Já se mata menos em Sergipe, as estatísticas tétricas dos assassinatos registram uma incentivadora regressão. A violência de um modo geral refluiu, e isso já começa a ser sentido, principalmente em cidades do interior, onde a criminalidade era acentuada e a ousadia das quadrilhas parecia incontrolável. A SSP tem dados que considera confiáveis, demonstrando uma queda em vários aspectos da criminalidade. Nas estradas os assaltos reduziram-se consideravelmente, da mesma forma assaltos a bancos e roubo de gado.
O Secretário João Eloy entende que ainda existe um longo trajeto a percorrer, mas, constata com absoluto realismo, que ultrapassamos a pior fase, e Sergipe já se destaca no Brasil como o estado que apresentou melhores resultados na área da segurança pública.
O caso de Tobias Barreto onde há alguns meses não se registra um crime de morte, é, segundo João Eloy, um paradigma a ser imitado nos outros municípios. Ali, a integração perfeita entre policias Militar e Civil, ao lado do protagonismo da sociedade, agindo de forma a estimular uma cultura de paz, foram os fatores determinantes para o surgimento de um novo e estimulante ambiente de convivência construtiva entre polícia e sociedade.
Esses êxitos estão sendo alcançados, registre-se, apesar do clima social e econômico em Sergipe ser desfavorável, e até propício ao aumento da criminalidade. Temos um elevado número de desempregados, em consequência da quase paralisação da indústria da construção civil e dos efeitos de uma longa seca, que neste ano quase zerou a produção de milho, e afetou todas as atividades no campo, do leite à citricultura, à agroindústria canavieira. O desemprego em consequência cresceu.