NESTE BLOG:
1- AS RUAS, AS CRIANÇAS E OS CACHORROS
2- ROGERIO ANIMA, E O PREFEITO WELDO VAI PARA REELEIÇÃO
TÓPICOS:
1) CENARIOS DA ORLA DA ATALAIA
2) AUGUSTO JUNIOR E THIAGO BATALHA
3) A DEFINIÇÃO DO GENERAL SANTOS CRUZ
4) PUTIN, O SERIAL -KILLER
5)UM GESTO REPETIDO POR GOVERNADORES
6) LAÉRCIO PLANEJA , MAS DUVIDA
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AS RUAS, AS CRIANÇAS E OS CACHORROS
Uma cena que infelizmente vem dos fundos do tempo.
O título desta matéria poderá parecer a alguns uma impropriedade, aparentemente colocando ao mesmo nível crianças e cães. Nada disso, apenas para traduzir uma indignação por se encontrarem em igual abandono das ruas, tanto crianças como cachorros.
As cenas de promiscuidade da pobreza absoluta, registradas até em desbotadas iluminuras medievais, seriam inconcebíveis de acontecer em cidades autodefinidas como modernas.
A Idade Média, que durou mil anos, terminou para os historiadores ao começar o século XVI, tempo dos descobrimentos, da expansão do mundo e disseminação do conhecimento através de um produto recém criado: o livro impresso.
Da Idade Média genericamente definida como Idade das Trevas, já nos separam mais de 500 anos. Nesses últimos 50 anos os avanços científicos, econômicos e sociais foram extraordinários. Contrariando Malthus ( aquele inglês que previu muita gente para pouca comida) produzimos hoje alimentos em quantidade suficiente para saciar a fome de 8 bilhões de comensais humanos, e de caninos, chegando a mais de 700 milhões, segundo incompletas, e frágeis estatísticas.
Os cachorros, mimoseados com a denominação carinhosa de pets, estão vivendo uma fase dourada, menos, evidentemente, para os que se acham no abandono das ruas. Para esses já existem numerosas Ongs dispensando-lhes cuidados pressurosos. Temos parlamentares aqui em Sergipe que se destacam nesse trabalho sem duvida meritório, e se elegem com o voto entusiasmado dos que se dedicam à proteção dos animais.
Todavia, em relação às crianças jogadas ao abandono das ruas, ( muitas vezes um crime cometido pelos pais, junto à conivência descuidada do poder público ) não se observam a mesma dedicação, os mesmos cuidados.
São poucas as Ongs voltadas especificamente para essa situação constrangedora das crianças desamparadas. Há uma, porém. que se destaca pela abnegação, altruísmo e resistência do seu criador Almir do Picolé.
Como se não bastassem os esforços, os sacrifícios pessoais que faz para assegurar conforto e educação às crianças amparadas, Almir é visto todas as noites pelas ruas de Aracaju, nos pontos onde param os veículos diante dos semáforos, ofertando aos motoristas canetinhas bic e folhetos, esperando receber contribuições que superem o valor dos presentinhos.
De cada cinco veículos abordados, não mais de um responde ao seu apelo. Já para uma moça quase em andrajos que fica no cruzamento das avenidas Paulo Barreto com Mário Jorge, na margem esquerda do Poxim, quase todos os ocupantes dos veículos lhe atendem. Ela leva ao colo um cachorro , mais sofrido ainda do que ela própria, que alimenta com o que arrecada dezenas de cães das ruas.
O pet em petição de miséria talvez sensibilize mais do que uma criança de olhos fundos, barriguinha inchada, e braços e pernas esquálidos.
Não é um saudável sintoma psicossocial esse tipo de comportamento entre humanos, mesmo com a ressalva de que o homo sapiens, entre todos os seres vivos, é a única espécie que destrói a si mesma. As feras, assim chamadas, lutam entre semelhantes, para assegurar espaço, comida, e eliminar os que não reproduzem para que a espécie não desapareça.
Entre elas não existe um Vladimir Putin, por exemplo.
Nas ruas de Aracaju , uma cidade que rapidamente moderniza-se, existem, lamentavelmente, crianças abandonadas perambulando pelas ruas. Não são numerosos, o que demonstra não ser tão complexa a cura dessa ferida social.
