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NESTE BLOG:
1) A POLÍTICA SERGIPANA E AS SURPRESAS DE UMA PESQUISA
2) GOOGLE SEM FREIOS FAZ TERRORISMO EXPLICITO
3) PETRÓLEO , SER OU NÃO SER EIS A QUESTÃO
4) UMA AGENCIA DO BANESE
A POLÍTICA SERGIPANA E AS SURPRESAS DE UMA PESQUISA
A lista surpreendente dos preferidos ao senado.
Uma pesquisa eleitoral elaborada por uma agencia que, garantem, não trabalhar com base em acertos prévios sobre resultados, revelaria um quadro surpreendente , ou seja uma fluidez ou inusitada instabilidade nas reações da opinião pública.
Essa pesquisa não foi feita para ser divulgada, circula apenas num círculo restrito do nosso universo político, e são poucos os que a ela tiveram acesso.
Mas, sempre existem os inevitáveis vazamentos. Costumava advertir, lastreado na sua perspicácia e experiencia o governador Augusto Franco: “ Segredo de mais de três é
comício .“
Então, confirmando a sentença do Dr. Augusto, a pesquisa transitou além do espaço cuidadosamente reservado, de onde se imaginaria que ela não escorresse.
O que teria revelado a pesquisa? Com relação à disputa pelo governo registraria uma considerável redução da margem de vantagem que alcançou na eleição passada o agora prefeito de Itabaiana Walmir de Fracisquinho, sem deixar, contudo, de manter-se na liderança. Todavia ,Nujma a pesquisa revelaria que o único nome com força suficiente para enfrentar Walmir seria o governador Fábio Mitidieri. Numa tentativa de reeleição Fábio nadaria de braçada num mar de circunstancias que lhe são muito favoráveis. Cofres cheios, possibilidade ampla de articular alianças e desenvolver projetos que afaguem as expectativas de variados setores da sociedade.
Mitidieri até já teria avançado na questão da escolha de um vice.
Parece nos meios políticos não haver duvidas sobre isso, e entre os aliados nada de restrições ao nome bafejado do deputado presidente da Assembleia Jeferson Andrade. Numa comemoração havida semana passada na fazenda do deputado em Lourdes, o governador Mitidieri, diante de mais de mil aliados, empenhava-se em desfazer as possíveis relutâncias.
Isso, enquanto Francisquinho continua tentando percorrer um trajeto repleto de obstáculos nos tribunais.
Mas, esse já era um cenário desenhado e bastante previsível.
A surpresa maior, quase impensável, são os números relacionados à disputa pelas duas vagas que existirão para o Senado na eleição do próximo ano.
A pesquisa não listou nomes, foi espontânea , e apareceu então o seguinte resultado: em primeiro lugar , com a reeleição garantida o senador Alessandro Vieira, que há poucos meses era tido com dificuldades até para uma alternativa de concorrer à Câmara Federal. Desta vez, Alessandro teria a seu favor o volume de emendas que direcionou para diversas prefeitura, e, afirmam os prefeitos, seguindo um critério republicano. Ele conta com o apoio antecipado e explícito do governador, que ter-lhe-ia no interior do estado, facilitado o acesso à expressivas lideranças políticas.
Alessandro apareceria na pesquisa com uma boa margem de votos acima do segundo colocado, que também tenta a reeleição, o Senador Rogério Carvalho. Essa posição destacada de Rogério não chega a surpreender , porque, em 2018, enfrentando condições adversas ele venceu a eleição, e chegou a ser comparado a um “ trator” que abre caminho aos votos.
Já o terceiro colocado, não é apenas uma surpresa, mas, espanta uma parte considerável do eleitorado que entende a política como um espaço onde predominaria a sensatez, e constatando que uma parte desse espaço estaria propenso a inclinar-se para o radicalismo político, cometendo o equivoco de acreditar em promessas simplistas, enganosamente alcançáveis pelo grito.
