DO “DREADNOUGHT" DE PAULO GUEDES À QUASE GUERRA BRASIL x ARGENTINA
(A Dreadnougth, empresa de Paulo Guedes num paraíso fiscal faz lembrar dos navios dreadnougths comprados pelo Brasilque quase nos levam a uma guerra com a Argentina)
Hoje em dia a maior parte da população brasileira lida cotidianamente com a língua inglesa. Quando o “sol nunca desaparecia sobre a extensão do império britânico", vários povos colonizados da África e Ásia aprenderam a falar o inglês, e alguns países o colocaram ao lado dos seus idiomas originais. Na Índia que tem quase um bilhão e quatrocentos mil habitantes, cerca de cem milhões falam o inglês.
O judeu-polonês Ludwik Zamenhof criou, no fim do século dezenove o Esperanto, língua que ele ambicionava fazê-la universal. Não conseguiu alcançar o seu intento, o Esperanto é hoje apenas uma excentricidade, enquanto o inglês tornou-se idioma global.
Finda a Segunda Grande Guerra, em 1945, o Império britânico começou a encolher, enquanto a sua ex- colônia no novo mundo assumia uma posição hegemônica como potência militar e econômica ,e, a partir de então , o seu predomínio tecnológico e cultural quase nos obriga a utilizar, frequentemente, os termos ingleses. Quando se pergunta a alguém de uma família brasileira pobre e destituída de conhecimento como a meninada conseguiu estudar durante a pandemia, se ouvirá a resposta : “tava tudo onlane". No caso, a fonética sofre curiosas variações.
Com frequência, surgem termos novos que acabam incorporados à nossa “última flor do Lácio”, ou, aparecem outras estranhas, com assiduidade, frequentando de forma incômoda os nossos noticiários. É o caso agora da palavra “dreadnought”. Pronuncia-se “dreednot”, com o t final aspirado.
Dreadnought, entrou em destaque por ser o nome da polêmica empresa que administra a fortuna, em dólares, de Paulo Guedes no paraíso fiscal das Ilhas Virgens.
Significa: encouraçado. Não esquecer que Paulo Guedes é o nosso ministro da economia, e que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o imita, refugiando-se nesses redutos, sempre preferidos por mafiosos, traficantes e espertalhões de variadas cepas.
Paulo Dantas Brandão, jornalista que faz primorosas e consistentes análises, abordando temas da realidade brasileira, já explicou o significado da palavra, e a importância bélica e estratégica dos dreadnoughts, os poderosos navios que a Inglaterra começou a construir no começo do século passado. Paulo, também vergastou e leniência apática do nosso país, onde os que comandam a economia preferem ter seu capital protegido num sistema bancário pirata, isento de impostos, e com sigilo absoluto. Assim, demostram, explicitamente, que não confiam na eficácia da própria politica econômica que traçam.
Paulo Guedes, ou “Posto Ipiranga”, oráculo do político deslustrado que chegou à presidência, além de falastrão e grosseiro, limita-se a responder sem substancia às perguntas banais que recebe, e vai tocando, com improvisações e superficialidades, uma politica econômica dando sinais de esgotamento. Mas é esperto e ousado na proteção aos seus interesses e aos daqueles encapuzados operadores financeiros, entre os quais ele mesmo se inclui.
O próprio nome escolhido para a sua empresa off-shore, é significativo: dreadnought, um encouraçado de aço, incólume a qualquer investida, capaz de resistir a todas as tormentas, guardando, nas suas entranhas, inatingíveis fortunas garantidas com a estabilidade do dólar, uma moeda universal, nada parecida com o real instável, duvidoso, decadente, que ,nos últimos três anos teve um desastroso histórico. Em 2020, o Real perdeu quase 30% do seu valor face à moeda americana, hoje, está entre as quatro moedas de países emergentes com maior desvalorização.
Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, artífices da façanha, estão absolutamente tranquilos. Enquanto os brasileiros, talvez incautos, acreditando no que eles e o chefe supremo prometiam, viram o Real deteriorar-se sem remédio, enquanto os espertalhões estavam bem protegidos à “ bordo” dos seus dreadnougts.
Mas, afinal, o que tem a ver a Argentina, por aqui nossa desventurada vizinha com os dreadnoughts?
Expliquemos então.
O país portenho é participe de uma curiosidade histórica. No episódio, argentinos e brasileiros foram envolvidos e chegaram à beira de uma guerra. Treze anos decorridos após a instalação da República, o Barão do Rio Branco assumia a chefia do Itamaraty, ou seja, o comando das relações exteriores do Brasil. Rio Branco era um atento observador do equilíbrio militar entre o Brasil e a Argentina. Tinha uma visão estratégica, voltada principalmente para o poder naval, e cresciam as suas preocupações com a situação de fragilidade da nossa esquadra, que não se renovara desde a guerra do Paraguai. Recebeu o apoio do Ministro da Marinha e foram ao presidente Afonso Penna para expor a nossa vulnerabilidade diante de um possível ataque da marinha argentina, cujos navios poderiam bombardear o Rio de Janeiro, de uma distancia onde não seriam alcançados pelos tiros dos canhões, nos fortes que protegiam a cidade, e neutralizariam, também, contra-ataques efetuados pelas sucateadas belonaves brasileiras. Pouco tempo depois, o governo brasileiro assinava um contrato com estaleiros ingleses para a construção de dois moderníssimos encouraçados (dreadnoughts) de vinte mil toneladas, armados com poderosos canhões. A classe dreadnought era o que havia de mais avançado em navios de guerra, e desequilibraria totalmente a balança do poder naval entre o Brasil e Argentina, invertendo a nossa situação, e deixando Buenos Aires vulnerável a um ataque, e ao bloqueio do estuário do rio da Prata. Na época, só a Inglaterra possuía na sua esquadra aqueles colossos. O Brasil se tornaria então uma potencia naval na América do Sul, e isso alarmou os argentinos.
O chanceler argentino Estanislao Severo Zaballos e o brasileiro Rio Branco tinham uma aversão antiga e recíproca, e isso dificultava qualquer entendimento. Sabendo que os dreadnoughts encomendados pelo Brasil ainda demorariam uns quatro anos até ficarem prontos, Zaballo convenceu o presidente argentino Figueroa Alcorta, a convocar o ministério, e durante a reunião, leu a minuta de um ultimato ao Brasil, dando um prazo de oito dias para que a encomenda aos ingleses fosse cancelada, findo o qual a marinha argentina bombardearia o Rio de Janeiro, e o exército atravessaria as nossas fronteiras. O ultimato foi aprovado, mas o ministro da marinha argentina discordava do ataque, por entender que uma guerra com o Brasil seria desastrosa. Além do mais, tivera certeza de que não passava de fake news a noticia que se tornara o “caso de guerra”, espalhada pelo belicoso Zaballos . Tratava-se de um telegrama cifrado dirigido por Rio Branco ao embaixador brasileiro em Buenos Aires, decifrado propositalmente de forma errônea, pelos agentes de Zaballos.
Rio Branco levou então a nossa diplomacia às alcovas. Seduziu a atriz francesa Marguerite, (que era amante de Zaballos) usando o seu charme pessoal e o fascínio irresistível de reluzentes pedras brasileiras, e assim, obteve a cópia exata do telegrama, e do outro, com o texto falsificado; em seguida, divulgou matéria paga nos três maiores jornais argentinos, comprovando a fraude. Zaballos, corneado e desmoralizado pela mentira não teve outra alternativa a não ser a renúncia.
E as belonaves do país amigo apagaram os seus fogos.
A diplomacia brasileira já viveu tempos em que esbanjava inteligência, habilidade, e cultivava sutilezas.
