A unigel apagou um candeeiro em Sergipe, mas acendeu um outro bem luminoso na Bahia.
EM TEMPO DE FORRÓ A UNIGEL APAGOU
O “ CANDIERO” E DERRAMOU O GÁS
Para acabar de uma vez um forró, e transformar a festa em tristeza e decepção, bastava algum ousado bagunceiro apagar o “candiero” e derramar o gás.
A música tão popular de Luiz Gonzaga, seria aplicável como sátira , ou metáfora, ao caso da UNIGEL . No dia exato do início do nosso mês trepidante de junho, quase um tempo exclusivo para o forró, a empresa, cujo principal insumo é o gás, fechava as portas da sua fábrica sergipana de amônia e ureia. Num breve e anódino comunicado, queixava-se, apontando no preço do gás a causa principal das suas desditas com um inviável negócio. O gás da UNIGEL é diferente daquele do “candiero” gonzaguiano , um querosene líquido impropriamente identificado como gasoso.
O suposto causador das desditas da UNIGEL em Sergipe é o gás natural, fornecido em grande parte pela PETROBRÁS, e com os seus preços este ano numa sequencia de quedas moderadas, e perspectivas de melhorias para os consumidores. Tornando muito estranha e mesmo atemporal, a decisão , ou a última instancia do processo de uma imprevisível morte, anunciada apenas na antevéspera do infausto evento.
O “ candiero” apagado pela UNIGEL foi exclusivamente o sergipano, e isso desfaz aquela versão de que a empresa química estaria em vias de pedir recuperação judicial, para reequilibrar a sua proporção entre entre ativo e passivo.
Aqui, na vizinha Bahia, a UNIGEL está com seu “ candiero” bem aceso, e ao custo de mais de meio bilhão de reais tocando um projeto no Polo Industrial de Camaçari, para se tornar pioneira no agora fascinante e atraente negócio do Hidrogênio Verde. Pretende começar a exportar, o produto para a União Europeia, por volta de 2030.
Do Hidrogênio Verde a UNIGEL produzirá também a amônia, que será utilizada para manter o gás resfriado e comprimido. Planeja alcançar cifras maiores de produção daquela substancia essencial como fertilizante, do que as registradas aqui em Laranjeiras, na fábrica posta em quarentena, ou em definitivo desuso.
Estamos no limiar da era do novo e impactante combustível, o hidrogênio, que deverá ser classificado como “verde”, ou seja, de acordo com os rígidos protocolos da sustentabilidade. Para isso, será necessário o processo de eletrólise, que consiste no desmonte das moléculas da água formadas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, através do uso de fortes cargas de energia elétrica. E essa energia deverá ser fornecida pelas usinas fotovoltaicas ( solares ) ou eólicas.
O nordeste é a região brasileira que tem a maior intensidade de luz solar e constância de ventos. Um relatório recente , direcionado a investidores de todo o mundo, aponta, exatamente o nordeste brasileiro como a área privilegiada, com destaque para os estados do Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. A previsão de investimentos para instalação de usinas de energia limpa nessa região é de duzentos bilhões de reais, ao longo dos próximos 10 a 15 anos. Já estão em andamento burocrático ou de instalação, usinas de hidrogênio verde acopladas às geradoras solares ou eólicas. Só no Ceará a previsão é de 155 bilhões de reais aplicados em usinas que , que por sua vez, irão corresponder à exigência cada vez maior de energia limpa, acelerando o processo da redução progressiva no uso dos combustíveis fósseis.
É possível que o fechamento da ressuscitada Fafen, sob o nome de UNIGEL, venha a ser uma tragédia já consumada, e sem possibilidade de ser revertida, pela dificuldade de fornecer gás a custo competitivo, ou, pela mudança de foco do Grupo UNIGEL, agora direcionado ao miraculoso hidrogênio verde. Apesar de não ser ainda uma tecnologia que possa se considerar disponível, é a alternativa mais concreta para a substituição dos combustíveis fósseis.
Diante do quadro atual da economia brasileira começando a destravar, agora, com a alentadora notícia da
agencia de avaliação de riscos S & P Global Ratings, nos fazendo subir um degrau, e surgindo a perspectiva de breve recuperarmos o Investment Grade. Com efeito, poderá ocorrer um vigoroso fluxo de investimentos para o Brasil ainda este ano. A questão dos fertilizantes terá de ser incluída na pauta da reindustrialização, e, com isso, haverá o enfoque sobre o gás natural ofertado a preços competitivos.