O terceiro colocado no ranking das preferencias populares para o Senado é o deputado federal Rodrigo Valadares.
Na quarta posição estaria o ex-deputado André Moura, que tem ao seu lado dezenas de prefeitos e vices no interior, mas, suas dificuldades em Aracaju se ampliaram em face da derrota sofrida pela sua filha , a deputada federal Yandra. Na corrida para a Prefeitura, ela surgiu simpática , esbanjando juventude, energia, discurso abrangente, e assim, oferecendo uma alternativa inovadora ao eleitorado. Mas , como se viu, o racha entre aliados, e a troca de ofensas, pavimentaram o caminho da candidata de oposição Emília Correia.
Na quinta posição da lista aparece o ex-prefeito Edvaldo Nogueira, também pesadamente afetado na imprevidente “ batalha de Aracaju”. Mas, o fato dele surgir na lista, sem ter popularizado sua pretensão de tornar-se candidato ao Senado deve ser, para ele, algo até alentador.
O resultado da enorme decepção do eleitor em relação ao pior Parlamento federal da nossa história, revela-se mais contundente na Câmara Federal, onde a possibilidade de reeleição dos atuais ocupantes não é das melhores. Escapa, todavia, o deputado federal Rodrigo Valadares , refugiado na “ bolha” do bolsonarismo mais extremado, que não é pequena, e costuma levar ao altar das suas preferencias todos os que sintonizam com excentricidades, assim, tornando um parlamentar sem nenhum desempenho prático, sem gerar resultados concretos a Sergipe e ao país , um dos principais cotados para o Senado Federal.
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GOOGLE SEM FREIOS FAZ TERRORISMO EXPLICITO
A mega empresa, comete crimes e fica impune.
Quando se fala em regulamentação das mega plataformas nas redes sociais, surge um coro até raivoso de radicais da extrema direita a denunciar o “ grave atentado à liberdade de informação”. Algo que evitaria, por exemplo, o terrorismo agora cometido pela poderosa Google , aquela empresa que exerce em todo o mundo uma enorme influência na opinião pública. No Brasil não é diferente, e a situação é mais grave ainda, porque, segundo pesquisas, o brasileiro é o povo que demonstra maior credibilidade a tudo o que surge nas redes sociais, mesmo os maiores absurdos.
A Google, simplesmente, fez terrorismo. Assustou, aterrorizou mais de um milhão de pessoas vivendo em torno de Ubatuba, uma cidade praiana paulista, e o seu entorno, abrangendo parte do sul fluminense, e sudeste mineiro, fazendo um alerta sobre a proximidade de um terremoto chegando a alcançar quase cinco pontos na escala de Richter, que chega a nove. Pessoas abandonaram suas casas na madrugada, alguns foram parar em hospitais, ou seja, montou-se um panorama de correria e caos, até que entraram em cena fontes oficiais e desmentiram tudo, enquanto o Google logo reconhecia o “erro” ( na verdade seria um gravíssimo crime) e apenas pedia desculpas, acrescentando que a plataforma por algum tempo ficaria fora do ar.
Se qualquer veiculo de comunicação, cometesse a mesma barbaridade, seus responsáveis agora estariam sendo submetidos a inquéritos policiais, e seria todos processados como determina a lei, que nesse caso existe, e se faz presente. Mas o Google, do alto do seu mega poder e da inviolabilidade que assegura a plena impunidade, poderá, em seguida, vir a cometer crimes semelhantes, até anunciando o próximo fim do mundo.
Quanto a terremoto, a grande maioria dos brasileiros nem sabe que trata-se do único fenômeno da natureza que é absolutamente imprevisível. O que existe de conhecimento cientifico permite, apenas através de sensores que existem em inúmeros locais, detectar os efeitos de algum tremor de terra ocorrido em qualquer parte do mundo, e quando se verifica, por exemplo no mar, e com forte intensidade, logo são acionados os alarmes de tsunami, aquelas ondas gigantes que avançam sobre a praia.
