Luiz Eduardo Costa
Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências.
OS LIXEIROS, ( GARIS ) SÃO HUMANOS TRATADOS COMO SE FOSSEM LIXOS
11/04/2024
OS LIXEIROS, ( GARIS ) SÃO HUMANOS TRATADOS COMO SE FOSSEM LIXOS

NESTE BLOG

1) OS LIXEIROS, ( GARIS ) SÃO HUMANOS TRATADOS COMO SE FOSSEM LIXOS 

2) SOBRE A EMPRESA CALAMITOSA

3) A MARGEM EQUATORIAL E O SUMIÇO DE SERGIPE E ALAGOAS

4) BRAZÃO LIVRE, OU BANDIDO BOM SERIA O BANDIDO MORTO?

 

 

 

OS LIXEIROS, ( GARIS ) SÃO HUMANOS TRATADOS COMO SE FOSSEM LIXOS

O bronze frio das estatuas metálicas, não consegue traduzir o sofrimento da carne. 

 

 

 Em  Botafogo ( Rio de Janeiro )  no século XIX , vivia a  maior parte da elite carioca. Eram cortesãos, os que formavam a essência da burocracia do Império, a famulagem da Corte,  os nobres,  também os   ricos comerciantes, e os endinheirados  traficantes de escravos.  Lá, morou também  Machado de Assis. Se ao invés do Rio, ele, na mesma época vivesse em Paris, estaria hoje na literatura mundial, bem acomodado ao  lado de um Honoré de Balzac, Flaubert, Vitor Hugo, Zola.....

No trajeto  que fazia todos os dias, saindo da tranquilidade do bairro praiano para participar das tertúlias   nos cafés da rua do Ouvidor, ou  do chá na Academia Brasileira de Letras, Machado , um mulato, deve ter, discretamente, levado várias vezes um lenço perfumado ao nariz. Diante dele, passavam filas de escravos negros  equilibrando sobre as cabeças toneis de madeira  cheios das fezes  de moradores do bairro nobre , onde o élan  aristocrático desfazia-se,   no confronto entre a merda local intensa, e as  essências francesas, bem suaves.

A cena era corriqueira.  Desfazer-se dos seus excrementos, despejando-os nas águas mansas  da enseada , fazia parte dos hábitos daquela que era a parte da sociedade cujo status crescia, exatamente porque possuía escravos.

Machado, nos seus livros onde faz a crônica primorosa de uma época,  trata  com sutileza das desgraças humanas, como a escravatura, por exemplo.

 Já os estrangeiros, principalmente europeus que visitavam o Brasil exótico ,  deixaram registrada nos livros de viagem que escreveram     a repugnância com  a degradação da dignidade humana, quase às barbas do próprio imperador,  visto com respeito, como um  intelectual civilizado. Todavia.....

 A   naturalização da  crueldade, da injustiça, da exploração e das ignominias praticadas pelo ser humano contra os seus semelhantes, é um hábito recorrente, que a história desde os seus primórdios vem registrando.

O homem é o lobo do homem, ( homo est hominis lupum, já propagavam os  romanos, inventores da frase ).

Passaram os séculos ,   as “alcateias” famintas continuam sendo uma ameaça.

Hoje, no  século 21, as “ alcateias” contemporâneas

 continuam devastadoras. Avançam sobre lucros superlativos e vantagens incomuns.

Isso é uma parte desconexa do capitalismo, um sistema que  prioriza o lucro, todavia, ainda na Revolução Industrial,  já entendia que crianças entre dez e doze anos no fundo das minas de carvão, moralmente não podiam ser usadas como argumento em favor da lucratividade maior.

E então  as máquinas passam a  fazer o “ serviço sujo .“

Faz algo em torno de meio século que o chamado        “recolhimento    do lixo “ em            Aracaju se processa sem    grandes modificações. Trocam-se veículos. Os               “caminhões do lixo “      formam uma numerosa frota, com o acréscimo apenas das caçambas,  onde o montão de material fétido é comprimido. Foi o único avanço  “tecnológico,” nesse tempo todo.