Dessa forma, é possível ainda acreditar que a inditosa fábrica de amônia e ureia sergipana venha a ser reativada sob o comando da PETROBRAS, ou de outro parceiro privado, até mesmo da própria UNIGEL, caso haja entendimento entre as partes envolvidas, onde será imprescindível o protagonismo da PETROBRAS, do vice – presidente e ministro Geraldo Alckmin , do ministro Haddad, e, last but not least do presidente Lula, a quem o governador Mitidieri e a bancada sergipana deverão ir pedindo urgência, passando antes pelo gabinete facilitador do sergipano Márcio Macedo, morador no terceiro andar.
Enquanto isso, Sergipe terá de reduzir a distancia que o separa de outros estados nordestinos, onde as energias alternativas já superam a capacidade das hidrelétricas. Para isso é preciso dar pressa, ou esquecer completamente de um projeto de fotovoltaica para Canindé do São Francisco, transformado em alongada e desenxabida novela, e voltando as atenções para um outro grupo também na mesma área, e que parece com capacidade e vontade para transformar promessa em ação concreta.
Caso o nosso parque fotovoltaico venha mesmo a consolidar-se, poderíamos pensar num complexo de geração do Hidrogênio Verde, seguindo a mesma trilha dos outros estados que saíram na frente, tendo condições locacionais mais atrativas no que se refere aos ventos disponíveis, mas, se igualando aos demais, na intensidade e duração da luz solar.
A presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyden que aqui esteve, anunciou um fundo de dois bilhões de reais para acelerar projetos de hidrogênio verde no Brasil.
Não poderíamos tentar conseguir uma “lasquinha” dele ?
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O mês de junho e a sucessão de festas. Marca registrada de Sergipe.
O FORRÓ TORRA OU FAZ DINHEIRO ?
Nunca antes na história ou estória de Sergipe, ( aqui reeditando um jargão tão usado pelo presidente Lula em relação ao Brasil ) houve um mês de junho tão freneticamente forrozeiro. De Aracaju a Estância, de Socorro a Cristinápolis, da Barra dos Coqueiros a Monte Alegre, da praia ao sertão, do São Francisco ao Real, aconteceram festas juninas tão intensas e ao mesmo tempo tão acompanhadas por uma crescente multidão. Ou seja, há, sem duvidas, um sucesso alcançado, sendo de agora em diante indispensável consolidar nacionalmente e até alhures ( não é impossível ) a agenda sergipana de um mês de junho inteiramente ocupado pela festança.
Mas, como em tudo surgem as controvérsias, e elas são salutares, sem dúvidas, existem duas interpretações para este mês inteiro de forró: seria uma gastança, um torrar de dinheiro exagerado, algo além da capacidade exígua dos nossos cofres ainda raquíticos, que poderia colocar em risco a nossa estabilidade financeira hoje reconquistada, e Belivaldo bem sabe à custa de quantos esforços e contenções.
E há uma outra versão mais descontraída, menos ortodoxa, talvez até mais próxima da realidade dos fatos, que aponta para o mês de junho a prenunciar um tempo em que as coisas voltariam à normalidade, com bons ventos soprando sobre o ambiente de negócios, onde desponta o turismo, único onde existe a resposta pronta e rápida.
Fazer festa não é barato, mas, paralelamente, há uma multiplicação instantânea de atividades produtivas, geração imediata de empregos. Por outro lado, após a pandemia que quase mata de fome os artistas, os produtores, os que trabalham com o espetáculo, neste junho, voltaram ao palco todos eles, e houve um espaço exclusivo para os aqui da terra.
O público tem demonstrado satisfação. Os que se envolvem com a festa, vendem pipoca, pamonha, licor, milho verde, os pequenos ganham, os maiores que alugam espaços e se instalam, oferecem alternativas para os de maior renda, num espetáculo que é gratuito para todos. Há, certamente, reajustes a serem feitos, atendidas algumas reclamações, mas, tudo se vai equacionando . A cerveja já baixou de preço.
