uma partida e outra, as emissoras noticiam e exibem o cenário terrificante da guerra na Ucrânia, um país heroico, sistemática e metodicamente arrasado pelo poderio bélico da Rússia. Agora, com o inverno se aproximando e o frio intenso, os russos bombardeiam as centrais elétricas, condenando o povo ucraniano a morrer de frio. Uma crueldade atroz, sem limites, que acontece diante de um mundo onde ainda existem os que aplaudem o assassino mórbido, frio, implacável, um Hitler, ou Stalin agora morador do Kremlin, Vladimir Putin.

Seriam pedagógicas essas cenas revelando as entranhas podres e criminosas, junto com a devastação do próprio conceito de humanidade, tudo aquilo de ruim, de desgraçado, de inominável, que existe, compondo a cafajestice assassina de todas as ditaduras, mas, como se fosse uma histeria coletiva, aqueles que estão implorando às portas dos quartéis para que lhes presenteiem com um regime de exceção, uma ditadura, não conseguem imaginar a gravidade desumana do ato que cometem. Se intitulam patriotas, e nem parecem perceber que patriotismo, é amor ao país, e amor ao povo, ao povo todo que nele vive. Somos 215 milhões de brasileiros e eles, esses que não passam de uns cem a duzentos mil, nos querem impor um regime que não desejamos, e até mesmo nos levar a uma guerra entre irmãos. São patriotas, e não respeitam as vidas dos que pertencem também a esta pátria? O que eles estariam dizendo, se, ao contrário do que aconteceu o presidente Bolsonaro fosse reeleito, vencesse as eleições, e pelas estradas pelas ruas, estivessem os Sem Terra a impedir a circulação, estivessem promovendo greves e desordens, exigindo um terceiro turno?

A sensatez nunca se torna desnecessária.
 

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INFORME PUBLICITÁRIO

Deso é premiada com três troféus do PNQS 2022
A empresa foi contemplada com um prêmio Quíron Ouro e dois Quíron Bronze

A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso conquistou três troféus no Prêmio Nacional de Qualidade de Saneamento (PNQS). A empresa recebeu o Troféu Quíron “Ouro”, através da Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL) na categoria AMEGSA  Clássico Nível II, além de dois Troféus Quíron Bronze, através da Gerência de Controle de Perdas dos Sistemas Regionais (GCPR) e da Gerência de Gestão Energética (GGEN), na categoria AMEGSA Clássico Nível I. O evento foi realizado na sexta-feira, 21 e foi  transmitido pelo YouTube, através do canal da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).

De acordo com a presidência, esse é um reconhecimento pelo trabalho de toda a equipe da empresa. É fruto de um trabalho desenvolvido ao longo de anos, buscando sempre excelência na prestação dos serviços, com base em indicadores, metas e resultados. O  corpo técnico sempre empenhado para que a Deso se torne cada dia mais eficiente e possa prestar um serviço de melhor qualidade para toda a sociedade. 

GGEN, GCAL e GCPR 

Para a Gerência de Gestão Energética (GGEN) é a primeira vez que o setor participa do prêmio. Nos últimos anos, estão sendo implementadas as práticas gerenciais que têm contribuído para o desenvolvimento da unidade. Essas práticas têm permitido viver  experiências bem sucedidas, com redução de custos e maior eficiência em nossos processos. 

Para a GCAL, é uma grande satisfação, pois é fruto de um trabalho de muitos anos, e com qualidade, que envolve: insistência, e engajamento de pessoas. E colher o fruto de um trabalho, é muito prazeroso. Para a GCPR, esse prêmio remete a um histórico da  empresa em apostar na equipe, dar liberdade para a fundamentação de estudos, para a construção e para a consolidação de um processo de gestão, com base na excelência.

Deso recebe Medalha do Mérito da Defesa Civil Estadual

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, recebeu na manhã da última quinta-feira, 17, a Medalha do Mérito da Defesa Civil Estadual. A entrega foi realizada na  solenidade em comemoração pelos 50 anos de existência da Defesa Civil, que aconteceu no  Museu da Gente Sergipana, em Aracaju. 

