Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
A CIDADE INTELIGENTE QUE ARACAJU PRETENDE SER
26/11/2018
A CIDADE INTELIGENTE QUE ARACAJU PRETENDE SER

O prefeito Edvaldo Nogueira tem arejado a administração municipal com ações inteligentes. Seria essa a característica que quer dar ao seu mandato, com o objetivo ainda maior, de fazer da capital uma cidade da qualidade de vida. Há etapas ainda a vencer no trajeto, talvez, uma das mais urgentes seja livrar Aracaju da fedentina que acompanha sua orla do Sergipe, do Poxim, toda a extensão dos seus canais, calamitosamente poluídos.

É, exatamente essa calamidade, que afeta desde os bairros mais pobres da periferia, chegando ao recanto que seria dourado, onde vivem os de alta renda, que também tapam os narizes, mas não pisam na lama como os pobres dos bairros distantes. Questões no âmbito social sobre as quais passa o seu olhar compreensivo a vice prefeita Eliane Aquino, preparando-se para a transição até a vice-governança.

A fedentina não é uma tarefa somente a caber nas prerrogativas do prefeito. É imprescindível que se modele um conjunto de parcerias, onde estariam, além de Aracaju, o governo do estado, os ministérios públicos estadual e federal, as prefeituras da Barra, São Cristóvão, Socorro, Itaporanga, Santo Amaro e Laranjeiras, o IBAMA o ICM-Bio e a sociedade civil.

O desafio do planejamento da cidade para o hoje e o futuro, a necessidade de dar agilidade e eficiência à administração, constam da agenda de Augusto Fábio Oliveira, um previdenciário que foi convocado pelo governo do estado e agora integra a equipe de Edvaldo. Ele faz um papel no plano da administração pública comparável ao que conseguiu montar, no plano federal o ministro Hélio Beltrão, que desburocratizou o Brasil. Depois, o Brasil ainda no período militar reburocratizou-se.

Para evitar esse retrocesso que poderia acontecer no futuro, Augusto Fábio trata de blindar todas as possíveis vulnerabilidades, e o essencial, no seu entender, é a completa profissionalização do serviço, com as atividades de carreira sendo fortalecidas. A economia alcançada com a digitalização, o uso racional de todas as ferramentas, está liberando recursos para financiar o próprio processo de transformação. Um exemplo: a prefeitura de Aracaju realiza leilões mensais de bens descartáveis.


 


 

Voltar