Os lixeiros, ou garis, continuam correndo, pegando  tudo o que está, precária e desleixadamente colocado em recipientes diversos sobre as calçadas,  correndo sempre, e mais,  para chegarem ao caminhão em movimento e fazerem as acrobacias de depositarem a carga repugnante .

Isso se vai repetindo por quilômetros e quilômetros. Ao fim  de um dia de trabalho um gari  terá percorrido em média algo próximo a uns quinze quilômetros, ou mais.

Um jogador de futebol percorre  entre 9 e 11 quilômetros por partida. Mas, tem intervalos de descanso de 48 horas.

Tem ainda assistência de saúde permanente,  equipes de fisioterapeutas  , nutricionistas, médicos especialistas, psicólogos, massagistas. O jogador desfruta de muitos confortos.

Já o nosso gari ,  atleta sem a mesma sorte dos outros que souberam manejar bem uma bola,  faz uma meia maratona todo santo dia, se alimenta mal,  mora longe e  em condições precárias.

 Ao longo de todo esse tempo em que o gari percorre as nossas ruas acompanhando em correrias   os caminhões extremamente fedorentos, não se registra  alguma evolução, uma atualização de procedimentos, uma proteção para quem se  exaure fisicamente, e se expõe a muito perigos, entre eles o da contaminação por inúmeras doenças, até mesmo por patógenos de elevada periculosidade, provindos de algum material  hospitalar, por desleixo depositado em qualquer sacola nas calçadas.

E esses contaminantes ele  os leva para a sua casa , a sua família.

Os garis usam fardas  de mangas compridas,  chapéu com aba descendo pelo pescoço, calçam botas. Presume-se, assim, que eles estejam protegidos do nosso sol intenso, do calor, da secura dos ares que desidratam.

Existe agua mineral, algum alimento que possam atenuar  o desgaste físico ? O uso de algum cosmético protetor solar?

 

 Invariavelmente, os garis estão extremamente sujos, sem máscaras,  ou luvas, enfim, utilizam-se de um equipamento precário e com eficácia duvidosa, e as vezes em frangalhos.

Resumindo: em nossa capital o gari ainda é tratado pelas empresas ou empresa,  ( seria um monopólio?) com o mesmo sentimento desumano que prevalecia nos tempos indiferentes da escravatura.

A sociedade acostumou-se com aquele corre- corre de homens suarentos, envolvidos pelo mal - cheiro da lixaria, tendo vida curta,  e existência sofrida.

E ninguém ainda preocupou-se em acompanhar o que seria um dia de trabalho do gari. O cotidiano de humilhações e sofrimento.

Nem precisa ir a Berlim, a Paris, para se ter uma visão do abismo de desatualização em que nos encontramos.

A empresa ou as empresas do lixo que fazem estátuas de bronze em homenagem aos garis,  imaginariam,  com esse gesto de mera hipocrisia, eximir-se  da responsabilidade social e humana que deveriam ter ?  

Ainda temos em Sergipe representação  do Ministério do Trabalho, ou do Ministério Público do Trabalho?

Vidas de garis importam ?

 

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SOBRE A EMPRESA CALAMITOSA

A Deso ontem, hoje e amanhã: Calamitosa

 

A matéria que aqui inserimos, na última semana sobre a DESO, empresa considerada calamitosa, como se costuma dizer, “ deu o que falar “.

Foram diversas manifestações, a maioria concordando com a denominação de calamitosa, mas, a divergência maior era no que deve ser feito com a indigitada DESO. Uma quantidade maior  de pessoas  sugerindo que a empresa seja mesmo privatizada; uma outra, entendendo que ela deve permanecer estatal, desde que os dirigentes sejam indicados levando-se em conta o currículo de cada um, com destaque para a qualificação técnica, e absoluto rigor na integridade do indicado, com exigências comparáveis às que são adotadas na escolha de candidatos a postos de  direção em bancos estatais. Defendem, também, a adoção de regras rigorosas de transparência a serem adotadas pela DESO. Acreditam que, dessa forma, a pressão pelas indicações políticas praticamente desapareceriam, e assim, com um corpo técnico adotando as decisões necessárias , a empresa se recuperaria, e poderia prestar bons serviços aos sergipanos.

