NESTE BLOG:
1) AS BURRAS DE SERGIPE E OS COFRES DE MITIDIERI
2) UMA BOA NOTICIA NA PASMACEIRA POLITICA
3) UMA PEDIATRA NO COMANDO DA SAÚDE
4) ACABOU UMA CARNIFICINA VIRÃO ALGUMAS OUTRAS
5) O DISCURSO DE POSSE DO PREFEITO MACHADINHO
AS BURRAS DE SERGIPE E OS COFRES DE MITIDIERI
Com as burras ou cofres cheios, Mitidieri pode dar asas a imaginação.
Conta-se, sendo verdade ou apenas folclore que, na Velha República, um presidente do estado de Sergipe, (assim eram chamados os governadores ) querendo substituir o Diretor do Tesouro, convidou para uma conversa palaciana um comerciante aracajuano que tinha fama de sovina, e sabia, como ninguém, aumentar a sua poupança.
Conversa vai conversa vem, o presidente finalmente fez o convite para que o cidadão ocupasse o cargo de gestor das mirradas finanças estaduais. Convite aceito, depois de o convidado repetir algumas vezes, como transferiria aos filhos o comando da sua casa comercial de exportação de açúcar algodão e couros para dedicar-se de corpo e alma às novas e “ honrosas funções”. Tudo certo, houve a despedida, e antes que o escolhido cruzasse a porta o presidente em tom entusiasmado lhe diz : “ Tenho certeza que, com você, as nossas burras serão bem cuidadas”.
Dois dias depois, um outro comerciante , também abastado, ( como se denominavam então os ricos) chega ao Palácio para uma conversa com o amigo presidente.
Agastado por não ter sido ele o convidado, abre a conversa com a intrigante fofoca: “Presidente, estou espantado com a ignorância vernacular do seu convidado para gerir os nossos cofres, ele me procurou para saber onde poderia encontrar as burras das quais você o mandou que cuidasse .
O presidente, que conhecia muito bem com quem tratava, responde: “ Olhe eu não fiz o convite para que ele fosse lecionar português no Atheneu , eu quero que ele, encha os cofres, ou as burras, como também se chamam.
Sendo Burras ou Cofres, neste começo de ano , a conta do governo do estado de Sergipe no BANESE se torna a mais vistosa de toda a nossa história como ente federado, desde que se iniciou a República.
São os recursos volumosos da primeira prestação paga pela DESO, também, da receita que a Secretária da Fazenda Sarah Tarsila Andreozzi tão bem cuida de aumentar, e de empréstimos conseguidos graças à capacidade de endividamento que Belivaldo devolveu a Sergipe, e que vem sendo mantida. No governo de Mitidieri, efetivamente, as “ nossas burras” alcançam recordes. E para completar o governo federal acaba de praticamente dispensar os estados de pagarem o que devem à União. Sergipe é um minúsculo devedor, os grandes caloteiros são os estados mais ricos, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, mas toda economia de recursos é significativa.
Agora, entrando no seu penúltimo ano de mandato, enfrentando problemas de avaliação popular do seu desempenho, Mitidieri, que, como todos os seus antecessores pensa fixamente em reeleição, terá de montar uma estratégia para não se transformar em um Biden, que até governou bem os Estados Unidos, deixa uma economia em ascensão ,mas, desmoronou diante do fenômeno planetário de insatisfação coletiva, que ainda não foi perfeitamente entendida, e gera o crescimento de uma extrema direita fanática e capaz de mover uma onda populista que distorce realidades, bombardeia o bom senso com Fake News e vai ampliando seus espaços de poder.
A realidade política e social sergipana, ainda está bem distante das características que provocam as turbulências ideológicas, mas, há uma necessidade urgente de trocar o modelo, digamos assim, “ obreirista”, por um outro que sintonize melhor com o sentimento das massas.
Está ai, bem à vista, a debacle de Edvaldo Nogueira, um excelente gestor da cidade, com muitas obras realizadas em cimento, ferro, e asfalto, mas, que não conseguiu captar a alma dos aracajuanos. E também não criou laços de confiança, ou amizades sólidas entre as lideranças políticas, a começar pelos vereadores do município.
