Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
ENTRE A SEGUNDA PONTE E OUTRAS PONTES AO FUTURO
05/10/2023
ENTRE A SEGUNDA PONTE  E OUTRAS PONTES AO FUTURO

NESTE BLOG

 

-ENTRE A SEGUNDA PONTE

 E OUTRAS PONTES AO FUTURO

-CANINDÉ SEM SORTE  AGORA

SOB “INTERVENÇÃO BRANCA”

-O EMPERRADO IPHAN E A LUTA

 PELA SALVAÇÃO DE UM PRÉDIO

TÓPICOS

- VIAGEM QUE DEU RESULTADOS

- ELEIÇÃO EM ARACAJU, A PRÉVIA DE 26

- ENCONTRO NO TERREIRO DE BELIVALDO

- O RIO MAIS UMA VEZ ENSANGUENTADO


-ENTRE A SEGUNDA PONTE E OUTRAS “PONTES” AO FUTURO

A ponte da barra, e talvez precisaria outra?

 Não foi fácil nem tranquila a chegada do governador Fábio Mitidieri ao poder. De inicio,  teve de viabilizar  a sua candidatura, superando      o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira. A palavra final saiu do então governador Belivaldo. Ele,   pacientemente,  formou a convicção : uma expressiva maioria de líderes do bloco governista optara pelo nome do jovem deputado federal Fábio Mitidieri, e não havendo a indicação do seu nome, com certeza aconteceria um racha, ou,  no mínimo, um “ cruzar de braços”, que enfraqueceria o grupo. “ Edvaldo, no primeiro momento inconformado, reconheceu, em seguida, que sem o apoio dos chefes políticos interioranos sua pretensão tornava-se impossível, e ele não iria correr o risco de renunciar ao mandato de prefeito para enfrentar uma disputa solo, confiando apenas no seu desempenho em Aracaju.

E engajou-se, com vontade, na campanha de Mitidieri.

Depois, viria a batalha judicial que acabou pela decretação da inelegibilidade do líder itabaianense Valmir de Francisquinho, um quase  outsider, desconhecido nos demais municípios, que  se transformara na “ bola da vez”. Os modismos acontecem, quase sempre pouco duram, mas, há fenômenos sociais que os explicam,  quando invadem a área política.  Desafiando a decisão judicial,  Valmir concorreu e venceu no primeiro turno, por muito pouco não tendo liquidado a fatura, alcançando a maioria absoluta dos votos.

Tendo cometido o erro de  apoiar no segundo turno o senador Rogério,  Valmir, pelo inusitado do gesto, fraturou a sua base onde estava  uma grande parcela do bolsonarismo ,  que abomina o PT, e todos se encaminharam para Mitidieri.  A vitória foi contudo apertada, contrastando com aquela , diríamos,  rara e retumbante, alcançada por Belivaldo,  ultrapassando os 300 mil votos de diferença sobre o  contendor Valadares Filho, que amargou a segunda derrota. A terceira viria como vice de Rogério.

Francisquinho desabou em Itabaiana, o seu reduto.

Mitidieri , apesar de jovem, acumula experiencias em sucessivos mandatos, e também herdadas de um berço político onde aprendeu muito.

Tendo chegado a governador, coisa que parecia improvável, apressou-se, desde o início,

 em criar a imagem de uma administração jovem e bastante proativa. Buscou a popularidade, organizando eventos até extenuantes, como  uma quase semanal instalação do governo em municípios nos quais toma providencias pontuais e demonstra resolutividade.

Espichou o São João por todo o mês de junho atravessando julho, e abrangendo, em Aracaju, diversos bairros da chamada periferia. A festança deu resultados positivos, gerando empregos e renda, e ao que se informa compensando os investimentos  realizados.

Assim, naquela “ lua de mel “ que é sempre o primeiro ano de governo,

 Mitidieri avança com  entusiasmo.

Entre os seus diversos projetos, alguns já em execução,  destaca-se  a  terceira ponte urbana sobre o Poxim,  muito importante para aliviar o pesado transito da zona sul.   O governador Mitidieri, com a euforia de quem se concentra numa grande obra,  anuncia o projeto de uma segunda ponte para a Barra dos Coqueiros.

Sem dúvidas uma obra portentosa,  e paralela à primeira ponte construída em três anos por João Alves Filho. Muito combatida pela vigorosa oposição, a custosa obra ( algo em torno de 80 milhões de reais )  ficou pronta em menos de 4 anos. Seria, no entender do estrênuo tocador de obras que era João,  o  mais forte argumento eleitoral para a conquista do que poderia ser o  quarto mandato.