LEIA MAIS:
OS CANDIDATOS E O TEMPO PARA BELIVALDO DECIDIR
(Até agora só Rogério se declarou candidato, os outros esperam o sinal verde, mas já estão em campo tratando de consolidar seus nomes)
“Tudo que é do presente, tem sua raiz no passado". A frase é do escritor francês Alexandre Dumas, na apresentação da sua edulcorada biografia de Giuseppe Garibaldi, italiano, marido de Anita, brasileira , que se tornaram heróis de dois mundos.
Dumas, um cultor da história, queria ressaltar, com isso, a necessidade de conhecê-la, para evitar erros futuros.
A história, em certos casos, pode ser até o dia de ontem, para quem deseja avaliar e assimilar os fatos como se fossem importantes lições.
Fazer política é um constante aprendizado dos fatos de hoje e de ontem, lastreando, sempre, um projeto de futuro.
Chegamos, neste ano que quase sem pandemia se encerrará, ao momento nevrálgico, quando o processo de escolha dos candidatos especificamente ao Executivo e ao Senado se vai afunilando, e urge, então, que os nomes surjam, sejam definidos, se tornem apresentados, e se envolvam diretamente no debate político, com as suas posições já definidas.
Em setembro, quase já se admitia que os candidatos tanto do governo como do PT, este, de ultima hora burilando um discurso de oposição, já estariam terçando suas armas retóricas, apenas, aguardando o instante do anuncio. Rogério, que dá as cartas no seu grupo, acreditando que a sua imagem cresceu em face da atuação que vem tendo na CPI da pandemia, saiu na frente, alegando não ter convencido Belivaldo a trabalhar o seu nome para formarem um grupo. Ou seja, esperava que pelos seus “olhos azuis" todos os demais fossem seduzidos, e o carregassem num festivo andor, escalando as vetustas escadas do Olímpio Campos, aliás, hoje apenas um Museu, ofertando-lhe um mandato de governador. Isso obviamente não aconteceria.
O grupo hoje no poder executivo, tal como agora é composto na sua heterogeneidade compactuada, sempre considerou, desde o desaparecimento de Marcelo Déda, que o PT nunca passaria mesmo de um “companheiro de viagem”, em um trem do tempo, do qual, tanto um como outro desembarcariam, a depender das circunstancias. Não houve, portanto, surpresas maiores.
Mas ai veio o contratempo, comparável a um abalo sísmico imprevisível, ou, pelo menos, visto como improvável. O STF condenou André Moura. Ele se move em defesa de direitos que entende violados, numa rara somação de fatos que apontam para falhas nas sentenças, até ainda não inteiramente publicadas, existe a esperança alimentada pelos seus advogados de que ele venha a poder ser candidato, seguramente, não a Senador, mas, à Câmara Federal, se não prevalecer, tempestivamente, o impedimento da inelegibilidade. Tudo é ainda complexo e um tanto nebuloso.
Nesse cenário, o governador Belivaldo a quem cabe a coordenação , a paciente oitiva de todos os aliados, e interessados, e a descoberta de um caminho para o consenso, entendeu, por uma questão ética, e de consideração a André Moura , que não deveria avançar nos entendimentos, esperando do aliado atingido pelo imprevisto a palavra final. Isso, aliás, não altera o cronometro dele, que o teria regulado para dar o sinal de partida, assim que cessem os estrídulos da folia de um fevereiro pós pandemia.
E ai entram as avaliações feitas a partir de semelhanças com eventos sucessórios do passado recente.
Belivaldo terá analisado minuciosamente esses fatos, e com o seu faro político, já imaginado qual a composição que melhor poderia traduzir o êxito eleitoral, objetivo de toda a ação politica.
Nas entrevistas recentes, Belivaldo tem destacado que respeita todos os que se lançam como candidatos, inclusive ao Senado, entendido como uma vaga a ser preenchida pela impossibilidade que teria agora André de preenchê-la, observando apenas que, no caso, deveria haver mais comedimento, visando evitar que sejam criadas possíveis mágoas dentro do próprio grupo.
Entre os governistas o quadro está formado, sem possibilidade de ampliação, a ser filtrado entre os possíveis candidatos: Ulices Andrade, Fábio Mitidieri, Laércio Oliveira e Edvaldo Nogueira.