Desta vez, o junho de festa, abrange todo o Estado, aqui em Aracaju o governo fez festa concentrada na Atalaia e disseminada por vários pontos da cidade, a Prefeitura vai começar o Forró Caju, aquele de proporções agora enormes, que é bom lembrar: Jackson Barreto, quando Prefeito, começou timidamente, armando seu “arraiá do povo” em frente ao palácio do Governo na Fausto Cardoso, para fazer birra ao governador Valadares, com quem andava se estranhando. Deda e Edvaldo deram sequência e dimensão ao que começara de forma incipiente. E surgiu o Forró- Cajú.
O ambiente de negócios está satisfeito e até entusiasmado com o fervilhar da economia em diversos setores, e o povão alegre com a festança.
Alguns dizem é o pão e circo. A fórmula dos césares romanos não seria uma invenção pérfida de autocratas, caso houvesse a fartura do pão, e nas arenas o sangue não fizesse parte do espetáculo.
Agora, o caminho para a fartura do pão é a economia avançando. E há variadas formas de fazer isso, uma delas é a festa, o espetáculo, a indústria portentosa do Turismo. Tudo faz parte de uma engrenagem que cria e faz circular o dinheiro.
Não há neste mês de junho nenhum empreendedor triste. Do Mercado Municipal aos quiosques, do comercio central aos bairros, até n os shoppings e super mercados a sensação é de contentamento. Sintetizemos o sentimento geral dos empreendedores, citando aqui o que diz um deles. Trata-se de Deivid Oliveira, jovem especialista em TI que criou a Club Digital Marketing para Eventos, uma microempresa . Ele não foi ainda a nenhum forró, embora goste imensamente das festas juninas. Está dormindo pouco para ter tempo de atender ao volume de serviços contratados, todos relacionados com a festança.
Entende Deivid que os gastos com a festa serão plenamente compensados com o rodar da engrenagem.
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IGUINHO E LULINHA OS IRMÃOS
QUE SONHARAM ACORDADOS
Este video é parte da história de Iguinho e Lulinha e da terra onde nasceram
Na noite dessa quarta feira dia 14, a praça principal do Forró na Orla da Atalaia recebia uma multidão que desproporcional para as dimensões do espaço de eventos.
Iriam se apresentar Iguinho e Lulinha, e o que estava acontecendo em Aracaju já tem ocorrido em outros locais, a exemplo de Caruarú, que, ao lado de Campina Grande faz um dos maiores eventos juninos, e entre os quais Aracaju já assume o seu espaço. Essa dupla de cantadores, aboiadores, e ao mesmo tempo forrozeiros, é algo novíssimo no cenário artístico nordestino e brasileiro.
Os dois são filhos de Itamar, um repentista que forma dupla com o irmão Isaac. Faz muito tempo eles percorrem as lonjuras das caatingas, nas boleias de caminhões e das D-20, juntando-se ao sentimento dos vaqueiros, e levando as suas criações a uma gente que tanto sofre, mas não se separa do sentimento. Até da poesia.
Foi com eles, percorrendo estradas, indo de fazenda em fazenda, que cresceram as crianças Iguinho e Lulinha. Aprendendo e começando a entender a melodia e a mensagem , descobrindo que também podiam ser repentistas, aquele talento e vocação raríssimos de improvisar, de “ fazer uma ópera”, a partir de um mote oferecido, onde se misturam a sátira, a criatividade, a agilidade do pensamento, e surgem os cenários, o mundo onírico, o mundo áspero, o mundo jocoso, a vida, na expressão de uma arte que é telúrica, e pode ser universal.
O repentista é um improvisador de versos e de erudição, tantas vezes fantasiosa, o surreal, lado fantástico da vida, a recusa ao confinamento da realidade.
Assim, as crianças se tornaram adolescentes, frequentaram a escola, entenderam que era indispensável juntar ritmos, melodias, novas formas de dizer e interpretar para aproximar-se ao gosto das multidões. Eles criaram um estilo próprio, margeando o sertanejo, o forró, a sofrência , o funk. E agora percorrem a rota ascensional do sucesso.
O vídeo que ilustra este texto, mostra Lulinha e Iguinho crianças, ao lado do pai e do tio, dando os seus primeiros trinados no estúdio da Xingó – FM em Canindé do São Francisco. Ali, eles começavam a despontar, aprendendo com Isaac e Itamar; e revelando-se ao publico no programa sertanejo mantido por Pião de Delmiro, com a participação do sanfoneiro Sávio.