Para a diretoria de Operação e Manutenção, a homenagem recebida pela Defesa Civil é reflexo de uma parceria de longa data entre a própria Defesa Civil, a Deso e o Governo do Estado como um todo. São os órgãos do Governo trabalhando para oferecer  melhorias a população, e para melhorar a condição de vida de todos. É necessário deixar um registro dessa parceria de longa data da Defesa Civil ajudando a Deso, e a Deso ajudando a Defesa Civil.

Para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE), Alexandre José, a Deso faz parte do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil. “Fui o coordenador Estadual da Defesa Civil, antecedendo o atual superintendente, que é  o Queiroz, e na época que estive por lá vivenciei essa parceria da Deso junto à instituição Defesa Civil, em prol da população sergipana, na época subsidiando carros pipa, em situação de emergência por estiagem. Então, verificamos que a Deso sempre esteve  junto ao sistema, porque faz parte do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil. Então, acredito que a sociedade é quem tem a ganhar com essa parceria e com todos esses órgãos que compõem o Sistema Estadual da Defesa Civil. Esse momento é de comemoração e congratulação, quero parabenizar a instituição e o Governo do Estado, que fomentou para que esse momento pudesse acontecer e comemorar os 50 anos de avanços para o povo de Sergipe”, pontuou.

Medalha do Mérito Defesa Civil

Autoridades, personalidades, instituições públicas e privadas, ex-diretores, servidores e ex-servidores da Defesa Civil foram homenageados no evento. A comenda foi criada em 21 de fevereiro de 2022, pelo Decreto Governamental nº 32, assinado pelo Governo  o Estado, em alusão ao Cinquentenário da instituição.

“Este é um momento muito importante para a nossa instituição e comemoramos com esse destaque as pessoas importantes e notáveis do nosso Estado, e agradecendo a todos que têm serviços prestados junto à sociedade sergipana, por meio das ações desenvolvidas pela Defesa Civil”, afirmou o superintendente da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Luciano Queiroz.

Deso participa de mais uma edição do Mutirão Limpa Nome
A ação acontece em parceria com o Tribunal de Justiça de Sergipe até sexta-feira, 11, no NPJ da Unit

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso está participando do “Mutirão Limpa Nome”, que é uma iniciativa do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Tiradentes (NPJ/Unit), em parceria com Tribunal de Justiça de Sergipe, por meio do Centro  Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - Cejusc e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – Nupemec, para quitação de dívidas com o Banese, Banese Card, Energisa e Deso. A ação segue até sexta-feira, 11.

De acordo com a Diretoria Comercial e Financeira da Deso, a Companhia vem participando de todas as edições e contou com um stand de atendimento, para negociação de dívidas, além de ação de divulgação do Programa Tarifa Social, com negociação para  baixa renda. Na oportunidade também foram divulgados os benefícios que população tem direito.

Núcleo de Práticas Jurídicas/Unit 

Segundo Tiana Cotrim Antunes, assistente Administrativa do Núcleo de Práticas Jurídicas da Unit, a expectativa é de realizar uma média de 3 mil atendimentos nesta edição. “Costumamos realizar a ação nesse período, para que aquelas pessoas que possuem dívidas e querem realizar acordos, possam receber atendimento no Núcleo. Estamos há muitos anos e em parceria com Banese, Banese Card, Energisa e Deso, com o intuito de ajudar a população para resolver pendências, junto ao Tribunal de Justiça  e o Cejusc. Os interessados devem trazer o documento de identidade para realizarmos a consulta e encontrarmos a melhor forma de ajudar”, disse.

Para Maria de Jesus, atendente de consultório, reunir empresas com o intuito de realizar acordos, facilita a vida de quem precisa e quer estar em dia com seus pagamentos. “Soube através dos meios de comunicação que a Deso estaria presente nesse mutirão e então, resolvi me informar pessoalmente sobre o que eu poderia fazer. Final de ano é um momento bom, pois estamos recebendo o 13º salário e isso faz com que possamos assumir compromissos de forma pontual e se adequar ao pagamento e ficar tranquilo. Gostei da facilidade em negociar o que eu precisava”, afirmou. 