Existe agora uma característica que é preocupante e está a exigir novas abordagens do problema. As crianças estão sendo usadas por pais destituídos de amor, e por gente ainda mais inescrupulosa que as “alugam ,“ talvez com a cumplicidade dos pais, e saem a exibi-las para comoverem as pessoas.
Quando indagados se não recebem o Bolsa Família, respondem invariavelmente: “Estou tentando, ainda não consegui, só vai sair lá para o fim do ano.” Quando se trata de mulheres, sempre dizem que levam os filhos porque não têm com quem deixá-los em casa, e precisam dar-lhes comida.
Essas cenas são repetidas e se tornam mais frequentes em torno do supermercado Sam`s Clube, e no entorno do edifício Estado de Sergipe, o Maria Feliciana. Num dos lados voltado para a Avenida Carlos Firpo, durante principalmente as noites de quartas-feiras, aglomeram-se mulheres e o que parecem ser seus filhos, crianças andrajosas de pés descalços, que ficam a esperar uma sopa trazida por pessoas caridosas que fazem essa ação nobre de dar comida a quem tem fome. Todavia, a cena de promiscuidade é dolorosa.
Há um esgoto correndo ao lado da calçada, e outro dia alguém que faz semanalmente esse trajeto indo à sessão da Loja Maçônica Cotinguiba , tentou chamar a atenção das mulheres, presumivelmente mães, para uma criança, uma menina de uns três anos que se “ lavava “ nas águas podres, e baixava a calcinha para completar a “ limpeza”.
Ao poder publico não se pode culpar por todas as mazelas, exatamente porque existe também o vácuo de fraternidade humana, deixado pela omissão da sociedade. Sem desmerecer o trabalho noturno desses samaritanos que levam o alimento, a eles poderia também caber a responsabilidade de chamar a atenção dessas mães , que ficam espalhando-se pelas calçadas distraídas em conversas, enquanto algumas crianças se labuzam em águas fétidas, ou saem a esmolar entre os carros que param nos semáforos, com grave risco, porque muitas vezes o motorista não enxerga a criança que transita entre eles.
São menores, até mesmo com menos de cinco anos que ficam por ali ao relento e muitas vezes passam a noite, perambulando, enquanto mães e pais ressonam sobre a pedra da calçada.
A cena é dolorosa, deprimente, inconcebível, e, por isso mesmo revoltante.
Antes, cenas de miséria em Aracaju eram mais amplas. Houve, sem duvidas, avanços sociais, melhorias na condição de vida dos pobres.
Mas, há muito ainda o que fazer.
Do tempo em que existia o Juiz de Menor, fica a lembrança do Juiz Manoel Barbosa de Souza. Ele recebia na ampla varanda da sua casa na rua Boquim, fazendo dela a continuação da sua sala de trabalho, as pessoas que o procuravam a qualquer hora, nos fins de semana, durante a noite, precisando de amparo.
Mais recente, o Juiz Jose Rivaldo, carinhosamente chamado de Padêtan, pelos amigos e ex-colegas de Faculdade. Ele, tanto como Magistrado, como depois já aposentado e elegendo-se deputado estadual, sempre teve um protagonismo raro no que se refere à proteção ao menor pelo Estado e a Sociedade.
Mais recentemente ainda, o desembargador Ricardo Múcio, presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, que se caracteriza pela firmeza e força moral para decidir; quando Juiz de Menores deixou um exemplo agora infelizmente esquecido. Ele mesmo saia noite a dentro buscando menores que estivessem ao desamparo das ruas. Numa Kombi, levava assistentes sociais e policiais, e se encarregavam, todos, de conduzir menores achados na rua às casas dos seus pais, se os tivessem, ou, para abrigos apropriados. Aos pais, que se revelassem desleixados ou irresponsáveis, havia o policial para encaminhá-los à Delegacia mais próxima.
Nesse particular, estamos muito carentes de exemplos , não só dos que são responsáveis diretos pela questão dos menores, mas, principalmente, de algo bem maior : um despertar de consciências na sociedade em geral.