O vídeo é um ensaio sobre o surgimento e a permanência da arte, que se torna mais significativa quando é forjada na alma do povo.
Iguinho e Lulinha são o resultado desse “laboratório” da vida, onde a alma do povo dia a dia se processa, nas reações entre o ambiente hostil e a sobrevivência de luta.
Localiza-se esse “laboratório” no humilde empobrecido povoado de Curituba, Canindé do São Francisco, de onde se avistam os cumes das serranias que formam o Peito de Moça, no Sítio do Tará, passagem para as vastidões do Raso da Catarina. Na apresentação consagradora da quarta-feira, a dupla de meninos da Curituba, tinha ao lado um amigo com eles criado no mesmo povoado, Jairo Vaqueiro, que é compositor de músicas que os seus amigos Iguinho e Lulinha agora cantam.
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TÓPICOS
- Edvaldo e a adesão a quem pensa
A escolha do professor e empresário Victor Rolemberg para assumir a Secretaria do Desenvolvimento e Inovação, demonstra que o prefeito Edvaldo Nogueira prestigia quem efetivamente pensa, e pode fazer. Victor dirige em Sergipe a LIDE, uma entidade criada pelo ex-governador de São Paulo João Dória, para ter protagonismo e iniciativas no meio empresarial. Assim, o novo Secretário poderá efetivamente estabelecer ligações com o empresariado, e desenhar projetos para o hoje e o amanhã. Além desse novo que chega, Edvaldo tem ao seu lado cérebros pensantes, tais como Luciano Correia, Cauê, Augusto Fábio e Jeferson Passos, entre outros.
- A Suiça Latino-americana ? Brasil ?
“ O Brasil está a caminho de se tornar a Suiça da Latinoamérica. Um enorme superavit comercial está surgindo, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região .”
Quem escreveu isso foi Robin Brooks, economista chefe do Instituto de Finanças Internacionais.
Pode parece estranho ou improvável, mas o Brasil mantem uma reserva internacional ( fundo soberano ) superior a 300 bilhões de dólares, alcançada no segundo mandato de Lula, além disso, o Brasil não deve nada no exterior. O nosso saldo na balança comercial vêm crescendo continuamente, e nesse primeiro semestre pode registrar uma cifra superior a 30 bilhões de dólares.
- Um violinista entre queijos e espumantes
A iniciativa foi de uma vinícola e de uma fabricante de queijos. As duas se uniram, e na loja do G. Barbosa da Francisco Porto colocaram um jovem violinista que utilizava com mestria o seu instrumento. Ele tocava ao lado de uma degustação do queijo e do espumante. Se houvesse sabor o gustativo, em música, se poderia fazer uma comparação entre os produtos ofertados e o som mavioso do violino.
Não havendo essa possibilidade, restariam aplausos pela iniciativa, aliás comum em tantas partes do mundo, mas, no nosso caso sergipano sendo sobretudo civilizatória, porque onde existe boa musica a civilização se faz presente.
- A era do milho é agora. E a do gás quando ?
Quem, neste junho chuvoso, percorrer as estradas sergipanas do agreste, do semiárido, e até as litorâneas, vai constatar que, efetivamente, estamos a viver a era do milho.
Estão por toda parte os grandes milharais, onde se utilizam agora as mais modernas técnicas, e um saco de sementes de 20 quilos pode ultrapassar os 800 reais. Surpreso em ver nos terrenos arenosos entre a Caueira e Itaporanga, terras extensas sendo aradas, um jornalista curioso parou o carro e foi conversar com um cidadão que manejava um trator, para perguntar a ele o que seria plantado ali, e recebeu a resposta: milho. Exatamente, milho, onde antes só crescia mamona e tiririca. Sem com isso querer desconsiderar a mamona, que pode render dinheiro.
Não fez mais perguntas, prosseguiu a viagem e ficou a imaginar o que ouvira faz tantos anos, de um nissei chegado aos platôs de Neópolis, e cuidando de uma bonita horta, quando lhe perguntou como, naquela terra tão ruim ele conseguia plantar, e o japonesinho disse: “ Não existe terra ruim, existe terra sem bom trato.”