Dessa derrota não escaparam os principais nomes da política estadual.
Entre eles, e com maior estatura o próprio governador Mitidieri, que, depois de assistir de camarote a desagregação do seu grupo, decidiu entrar firmemente numa eleição já antecipadamente perdida, principalmente, quando foi explorada a estranha situação do candidato que ele passou a apoiar ao lado do prefeito Edvaldo. Luiz Roberto até então, era um cidadão acima de qualquer suspeita, um advogado e gestor público conceituado, mas, caiu sobre ele a acusação de ter sido exonerado da PETROBRAS por Justa Causa.
Isso agora faz parte do passado e o governador Mitidieri vem se dedicado a exercitar um diálogo de harmonização entre os que saíram ressabiados do confronto nas urnas.
Já conversou longamente com Belivaldo, num café inaugural. Tem buscando reaproximar-se de André Moura, de quem, assegura, nunca se ter afastado, e espera compor um grupo majoritário onde, certamente, estará Edvaldo, embora merecendo reservas de alguns. Resta, também, vencer as dúvidas a respeito de Laércio e contar com o senador ao seu lado. O outro senador, o Alessandro, que sucessivamente deu vários tiros no próprio pé, ( na condição de Delegado de Polícia, era de se esperar que ele, pelo menos, tivesse uma boa pontaria) assim, perdeu inteiramente qualquer chance de reeleição, mas, poderia constar numa chapa de deputados federais. O terceiro senador, o sempre voluntarioso Rogério, poderia ser uma hipótese de aliança abrangendo o PT, mas, isso a depender da situação em que se encontre o partido, lá, no último ano do mandato de Lula.
Diante da realidade política um tanto difusa voltemos às Burras, concretamente recheadas do governo do estado.
Delas, muito mais do que de alianças políticas poderá surgir para Mitidieri a esperada chance de reeleger-se.
Há dinheiro suficiente para que se imaginem inúmeros projetos, indispensáveis à aceleração da economia, e que farão ganhar corpo e consistência a perspectiva eleitoral para a reeleição.
Existem ações bem sucedidas. Do calendário de eventos de Mitidieri, ou seja, de festa em festa, os donos de hotéis e restaurantes de Aracaju, aumentam, a cada dia, a satisfação com os resultados. O mesmo se observa no leque amplo de atividades que o turismo abarca, desde o motorista das vans, dos táxis, dos aplicativos, ao cozinheiro , ao garçom. Constatando, todos, que o fluxo tem sido ampliado. E temos a oportunidade agora, e que não pode ser perdida, de iniciar uma campanha abrangendo a mídia nacional, para reverberar a boa notícia de que as nossas praias são as mais limpas do país. Isso, enquanto se multiplicam as praias contaminadas ao longo do nosso imenso litoral.
A Saúde e Educação representam desafios imensos. No primeiro caso, relatam os contribuintes do IPES, que os serviços prestados na área da Saúde e Previdência têm melhorado. Nos hospitais e ambulatórios, quase tudo foi terceirizado, ou seja, uma privatização total das atividades, mas, o que importa são os resultados. Embora seja difícil levar saúde rápida e eficiente aos pobres, um privilégio que no Brasil só é alcançado pelos ricos.
Na Educação, não significa nada acrescentar camarão à Merenda Escolar, mas, a ampliação do ensino integral, isto sim, gera transformações. No caso é imprescindível superar o mal -estar com os professores.
Fazer uma grande ponte entre as duas Atalaias, por sobre o largo estuário do Sergipe, poderia ser algo a encher os olhos, mas não foi o que sucedeu em relação a João Alves no caso da ponte pioneira, duramente combatida pela oposição, apontando-a como uma passagem entre o nada e lugar nenhum, ( o que o tempo encarregou-se de mostrar o contrário) mas, já era tarde. Na época a rede viária estadual virou calamidade, enquanto a ponte crescia , e sugeria uma afronta ou desperdício.