Alguns, todavia, se mostram pessimistas, e dizem que   recuperar uma DESO  estatal, é algo utópico e fora da realidade.

Mesmo entre os que defendem a privatização há preocupações em relação ao controle pela  iniciativa privada  dos nossos recursos hídricos, e dúvidas sobre uma política de saneamento básico que alcance as camadas mais pobres da população.

Enfim, as dúvidas são maiores  que as certezas. Enquanto isso, nesses últimos dias, agravou-se no semiárido o colapso no abastecimento de água em vários pontos. Tudo isso diante do silêncio indiferente da DESO,   que tem uma eficiente equipe de comunicação, mas, ao que tudo indica , estaria há algum tempo desativada.

O ex-prefeito de Aracaju João Augusto Gama, a propósito  do anúncio de privatização da DESO feito pelo governador Mitidieri, escreveu um consistente artigo, alinhando os motivos que devem levar à transformação da DESO em empresa privada.

Gama,  foi citado na matéria que escrevemos. O motivo foi a sua participação surpreendente e decisiva para desfazer os obstáculos que Albano enfrentou nos anos noventa para privatizar a ENERGIPE. No artigo que publicou, ele  referiu-se à participação que teve como  atuante Secretário do Planejamento no governo de Jackson Barreto, tendo encaminhado os entendimentos para que o BNDES se tornasse um parceiro decisivo,  viabilizando a passagem da DESO para a iniciativa privada, o que, naquele tempo, não entusiasmou o governador . Jackson, hoje, arrepende-se daquela avaliação que fez sob forte pressão corporativa.

Enquanto a solução não chega, a DESO prossegue cada vez mais gerando motivos para  ser  massivamente amaldiçoada.

 

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 A MARGEM EQUATORIAL E O SUMIÇO DE SERGIPE E ALAGOAS

A Petrobras e o seu longo silêncio sobre Sergipe

 

Chega-se a imaginar que a PETROBRAS tem raiva, ou, guarda mágoas secretas em relação a Sergipe, estado que, paradoxalmente,  foi durante alguns anos o segundo maior provedor dos  cofres da petroleira, no quesito produção de petróleo e gás.

Construída uma linha do tempo,  daria para ser percorrido, desde o início aqueles momentos cruciais  do calvário caminhado por Sergipe empurrado à “crucificação,” exatamente pela empresa na qual teria depositado todas as suas esperanças .

Seria cansativo enumerar todos esses momentos, mas basta citar o último deles quando a PETROBRAS simplesmente retirou-se de Sergipe. Sem sequer dizer bye, bye.

Mas,  ao lado da retirada ficou a promessa da  promissora e até fabulosa fronteira        de exploração offshore,  na  bacia Sergipe- Alagoas.

Começou então o vai-não-vai.

A PETROBRAS emudeceu, mas , vazavam informações de que, confirmada a potencialidade do novo campo, tudo estava sendo feito para que fosse iniciada a produção. Teria sido imaginado um sistema onde navios -mãe  ficariam permanentemente ancorados em pontos apontados pela logística, para armazenarem o óleo e o gás, evitando-se  a construção dispendiosa e complexa de óleo-gasodutos a grandes profundidades.

 

Teriam surgido obstáculos, anunciou-se o adiamento, coisa de mais uns quatro anos até serem reiniciados os trabalhos. Enfim, tudo continuou em clima de indefinição. Ou de engodo. Faz mais de quinze anos um presidente da PETROBRAS não vem a Sergipe. O último deve  ter sido  José Eduardo Dutra, que era daqui mesmo, e muito fez por Sergipe, enquanto ocupou o cargo.