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RÓGERIO ANIMA, E O PREFEITO
WELDO VAI PARA A REELEIÇÃO
Com Weldo, Rógerio quer manter seu controle em Canindé
Há quem afirme que o retorno por via judicial do prefeito de Canindé às suas funções, incluía, também, alguns compromisso de natureza política, que, evidentemente, passaram desapercebidos à Magistrada ao conceder a liminar .
Esperava-se que, permanecendo no cargo, o prefeito desidratasse de tal forma tornando impossível a sua pretensão de candidatar-se à reeleição. De fato, o questionado prefeito retornou um tanto cabisbaixo. Mas aí entra no enredo nada entusiasmante , os interesses maiores do senador Rogério Carvalho, interessadíssimo em preservar a sua confortável situação eleitoral em Canindé do São Francisco, ocorrida quando o hoje desalentado prefeito estava no auge da popularidade nas eleições do ano passado. Weldo, o prefeito, tornou-se de repente petista, filiado às pressas a um Partido do qual nem faz ideia da sua doutrina e muito menos dos seus objetivos sociais. Trata-se de um quadro novato, ou improvisado, sem ter passado pelo crivo de avaliação das suas digitais ideológicas, mas, que deu certo eleitoralmente. Os resultados das urnas assim o comprovam. No município o PT sempre teve a força da liderança do deputado João Daniel, suficiente para angariar votos proporcionais, todavia, sem sequer imaginar sucesso em pleitos majoritários. Com Weldo e a máquina azeitadíssima de uma receita passando dos 17 milhões todos os meses, tanto o governador Fábio Mitidieri, como o candidato do grupo ao Senado, amargaram ali uma derrota acachapante.
Rogério, candidato ao governo, foi o grande vencedor, e Valadares Filho teria garantida sua cadeira no Senado, caso uns cinco municípios apenas houvessem lhe dado votos comparáveis aos que teve em Canindé. O mesmo se pode dizer em relação a Rogério. Com mais alguns “ Canindés”, ele seria hoje o governador de Sergipe.
Hoje, o prefeito no bojo de tantas peripécias que cometeu, está enfrentando uma situação bastante adversa, nada comparável aos seus primeiros meses no mandato.
Mas o senador Rogério tem instilado ânimo no agora cabisbaixo, e o estimula a tornar-se candidato à reeleição.
Promete verbas suficientes para recuperar o asfalto da sede, e asfaltar quase todas as ruas dos povoados de Capim Grosso e Curituba. Promete também dinheiro para a Saúde, onde agora apesar de não faltar dinheiro um aparelho de Raio -X está quebrado há muito tempo , e as pessoas que dele precisam têm de recorrer às clinicas particulares, pagando pelo exame. Promete também dinheiro para a Educação, onde voltaram a servir melancia e suco nas merendas escolares, apesar de terem sido durante o afastamento do prefeito adquiridos dois caminhões de comida.
Mas, uma pesquisa recente mostra que apesar de tudo o nível de reprovação do prefeito Weldo é ainda inferior a pelo menos dois dos seus prováveis futuros adversários. Números animam, e o que entra pelo ouvidos anima muita mais.
E não tem faltado quem fale junto às suas oiças do prefeito o discurso animador.
Não há nada que mais anime, tanto a quem incentiva e fala , como a quem escuta e avalia, do que a perspectiva de um município hoje com receita de 17 milhões, e a partir de 2025 acrescidos, com certeza, ao menos mais dois milhões de reais.
Existe, também, uma outra soma tentadora, um bolo recheado de cerejas e morangos, algo de fazer muita gente sonhar os sonhos mais lindos: é um bolo monumental de 60 milhões de reais. Será presenteado pela CHESF ao vencedor da alongada contenda pelos royalties totais pagos pela usina. Canindé, que disputou com Piranhas é o vencedor. A ação teve o patrocínio do advogado Jose Rolemberg Leite que a sustentou com muita competência durante quase vinte anos, e deverá fazer, oportunamente, um pedido de liberação dos recursos contingenciados enquanto não era decidida a espichada contenda.
Rogério já bateu o seu implacável martelo: Weldo Mariano será candidato à reeleição.