A ampliação do porto off-shore se faz imprescindível, junto à imensa área do retroporto, onde toda a logística e aproveitamento do gás e óleo da plataforma irão acontecer, necessitando de estradas duplicadas e transito seguro, fora das áreas populosas para veículos pesados.
No caso das estradas há uma urgência na duplicação da Lourival Baptista, ligando a BR-101, à pujança econômica de Lagarto, e pressão política para que o mesmo aconteça com a rodovia BR-235 até Itabaiana.
No sertão existe a boa notícia da Adutora do Leite, primeiro grande passo para dar sustentabilidade aos rebanhos e laticínios. É preciso que a obra seja acelerada, nos últimos meses os produtores de Santa Rosa do Ermírio, nossa maior bacia, tiveram de custear, semanalmente, cerca de 400 carradas de água transportadas em caminhões -pipa.
Enfim, há a necessidade de um projeto mais abrangente, para que não ocorra o colapso na mais destacada atividade econômica de Sergipe que é hoje o leite. Esse colapso já é previsto, com a carência do volumoso, como é chamada a parte verde das rações. O novo prefeito de Canindé, Machadinho, já saiu batendo tambor sobre a ideia, mostrando áreas daquele município coladas ao São Francisco, onde se poderá fazer o plantio irrigado de milho, soja, sorgo, capim e palma.
O fato de Sergipe não ter uma Universidade estadual, pouco significa agora, quando a UFS multiplica os campi por vários municípios, o mesmo acontecendo com o Instituto Federal, enquanto nas particulares o Governo Federal mantem ampliado o programa de bolsas.
O conceito de Universidade com a amplitude de saberes, e diplomas diversos a serem concedidos, passa hoje por mudanças, em face da necessidade de especialistas, e do campo virtual aberto.
Mitidieri poderia repetir o arrojo que houve nos anos distantes dos cinquenta, quando Jose Rolemberg Leite , inspirado pelo Doutor Bragança, teve a iniciativa de criar a Escola Superior de Química Industrial e o Instituto de Tecnologia e Pesquisas, este, infelizmente, agora, uma reedição de burocracias passadistas. Avanço real, corajoso para o futuro, foi trazer para Sergipe, vindos de países eslavos, os cientistas, professores Stefano, Haydou, Thanko, Yon ,que fugiram do nazismo e depois do comunismo.
Quando foi criada a UFS em 1966, a ela foram incorporadas 5 Faculdades estaduais: Economia, Contabilidade, Direito, Química Industrial, Medicina, além da Faculdade Católica de Filosofia, abrangendo licenciatura em Letras, Pedagogia, História , Geografia, Matemática; e a Escola de Serviço Social, criadas por Dom Luciano Duarte. Em 1961 surgia a Faculdade de Medicina, criada no governo de Luiz Garcia, entusiasmado com a ideia do irmão, o médico Antônio Garcia. Foi um passo decisivo para que surgisse a Universidade Federal.
Hoje, um Instituto voltado para formar especialistas em tecnologias de ponta, como a nanotecnologia, a Inteligência Artificial, poderia ser um diferencial para Sergipe. Teríamos, então, um Instituto superior para formar engenheiros altamente especializados. Poderia, como a Faculdade de Química Industrial foi, nos anos 50 e 60 tornar-se um núcleo de ciências buscado por estudantes de todo o país.
Para a transformação modernizadora e preservação do nosso Patrimônio Histórico na região central de Aracaju, já existe um projeto pronto e acabado do consagrado arquiteto Ézio Déda, que já teria merecido o aval de Mitidieri. Trata-se de algo muito vistoso, integrando cidade e rio, tal e qual o Puerto Madero, hoje, o ponto central do turismo em Buenos Aires.
Não se pode esquecer que andamos atrasados em relação às casas populares, e nisso é de bom tom que se confira, de fato, dignidade a essas moradias, sempre lançadas para longe, como se pobres fossem condenados a viver sempre em guetos
E para variar, aqui e ali um gesto populista, como por exemplo uma desoneração total para motos até 180 cilindradas, na sua quase totalidade usadas por trabalhadores, na sua maioria na faixa do salário mínimo.