Em outubro de 1938, quando o poder do rádio recentemente surgido, já se consolidava, principalmente nos Estados Unidos e Europa, um bilionário excêntrico, Orson Welles, anunciou numa emissora de rádio de Nova York que a terra estava sendo invadida por legiões de belicosos marcianos. Causou pânico, e Wells passou um bom tempo respondendo a processos por perturbar o sossego público.
Na época, não havia ainda a regulamentação que hoje existe, disciplinando o uso do rádio .
Só para avivar a memória: na Alemanha, desde o início daquela década, o ditador Hitler, que no ano seguinte deflagraria a Segunda Grande Guerra Mundial, fazia o uso escancarado das nascentes emissoras de rádio, para disseminar o ódio contra outros países e raças, como aos judeus, principalmente. No poder desde 1933, ele já mandara alguns milhões de pessoas para os campos de concentração e extermínio.
Adolf Hitler parece agora ser uma espécie de “ modelo remodelado “ para extremistas, como é o notório caso do trilionário pra lá de excêntrico e danoso Elon Musk, que, ao lado de Trump forma o binômio que governa os Estados Unidos e ameaça o mundo.
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PETRÓLEO , SER OU NÃO SER EIS A QUESTÃO
Enquanto houver petróleo no mar ou em terra, não há dúvidas que vão ganhar dinheiro com ele.
O petróleo e o gás só deixarão de ser extraídos do fundo da terra e no mar, quando um dia deixarem de ter valor econômico. Isso poderá acontecer de duas formas: quando as jazidas estiverem esgotadas, ou deixarem de ser economicamente viáveis; ou, por outro lado, quando as energias limpas forem mais baratas, em quantidade suficiente para substituírem os agora malsinados combustíveis fósseis.
De nada adianta a repetição de que a terra, o nosso planeta, está ameaçado de tornar-se um forno inabitável, (o que é exatamente verdadeiro) pelo acúmulo na atmosfera do gás carbônico que resulta da queima do petróleo, do gás, do carvão.
Costuma culpar-se o capitalismo pela devastadora ganancia, mas é bom registrar que a maior das devastações ambientais aconteceu exatamente no leste da Europa onde estavam os países chamados comunistas.
Quem faz de trem o trajeto entre Moscou e São Petersburgo, um trecho em torno de oitocentos quilômetros, enxerga ainda, em ambos os lados, o cenário impressionante de enormes extensões de terras afetadas pelo uso intensivo da mineração, de industrias fumarentas, altamente poluidoras, e extinção das florestas. A justificativa era a corrida pela produção, objetivando demonstrar a superioridade da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, como ficou sendo chamada a Velha Rússia, e onde, segundo o oficialismo dominante se “forjava o novo homem soviético.”
Agora, Trump aconselha: Drill Baby, Drill Baby. Perfurem meninos, perfurem. É a senha para o reinicio total da exploração do óleo e gás em qualquer ponto dos Estados Unidos, no mar, em terra, nas áreas sensíveis do Alasca, livres das restrições, desconhecendo o que seja meio ambiente.
Trump poderá alcançar mais sucesso popular se, a médio prazo, o petróleo abundante causar uma baixa no preço da gasolina.
Sem esse tipo de exagero negacionista que pretende retomar até a exploração de antigas minas de carvão, e liberar indústrias para soltarem a quantidade de fumaça que quiserem, não existe outro caminho a não ser explorar as jazidas disponíveis, e tentando reduzir os danos ambientais, com outras ações paralelas, a exemplo do plantio de árvores, do reflorestamento de áreas degradadas, ao mesmo tempo em que a tecnologia poderá ir descobrindo formas de reduzir as emissões de gases poluentes. Sobre essas ações possíveis e práticas não se sabe se a Ministra Marina ensaiou alguma providência. Já se comenta que ela poderá ser substituída pelo ministro Márcio Macedo, um biólogo que foi bom Secretário do Meio Ambiente em Sergipe, e aqui elegeu-se deputado federal. O problema é que para o lugar dele na ante -sala de Lula poderia ir a Gleise Hoffman . E aí mora o perigo.....