Tudo a depender da soma de apoios e das avaliações últimas, neste caso, através de pesquisas sobre as chances eleitorais de cada um. Pouco vale um candidato saído dos bolsos, até mesmo com a unanimidade de apoios, se ele não for competitivo, bem avaliado por quem em ultima analise define: o eleitor.
No PT anda acontecendo uma busca por alianças, Rogério, saído faz poucos dias do governo, se classifica como oposicionista e crítico, e aproxima-se dos Valadares, pai e filho, ainda não recuperados de sucessivas derrotas, mas, que se mantiveram de fato na oposição, desde que houve o rompimento com Jackson Barreto. Tendo Valadares pai, nesse ínterim, perdido o Senado, e Valadares Filho, disputando cargos diferentes de governador a vice-prefeito, acumulado derrotas e interrompendo uma carreira de sucessos, quando candidatava-se a deputado federal.
O senador Alessandro Vieira, avaliando uma possível projeção nacional, pelo seu ótimo desempenho na CPI, tenta um voo mais alto pleiteando o Planalto. Não se trata de um projeto absurdo, ou sonho irrealizável, mas, sem duvidas, uma difícil jornada a percorrer. Ele tem qualidades pessoais para disputar o mais ambicionado e difícil cargo da República.
A Delegada Daniele, depois de revelar consistência eleitoral na disputa pela Prefeitura de Aracaju, transita entre as possibilidades de concorrer tanto ao governo, como ao Senado ou à Câmara Federal. Os resultados das pesquisas, lhe deixam sorrindo.
Para o Senado há uma escassez de nomes viáveis. No PT, animam-se tanto Eliane Aquino como Márcio Macêdo.
No campo agora deserto com a improbabilidade de André Moura, animam-se Jackson Barreto e Laércio Oliveira, restando convencerem de que trocariam quase a certeza da eleição de ambos à Câmara Federal, pela duvidosa disputa ao Senado.
Na área do chamado “ bolsonarismo de raiz" agitam-se diversos e quase desconhecidos nomes, que acreditam acender nas multidões a mesma chama crepitante dos cercadinhos, enquanto as pesquisas em Sergipe revelam números elevados para Lula, e algo abaixo de vinte por cento para Bolsonaro, e cifras irrisórias para os seus seguidores, possíveis candidatos.
Mas, estamos há um ano da eleição. Se, na economia acontecer uma reversão de expectativas, provocando crescimento, geração de empregos, controle da inflação, e consequente melhoria de vida no enorme contingente de brasileiros que passam fome, e menos sacrifícios para a classe média, então, um novo cenário será uma espécie de Red bull para o bolsonarismo: lhes dará asas.
O improvável por vezes acontece. Tanto assim que Bolsonaro findou eleito, ou findou-se eleito.
LEIA MAIS:
O ENGENHEIRO E PENSADOR
(Luiz Eduardo Magalhães, uma vida a servir de exemplo)
Se foi o engenheiro e empresário Luiz Eduardo Magalhães. Carentes que somos de quem é capaz de pensar e agir, a perda ainda mais para Sergipe se acentua. Luiz Eduardo, figura doce, sensível, cidadão harmonizador, conversa inteligente e sempre construtiva, era homem de muitas amizades e afetos virtuosamente construídos, assim, sua morte foi sentida e chorada, não só entre os familiares, também, por toda a sociedade sergipana. Homem envolvido em atividades diversas, da engenharia ao meio acadêmico e empresarial, fundador do Rotary Club sergipano, ele cuidava de disseminar ideias e desenvolver projetos inovadores. Pessoa assim merece todas as homenagens, principalmente por ter em vida se descuidado das honrarias, trocando a vaidade pela satisfação de fazer.