Como é sabido, não foi o que aconteceu.

O efeito positivo de grandes construções somente se faz sentir,  quando, ao longo dos anos, os resultados práticos começam a aparecer . A ponte de João Alves, de fato, transformou a madorrenta Barra dos Coqueiros num dinâmico canteiro de obras, onde as empresas de construção disputam espaços.  Ao mesmo tempo, a ponte  tornou possível a instalação da maior usina termelétrica da América Latina.

A Barra dos Coqueiros  tem tudo para se transformar num dinâmico polo industrial, assim que houver a oferta  em grande escala do petróleo e gás que sairão das profundezas do mar.

Já se consolida   como opção preferencial de moradia para pessoas de alta renda,  e também daqueles de renda média , para os quais abrem-se as portas dos conjuntos  formados por pequenos edifícios.

Assim,  a Barra,  se houver um inteligente plano diretor, deverá ser dividida em duas áreas; uma pulsante, a industrial, e outra, se possível bucólica , reservada ao direito de morar bem.

A nova ponte  poderia alterar esse conceito moderno e misturar essas duas tendencias, criando um forte fluxo de tráfego,( a logística do porto e do polo industrial) e o vai e vem dos moradores entre Aracaju e a ilha. Os dois  percorreriam ao mesmo tempo   a precária estrutura viária do município. Máquinas pesadas e tudo mais, além do transporte de cargas inflamáveis, cruzando os espaços da área residencial.

O governador dispõe de uma competente assessoria técnica que poderá analisar esses aspectos, e também, principalmente, a relação custo benefício de uma obra que   ultrapassaria meio bilhão de reais.

 

Hoje, os engarrafamentos na ponte  de João Alves, -isso somente durante o inicio da manhã e o anoitecer-  resultam do traçado das cabeceiras, tanto do lado de Aracaju como  da Barra. É possível encontrar soluções pontuais para ambos os casos.

O Porto off-shore terá de ser ampliado, avançando algo em torno de um quilometro mar a dentro para encontrar a profundidade  necessária para navios em torno de cem mil toneladas, que serão indispensáveis, diante da capacidade de gerar  e receber cargas que teremos, mais ainda se, para  aquele porto, crescer o volume  de grãos vindos da Matopiba ( Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) , no nosso caso, escoando cargas  do oeste piauiense, leste do Tocantins, e norte da Bahia . Além dos grãos, haverá o petróleo e o gás da plataforma sergipana e alagoana, ( o porto de Maceió está saturado, e é dentro da cidade ), além dos fertilizantes, e se houver a refinaria, de todos os derivados;  mais ainda, se no retroporto for aparelhada uma área extensa que servirá de hub, para distribuição de produtos pelo nordeste, em especial Bahia e Pernambuco. Veículos, por exemplo, importados ou nacionais ali desembarcando, sendo armazenados para distribuição, e isso gera impostos.

Coisas do futuro, ou futurologia? Do futuro, certamente, porque é a médio e longo prazos que se avaliam os efeitos dos grandes investimentos.

De toda essa perspectiva de expansão do polo industrial da Barra, resulta a preocupante imagem de um volume de cargas pesadas, e inclusive perigosas, circulando através da possível segunda ponte, e atravessando áreas densamente conurbadas.

Não é uma agradável ou despreocupada visão.

Seguramente, o problema será tratado em todas as suas dimensões, e os técnicos  se debruçariam  visando  encontrar  alternativas.

 

Por uma questão  de lógica a alternativa mais viável seria a duplicação da rodovia ligando  a BR-101 ao Porto off-shore ,que fica na ilha. Deve ser observado que a rodovia duplicada atravessará, apenas, um trecho do Canal do Pomonga, que não tem mais de cinquenta metros. As cargas pesadas por ali fluiriam com intensidade e facilmente, sem que fosse preciso cruzar por áreas urbanas, alcançando a BR -101, cuja conclusão do lado norte o ministro Renan Filho já anunciou para este ano. E a parte sul deverá ser concluída nos próximos dois anos, acabando a novela que já se arrasta por quase trinta.

 Fábio Mitidieri almeja um segundo mandato, e tem tudo para conquista-lo,   nesse caso, outras obras poderiam ter mais efetividade do ponto de vista econômico e social, e, ao mesmo tempo, também gerar a espontaneidade do voto, quando o eleitor se considera diretamente beneficiado.