E por que não iniciar novos programas, como por exemplo, um Sergipe Verde, com arborização intensa, despoluição dos rios, e estimular energias renováveis? Nesse último item seria de bom alvitre tentar aproveitar a Usina Eólica da Barra, hoje defasada, para ser acoplada a um projeto de Hidrogênio Verde.
As Burras, cheias, permitem dar asas à criatividade, ou até mesmo ao sonho.
E é preciso sonhar com um Sergipe novo, pioneiro, inovador, dinâmico, inclusivo.
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UMA BOA NOTICIA NA PASMACEIRA POLITICA
Gualberto, pensando em mudanças para reativar a política.
Francisco Gualberto surgiu na cena politica sergipana como líder sindicalista combativo, integrado a um partido entendido como se fosse excessivamente esquerdista. Gualberto, todavia, sempre foi um democrata convicto e um conciliador, por temperamento e habilidade política. Agora, após trocar de partido e caminhar para o centro sem ter perdido nenhum dos seus compromissos básicos com a questão social, faz parte do governo Mitidieri, dirigindo a antiga Imprensa Oficial, hoje SEGRASE, ao lado do jornalista e assistente social, Milton Alves, um histórico petista, e sobretudo um gestor primoroso. Gualberto imagina dar continuidade ao programa de edição de livros de autores sergipanos criado no governo de Déda. Pensa, também, em editar livros direcionados aos estudantes das Escolas Públicas, que possam manter o caixa hoje alquebrado da SEGRASE, com um parque gráfico necessitando modernização. Mas Gualberto não arrefeceu o sentimento político que nele existe , e agora, diante do que observamos nos nossos Parlamentos, ele imagina reviver, ou dar espaço para figuras politicas distantes das benesses dos Fundos partidários, Emendas vultosas, e mais ainda não envolvidos nessa guerrilha de polarização que devasta a civilidade e corrói a convivência democrática. Gualberto pensa em voltar a candidatar-se a deputado estadual. E gostaria de ter a companhia de candidatos com as mesmas características. Não diz os nomes, mas certamente imagina pessoas, talvez hoje vistas como “ velhas”, mas que teriam um bom protagonismo, como Venâncio Fonseca, Jorge Araújo, outros, somente maduros, como Iran Barbosa, Heleno Silva, Valadares Filho, Tânia Soares, e tantos mais que deram consistência à arte de fazer política. E por que não incluir entre esses, Jackson Barreto, Belivaldo Chagas, e um intelectual do porte do hoje Secretário de Cultura de Itabaiana, o médico Antônio Samarone, para mostrar um outro lado da Itabaiana do comércio e dos caminhões?
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UMA PEDIATRA NO COMANDO DA SAÚDE
A primeira pediatra a dirigir a saúde em Aracaju.
A médica Débora Leite, tornou-se, agora , a primeira pediatra a ocupar o cargo de Secretária da Saúde de Aracaju.
No plano estadual, até hoje, só um médico pediatra tornou-se Secretário de Estado da Saúde. Foi ele o notável médico e humanista Jose Machado de Souza. Isso, no governo transformador de Augusto Franco.
Com o pediatra, implantaram-se definitivamente em Sergipe os programas voltados para a saúde infantil, e a eles se deve a queda nas taxas de mortalidade de crianças que eram muito altas ainda, na segunda metade do século passado. Aliás, Aracaju, nas primeiras décadas do século 20, era, junto com Maceió, as duas capitais recordistas em mortalidade infantil. O panorama melhorou consideravelmente com a intensificação do uso das vacinas, a Sabin, é o maior exemplo, tendo feito desaparecer completamente a poliomielite no anos 70 e 80. E, nesses últimos anos, com os programas de governo que reduziram a fome e a desnutrição.
A médica Débora Leite, uma estudiosa e dedicada a esses problemas, tem plena consciência do que será administrar a sempre problemática e desafiadora pasta da Saúde.
E ela com certeza criará um espaço especial e muito mais amplo, no que se refere à arte médica de cuidar das crianças.
Com a pediatra surgem muitas esperanças.
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ACABOU UMA CARNIFICINA VIRÃO ALGUMAS OUTRAS
Sobre os escombros a insensatez da guerra.