O escrevinhador, que comentava com o homônimo a coincidência ainda maior de terem irmãs que se chamam Marta Suzana, e tentávamos, juntos, descobrir se o fato resultava de mera coincidência, ou se os seus pais o Juiz Luiz Magalhães e o promotor público Paulo Costa, que eram amigos, teriam “combinado a coincidência".
O xará que não conseguiu despedir-se do outro Luiz Eduardo, deixa, aqui, registrado o seu pezar à viúva Maria de Fátima, aos filhos, João Ricardo, Paulo Renato, Carlos Henrique, e Jorge Maia, que têm a característica comum de serem navegadores; e aos irmãos, a professora Marta Suzana, e o engenheiro Ruperto.
Centro de Tecnologia da Deso é inaugurado
Setor passou por reformas na estrutura física e oferece um suporte cada vez mais digital a Companhia
Moderno, espaçoso e totalmente estruturado para o atendimento e as soluções no segmento da informática, de forma cada vez mais dinâmica. Foi dessa forma que os colaboradores da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso puderam encontrar o "Centro de Tecnologia" durante a inauguração do setor, na última sexta-feira, dia 15 de outubro.
Para a Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação, a ideia é trazer um ambiente integrado, propiciando uma colaboração maior entre os componentes do corpo técnico, além de proporcionar maior conforto a todos os colaboradores da Deso. O setor seguirá oferecendo o suporte necessário para que todos possam obter informações rápidas e precisas, no processo de tomada de decisões, fornecendo todo aparato necessário para que a empresa seja cada vez mais moderna e digital.
Para a presidência, o momento é importante por contribuir com uma empresa mais atuante. A tecnologia da informação é o cérebro da empresa. O intuito é que a Deso dê um salto em termos de tecnologia, por isso, é preciso avançar. Além do prédio belíssimo que foi entregue, com um contexto moderno, onde todos estão trabalhando juntos, é uma área que tem que estar sempre a frente, trazendo modernidade. A equipe é competente e é um investimento importante para toda a empresa. É necessário fazer o melhor possível para que o cliente, usuário possa estar satisfeito com a Companhia. É um esforço coletivo de todos que fazem a Deso. O Centro de Tecnologia é um marco na história e assim, o avanço para alcançar todos os objetivos.
De acordo com a diretoria de Gestão Corporativa, a modernização é um fator necessário e que influencia no atendimento. A busca pela modernização e um serviço de qualidade para os clientes é constante. Que seja possível continuar contribuindo para melhorar a prestação de serviços para o cliente, e que assim a Deso continue pública, e com eficiência em prestação de serviços. Já para a diretoria de Meio Ambiente e Expansão, a nova unidade é um fruto da união de várias áreas, e é preciso que ter a consciência de que a Deso tem várias caixinhas que se complementam para formar o todo, então, diversas áreas da empresas puderam colaborar para que chegássemos até o resultado com o Centro de Tecnologia e isso precisa ser replicado pela Companhia, com um entrosamento cada vez maior, onde todos possam se ajudar, para que sejam colhidos os frutos, tão belos como esse da nova unidade.
PNQS Ciclo 2021: Deso é reconhecida na Categoria “As Melhores em Gestão no Saneamento - AMEGSA”
Gerência de Compras e Almoxarifado - GCAL é vencedora do prêmio “ Quíron de Bronze”
O Prêmio Nacional da Qualidade do Saneamento – PNQS, Ciclo 2021, anunciou na última sexta-feira, 15, que a Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, através da Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, é vencedora na categoria AMEGSA (As Melhores de Gestão do Saneamento), Nível I, como área de Apoio Operacional. A notícia trouxe a certeza da realização de um trabalho feito com dedicação e excelência.
De acordo com a Diretoria de Gestão Corporativa, o momento é histórico, pois a Gerência de Compras GCAL, busca há anos por essa melhoria, em que hoje é o Centro de Distribuição, ou seja, é um almoxarifado repleto de tecnologia, buscando implementação de logística e mecanismos de modernização, e com isso, facilita a prestação do serviço. É uma conquista para a Deso, e com a busca diária pela qualidade para os clientes. Ressaltamos que foi a única unidade da Deso que participou e fez questão de ir até o fim, mesmo em um momento de pandemia.