 Um desses projetos  com essa característica  vai sair do papel, e logo estará instalado o canteiro de obras. A Adutora do Leite, será a primeira em Sergipe com a característica de   suprir água sem tratamento para  o polo leiteiro de Santa Rosa do Ermírio, com possibilidade de ser em pequena escala utilizada também para irrigação. Uma outra adutora já está em fase de planejamento, para  abastecer a sede do município de Poço Redondo, resolvendo o gravíssimo problema que a DESO não consegue equacionar, e tem gerado desgastes ao governo. Com mais duas  ou três adutoras idênticas, todas retirando a água do São Francisco, o semiárido, superaria a sua vulnerabilidade às secas, e a produção do leite cresceria exponencialmente. É bom lembrar que naquela região o candidato Mitidieri perdeu em quase todos os municípios.

Por outro lado, pensar um sistema de ligação VLT, entre Aracaju e Socorro, seria a busca efetiva de uma solução para o gravíssimo problema de mobilidade urbana, que afeta grande parte da população das duas cidades vizinhas, uma, sendo complemento da outra.  Nossa Senhora do Socorro,   se aproxima dos duzentos e cinquenta mil habitantes,  todos enfrentando, quase diariamente, o martírio do transito emperrado.      

Esse projeto impactaria em grande escala, e positivamente, a população da Grande Aracaju.

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 CANINDÉ SEM SORTE  AGORA

 SOB  “INTERVENÇÃO BRANCA “

Kaká                                                    Weldo
Canindé e seus dois "prefeitos"

O desafortunado município de Canindé do São Francisco, tendo como motivo exclusivo  da  sua desdita  a própria alentada receita, agora, estaria, segundo observam os seus habitantes, submetido a uma espécie esquisita de governo: a “ intervenção branca “.

Entenda-se:  existe o prefeito de direito, por ter sido vencedor nas urnas e recebido o competente diploma do Tribunal Eleitoral, ele se chama Weldo Mariano. Mas, o que acontece na Prefeitura com a ocupação de pontos estratégicos, como o jurídico, o financeiro e o de licitações, revela, clarificadamente,  que, de fato, o poder de  decisão e mando, está agora concentrado nas mãos do candidato derrotado na ultima eleição exatamente por Weldo, e ele se chama Kaká Andrade, o prefeito de fato, ou o interventor, se preferem.

Tudo é feito sem reservas,  e  as coisas acontecem à luz meridiana dos dias ensolarados do sertão. Os indicados fazem parte da restrita área intima do grupo político do qual faz parte Kaká Andrade. Para constatar com precisão, basta, apenas, que se percorra o histórico funcional de cada um. Por onde andaram e a quem prestaram serviços.

Não seria  condenável esse tipo de influencia e poder, se , de fato,  a ocupação branca da Prefeitura estivesse sendo realizada com o objetivo exclusivo  de ajudar o município a sair da crise em que se encontra , e mais  se agrava ainda pela insegurança jurídica dominante nos últimos meses, que afeta o prefeito, sem dúvidas, mas, vai além dele como politico e gestor posto em recesso compulsório, e refletem-se os seus efeitos sobre toda a população.

Embora tenham chegado com a intervenção branca  várias  pessoas, algumas delas com boas referencias de capacidade nas suas áreas especificas, os problemas  permanecem  insolúveis, e até se agravam, culminando, nos últimos dias,  com a paralização da frota de veículos escolares por falta de pagamento,

 agravando  as condições precárias  que atravessa a Educação municipal.

Enquanto se avoluma a inadimplência, e servidores contratados, além de fornecedores, permanecem em atraso dos seus salários e faturas.

Agora, depois dessa inusitada intervenção branca,  a magistrada que permitiu o retorno de Weldo, e estabeleceu metas que ele deveria  cumprir, não teria mais condições de dele exigir  qualquer coisa, porque, de fato,  Weldo  já se tornou um “ prisioneiro” dos ocupantes. Mas poderia perguntar-lhe em que consiste o que se  disfarça como acordo político de alto nível , em favor do interesse público, e se ele sequer conhece as pessoas que estão chegando, e por ele nomeadas, porque afinal, sendo ainda prefeito , a sua assinatura é exigida para as nomeações , e também para a contratação de consultorias, generosamente remuneradas.  Chegaram para “assessorar” os   recém nomeados. Isso, enquanto já se anuncia para muito breve a nomeação para a Secretaria de Finanças de um empresário  da região, com largo transito político, e vastos compromissos bem definidos.

O que se observa é que a autoridade do promotor foi  afetada, depois de terem sido refugadas as suas ações que mereceram o aval do Juiz da Comarca, também, de certa forma atingido,  e agora talvez desmotivados para agirem.