E se a oposição permanecer rachada, o atual prefeito apesar dos escândalos e desastres, terá condições de vencer. Já se cuida até de fazer emergencialmente e ao lado do Bolsa Família, uma Bolsa Canindé, abrangendo três mil famílias
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TÓPICOS
- CENARIOS DA ORLA DA ATALAIA
Um raro instante em que o símbolo da Passarela do Caranguejo, as 2.30 desta tarde de quinta- feira estava, surpreendentemente, sem turistas à sua volta. O equipamento urbano construído no Governo de Albano, por sugestão de Fabiano Oliveira, ganhou, no governo de Jackson o Caranguejo, que se tornou um sucesso, uma atração turística.
Na Orla da Atalaia o trecho principal e muito maior construído por João Alves, um amplo local tem servido para o estacionamento de “ motor-homes “ que chegam todos os dias. Permanecem, segundo observadores, por pelo menos uma semana, e alguns, ali fizeram ao que parece as suas definitivas ou prolongadas moradas.
Na tarde desta quinta-feira lá estavam quase trinta deles, variando dos mais sofisticados a alguns assemelhados a calhambeques. Vindos das mais variadas partes do Brasil. Dizem, os seus aventurosos passageiros que o local é seguro, agradável, a praia ao lado, e dispondo de todas as facilidades da movimentada Orla, nosso cartão de visitas. Necessitam, apenas, de uma iluminação melhor e uma limpeza diária, que recolha os restos acumulados nos veículos-moradia.
Espera-se, agora, que o singelo Memorial de João Alves seja instalado em linhas arquitetônicas modernas, se possível inovadoras, e ali fiquem as fotos das principais obras por ele realizadas. A Orla é o próprio e ideal panorama que ele também imaginou e construiu.
- AUGUSTO JUNIOR E THIAGO BATALHA
Augusto Junior um radialista como exemplo, Thiago Batalha um vereador que deixou boas lembranças.
Os dois se foram quase ao mesmo tempo. Augusto Junior, seguramente, um dos profissionais que melhor percorreu a sempre conturbada e difícil trajetória, reservada aos que se aventuram na fascinante tarefa da comunicação pelo rádio.
Comedido, discreto, ele não recorria aos alardes. Passou toda a sua vida profissional numa só emissora, a Jornal, que era de João Alves e Maria. Com os dois firmou uma amizade que ultrapassaria os 40 anos, até a sua morte. Isso diz bem da sua capacidade de manter afeições e fidelidades.
O rádio sergipano terá sempre nele um exemplo de moderação, equilíbrio e compromisso com a notícia. Irmão do professor, engenheiro químico e deputado em vários mandatos Augusto Bezerra, ele não teve atração direta pelo envolvimento na politica partidária, mas, não se afastava do embate político, sempre civilizadamente.
Thiago Batalha, o Thiaguinho, tão querido pelos seus pais Dirce e Carlos Batalha, se foi muito jovem, e deixou triste uma legião imensa de amigos. Era afável, sempre solícito, disposto a fazer e servir aos amigos. Isso lhe valeu um mandato de vereador de Aracaju, que ele soube valorizar, empenhado em concretizar novas ideias e pensar a nossa cidade
A DEFINIÇÃO DO GENERAL SANTOS CRUZ
O general que discordou e avisou.
O general Santos Cruz, homem fiel à princípios e convicções, tolerou por alguns meses o governo errático e irresponsável do tenente que ao ser afastado ou quase expulso do Exército, ganhou a patente de capitão. Deixou sem alardes nem remoques o governo ao qual fugazmente pertencera. Reservava-se, apenas, a fazer criticas quando entendia que as coisas saiam do rumo e o país sofreria as consequências. Infelizmente, nem todos os militares deram ouvidos às suas advertências, e muitos deles embarcaram no projeto pessoal e desastroso do aloprado que acenava para uma era armada, e despertava ódios absurdos. Ao mesmo tempo, perdia-se em motociatas, cavalgadas, lancheatas, como se governar fosse um passatempo para desocupados.
O mito agora se revela em toda sua nudez moral e ausência de compostura.