Há muito o que fazer nesse sentido, e mais ainda na montagem de um parque cada vez maior de energias renováveis, coisa que o Brasil já faz há alguns anos, e mais intensifica a cada dia. A energia solar se expande, enquanto temos um modelo raro no mundo: a combinação de hidrelétricas com as energias solar e eólica, um modal de produção limpa, que dispensa ou aposenta o petróleo.
Assim, diante do mundo não deveremos nos sentir constrangidos por explorar jazidas de óleo e gás, como se fará agora na chamada Margem Equatorial, no mar, quase em frente da foz gigantesca do Amazonas. Os argumentos contrários são inconsistentes, mas Lula não precisa investir contra o IBAMA, enxergando no próprio governo uma espécie de “ lenga -lenga “ retardatário.
A PETROBRAS já montou o que é necessário para enfrentar um eventual vazamento que vier a acontecer no campo marítimo, coisa rara, bastante improvável.
Marina faz cara feia contra a exploração, quer que as jazidas permaneçam intocadas, demonstrando ignorância em relação ao mundo do petróleo, que ela poderia enxergar um pouco adiante, nas águas da Guiana, região do Ezequibo, onde estão as maiores petroleiras do mundo, cavando, cavando, tirando óleo e gás do mar, e podendo a qualquer momento, se houver vazamento, atingir toda a costa do Amapá, toda a região da foz do Amazonas.
Enquanto isso, milhões de pessoas vivem precariamente na Amazonia brasileira , e seriam, de fato, beneficiados com os vultosos recursos que virão da indústria do petróleo e gás ali instalada. Se o Brasil não explorar as jazidas, Marina precisa saber que outros virão explorá-las.
Mais do que qualquer argumento, fala a voz poderosa do interesse econômico, e afinal, é através dele que sobrevivemos todos.
O Brasil não pode desempenhar o papel idiota de ser um anjinho super bem comportado, obedecendo rigorosamente a todos os protocolos ambientais, que, em alguns casos, representam utopias, no momento inalcançáveis, e, em relação aos quais, os países ricos que exigem de nós o esforço, jamais os obedeceram.
Lula está certo, embora a língua solta tantas
vezes o faça soltar petardos de desconexões. Como acontece agora, com essa insensatez de não tratar exclusivamente pela via diplomática a questão das taxações do aço brasileiro pelo presidente Trump, com o qual aliás, Lula deveria tentar um diálogo, no momento impensável. Isolados, estamos até ameaçados no próprio BRICs. Onde Trump conversa a qualquer hora com Putin e com o Premier indiano, Narandra Modi, e fará o mesmo com a China, mais cedo ou mais tarde.
Mas agora cabe a pergunta que nunca deverá calar: quando a PETROBRAS que vai iniciar ainda uma pesquisa em relação às prováveis gigantescas jazidas na bacia da foz do Amazonas, voltará a Sergipe, não para pesquisar, mas, para explorar jazidas já localizadas e avaliadas no nosso litoral, em situação muito mais favorável do que as existentes na chamada Margem Equatorial ?
Esqueceram do Sergipe ? Lula com a resposta...
UMA AGENCIA DO BANESE
Agência do Banese na Atalaia, onde os clientes são muito bem tratados.
Há uma agencia do BANESE que faz o resiliente e útil “ tamborete” sergipaníssimo ser muito bem avaliado. Trata-se da agencia na Atalaia, gerida com muito zelo e competência por Pedro Xavier. Ali, há um clima atencioso, desde os seguranças aos caixas, os espaços são arejados, não se registram aglomerações. E houve um tratamento discreto e resolutivo em relação aos moradores de rua, quase sempre drogados, que costumavam vir acomodar-se à sombra da agencia, e afastavam clientes temerosos.
Aquela agencia representa mais um ponto positivo para a administração do presidente Queiroz e sua equipe.