Acabou, ou apenas arrefeceu a carnificina na Faixa de Gaza? Aliás, o que teria sobrado mesmo daquela infelicitada faixa de terra, onde se espremem, miseravelmente, mais de dois milhões de pessoas?
Diante do Hamas, o grupo de combatentes aos quais se deu o nome de terroristas, (e eles, efetivamente, não hesitam em cometer barbaridades) rugiram, durante mais de um ano os sofisticados aparatos de guerra de Israel. E não se sabe quantos foram mortos, crianças, idosos, inocentes. Setenta mil, oitenta, cinquenta ?
Sabe-se, apenas, que a morte rondou dia e noite, dizimando, colocando abaixo até a última edificação, e hoje restam escombros e cadáveres, sepultados ou insepultos. A guerra é a mais estúpida e amoral atividade que o ser humano inventou. Silenciam por algum tempo as armas, e não há vencidos nem vencedores, ambos os lados foram derrotados, e, com eles, também a nossa desmoralizada presunção de que somos seres inteligentes.
O DISCURSO DE POSSE DO PREFEITO MACHADINHO
Discurso de posse do prefeito eleito de Canindé.
No dia primeiro deste ano o novo prefeito de Canindé Jose Machado Barbosa – Machadinho- tomou posse no meio do povo, e fez um discurso traçando as linhas básicas do que pretende fazer. Foi um momento raro de sensatez e entendimento da política como arte de servir à sociedade.
Se der, nas suas ações, consistência e constância ao que falou, Canindé terá, finalmente, superado o tempo em que se pensou em tudo, menos no povo infelicitado do município.
O discurso:
"Hoje, primeiro de janeiro de 2025, aqui, e agora, vira-se uma página da história de Canindé do São Francisco. Para que essa página fosse virada e começasse um novo tempo, o único responsável foi o povo de Canindé. Não foi fácil levar sobre os ombros do povo a chapa Machadinho - Pank, quando parecia impossível vencer os obstáculos à nossa frente. E eram eles: o poder, a força do dinheiro, até mesmo da violência, dos repetidos atentados contra o exercício do voto livre. O povo de Canindé é testemunha visual dos crimes eleitorais cometidos à luz do dia. Todavia, a partir de hoje, não há mais vencidos nem vencedores. Governarei para todos os que vivem nesta terra, sem discriminar ninguém, nem tolerar qualquer forma de perseguição. O desafio que temos pela frente é enorme, por isso, estaremos concentrados, totalmente, no trabalho do dia a dia, e nos projetos indispensáveis para transformar em realidade tudo aquilo que esperançosamente imaginamos. Por isso, não há tempo a perder com a politicagem miúda, com as ambições pessoais, com as questões menores, os velhos hábitos. Também, não haverá tempo nem espaço, nem oportunidade, para que se alimentem vaidades. Nosso propósito é fugir da mediocridade, e dar consistência técnica e operacional à nossa administração. Para isso, estaremos cercados por técnicos de alto nível, por assessorias e consultorias, onde estarão pessoas experientes, qualificadas, e testadas em outras funções que ocuparam. Da nossa equipe, iremos, diuturnamente, cobrar resultados e rapidez nas ações. Não transigiremos com o erro, nem seremos condescendentes com a ausência de dedicação integral aos cargos ocupados. Isso significa imprimir dinamismo e criatividade à nossa administração, que, necessariamente, terá de ser modernizadora e eficiente. Faremos valer, neste município, os princípios básicos de uma verdadeira democracia, ou seja, respeito ao povo, responsabilidade na aplicação dos recursos públicos, e absoluta transparência em todos os atos administrativos, a começar pela divulgação mensal da receita, dos gastos, e onde e em que se aplicou o dinheiro. Além disso, para fortalecer ainda mais a cidadania iremos criar um número de telefone, a ser usado por todos que desejarem se comunicar com a Prefeitura, levando suas ideias, suas reclamações, seus pedidos, suas sugestões e críticas. Nos tempos da INTERNET, o povo não pode ficar mudo. Durante a campanha, fizemos promessas, e assumimos compromissos. Sabemos que o ano que começa não