Mutirão Limpa Nome

O mutirão acontece até sexta-feira, 11, no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Unit, localizado à rua Lagarto, 253, Centro de Aracaju. O atendimento acontece das 8h às 15h, mediante distribuição de senhas. Os interessados devem levar carteira de identidade,  CPF e comprovante de residência.

Deso realiza perfuração de três novos poços artesianos no município de Malhador
Um investimento de mais de R$ 200 mil, traz mais segurança hídrica para o município

Para melhorar o abastecimento de água no município de Malhador, no agreste sergipano, a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso está realizando melhorias no município, com a perfuração de três novos poços artesianos. É um investimento de mais de  R$ 200 mil, e que estarão em operação nos próximos meses, aumentando assim, a oferta de água em mais de 30% para o município. 

De acordo com a Gerência de Operações Regional Centro-Oeste, a Companhia tem empregado todos os esforços para minimizar o desabastecimento nos períodos de estiagem. Os poços levarão maior segurança hídrica durante o período do verão, onde é observado o aumento de consumo e redução do volume captado nos rios que abastecem a cidade. É um investimento de grande importância para a melhoria do abastecimento de Malhador e Povoados. Vale ressaltar que já foi finalizado o projeto para uma nova Captação, Adutora e Estação de Tratamento de Água no município. A próxima etapa será em adquirir os recursos para posteriormente licitar e realizar a obra. 

A Deso permanece empenhada em atender todas as demandas para que a população tenha o abastecimento de água regular. Com a operação desses três novos poços, os malhadorenses terão uma maior garantia na regularidade do abastecimento. 

Sergipe ampliou em 60% Cofinancimento para Assistência Social nos 75 municípios
Repasse mensal é usado para manutenção de equipamentos, oferta de serviços, benefícios e acolhimento institucional para famílias socialmente vulneráveis

A Rede da Assistência Social está presente em 100% do território sergipano,  atendendo diariamente pessoas em situação de vulnerabilidade social e violação de direitos. Para a manutenção dos equipamentos municipais, Sergipe por meio da Secretaria de  Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), paga mensalmente o chamado Cofinanciamento Estadual da Assistência Social. Em 2022, os 75 municípios sergipanos passaram a contar com um aumento de 60% no valor do repasse mensal.

O aumento teve o objetivo de fortalecer a rede de atendimento, elevando de R$ 12 milhões para R$ 19,2 milhões o valor anual investido pelo Estado no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Sergipe. O repasse mensal é correspondente à parte que  cabe ao Estado no Cofinanciamento Tripartite da Assistência Social, voltado para a manutenção dos serviços de Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE) de Média e Alta Complexidade, e os Benefícios Eventuais tipificados no SUAS e  executados pelos municípios. 

Desde 2019, com a retomada do cofinanciamento, Sergipe avançou no fortalecimento do SUAS para melhor atender ao público. As ofertas do SUAS funcionam como porta de entrada dos mais vulneráveis para atendimento,  acompanhamento, acolhimento e  concessão de benefícios pelas três esferas da Federação. E a partir de maio deste ano houve a ampliação do cofinanciamento estadual para os 75 municípios. Além disso, também neste ano retomamos o CapacitaSuas para gerar mais qualificação para os trabalhadores do SUAS de Sergipe, bem como o Apoio Técnico para gestores e equipes técnicas dos Cras e Creas. 

SUAS em Sergipe

O Cofinanciamento Estadual é utilizado para a manutenção de serviços de proteção social para as famílias socialmente vulneráveis. Fazem parte da rede a Proteção Social Básica (PSB) e a Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade, por meio de  108 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e 79 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) presentes em todos os municípios, além dos outros equipamentos socioassistenciais, como o Centro de Referência Especializado  para População em Situação de Rua (Centro-Pop), Centro DIA (que atende jovens e adultos com deficiência e dependem de outras pessoas).

Também faz parte da rede socioassistencial em Sergipe a PSE de Alta Complexidadee unidades de acolhimento, como Abrigos e Casas-Lares. Além disso, o Confinanciamento Estadual também é utilizado para custeio dos benefícios eventuais concedidos às  famílias em situação de vulnerabilidade social nos municípios.

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