Numa entrevista a Globo News o general Santos Cruz o definiu com absoluta precisão: “ Bolsonaro é despreparado e covarde.”
Faltou acrescentar: E destituído de caráter.
PUTIN, O SERIAL -KILLER
O exterminador de adversários.
Vladimir Putin o ex-chefe da KGB, a policia politica do regime comunista , e agora reeditando os métodos de Hitler e Stalin, tornando-se o Tzar de todas as Rússias, já faz parte da lista perversa dos potentados que se tornaram serial -killers. Putin introduziu novos métodos de assassinar, como, por exemplo, a ponta afiada de um cabo de guarda- chuva para injetar veneno num exilado político caminhando nas ruas de Londres. São numerosos assassinatos desse tipo, e quase frequentes na Rússia, onde os adversários desaparecem sem que deles se tenha noticia na mídia rigorosamente controlada pelo matador em série, que se tornou também genocida ao devastar a Nação ucraniana.
Sua mais nova vítima: o bandido que ele criara e ao qual dera poder para formar um exercito criminoso de mercenários, e que ousou desafiá-lo, aquele, com o qual tem todas as semelhanças: Ievguêni Prigojin. Os métodos da KGB eram infalíveis, e agora mais ainda se sofisticam. O aparato explosivo detonou no jato Embraer , de fabricação brasileira, que explodiu duas vezes; no ar, e ao chegar ao solo. Não restam vestígios nem pistas. Nem se irá procurá-los. Vladimir Putin segue em frente até que alguém o faça também explodir. E poderá ser um dos seus insatisfeitos generais. Isso ocorrendo no país que tem o maior arsenal nuclear do planeta é algo apavorante.
UM GESTO REPETIDO POR GOVERNADORES
O desembargador Ricardo Múcio assume o governo por uma semana.
Já faz algum tempo, os sucessivos governadores de Sergipe fazem uma cortesia, digamos assim, institucional, afastando-se, e aos da hierarquia sucessória para que assumam, temporariamente, o presidente do Tribunal de Justiça, e do outro poder a Assembleia Legislativa. Fábio Mitidieri não faz diferente. Segue a tradição. Já viajou junto com Zezinho Sobral o Vice, para que assumisse o Governo o deputado Jeferson Andrade, presidente da Assembleia Legislativa. Agora, Fábio vai aos Estados Unidos participar de um evento organizado pela LIDE, uma empresa de João Dória, e leva com ele Zezinho Sobral e Jeferson Andrade. Assume então o desembargador Ricardo Múcio. Representando o homenageado Poder Judiciário, ele, por sua vez, é merecedor de todas as homenagens.
LAÉRCIO PLANEJA , MAS DUVIDA
Laércio fazendo um planejamento duplo.
O senador Laércio Oliveira está sendo atormentado por uma dúvida. Todavia, não chega a ser cruel. Apenas, atormenta de certa forma, enquanto faz suas avaliações de ordem política, e, paralelamente, traça o futuro das suas empresas. Sobre elas vem acumulando agora excelentes notícias. Com a anunciada reabertura da antiga FAFEN, agora UNIGEL, ele teve uma vitória politica por ter trabalhado para que isso acontecesse, e, ao mesmo tempo, um contrato para prestar seus eficientes serviços de terceirização àquela empresa de grande porte, que deverá em parceria com a PETROBRAS ser consideravelmente ampliada. O que significa dizer mais oferta de fertilizantes para o país do agronegócio, hoje quase tudo importando. E por isso se faz vulnerável.
Voltando ao campo especifico da política. Nele, Laércio que acumula vitorias, elegendo-se três vezes deputado federal, e chegando ao Senado desafiando todos os prognósticos em contrário, faz cuidadoso planejamento, enquanto segue um roteiro que o levaria a tornar-se um competitivo candidato ao governo de Sergipe. Mas, para isso, teria de tomar algumas decisões, que talvez não fossem as melhores em relação às suas empresas.
É essa a dúvida que volteia entre o pragmático empresário e o político, naturalmente a acalentar justas ambições nos dois setores onde tem alcançado tantos êxitos.
DE INTERESSE PÚBLICO