será um tempo fácil, sabemos do volume de erros e de dívidas que teremos de corrigir. E e de pagar. Mas, não perdemos tempo. Desde o dia seguinte à eleição, começamos a agir em diversos setores. Já temos projetos sendo construídos, contatos realizados, parcerias feitas. A posse, no dia de hoje, será apenas uma continuidade do trabalho informal já sendo feito. Para isso, teremos ao nosso lado a presença entusiasmada e leal do vice-prefeito Joselildo Pank. Na Câmara de Vereadores, contaremos com a participação democrática de todos os vereadores, inclusive, na tarefa de fiscalizarem os nossos atos. Quando candidato, precisamos do apoio do povo. No exercício do mandato, precisaremos muito mais. Agora, a união será indispensável, porque o interesse maior do nosso município é o que nos reúne, e nos dará mais forças. Nossa chapa foi vitoriosa pela vontade decisiva do povo, dessa forma, não teremos “rabo preso” com interesses que não sejam, exclusivamente, aqueles relacionados ao bem estar e à prosperidade da população canideense. Com independência para tomar decisões e agir sem tolerar abusos, entre eles o mais grave: o uso indevido da máquina administrativa. Neste instante, diante do povo, neste dia festivo de posse, reafirmamos o nosso compromisso, e damos consistência às promessas que foram feitas, quando lutávamos pelo voto. Olhando esta multidão, relembro dos enormes comícios, onde falávamos sobre os problemas, sobre as mazelas do nosso município. E ali, tentando evitar que o povo perdesse a esperança, procuramos mostrar que era possível construir um futuro melhor. Assim, a cada vez que fazíamos uma promessa, sentíamos cair sobre nós o grande peso da responsabilidade; o dever de não mentir, de não ser mais um que viesse a enganar o povo. Por isso, perdemos algumas noites, pensando em como acender chamas de esperança, naquele clima de campanha, e com o imenso compromisso de manter, depois, essas chamas acesas. Agora, temos a convicção forte de que a chama da esperança continuará acessa. E poderemos, de forma tranquila e segura, acreditar que as metas traçadas serão cumpridas. Algumas dessas metas podem parecer até ambiciosas, mas, o homem público, o político que valoriza a forma de fazer política, precisa pensar grande, ir além do que é apenas comum, aquele “feijão com arroz”, dos que não demonstram garra e vontade firme para fazer, da política, a grande ferramenta de mudança, na construção das metas mais audaciosas. Não nos faltarão vontade política, e esforço pessoal, para que, de fato, ao longo desses quatro anos que se iniciam, a mudança com a qual sonhamos juntos, haverá de tornar-se realidade. A meta principal é transformar Canindé num município próspero, e tendo uma gente feliz, com acesso ao Emprego, à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. Assim, ao longo do nosso mandato, iremos anunciar: Canindé, livre da Fome; Canindé Livre do Analfabetismo; Canindé chegando aos primeiros lugares no Brasil em Educação, Saúde, e atividades culturais; Canindé, livre do desemprego; Canindé, o Polo Turístico que mais cresce em Sergipe; Canindé, entre as três maiores bacias leiteiras de Sergipe; Canindé, líder em ações ambientais. Esta, é a grande transformação, a revolução pacifica e sensata, que pretendemos fazer, sacudindo as estruturas esclerosadas, afastando de nós os acomodados, os preguiçosos ou incompetentes, e dando o exemplo de acordar cedo e dormir tarde, aproveitando da melhor forma possível o espaço de tempo desses quatro anos em que estaremos inteiramente dedicados a honrar os compromissos assumidos com o povo. A página virou, um novo caminho será percorrido. O povo decidiu, desejou, e fez a mudança. Agora, é tempo de sonhar, trabalhar, inventar, acreditar , agir, e ter fé. Agora, é o tempo do povo. Que DEUS nos dê força, inteligência, coragem, firmeza, e nos ilumine, para seguirmos a rota, a caminhada de esperança que agora apenas começa."
VIVA O POVO DE CANINDÉ, VIVA SERGIPE, VIVA O BRASIL