Começaram a divulgar que a dificuldade seria a construção dos navios – depósitos, como se não houvesse no mundo tantos  que podem ser simplesmente locados. Iguais talvez, a um que existe  aqui ,  de forma permanente,  o navio usina de regaseificação enorme,  que abastece a termoelétrica da Barra dos Coqueiros, e ainda sobra gás para vender. E vem de longe,  liquefeito, lá dos Emirados Árabes.

Faz pouco tempo a PETROBRAS voltou as vistas para a chamada Margem Equatorial, fronteira ao estuário do Amazonas, mas numa enorme distancia de mais de 400 quilômetros. É algo ainda a ser prospectado, não foram cumpridas todas as etapas, como  já ocorreu aqui na bacia Sergipe- Alagoas. Ate com algumas centenas de milhões de reais já anunciados para a complementação dos trabalhos.

Na Margem Equatorial foi incluído o Rio Grande do Norte, que fica  a uns cinco graus de latitude sul, Não é necessário lembrar que o presidente semi-mudo da PETROBRAS Jean Paul Prates, ex- senador potiguar, agora tem projeto para ser candidato a governador do seu estado.  Não sem motivo localizou em Natal a sede das operações na Margem Equatorial, para aonde convergem agora todas as atenções da petroleira.

A bacia Sergipe – Alagoas, fica aos 10 graus de latitude sul, ou seja, se fosse para priorizar o Rio Grande porque não acrescentar Sergipe e Alagoas também no mesmo pacote ?

 

Coisas que só a alta cúpula da petroleira saberia explicar, aliás, se demonstrasse alguma boa vontade para isso.

Anuncia-se agora que os campos de produção no pré- sal começam a reduzir a produção daqui há uns cinco anos.

O país hoje tem reservas calculadas em onze bilhões de barris, e precisa  ter capacidade para atender a demanda brasileira e exportar petróleo pelo menos por mais uns vinte ou trinta anos, quando já teria sido completada a transição para energias renováveis, e encerrada a era dos  combustíveis fósseis.

Diante dessa constatação, por que não priorizam a bacia de Sergipe – Alagoas, onde os trabalhos estão muito mais avançados do que os da nova fronteira equatorial, que nem começaram ainda, e enfrentam sérias barreiras ambientais a serem vencidas ?

Jean Paul Prates, se sair da corda – bamba se disporia a dar explicações?

 

 

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BRAZÃO LIVRE, OU BANDIDO BOM SERIA O BANDIDO MORTO?

Domingos e Chiquinho

Os Brazão, expoentes do crime e da impunidade no Rio de Janeiro. 

 

Nesse episodio da votação na Câmara da prisão ou soltura do deputado federal Chiquinho Brazão, Bolsonaro e os seus incondicionais apoiadores,  conseguiram descer, sem constrangimento, o ultimo degrau, chegando ao lodaçal  da irresponsabilidade pública, e do acinte aos valores que fundamentam o Estado de Direito e a própria civilização humana.

Por que votaram tantos contra a manutenção da prisão do parlamentar cujo mandato é terreno de facilidades que ele usa para solidificar sua aliança com as milicias e  escritório do crime, que hoje ampliam seu controle sobre o rio de Janeiro e se espalham por todo o país.?

A resposta é simples, até banal: existem ligações intimas entre as Instituições, e  o que pior existe da criminalidade.

Em condições normais, onde não houvesse essa contaminação terrível da odiosidade que o ex-presidente, quase inventou, e tratou de usar o poder para amplia-la, tornando- a cada dia mais  deletéria, a decisão pela manutenção do Chiquinho Brazão na cadeia seria tranquilamente tomada pela quase unanimidade dos deputados federais. A diferença foi reduzida: apenas vinte votos além do mínimo que era necessário.

Chiquinho Brazão, ainda deputado federal tem um irmão poderoso Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Aliás, esses Tribunais precisam criar regras que os livrem de ter meliantes entre os seus componentes.

Até as pedras sabem no Rio de Janeiro  ( menos em Rio da Pedras ) que a família Brazão,  enriqueceu, tornou-se poderosíssima, tem poder econômico e político que usa para corromper as instituições, e através do medo, e favores ilícitos subjugam os chefes políticos e eleitores.