Anuncia-se que um novo promotor será designado para Canindé, e o que se espera, no mínimo, do que vier, é que ele cumpra com altivez  as suas atribuições legais, e não venha a confundir-se, de forma alguma, com a “brancura” intervencionista que paira sobre o  rico e infelicitado município de um povo pobre, e  decepcionado.

 

Nada melhor e mais cômodo do que simular uma atuação politica salvacionista, enquanto os “ interventores “  tomam  as decisões que lhes forem convenientes, e  pelas quais responderá o prefeito ainda de direito.

O propósito da “ intervenção branca “ já está mais do que escancarado: o  que se pretende, nada tem a ver com os interesses do povo sofrido, enganado, vilipendiado de Caninidé,  o que faz mesmo a “ interventoria, “ é pavimentar o caminho para  as eleições do próximo ano. E nada melhor  do que fazer essa “ pavimentação”  contando com a máquina da Prefeitura, agora ocupada pelo time aguerrido dos “ pavimentadores”.


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O EMPERRADO IPHAN E  A LUTA

PARA  SALVAÇÃO DE UM PRÉDIO


O grupo que foi conversar com o vice governador e secretário da educação, Zezinho Sobral, Zumira Freire Rezende, Lucio Prado Dias, José Amilton, Anderson Nascimento, Igor Albuquerque, Paulo Amado, Henrique Batista e Luiz Eduardo Costa.
 

O antigo edifício que abrigou por mais de um século o Instituto Parreiras Horta, que foi,  em Sergipe,  pioneiro na aplicação das ciências médicas, é, também, do ponto de vista arquitetônico um dos raros exemplares, aqui entre nós, da arte mourisca de edificar. Tem uma daquelas torres em forma de cones rechonchudos com um teto côncavo. Em Aracaju,  o mais conhecido desses atavios que costumavam fazer os árabes em suas edificações, é o palacete da Cúria, no Parque Teófilo Dantas, onde mora ou moravam os Arcebispos.  A antiga casa dos Mandarino.

Quando o Instituto foi transferido para um outro local e o prédio original ia ficando abandonado, a Sociedade Médica de Sergipe reivindicou  a posse do edifício, para ali ser instalado um Museu da Medicina, e desenvolvidas atividades permanentes, aproveitando-se as instalações onde há um auditório. O medico Lúcio Prado Dias, juntou-se a vários outros colegas e começaram a luta pelo prédio. Nisso, interferiu o IPHAN,   aquele monumento burocrático  à ineficiência, que há muito já deveria ter sido “ tombado “, para avivar, nas consciências, a imagem da inutilidade institucionalizada.

O IPHAN reivindicou direitos sobre o prédio que teria sido tombado pelo governo federal, e assumiu a responsabilidade pela sua manutenção e possível restauro. Nada foi feito, a não ser o longo processo  de exigências descabidas , e pautas não percorridas.

Descobre-se, agora, que o IPHAN estava redondamente enganado,  o prédio foi tombado, mas, pelo estado de Sergipe.

Assim, caberá ao governo de Sergipe  traçar o seu destino em consonância com a Sociedade Médica e a Academia  Sergipana de Letras, que associou-se à demanda.

Assim, nessa quarta -feira, dia 4 , uma comissão de médicos e acadêmicos da ASL, tendo  frente o seu presidente Anderson Nascimento, foram em comitiva para uma audiência com o Vice -Governador e Secretário da Educação e Cultura Zezinho Sobral. A audiência foi longa, e também as providencias traçadas, práticas e objetivas. Zezinho garantiu que há recursos para que o governo faça as obras de reparos e restaurações, devolvendo ao prédio a sua imagem original, os seus acessórios, a sua biblioteca, a integridade das suas linhas e cores.

 O médico Lúcio Prado Dias presidente da SOMESE,  leu uma manifestação assinada por diversos setores,    da medicina, das letras, da ciência,  aludindo à necessidade de proteção do prédio, e solicitando o apoio do Governo do Estado. Falaram  o presidente da ASL, Anderson Nascimento,  os médicos Henrique Batista, Zulmira Freire Rezende, que é viúva do engenheiro químico Luiz Carlos  Rezende. Ele foi diretor-presidente da DESO durante muitos anos,  a depender dele, a empresa não teria chegado ao ponto crítico  em que hoje se encontra. E foi pioneiro na ideia de reflorestar  as áreas dos recursos hídricos. O advogado Igor Albuquerque, acadêmico e presidente do Conselho Estadual de Cultura, fez pontuais intervenções apontando caminhos para a modelagem jurídica  do projeto.  