Para a Gerência de Compras e Almoxarifado – GCAL, a premiação é um grande estímulo para o desenvolvimento das atividades. A conquista do Quíron de Bronze demonstra que está sendo trilhado o caminho certo, na busca pela excelência, e vai muito além disso pois demonstra que é possível construir uma empresa pública forte e de qualidade para atender a toda a sociedade Sergipana. A conquista não foi fácil, principalmente em tempos de pandemia, mas o foco foi em planejamento e em fazer o melhor com as partes interessadas e manter a constância no desenvolvimento das melhorias”.
Na GCAL, a gestão é focada em processos e nas pessoas. De acordo com a gerência, é saber que sem pessoas engajadas não existe sucesso e por isso, esse Prêmio é para todos que acreditaram que sempre é possível fazer melhor em suas atividades. Agora, a expectativa é conquistar outras premiações, reconhecimentos e buscar através de três projetos desenvolvidos pela GCAL: Tour pela GCAL, o Tour Mirim e a Caravana da GCAL difundir as nossas melhores práticas de gestão com visitas guiadas na unidade para
empregados da Deso, estudantes universitários, nível médio e fundamental, bem como de outras empresas interessadas.
Governo de Sergipe paga o auxílio tecnológico a mais de 5.700 professores
“A minha forma de trabalhar com ciclo de alfabetização está sendo por meio da produção de vídeos, e a chegada desses recursos vai nos ajudar para essa nova realidade do ensino híbrido”, declarou a professora Luciana Costa Ferreira, da Escola Estadual Professor Irmão Salatiel Franciscano do Amaral, em Propriá, que aderiu ao Programa Educação Mais Conectada. Com o pagamento concluído nesta quarta-feira, 13, a iniciativa do Governo de Sergipe destinou a quantia de R$ 5 mil para aquisição de equipamentos e R$ 70,00 mensais para contratação de pacotes de internet a professores que fazem parte do quadro efetivo da rede estadual.
Ao todo, 85% dos professores aderiram ao programa, o que corresponde a 5.714 profissionais da educação. O investimento para essa ação está orçado em R$ 47.544.630,00, recursos próprios do Estado. Para tanto, cada professor poderá adquirir um equipamento novo de informática ou dispositivo móvel, tais como computador de mesa (Desktop), ou all in one, notebook, netbook, com configurações mínimas de acesso adequado e fluido à internet; smartphones ou tablets, também com configurações de acesso à internet e com capacidade de reproduzir conteúdo multimídia e acessar aplicativos de comunicação.
“Com a chegada da pandemia todos nós fomos pegos de surpresa. Vimo-nos numa situação em que a prática pedagógica mudou e tivemos que atender a nossos alunos de forma remota, e para mim, como alfabetizadora, eu tenho que manter vínculos com os estudantes e famílias. Nesse sentido, procurei uma forma de alcançá-los por meio de vídeos, com orientações de atividades e contação de histórias”, lembrou a professora Luciana Costa, afirmando que o recurso do programa Educação Mais Conectada a ajudará no fortalecimento do ensino híbrido, que concilia ações pedagógicas no modo presencial com o remoto.
A professora Norma Freire, que leciona Biologia no Colégio Estadual Almirante Barroso, em Muribeca, destacou que o programa veio num momento importante. “O contexto da pandemia, que ficou mais dificultoso no presencial, e a forma híbrida exigiram que nós dispuséssemos de recursos, e esse incentivo veio facilitar essa aproximação entre professor e aluno, visando à melhoria da qualidade de ensino”. Ainda segundo ela, a ação surge como um impacto favorável “para os professores que tiveram dificuldades, tanto em questões de internet, computadores e dispositivos que pudessem proporcionar aulas mais dinâmicas e representativas. Nós enquanto escola e comunidade escolar só temos a agradecer”.