Ficam bem claras as ligações íntimas do ex-presidente e dos seus familiares com o baixo mundo da criminalidade carioca.

Não se pode dizer que todos os seus apoiadores concordam com esse tipo de procedimento. Muitos se agarram a Bolsonaro, por terem medo do comunismo, do PT, dos hereges, dos demônios com caras de santo, do aborto, da degeneração moral,   e assim, a tragédia de um ambiente político contaminado  por absurdos e  loucuras se  faz presente em tudo.

Brazão , deputado federal,  e o seu irmão Conselheiro do Tribunal de Contas, não são apenas apontados como mandantes do assassinato de Mariele e de  Anderson. Eles têm uma folha corrida de crimes, transgressões, peculato,  assassinatos, assaltos, tudo o que caracteriza o pior das organizações criminosas.

Mas,  torcendo pela liberdade deles estavam tantos que se dizem cristãos, e talvez até tenham o desejo real de sê-lo, acreditando nos que batem ao peito e se dizem patriotas, gritam: Deus, Pátria, Família, e estavam, alguns deles, entre a horda selvagem que devastava  as sedes dos três Poderes em Brasília, naquela janeiro quase fatídico, quando nos livramos por um triz, de uma ditadura que seria feroz e sangrenta, e exercida em nome de Deus  da Pátria, também da Família. Enquanto sujavam as mãos de sangue de brasileiros.

Coincidência ou não, enquanto a Câmara se preparava para votar, em Seropédia,  uma antes tranquila sede de uma Universidade no interior fluminense, fações criminosas travavam  batalhas urbanas. Na primeira delas resultou morto um jovem estudante de biologia, e feridas duas crianças. Ao mesmo tempo, no interior paulista carros- fortes eram assaltados e explodidos por gangues  fortemente armadas. Ao tempo em que se descobria, com alarme,  a capilaridade imensa das facções  que protegeram os dois fugitivos da Penitenciaria Federal de Mossoró.  Já estavam no Pará e em fuga para a Bolívia, num séquito de alguns carros de luxo, onde guardavam fuzis, dólares e drogas. Em tudo isso sempre o destaque do protagonismo inteligente da nossa Polícia Federal. Na qual todas as outras devem se espelhar.

Ainda em São Paulo, o Ministério Público e a Polícia paulista descobrem uma rede criminosa de milicianos e traficantes, controlando pelo menos trinta por cento dos transportes urbanos paulistanos e outra parte em cidades do interior. Um negócio de bilhões, e ao mesmo tempo uma lavanderia para   o dinheiro do crime.

Num só  dia, sobre a Amazônia, pilotos da Força Aérea Brasileira obrigaram dois aviões de pequeno porte a pousarem. Eles se arrebentaram nas aterrisagens e os seus tripulantes neles puseram fogo. Queimaram mais de uma tonelada de cocaína.  Já a Marinha Brasileira descobriu no Porto de Santos um esquema de mergulhadores profissionais, contratados para colarem ao casco de navios, pacotes contendo drogas.

O que se pode inferir de logico nisso tudo: não há outra evidencia   a não ser  a prova  contundente de que  sem a união dos Governos federal,  estaduais, dos prefeitos, do Judiciário, do Legislativo, não se poderá montar um eficiente sistema de combate ao crime organizado. Esse projeto possível   não será bem sucedido, enquanto gente como os irmãos Brazão, estiverem soltos, e agindo dentro dos próprios poderes da República.

 

 

Os brasileiros precisam desarmar os espíritos, livrarem-se dessa pandemia de ódio, e imaginarem o que será do Brasil nos próximos anos, se milicias e traficantes continuarem avançando, e tendo nas instituições seus poderosos representantes  a exemplo desses  irmãos Brazão.

 Que os brasileiros seduzidos pelo desvario de “ soluções” armadas, truculentas,  façam a si mesmos a pergunta: por que Bolsonaro ,sua família e uma parte dos seus apoiadores tanto se interessam em manter soltos os grandes responsáveis pela bandidagem que assola o país?

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