O que se faz agora com o milho em Sergipe, equivale, de fato, a uma mudança de mentalidade , uma adesão aos modernos sistemas de cultivo; além da coragem para empreender, porque, aqui pelo nordeste a agricultura não irrigada é sempre um risco. E se faltar chuva em julho ?
Este ano não vai faltar, com a certeza que transmitem todos os centros de meteorologia, e a safra chegará mais perto ainda do pretendido milhão de toneladas.
INFORME PUBLICITÁRIO
Forrozeira de 69 anos prestigiou todas as noites do Arraiá do Povo
Ela e uma amiga compareceram a todos os shows e elogiam a organização e a programação da festa realizada pelo Governo de Sergipe
Heloisa e sua amiga Arlinda chegam cedo para ficar mais próximas aos artistas / Foto: Almeida Júnior
Animação não tem idade. E a aposentada Heloisa de Souza, 69 anos, pode provar! Ela tem chamado a atenção dos organizadores e do público do Arraiá do Povo. O motivo: sua presença em todas – isso mesmo, todas! – as noites na Arena de Show da programação realizada pelo Governo de Sergipe, desde o dia 1º de junho, na Orla da Atalaia.
Apelidada pelo seu sobrinho de “cabritinha do forró”, dona Heloisa afirmou ser a maior forrozeira de Sergipe e que tem uma energia de uma jovem. “Minha idade não me atrapalha em vir curtir todas as noites de festa e shows. Chego cedo, consigo lugar em frente ao palco, só saio para ir ao banheiro e depois volto para meu lugar. A equipe de apoio e segurança já me conhece”, brinca a forrozeira.
Quando perguntado sobre a segurança da festa devido a sua idade, ela foi direta. “Não teve nenhum dia que eu tenha passado por alguma situação negativa. Até nos dias mais lotados ninguém chegou perto de mim. As coisas negativas que acontecem durante o show são sobre a falta de educação de algumas pessoas. A organização e segurança estão impecáveis. Amanhã estarei aqui novamente, se Deus quiser”, afirmou, enquanto aguardava o início do show de uma das grandes atrações da noite de sábado, 17, Zé Vaqueiro.
Amizade
A amiga de dona Heloisa, Arlinda Vieira, de 40 anos, contou que as duas se tornaram amigas em um show de forró, no ano passado, e descobriram a paixão em comum pelo forró. Desde então, as duas vão juntas para todos os shows. “Nos conhecemos por acaso e, para mim, é um prazer curtir todos os shows na companhia dela. Tem sido noites muito especiais, prestigiando essa festa tão linda e organizada. O Arraiá do Povo é a maior e melhor festa de forró do Brasil e eu posso afirmar isso porque sou fã número 1 desse estilo musical”, afirmou Arlinda.
Nessas primeiras 15 noites de Arraiá do Povo já passaram pelo Palco Rogério, até o momento, grandes atrações sergipanas e nacionais, como Sergival, Erivaldo de Carira, Dorgival Dantas, Zezo, Limão com Mel, Magníficos, Jonas Esticado, Calcinha Preta, Iguinho e Lulinha, Luan Estilizado, Tarcisío do Acordeon, Solange Almeida, Raí Saia Rodada, Os Gonzagas, Adelmário Coelho, Zé Tramela, Jeanny e Dedé, Alcymar Monteiro, Márcia A Fenomenal e Zé Vaqueiro. A programação, que segue ainda até do dia 1º de julho, tem ainda outros grandes nomes, como Trio Nordestino, Heitor Mendonça, Os Pé de Cana, Fogo na Saia, Chiko Queiroga e Antônio Rogério, Joelma, Avine Vinny, Elba Ramalho, Flávio José, Geraldo Azevedo, Mestrinho, entre tantos outros.
País do forró
Este ano, o Governo de Sergipe preparou para os festejos juninos no estado uma programação com mais de 30 dias de festa. Na capital, os festejos acontecem em cinco pontos: Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia, Rua São João, Gonzagão, Centro de Criatividade e Bairro 18 do Forte. No total, serão mais de 250 atrações, sendo 140 sergipanas, 40 nacionais, 60 apresentações de quadrilhas juninas e 40 trios pés de serra.
Os festejos juninos realizados pelo Governo de Sergipe têm o patrocínio do Banese, Deso, Maratá, PagBet e Eneva, além de apoio da Energisa e do MOB.