O professor Sebastião Alves, que leciona as disciplinas de Projeto de Vida e Geografia no Centro de Excelência Cleonice Alves da Fonseca, em Boquim, já está utilizando o material tecnológico adquirido por meio do Programa Educação Mais Conectada. Ele tem utilizado o YouTube como uma importante ferramenta para levar mais conhecimento aos alunos. Por meio do seu canal “Geo Enem”, o professor “Batata”, como é conhecido, tem despertado nos estudantes mais interesse pela disciplina que leciona. “Com o projeto, comprei um celular mais potente e moderno, bem como uma linha de internet com mais megabits, facilitando assim minha comunicação e diálogo com os meus alunos. Tenho certeza de que para nós professores esse projeto veio contribuir para fortalecer o ensino e aprendizagem, nesse momento de retomada das atividades presenciais”, disse.
Prestação de contas
Quanto à prestação de contas, o professor que receber auxílio de R$ 5.000,00 terá o prazo de 90 dias, contados a partir da data do seu recebimento, para comprovar a aquisição do equipamento novo de informática ou dispositivos móveis. No que se refere ao plano de internet, o docente deverá obrigatoriamente comprovar a contratação do plano ou que já possui contrato de serviço de internet, no mesmo prazo previsto no inciso I e, com relação aos meses seguintes, deverá comprovar a sua destinação, semestralmente.
Caso o equipamento escolhido tenha o valor inferior ao do auxílio tecnológico, é permitido ao professor utilizar o saldo remanescente do benefício para aquisição de novo equipamento de qualquer outro item descrito a seguir, em qualquer quantidade e sem necessidade de se observar especificação mínima: Computador de mesa (Desktop), ou all in one, notebook, netbook; smartphone ou tablet; monitor, projetor data show; mouse, teclado; estabilizador de tensão elétrica, filtro de linha e no-break; impressora, scanner, multifuncional e mesa digitalizadora; webcam, fone de ouvido e microfone com interface USB, sem utilização de adaptador; pen drive, HD externo ou dispositivo de memória externa; roteador/switch; e componentes avulsos de computadores: placa-mãe, memória RAM, HD, memória SSD, placa de vídeo, placa de som, placa de rede wi-fi, fonte de alimentação.
Mais informações podem ser obtidas acessando o decreto: https://bit.ly/38mjKYp.
Acessibilidade na Deso: novas passarelas e rampas viabilizam o deslocamento entre setores
Construídas entre os prédios da DMAE, DOM e Serviço Médico, as adaptações prezam pelo conforto e segurança dos visitantes e funcionários
Tornar os espaços acessíveis, assegurando autonomia e segurança a todos está nos objetivos da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, que através da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, desenvolveu o projeto de construir passarelas cobertas, com rampas adaptadas, entre os setores da Diretoria de Meio Ambiente e Expansão – DMAE, Diretoria de Operação e Manutenção – DOM e o Setor Médico.
Para a presidência, são trabalhos como esse que fazem com que a Deso ofereça melhores condições aos seus funcionários e visitantes. A inauguração é fruto da luta da equipe da CIPA, que trabalha com a sinergia necessária, que precisa existir entre os trabalhadores e a diretoria. A presidência reafirma que está aberta para todos os diálogos com a CIPA, e assim, o engajamento para trazer as melhores condições para que os colaboradores possam exercer suas funções com segurança. A meta é a continuidade em uma empresa pública, com serviço de qualidade para toda sociedade.
CIPA
De acordo com a presidência da CIPA/Sede, o apoio da direção da Deso foi fundamental para o resultado. Todos possuem as suas demandas, e para ser dada a continuidade a trabalhos como esse, é preciso manter o foco, e esse é o resultado de uma busca por melhorias. De acordo com o representante da CIPA, durante as reuniões dos últimos meses, a pauta estava em atender a “Norma Regulamentadora Brasileira - NBR 9050” sobre a acessibilidade. Agora, os funcionários da Companhia podem contar com passarelas com o piso totalmente nivelado, e coberturas que protegem da chuva e do sol.