O   vice governador e secretário da educação Zezinho Sobral, que tem experiencia em lidar com monumentos tombados porque a sua família, numa das suas propriedades, zela, cuidadosamente, da  Igreja  Comandaroba, - século 18-  em Laranjeiras, assegurou que o governo do estado assumirá a responsabilidade pela restauração do prédio, e sua formal entrega à Sociedade Médica, inclusive, como homenagem ao pioneiro da medicina cientifica em Sergipe o médico Parreiras Horta.

O prédio foi construído nos anos vinte, durante o governo quase milagrosamente realizador de Gracho   Cardoso. É difícil imaginar como ele conseguiu fazer tantas realizações no exíguo período de três anos.

Além de escolas, hospitais, estradas, fez avanços na ciência, instalou a rede  de esgotamento sanitário, abrangendo a parte central de Aracaju, e até chegou a  botar no papel o projeto visionário de um canal que ligaria Nossa Senhora da Gloria ao rio São  Francisco, segundo ele, para permitir transportar o algodão e os cereais que ali seriam produzidos em grande quantidade.


TÓPICOS
 

-  VIAGEM QUE DEU RESULTADOS

Edvlado, fez o "caminho da seda", e trouxe resultados.

Se todas as viagens ao exterior feitas por autoridades brasileiras alcançassem os mesmos resultados obtidos por Edvaldo Nogueira, seria recomendável que  os périplos pelo estrangeiro fossem intensificados. Além do financiamento obtido junto ao banco do BRICS, Edvaldo firmou acordos, fez parcerias, atraiu  investimentos, e isso representa uma respeitável cifra em dólares.


- ELEIÇÃO EM ARACAJU, A PRÉVIA DE 26


Belivaldo sai de cena em Aracaju, e mantém seu título em Simão Dias.
 

Encerra-se mais um capítulo da febricitante novela da eleição em Aracaju. Neste capítulo concluído, sai de cena o ex-governador Belivaldo. A saída dele do cast de atores principais, é um indicativo de que atores e autores da novela, não se afinam em relação ao enredo. E isso é grave.

Havendo concordância, o enredo poderia levar a um happy -end. Todos unidos dariam quase a certeza de que um nome responsável e experiente estaria à altura de um desafio imenso , que é dar continuidade às obras destacadas de Edvaldo,  e fazer inovações,  manter o ritmo de uma história pontilhada de bons exemplos, deixados lá atrás, nos capítulos em que Deda foi protagonista principal.

E desse consenso, seria alcançado mais um degrau indispensável para o arremate em 2026.

O perigo agora é que atores inexperientes, talvez exibicionistas, movidos pela ambição, resolvam fazer experiencias desastradas   de extremismos político -ideológicos que poriam a perder o sentido coerente de uma trama de boa qualidade, ameaçada de transformar-se em chanchada de baixo nível.


- ENCONTRO NO TERREIRO DE BELIVALDO


Mitidieri vai ao terreiro de Belivaldo.
 

 Segunda – feira próxima, dia 9, o governador Mitidieri irá a Simão Dias . Vai fazer inaugurações diversas. O almoço será na fazenda de Belivaldo quase na área urbana. Belivaldo e Mitidieri andam perfeitamente afinados. E o governador gosta de recorrer vez por outra à  larga experiencia que tem o amigo.


- O RIO MAIS UMA VEZ ENSANGUENTADO


O três médicos assasinados.
 

Quer tenha sido uma execução movida por extremismos políticos, ou um erro cometido por matadores que visavam um outro alvo, a chacina dos três médicos, dois paulistas e um baiano, que turistavam  pacíficos e sossegados num quiosque da Barra da Tijuca,  deixou o Brasil alarmado.

A operação de guerra, executada com rapidez e precisão, aponta para experientes profissionais do crime. Tanto traficantes como milicianos, cuja diferença, agora, apenas reside na denominação que recebem. São igualmente bandidos.

O impacto causado, a comoção diante de uma cena tão estupida, impensável de ocorrer e vitimar pessoas,  que apenas  desfrutavam de momentos de lazer,  numa cidade linda e que sempre foi acolhedora, aumenta a indignação, e  fortalece a convicção de que o problema da segurança deve se transformar numa prioridade nacional, antes que nos transformemos num quintal de malfeitores.

Chegamos à undécima hora, e se faz urgente um pacto nacional, abrangendo os governos central, dos estados e municípios, todos ,com a mesma vontade de devolver a tranquilidade e a paz ao nosso país.

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